Notícias do Exército Brasileiro

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« Última modificação: Novembro 22, 2018, 12:21:27 am por Jorge Pereira »
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« Responder #1 em: Março 01, 2009, 09:31:52 pm »
Muito bom! Simples e eficaz sem duvida nenhuma.
 

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« Responder #2 em: Março 07, 2009, 05:27:11 pm »
As Origens do Exército Brasileiro

Fonte: http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/index.htm

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Desde os primórdios da colonização portuguesa na América, desenvolveu-se em terras brasileiras uma sociedade marcada pela intensa miscigenação. O sentimento nativista aflorou na gente brasileira, a partir do século XVII, quando brancos, índios e negros, em Guararapes, expulsaram o invasor estrangeiro. O Exército, sempre integrado por elementos de todos os matizes sociais, nasceu com a própria Nação e, desde então, participa ativamente da história brasileira.

Nas décadas posteriores ao descobrimento do Brasil, a Força Terrestre foi representada pelo povo em armas nas lutas pela sobrevivência, conquista e manutenção do território.

Em verdadeira simbiose da organização tática portuguesa com operações irregulares, índios, brancos e negros formaram a primeira força que lutou e expulsou os invasores do nosso litoral. Portanto, a partir da memorável epopéia de Guararapes (1648), não havia apenas homens reunidos em torno de um simples ideal de libertação, mas sim, as bases do Exército Nacional de uma Pátria que se confirmaria a 7 de setembro de 1822.

A união entre a coroa lusa e a espanhola, em 1580, que tornou as terras da América pertencentes a um só rei e senhor, permitiu o alargamento da base física da colônia portuguesa, pela extraordinária ação exploradora empreendida pelas Entradas e Bandeiras. Naquela época, os portugueses, estimulados por notável visão estratégica, buscaram fixar os limites da colônia em acidentes geográficos bem nítidos e o mais possível a Oeste. Assim, no interior da Amazônia, nos pampas sulinos e nos confins dos sertões, à medida que avançava a marcha desbravadora dos bandeirantes, surgiam fortes e fortins – sentinelas de pedra a bradar: "esta terra tem dono!".

Após a Independência, em 1822, a atuação do Exército Brasileiro, internamente, foi decisiva para derrotar todas as tentativas de fragmentação territorial e social do País. A manutenção da unidade nacional, penosamente legada por nossos antepassados, é decorrente das suas ações, em particular, da atuação do Duque de Caxias. Desse modo, ontem, como hoje, prevaleceu a necessidade de segurança e integração nacionais, reflexo da vontade soberana do povo, expressa, como ideal intangível, nas Constituições brasileiras de todos os tempos.

Já no âmbito internacional, participou vitoriosamente do conflito que, na segunda metade do século XIX, ocorreu no cone sul do continente sul-americano: a Guerra da Tríplice Aliança.

Em decorrência da sintonia permanente que o Exército sempre teve com a sociedade brasileira, seu papel foi decisivo na Proclamação e na Consolidação da República. Naquele período particularmente conturbado, os militares desempenharam papel de moderação, idêntico ao exercido pelo Imperador na monarquia, garantindo a sobrevivência das instituições.

Após a I Guerra Mundial, o Exército experimentou um período de soerguimento profissional, que iria completar-se com a contratação, em 1920, da Missão Militar Francesa. Porém, foi a obra ciclópica de Rondon, interligando os sertões interiores aos grandes centros, reconhecida internacionalmente como conquista da humanidade, o que mais marcou esse início de século.

A II Guerra Mundial trouxe modificações significativas na evolução do Exército Brasileiro. Em 1942, em resposta ao torpedeamento de vários de seus navios mercantes, o Brasil declarou guerra às potências do Eixo.

Em 1944, o País enviou para o teatro de operações europeu uma força expedicionária organizada em curto espaço de tempo, sob o comando do General Mascarenhas de Moraes. Designada para operar na Itália, durante o tempo em que esteve em combate, compondo o V Exército dos Estados Unidos da América, a Divisão brasileira sofreu mais de 400 baixas por morte em ação. Antes que o conflito terminasse, havia feito mais de 15.000 prisioneiros de guerra e capturado duas divisões inimigas.

Na Itália, a FEB cobriu-se de glórias, combatendo tropas aguerridas, ao lado de soldados calejados por anos de campanha. Nada ficaria a dever a uns e outros. As glórias colhidas em Monte Castello, Montese e Fornovo, e em tantas outras ações, estão gravadas com letras de sangue na História Militar brasileira. Aos nossos pracinhas devemos, em difícil hora, a garantia da dignidade de nossa Pátria.

A partir dos anos 60, o Exército passou por importantes transformações. Acompanhando o acelerado desenvolvimento econômico e industrial do País, realizou consideráveis investimentos em Ciência e Tecnologia, o que permitiu fornecer à tropa equipamentos e armamentos projetados e fabricados pelas indústrias nacionais, particularmente viaturas blindadas. Além dessa evolução tecnológica, foi renovado o sistema de instrução e foram estruturadas as atuais divisões de exército e brigadas, combinações de tropas mais leves e flexíveis, consentâneas com as peculiaridades do ambiente operacional brasileiro.

Honrando compromissos internacionais assumidos, o Brasil já se fez ou está presente em inúmeras operações de manutenção da paz em diversas partes do mundo.

Na atualidade, o Exército Brasileiro consolida sua individualidade. Exercita e desenvolve uma doutrina militar genuinamente nacional, gerada com base em perspectivas de emprego realistas, e tem procurado evoluir sua concepção estratégica de maneira compatível com as demandas do futuro.

O Exército honra no presente os exemplos legados por Caxias – seu Patrono –, cultiva suas mais caras tradições e cumpre, diuturnamente, seu sagrado dever de preservar a soberania e a integridade do Brasil.
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« Responder #3 em: Março 07, 2009, 05:41:18 pm »
« Última modificação: Março 07, 2009, 05:54:00 pm por Paisano »
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« Responder #4 em: Março 07, 2009, 05:46:47 pm »
Capitão-Mor Pedro Teixeira - O conquistador da Amazônia

Fonte: http://www.exercito.gov.br/03ativid/Ama ... 041106.htm

Citar
"Tomo posse destas terras, se houver entre os presentes alguém que a contradiga ou a embargue, que o escrivão da expedição o registre."

Pedro Teixeira nasceu na Vila de Cantanhede, situada a cerca de 20 km ao Nordeste de Coimbra – Portugal, em 1587. Pouco se conhece sobre sua família e primeiros anos de vida. Sabe-se que desde criança foi muito forte, adquirindo na fase adulta uma compleição invejável que o tornou talhado para a vida agreste.

Após a expulsão dos franceses do Maranhão em fins de 1615, o governo português determina o envio de uma expedição à foz do rio Amazonas, com vistas a consolidar sua posse sobre a região. A força expedicionária lusa foi constituída por três companhias. Como subalterno de uma delas, seguia o então alferes Pedro Teixeira.

A 12 de janeiro de 1616, a tropa entrou na Baía de Guajará. Desembarcou numa ponta de terra firme, onde desde logo foram iniciadas as obras de instalação e defesa. Em local bem selecionado, foi erguido o Forte que tomou o nome de Presépio, origem da atual cidade de Belém.

O destemido desbravador prossegue prestando inestimáveis serviços à coroa portuguesa. Combate holandeses e ingleses em muitas refregas, bem como realiza várias entradas de exploração dos sertões amazônicos.

A maior de todas as suas façanhas teria início em outubro de 1639. À frente de 2.500 pessoas, entre militares, índios e familiares, empreende viagem de exploração da calha do rio Amazonas, partindo de Belém. Empregando cerca de 50 grandes canoas, atinge Quito, no Equador, e regressa a Belém depois de haver percorrido mais de 10.000 km de rios e trilhas. Com esse feito – um dos maiores de nossa história – contribuiria para assegurar a posse de vasta porção da bacia amazônica por parte de Portugal.

Como reconhecimento pelos seus 25 anos de profícuos serviços ao Rei de Portugal, Pedro Teixeira foi nomeado para o cargo de Capitão-Mor do Grão-Pará. Tomou posse em fevereiro de 1640. Infelizmente, sua gestão foi curta, durando até maio de 1641. A 4 de julho desse ano faleceu na mesma Belém que auxiliou a fundar e consolidar.

Mais de três séculos após sua morte, os empreendimentos de Pedro Teixeira ainda nos causam admiração. As lutas travadas contra os invasores estrangeiros e a exploração da bacia amazônica fizeram-no um dos maiores heróis da então Colônia no século XVII.

Por isso, sua figura deve representar o símbolo da luta pela preservação da soberania brasileira sobre a Amazônia.
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« Responder #5 em: Abril 02, 2009, 02:52:15 pm »
Citar
Exército - Viatura Blindada de Transporte
de Pessoal Média sobre Rodas (VBTP-MR)


Alexandre Beraldi


Este é o novo nome do projeto antes chamado Urutu III, sendo que um estudo conceitual feito pelo DCT com base nos requisitos elaborados pelo EB resultou numa maquete que demonstra as linhas gerais do novo blindado que irá equipar o Exército Brasileiro num futuro próximo.

Das nove versões estudadas pelo DCT, oito serão na versão 6x6, sendo estas:

- Viatura Transporte de Pessoal: capaz de transportar o motorista, o atirador que opera a torre de controle remoto, o Comandante do carro e mais dez combatentes em assentos individuais, frente a frente;
- Viatura Socorro: com facilidades como guindaste e guincho;
- Viatura Oficina: transportando motorista, atirador, Comandante e mais três mecânicos;
- Viatura Comunicações: com motorista e mais cinco operadores de comunicações;
- Viatura Posto de Comando: transportando motorista, atirador, Comandante de Companhia ou de Batalhão e mais três auxiliares;
- Viatura Diretora de Tiro: transportando motorista, atirador, Comandante e mais três observadores de artilharia/esclarecedores;
- Viatura Morteiro de 120mm: com uma guarnição de quatro homens operando um morteiro semi-automático de 120mm que dispara através de uma escotilha no teto da viatura; e
- Viatura Ambulância: capaz de transportar, além do motorista, um médico, um enfermeiro, duas macas e quatro combatentes sentados.

A nona versão será 8x8, para ter mais facilidade de trafegar por terrenos desconhecidos: é a Viatura de Reconhecimento, que substituirá a viatura Cascavel, sendo esta versão equipada com uma torre CMI Defense CT-CV, armada com um canhão de 105mm de nova geração que utiliza munição de alta pressão, com desempenho similar àquela de 120mm convencional.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/laad07/3_eb_vbtp-mr.htm
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #6 em: Abril 15, 2009, 01:24:27 pm »
Citar
ESP:
Taurus apresenta fuzil de tecnologia israelense


Roberto Godoy

 

O fuzil do futuro já está pronto, em produção na fábrica das Forjas Taurus, no Rio Grande do Sul. É leve, compacto, de alta precisão, robusto e cheio de equipamentos eletrônicos - uma lente de aproximação, visor noturno e designador laser. Resultado da parceria entre a empresa brasileira e a Israel Weapon Industry (IWI), o Tavor-21 é considerado a melhor arma de assalto do mundo. A versão da Taurus será apresentada na LAAD. O investimento no projeto é de US$ 22 milhões.

O vice-presidente do grupo, Jorge Py Velloso, espera encomendas das Forças Armadas do Brasil e prepara uma ofensiva de vendas na América Latina "para o único produto do genêro da sétima geração tecnológica, amplamente provado em combate". O Tavor foi criado para as Forças Especiais israelenses. O desenvolvimento, iniciado em 1991, só chegou ao modelo final dez anos mais tarde, em 2001. A exportação mais recente foi feita para a Índia: 3.070 fuzis por US$ 20 milhões, ou cerca de US$ 6,5 mil a peça. Esse valor é a composição da conta de peças de reposição e treinamento do pessoal técnico. Velloso ressalta que "o preço final, aqui, será mais competitivo". O Tavor pode substituir, ao menos na tropa de elite brasileira, o velho FAL 7.62, que adota conceitos dos anos 1950. A nova arma, calibre 5.56, pesa 3,6 kg. Tem alcance efetivo de 500 metros e cadência de 750 a 900 disparos por minuto. À prova d?água, realiza tiro único e dois tipos de rajadas. Usa carregadores de 20, 25 ou 32 munições. Leva lança-granadas de 40 milímetros. O corpo é de polímero não metálico de alta resistência. O sistema de separação estanque do mecanismo de funcionamento autoriza algumas façanhas, uma delas é permitir ao combatente mergulhador emergir da água atirando. O Comando do Exército inicia os testes de avaliação no Campo de Marambaia em duas semanas. A Taurus está lançando na LAAD dois outros produtos de emprego militar, a pistola PT 809, calibre 9mm, leve e dotada de recursos como travas triplas com carregador de 13 a 15 projéteis. A pistola PT 709, construída com o mesmo material avançado, foi desenhada para pilotos de combate - pequena e leve, facilita a acomodação no macacão de voo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #7 em: Junho 13, 2009, 04:35:05 pm »
Citação de: "Piffer"
Fotos fresquinhas do CPC: http://vootatico.com.br/archives/2231
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #8 em: Junho 24, 2009, 10:51:41 am »



À tarde, no tiro de campo, os caçadores tinham que acertar cinco alvos em distâncias que variavam entre 300 e 700 metros. Ao ser indicado o alvo, a dupla de caçadores tinha dois minutos para avaliar a distância, o vento, realizar os demais cálculos que envolvem o tiro e por fim disparar.







video: http://www.fuerzascomando2009.eb.mil.br/noticias/videos/stress.wmv

Resultados do exercicio: http://www.fuerzascomando2009.eb.mil.br/result.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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brunoreis

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« Responder #9 em: Junho 24, 2009, 03:31:56 pm »
Grande sniper, sim sra  :)
 

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PereiraMarques

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« Responder #10 em: Junho 24, 2009, 05:26:51 pm »
De quem é que é suposto ser a foto usada no alvo? De um camarada? Ou de um "jagunço" qualquer? :mrgreen:

 

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« Responder #11 em: Junho 24, 2009, 08:15:28 pm »
Uma coisa que ressalta à vista é que esta prova é mais virada para a capacidade individual do militar do que própriamente as qualificações do mesmo. Aposto que há muito instrutor da EPI (usando uma escola prática que não é parte das "Tropas Especiais") que faria muito boa figura!

O 1º lugar do Brasil, para mim era esperado, basta saber como eles fazem a selecção e formação dos militares que compõe a Brigada. Agora o 6º lugar dos US SF, do Chile e da Argentina...tanta garba e...nada. :lol:
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« Responder #12 em: Junho 25, 2009, 03:18:03 pm »
Exército brasileiro vence competição militar com 20 países das Américas, em Goiânia, e se firma como realidade para atuar em conflitos regionais

Isabel Fleck

 

Por seis dias, os sete militares mais bem preparados das forças especiais de 21 países das Américas deram, em Goiânia, uma pequena demonstração do que cada Exército é capaz. Com diferentes táticas, armas e equipamentos, eles passaram pelas mesmas provas e enfrentaram os mesmos obstáculos. A equipe brasileira foi a que melhor combinou capacidade física com habilidades militares, e conquistou o primeiro lugar. Mais do que a vitória, no entanto, o Brasil comemora a projeção do seu Exército, depois dos bons resultados na competição, realizada pela primeira vez no país.

Para o governo brasileiro, vencer Exércitos como os dos Estados Unidos e da própria Colômbia (1)— campeã invicta nas últimas três competições e que tem sido patrocinada nos últimos nove anos por Washington — representa muito mais do que ter uma equipe bem preparada. Mostra à grande potência militar do continente que o Brasil tem propriedade não só para atuar, mas também para liderar esforços conjuntos em situações de conflito na região.

Do lado norte-americano, o interesse foi confirmado pela grande presença militar do país, representado pelo Comandante de Operações Especiais dos EUA, Eric Olson, e por uma delegação de quase 60 pessoas. “Esse tipo de encontro nos permite dividir ideias de como melhor trabalhar juntos, em um nível estratégico. E nós queremos trabalhar com outros países, queremos dialogar e aprender com cada um”, confirmou o porta-voz do Comando Sul do Exército norte-americano, Armando Hernandez.

Mas se o encontro militar serviu como “vitrine” para as forças especiais brasileiras, também foi útil para ajudar a integrar os exércitos de países da região que fazem parte do Conselho de Defesa Sul-Americano, idealizado pelo Brasil. Das 12 nações que compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), oito participaram da competição — com exceção de Venezuela, Bolívia, Guiana e Suriname. “Essa troca de experiências que ocorre aqui é muito importante, pois favorece o aumento da confiança entre os exércitos. No caso de uma operação conjugada (no futuro), as equipes já se conhecem, o que facilita muito o trabalho”, observou o porta-voz da Brigada de Operações Especiais, Luís Gustavo Stumpf.

O capitão da equipe chilena, tenente Raul Saez, concorda que o encontro ajuda a criar um clima de confiança na “base”. “O melhor de tudo é a interação com outras equipes, outras culturas. E dessa interação acaba surgindo um grupo de amigos que, ano a ano, se encontra nessa competição”, disse Saez. Já o líder do time da Nicarágua, capitão Rodolfo González, destaca a possibilidade de reavaliar técnicas militares como um dos pontos positivos do encontro. “Do ponto de vista tático, a competição é muito importante, porque se aprendem técnicas de outro Exército que podem ser aplicadas ao nosso”, revelou.

 

TÁTICAS

Enquanto os 147 militares que formavam as 21 equipes suavam a farda nas provas de resistência e de habilidades técnicas, comandantes das forças especiais de cada país participavam de um seminário sobre táticas antiterror e metodologias usadas em ambientes de conflito, como o Iraque e o Haiti. Para os participantes, a oportunidade é de aprender com os acertos dos outros países, que são revelados a portas fechadas. “Aqui, tiramos muitos ensinamentos que vão nos ajudar a melhorar nossa doutrina e a preparar nosso soldado”, admite o general Ricardo de Matos Cunha, 1º subchefe do Comando de Operações Terrestres.

O militar afirma que a experiência brasileira no Haiti também vem sendo acompanhada com atenção pelos outros países. “Não é de hoje que o Brasil tem se projetado internacionalmente, principalmente na parte militar. As nossas atuações em operações de paz, desde a década de 1950, quando fomos para o Canal de Suez, e depois na América Central, na África e, principalmente, no Haiti, nos garantem uma posição de destaque no concerto dos exércitos internacionais”, destacou.

 

(1) PLANO COLÔMBIA

Desde 2000, os EUA ajudam o combater o narcotráfico e os grupos armados por meio do Plano Colômbia. Nesse período, Washington já investiu US$ 5 bilhões no Exército do país sul-americano, se tornando o maior destino de ajuda militar dos EUA fora do Oriente Médio. O Plano Colômbia foi decisivo para capacitar as Forças Armadas colombianas: os efetivos aumentaram 50%, o setor de inteligência se refinou e a aquisição de modernos helicópteros e aviões, inclusive Supertucanos brasileiros, deu mobilidade às tropas. Os EUA tiveram papel decisivo nos recentes resgates de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da

Colômbia (Farc).

Sem moleza

Como são algumas das provas realizadas pelas forças especiais

 

Assalto combinado

A equipe é dividida em dois grupos. Logo após o primeiro “varrer o local” com um tiro, o outro simula a entrada em uma casa dominada por sequestradores ou terroristas. São avaliadas a agilidade e a pontaria dos militares, que devem ter atenção com os reféns.

 

Pista de obstáculos

O tempo é o principal adversário nessa pista onde os militares precisam escalar paredões, rastejar sobre a areia, sair de um fosso de mais de 2m de profundidade e atravessar trechos com cordas.

 

Natação

De farda, os militares caem na água para nadar 300m com obstáculos.

 

Marcha orientada

Os participantes levam cerca de três horas para completar a prova. A meta é marchar 20km carregando uma mochila de 15kg e armamento.

 

Evento aquático

Uma das provas mais difíceis, já que intercala trechos terrestres e aquáticos. Os militares devem carregar o bote no qual vão remar por toda a extensão de um lago, carregar um ferido, nadar com uma mochila de 20kg e atirar em alvos a diferentes distâncias.

 

Tiro de  campo

A equipe de caçadores tem 10 cartuchos para acertar cinco alvos pré-posicionados a distâncias desconhecidas[/quote]

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=-wtt8sUz ... r_embedded
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Cabeça de Martelo

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« Responder #13 em: Junho 27, 2009, 10:51:05 am »
:shock:  :D

PORRA!!!
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Portucale

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« Responder #14 em: Junho 27, 2009, 05:57:57 pm »
Parece que os Brasileiros sabem o que querem………
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões