A Ustasha croata (2GM)

  • 15 Respostas
  • 8937 Visualizações
*

stefano

  • 36
  • +0/-0
A Ustasha croata (2GM)
« em: Outubro 15, 2008, 04:48:11 am »
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usta%C5%A1e
Os Ustaše (no singular Ustaša, por vezes escrito Ustashe ou Ustasha) foram uma organização croata de extrema direita que foi colocada no poder no Estado Independente da Croácia pelas potências do Eixo em 1941. Praticou políticas nazi-fascistas e foi expulso pelos partisans comunistas iugoslavos e pelo Exército Vermelho em 1945.

A Ustase foi fundada em 1929, como um movimento político nacionalista que praticava o terrorismo. Na altura em que chegou ao poder, durante a Segunda Guerra Mundial e a subseqüente ocupação da Iugoslávia pelo Terceiro Reich, a organização tinha um exército que atingiu 76.000 homens em 1944.

Ideologia

A palavra Ustaše é plural de Ustaša, e descreve uma pessoa que participa de um Ustanak (levante, em croata). Os Ustaše tinham como objetivo estabelecer uma Croácia pura do ponto de vista étnico – assim sendo, pessoas de origem sérvia e bósnia eram seu principal alvo. Sobre essa forma de limpeza étnica, os ministros Mile Budak, Mirko Puk e Milovan Žanić declararam, em maio de 1941, que as três principais metas Ustaše eram:

    * Converter um terço dos sérvios ao catolicismo;

    * Exterminar um terço dos sérvios residentes na Croácia;

    * Expulsar/deportar o terço restante.

Uma contradição da ideologia nazi-fascista tão apreciada pelos Ustaše era o fato de que os croatas são de origem eslava e, portanto, considerados racialmente inferiores aos olhos dos mentores nazistas. Assim, os "ideólogos" Ustaše criaram uma teoria absurda baseada numa origem pseudo-gótica dos croatas, visando elevar seu status aos olhos dos arianos.

Para os Ustaše, os bósnios muçulmanos são considerados croatas muçulmanos. Estes não eram formalmente perseguidos pelos Ustaše; inclusive, alguns alistaram-se em divisões das Waffen-SS nazistas (como a divisão Handschar, comandada pelo infame Amin al-Husayni, e a Kama, chefiada por Edmund Glaise von Horstenau, então adido militar do Terceiro Reich na Croácia e pelo Coronel Viktor Pavicic).

Os princípios básicos do movimento Ustaše foram enunciados por Ante Pavelić em seu manifesto "Princípios do Movimento Ustaše", publicado em 1929.

Vítimas

Os Ustaše tentaram exterminar sérvios, judeus, ciganos ou quaisquer outros que a eles se opusessem ou não professassem a fé católica, incluindo-se aí alguns comunistas croatas. Uma vez chegados ao poder, aliando-se às tropas nazistas, em 1941, os Ustaše criaram diversos campos de concentração para isolar suas vítimas. O maior e mais famoso deles foi o de Jasenovać, comandado por Dinko Sakić (que fugira para a Argentina ao final da guerra, sendo descoberto e levado a julgamento em solo croata em 1998, sendo condenado a vinte anos de prisão).

Não se sabe ao certo o número exato das vítimas dos Ustaše, e as estimativas existentes confirmam que dezenas ou até mesmo centenas de milhares de inocentes foram mortos nesses campos de concentração, ou mesmo fora deles. Mas o número de judeus mortos é bastante confiável: 32.000 pereceram em território croata durante a Segunda Guerra Mundial. Mais de 40.000 ciganos iugoslavos também vieram a ser assassinados; com relação ao número de sérvios vitimados pelos Ustaše, as estimativas são muito variadas e discordantes.

Livros didáticos de História editados durante o regime comunista na Iugoslávia afirmam que o número de vítimas dos Ustaše chega a setecentas mil pessoas somente em Jasenovać. Este número foi citado com bsae em um cálculo de perdas demográficas de população (i. e., a diferença entre a população atual e a do período pré-guerra, somando-se aí um eventual crescimento populacional impedido pelo conflito).

Campos de concentração

O Memorial de Jasenovac, atualmente dirigido por Slavko Goldstein, possui uma lista de 59.188 nomes de vítimas desse local; essa lista foi compilada por assessores do governo comunista iugoslavo. Como esse processo foi algo impreciso, estima-se que a lista mencione entre 60 e 75% do total de vítimas, elevando o número de mortos nesse complexo à faixa entre oitenta e cem mil. O antigo administrador do Memorial, Simo Brdar, estimou ao menos 365 mil mortos em Jasenovac.

As análises dos estatísticos Vladimir Žerjavić e Bogoljub Kočović são similares às do Memorial. Em toda a Iugoslávia, o número estimado de mortes de sérvios chega a 487 mil, de acordo com Kočović, e 530 mil segundo Žerjavić, de um total de 1.014.000 ou 1.027.000 mortos, respectivamente. Žerjavić declarou que 197 mil civis sérvios foram assassinados no NDH (sigla em croata para o Estado Independente da Croácia), sendo 78 mil como prisioneiros em Jasenovac, bem como 125 mil combatentes dessa etnia. No entanto, esses dados foram acusados como sendo artificialmente inflados devido ao crescimento do nacionalismo sérvio. Žerjavić e Kočović estimaram a taxa de crescimento populacional dos sérvios na Bósnia (dentro do Estado Independente da Croácia) como 1,1%, a mesma taxa média de crescimento da Iugoslávia como um todo. Na verdade, a taxa de crescimento era de 2,4% entre 1921 e 1931, passando para 3,5% entre 1949 e 1953; acredita-se que eles tenham subestimado a taxa de crescimento populacional sérvia para diminuir a contagem de mortos dessa etnia.

O Museu do Holocausto de Belgrado compilou uma lista de mais de 77 mil nomes de vítimas de Jasenovac. O museu era dirigido por Milan Bulajić – que apoiava uma estimativa de setecentas mil vítimas ao todo. Atualmente, o Museu defende que o número de mortos está na casa dos oitenta mil.

Os primeiros campos de concentração Ustaše foram formados em 1941 e dissolvidos em outubro de 1942 (entre parênteses, o número de prisioneiros/campo, segundo dados disponíveis):

    * Danica, próximo de Koprivnica;
    * Pag (cerca de 8.500);
    * Jadovno, próximo de Gospić (35 mil);
    * Krušćica, na área de Vitez e Travnik;
    * Đakovo (três mil);
    * Loborgrad, Zagorje;
    * Tenja, perto de Osijek.

O complexo de Jasenovac doi construído entre agosto de 1941 e fevereiro de 1942. Os campos de concentração anteriores, Krapje e Bročica, foram fechados em novembro de 1941. Outros três campos (Ciglana, ou Jasenovac III), Kozara (Jasenovac IV) e Stara Gradiška (Jasenovac V) funcionaram até o final da ocupação nazista, em 1944. O número de prisioneiros (estimativas) varia de oitenta a cem mil, trezentos a 350 mil até setecentos mil.

[editar] Ligações com a Igreja Católica

As políticas adotadas pelos Ustaše são definidas pelo termo "Uniatismo" em alguns círculos da Igreja Ortodoxa. Mas este termo jamais foi usado pela Igreja Católica Romana ou pelo Vaticano, a não ser para fins de execração. Ainda assim, refere-se de forma pejorativa às conversões forçadas de cristãos ortodoxos sérvios ao catolicismo.

Isso confirmava o quanto os Ustaše representariam um exemplo extremo do "uniatismo". Apoiavam agressões ou qualquer uso da força com tal de converter crentes ortodoxos. Apesar das conversões forçadas terem sido condenadas por Santo Agostinho, pelo Papa Leão XIII e outras personalidades, foi uma prática comum a católicos durante séculos (em especial durante a Inquisição espanhola). Os Ustaše sempre acreditaram que os ortodoxos seriam seus principais inimigos – o que negava teses como as defendidas em encíclicas papais, que reconheciam a Igreja Ortodoxa como a única Igreja legítima além da católica romana. Indo mais além, os Ustaše nunca sequer reconheceram a existência de minorias sérvias em território croata ou bósnio — apenas os identificavam como "croatas de fé oriental", e os bósnios, por sua vez, eram chamados "croatas de fé islâmica". Muitos padres entre os Ustaše apoiavam a hostilidade aos sérvios ortodoxos conduzindo e incentivando conversões forçadas e amiúde violentas de sérvios por todo o território croata.

Alguns padres franciscanos e de outras ordens correlatas participavam dessas atrocidades pessoalmente. Um deles, frade Miroslav Filipović (do monastério de Petrićevac), que entrou para o movimento Ustaša em 6 de fevereiro de 1942, num brutal massacre de 2.730 sérvios moradores de vilas próximas, sendo 500 destes crianças. Ele foi excomungado de sua ordem e teve sua prisão decretada. Filipović então tornou-se chefe da Guarda do campo de concentração de Jasenovać, e era apelidado "Fra Sotona".

Durante toda a guerra, o Vaticano manteve fortes relações diplomáticas com o Estado Independente da Croácia, mantido pelos Ustaše, inclusive mantendo um núncio papal na capital Zagreb. Ele estaria ali para investigar as conversões forçadas de sérvios ortodoxos, mas teria participado de algumas delas. Ainda hoje, as relações entre a Santa Sé e os Ustaše são vistas com controvérsias pelos historiadores; ainda hoje, muitos sérvios acusam Pio XII, então pontífice, de cumplicidade com os crimes dos fascistas croatas.

Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, os Ustaše que conseguiram escapar do território iugoslavo (entre eles seu comandante-em-chefe, Poglavnik – termo croata para Führer, ditador – Ante Pavelic) fugiram para a América do Sul, em especial para a Argentina. Acredita-se que conexões clandestinas operadas por clérigos católicos tenham sido vitais nesse processo. Entre os membros do Colégio Ilírio de São Girolamo, em Roma, envolvidos, pode-se citar os freis Krunoslav Draganović, Petranović e Dominik Mandić.

O regime Ustaša depositou grandes quantidades de ouro rapinadas de sérvios ortodoxos e judeus para contas em bancos suíços. De um total de 350 milhões de franços suíços, cerca de 150 milhões destes foram recuperados por tropas britânicas, mas os 200 milhões restantes (equivalentes a US$ 47 milhões) chegariam ao Vaticano. Alegações de que esse dinheiro ainda estaria mantido sob a guarda do Banco do Vaticano são voz corrente; de acordo com relatório da agência de inteligência norte-americana SSU, os depósitos dessa quantia foram efetuados em outubro de 1946. Ações judiciais foram perpetradas contra o Banco do Vaticano por vítimas das extorsões.

O arcebispo de Zagreb na época da guerra, cardeal Alojzije Stepinac, foi acusado de apoiar os Ustaše, mas ele próprio teria afirmado que teria auxiliado vítimas do terror dos fascistas croatas. Ele foi formalmente julgado pelas autoridades comunistas da Iugoslávia após a guerra – mas, num processo controverso, foi beatificado por João Paulo II em 1998.

No dia 22 de junho de 2003, João Paulo II visitou Banja Luka, na Bósnia. Durante essa viagem, ele discursou para uma multidão no já mencionado monastério de Petrićevac, o que causou comoção pública, devido à ligação desse sítio com os crimes do frade Filipović. Nesse mesmo local, o Sumo Pontífice proclamou a beatificação do clérigo católico Ivan Merz (1896-1928), que fundara a Associação das Águias Croatas, em 1923.


clero e militares Ustase
 

*

Kawa

  • 238
  • +0/-0
Re: A Ustasha croata (2GM)
« Responder #1 em: Outubro 15, 2008, 10:43:05 am »
Citação de: "stefano"
A Ustase foi fundada em 1929, como um movimento político nacionalista que praticava o terrorismo. Na altura em que chegou ao poder, durante a Segunda Guerra Mundial e a subseqüente ocupação da Iugoslávia pelo Terceiro Reich, a organização tinha um exército que atingiu 76.000 homens em 1944.


Stefano, te informaste también de lo que pasó el 20 de Junio de 1.928 en el parlamento yugoslavo (en un momento que era aún Reino de los Servios, Croatas y Eslovenos) ese día varios diputados croatas fueron asesinados por un radical servio que sería juzgado y "condenado" a ser recluido en una lujosa villa con criados para cuidarlo. En 1.929 el rey Alejandro Karadjorjevic disolvería el parlamento y empezaría a perseguir a las minorías no servias. Como decimos aqui, el que siembra vientos recoge tempestades.
En 1.941 los croatas, musulmanes bosnios y los eslovenos no sabían nada de Berlin, pero conocían perfectamente a los servios e hicieron suyo el viejo dicho de "el enemigo de mi enemigo, es mi amigo". En cuanto al ejército croata al final de la guerra tenía cerca de 200.000 efectivos que serían entregados por los británicos (a los cuales se habían rendido en Austria) a los partisanos de Tito y asesinados junto a sus familias, sólo en Eslovenia hay enterrados más de 150.000, en cuanto al número de muertos que se le adjudican a los croatas me perdonará si no me lo creo, teniendo en cuenta que el TOTAL de muertos para Yugoslavia en la Segunda Guerra Mundial es de 1.027.000 y en ellos están incluidos, soldados muertos en combate durante la invasión de 1.941, civiles muertos durante esa misma invasión, partisanos, gente muerta en combates entre los propios partisanos, no olvidemos que los partisanos comunistas de Tito y los Chetnicks servios no se llevaban bien, gente muerta en enfrentamientos con los alemanes y en las consecuentes represalias y, obviamente, los más de 250.000 croatas asesinados al final de la guerra por los titistas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21305
  • Recebeu: 7281 vez(es)
  • Enviou: 8215 vez(es)
  • +8146/-13471
(sem assunto)
« Responder #2 em: Outubro 15, 2008, 12:41:36 pm »
o Franjo Tudjman, primeiro presidente da actual Croácia, era um admirador confesso dos Ustacha e do seu "lider" Ante Pavelic

http://en.wikipedia.org/wiki/Ante_Paveli%C4%87
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
Re: A Ustasha croata (2GM)
« Responder #3 em: Outubro 15, 2008, 05:48:07 pm »
Citação de: "Kawa"
Citação de: "stefano"
A Ustase foi fundada em 1929, como um movimento político nacionalista que praticava o terrorismo. Na altura em que chegou ao poder, durante a Segunda Guerra Mundial e a subseqüente ocupação da Iugoslávia pelo Terceiro Reich, a organização tinha um exército que atingiu 76.000 homens em 1944.

Stefano, te informaste también de lo que pasó el 20 de Junio de 1.928 en el parlamento yugoslavo (en un momento que era aún Reino de los Servios, Croatas y Eslovenos) ese día varios diputados croatas fueron asesinados por un radical servio que sería juzgado y "condenado" a ser recluido en una lujosa villa con criados para cuidarlo. En 1.929 el rey Alejandro Karadjorjevic disolvería el parlamento y empezaría a perseguir a las minorías no servias. Como decimos aqui, el que siembra vientos recoge tempestades.
En 1.941 los croatas, musulmanes bosnios y los eslovenos no sabían nada de Berlin, pero conocían perfectamente a los servios e hicieron suyo el viejo dicho de "el enemigo de mi enemigo, es mi amigo". En cuanto al ejército croata al final de la guerra tenía cerca de 200.000 efectivos que serían entregados por los británicos (a los cuales se habían rendido en Austria) a los partisanos de Tito y asesinados junto a sus familias, sólo en Eslovenia hay enterrados más de 150.000, en cuanto al número de muertos que se le adjudican a los croatas me perdonará si no me lo creo, teniendo en cuenta que el TOTAL de muertos para Yugoslavia en la Segunda Guerra Mundial es de 1.027.000 y en ellos están incluidos, soldados muertos en combate durante la invasión de 1.941, civiles muertos durante esa misma invasión, partisanos, gente muerta en combates entre los propios partisanos, no olvidemos que los partisanos comunistas de Tito y los Chetnicks servios no se llevaban bien, gente muerta en enfrentamientos con los alemanes y en las consecuentes represalias y, obviamente, los más de 250.000 croatas asesinados al final de la guerra por los titistas


Joder, tio! Yo no estoy hablando que los serbios son santos, los croatas y bosnios tampoco. Pero es 1 verguenza los medios occidentales no hablaren de este vergonsozo capitulo del Vaticano. (padrino de la Ustase).
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Outubro 15, 2008, 05:51:23 pm »
Citação de: "P44"
o Franjo Tudjman, primeiro presidente da actual Croácia, era um admirador confesso dos Ustacha e do seu "lider" Ante Pavelic

http://en.wikipedia.org/wiki/Ante_Paveli%C4%87


http://en.wikipedia.org/wiki/Involvemen ... asa_regime

Involvement of Croatian Catholic clergy with the Ustaša regime
From Wikipedia, the free encyclopedia
  (Redirected from Involvement of Croatian Catholic clergy with the Ustasa regime)
Jump to: navigation, search

Involvement of Croatian Catholic clergy with the Ustaša regime refers to the role of the Croatian Catholic Church in the Independent State of Croatia (NDH), founded by the Ustaše in 1941 as a Nazi puppet state. The Catholic hierarchy in Croatia never broke all of its ties with the Ustaše regime. During this time, the most senior-ranking member of the Croatian clergy was archbishop Aloysius Stepinac of the Croatian metropolitan see in Zagreb, who criticized the new government at times, while at times cooperating with it. With forced conversions on one hand and condemnations of the Ustaše atrocities on the other, the involvement of the clergy is still a controversial chapter in the history of the Catholic Church in Croatia.
Contents
[hide]

    * 1 Initial Church position
    * 2 Implication in murders and conversions
    * 3 Church protests against crimes
    * 4 Aftermath
    * 5 References
    * 6 See also

[edit] Initial Church position

In 1941 the Independent State of Croatia was established by the Ustaša puppet regime with Ante Pavelić as its leader (Poglavnik). The Independent State of Croatia was one of several Nazi puppet states. The Ustaša regime, according to a number of historians, pursued a genocidal policy against the Serbs (who were Eastern Orthodox Christians), Jews and Roma. The senior Wehrmacht officer in Zagreb, General Edmund Glaise-Horstenau protested against the senseless killings by the Ustaše, as did the German diplomat in SE Europe, Hermann Neubacher.[1][2]

The creation of the Independent State of Croatia was initially welcomed by the hierarchy of the Catholic Church and by many Catholic priests. In the aftermath of the declaration of independence on April 10, 1941, leading churchmen viewed the rise of the Independent State of Croatia in the context of a rebirth of a Catholic regime intent on following what they viewed as Christ's laws. At first Stepinac was an active supporter of the Ustaša regime headed by Ante Pavelic, praying for the well-being of the puppet state.

Author Hubert Butler reviewed documents and newspaper accounts from the period in Zagreb after the war. According to Butler:

    I did not expect to find outspoken criticism or condemnation in the Church papers because, if it had been published, the papers would certainly have been suppressed. But I was wholly unprepared for the gush of hysterical adulation which was poured forth by almost all of the leading clergy upon Pavelitch, who was probably the vilest of all war criminals. He was their saviour against Bolshevism, their champion against the Eastern barbarian and heretic, the Serb; he was restorer of their nation and the Christian faith, a veritable hero of olden time.

    Turn, for example, to Katolicki Tjednik (The Catholic Weekly), Christmas 1941, and read the twenty-six verse ‘Ode to Pavelitch’, in which Archbishop Sharitch praises him for his measures against Serbs and Jews.(Butler, cited in Agee).

Mr. Schmidlin of the International Red Cross frequently visited Stepinac seeking means of aiding Jews and others ((SL 9)). Amiel Shomrony, secretary to the last Chief Rabbi of Zagreb, recalled:­

"I took part in many actions to save Jews in the war with, the help of the Kaptol (the Archbishopric). In that way we managed to get many children out to Hungary and from there to Palestine. . . . besides that, the Archbishop personally saved a lot of people and children by hiding them. He gave the community flour every month and financially supported Jews who had been left without any means of support by the persecution. . . .". ((MTA 156)).

Meir Touval-Weltmann, Jewish relief official in Turkey wrote that Archbishop Stepinac had done all that was possible for the Jews of Croatia ((JFM 161)). The World Jewish Congress was grateful in September 1943 to Cardinal Godfrey of Great Britain and the Vatican for assisting in the transfer of 4,000 Jews to a safe Italian island ((JFM 162)).

Louis S. Breire, Programme Director of the American Jewish Committee ((AHO 72)), said during a speech on the 13th October 1946:

"This great man of the Church was accused of being a Nazi collaborator. We Jews deny this. We know from his life, from 1934 onwards, that he was always a true friend of the Jews, who in those times were subjected to the persecution of Hitler and his followers. Alojzije Stepinac is one of those rare men in Europe who stood up against Nazi tyranny, precisely at the time when it was most dangerous to do so . . . He spoke openly and fearlessly against the racist laws of Nuremberg and his opposition never faltered. It is due to him that the law of the 'yellow armband' was withdrawn . . . Next to His Holiness Pope Pius XII, Archbishop Stepinac was the greatest champion of the Jews who were being persecuted in Europe". ((OR 29-4-92)).

[edit] Implication in murders and conversions

During World War II a number of Croatian Catholic priests, not only cooperated with the regime but were implicated in murders and forced religious conversions of Serbs and Jews. In a few cases the whole population of villages was killed because they were Serb Orthodox; conversely, there have been cases where villagers were superficially converted and remained alive. There were cases of local involvement in genocide, including Friar Majstorović who was expelled from the Franciscan Order on April 28, 1942. Petesic. Katolicko svecenstvo u NOB-u 1941-1945.

According to Dr. Mišić, the Bishop of Mostar, even newly-converted Serbs were rounded up and murdered:
“    While the newly-converted are at Mass they seize them, old and young, men and women, and hunt them like slaves. From Mostar and Chapljina the railway carried six waggons full of mothers, girls, and children under eight to the station of Surmanci, where they were taken out of the waggons, brought into the hills and thrown alive, mothers and children, into deep ravines. In the parish of Klepca seven hundred schismatics from the neighbouring villages were slaughtered. The Sub-Prefect of Mostar, Mr Bajitch, a Moslem, publicly declared (as a state employee he should have held his tongue) that in Ljublina alone 700 schismatics have been thrown into one pit.(Mishitch, cited in Butler, 1956).    ”

[edit] Church protests against crimes

On March 14th, 1943 ((RP 271-6)), and again on October 25th ((RP 276-281)), Stepinac publicly and firmly condemned racialism as it affected the Jews, but his words also applied to the Serbs and Gypsies.

During a further sermon to thousands on the 31st of October 1943 he said:­

"We have always asserted the value in public life of the principles of the eternal law of God without regard to whether it applied to Croats, Serbs, Jews, Bohemians, Catholics, Mohammedans, or Orthodox. . . . we cannot physically force anyone to fulfill the eternal laws of God. . . . each will answer for his actions (Gal.6:5). For this reason we are unable to answer longer for those hotheads and extremists amongst the clergy. . . .The Catholic Church knows nothing of races born to rule and races doomed to slavery.

The Catholic Church knows races and nations only as creatures of God . . . for it the Negro of Central Africa is as much a man as the European. For it the king in a royal palace is, as a man, exactly the same as the lowest pauper or gypsy in his tent. . . .The system of shooting hundreds of hostages for a crime, when the person guilty of the crime cannot be found, is a pagan system which only results in evil. . . . all the world is fighting for a new social order . . . the "Neue Ordnung". . . .We condemn all injustice; all murder of innocent people; all burning of peaceful villages; all killings, all exploitation of the poor. . . .the Catholic Church upholds that order which is as old as the Ten Commandments of God. We are for that social order which is written not on paper that will fall into dust but which is written by the hand of the living God in the souls of men". ((RP 283-6)).

The Ustasha leaders were furious and priests were arrested for publicly reading extracts from the sermon. Stepinac was placed under house arrest for several days and the sermon banned from the press ((AHO 20)). But it was made known by leaflets.

Jules Makanec, Minister of Public Instruction, in a long article in 'Nova Hrvatska' of 7th November ((RP 287-291)) extolled racism:­

"If a man is the image of God, then European man is so to a special degree: he is, without doubt, more so than a Negro of Central Africa". He attacked clergy who: "spread political confusion and defection among the soldiers. He wrote of: ". . . that high ecclesiastical dignitary who has recently, in his sermons, passed beyond the limits of his vocation and begun to meddle in affairs in which he is not competent".

Anyone who makes an estimate of the number of conversions, should state as to which type he is referring. A total of 200-300,000 has been suggested ((MT 111)). But amongst them would have been Catholics, who had "conformed to the Serbian Church due to pressure or bribery, and were now returning to the church of their youth. It was estimated that pre-war 30,000 Catholic girls had become Orthodox in order to marry ((TB 12)) and many men had done so for career or social reasons. It was generally accepted in Catholic circles that 200,000 Catholics had become Orthodox between the wars due to discrimination and political pressure ((SL 22)).

The Orthodox accepted as 'converts' in order to save their lives, were not considered by the Church as real converts. Others would have been opportunists lacking any true religious commitment. After the war, Stepinac stated that there were very few true conversions amongst the Serbs ((SAA 106)). Confirmation that the policy of 'forced conversions' was not motivated by religion comes from an unexpected source. In the Communist Indictment of Stepinac, read at his 'trial', were the words:­

"No one believed at the time, since it was clear to all, that Pavelic or the Ustasha were interested in religion at all, but in terrorism against the Serb people. Everyone was aware that even conversion did not save the people from massacre". ((RP 182-3)).

Popagandists draw a picture of close Church-Ustasha co-operation and a cosy friendship between Stepinac and Pavelic. The killings and 'conversions' reached their peak in July 1941. Yet at that time Stepinac and Marcone were striving to prevent Stepinac's personal friend and subordinate, Canon Loncar, from being executed because of his outspoken defiance of Pavelic.

Some of Stepinac's actions

a. As the Yugoslav state collapsed in the spring of 1941, the Orthodox Metropolitan bishop of Zagreb, Dositej Vasic, was arrested and beaten prior to being expelled to Serbia. He told a fellow prisoner that he would have been killed if Stepinac had not firmly intervened on his behalf, and arranged for his release and safe journey to Serbia on May 14th. He also said that his Cathedral would have been burnt down with the Synagogue ((SSJ 53: 97)).

b. When Stepinac heard from Catholic Archbishop Ujcic of Belgrade, that Orthodox bishop Sava Trlajic of Gornji Karlovic was in jail, he went with Marcone to Pavelic to ask for his release. But they found he had already been murdered ((SAB 73)).

c. Orthodox bishop Ireneus Ciric asked Stepinac to help his brother Stephen Ciric, a former Yugoslav government Minister, who was in a concentration camp. Following Stepinac's intervention, Pavelic promised that he would be released ((SL 20)).

d. On May 14th 1941, Stepinac protested to Pavelic that he had heard that 260 Serbian men had been murdered at Glina ((AHO 15)).

e. After the war, Stepinac's secretary, Stephen Lackovic, wrote regarding his Archbishop: "Innumerable were his protests and interventions before Croatian and German authorities in favour of single or entire villages or groups of Serb Orthodox in Croatia, for whom the Archbishop sought mercy. I was there, as his former secretary. I wrote the protests and petitions and accompanied him". ((SL 21)).

f. Stepinac rescued 7-8,000 homeless, orphaned Serbian children of Chetnik and Partisan parents from camps ((RJW 57, SAA 36)). He placed them in foster homes or Catholic institutions and gave instructions that they were not to be brought up as Catholics ((SAA 75)).

g. Stepinac was criticised for putting Catholic monks into the Orthodox monastery of Orahovica. But this building had earlier been taken from the Catholic Pauline Fathers and handed over to the Orthodox. When they left it empty in 1941, Stepinac considered that he had the right to use it for sheltering Trappist monks driven out of Slovenia by the Germans ((SL 23, SAB 163)).

h. In July 1941 he protested to Pavelic regarding young priests being recruited into the Ustasha ((CF 411)).

i. In December 1941, Bogdan Raskovic, secretary to the Ministry of Communications in the Belgrade government, visited Stepinac secretly. He was pleased at all the archbishop had done to save Serbs ((RP 296)). . When, during a sermon on December 31st 1941, Stepinac condemned Nazi and Ustasha principles, some threatened to kill him ((AHO 17)).

k. In February 1942 Stepinac protested to the minister of the Interior regarding the destruction of Orthodox churches especially in Senj ((SL 21, AHO 17)).

l. Stepinac sent chaplains and welfare aid to Croats in German and Italian camps in various parts of Europe ((AHU 22)).

m. Stepinac has been criticised for not expelling any priests from the priesthood. but his immediate authority was limited to the priests in the Zagreb diocese. Of these five hundred, it is thought that 15 were in the Ustasha and thirty sympathised with it ((RP 354)). Although a few had to be disciplined for meddling in politics, none were guilty of a crime ((SL 17)). He did suspend priests who had come to Zagreb from other dioceses and were guilty of crimes. Also, as Vicar General of the army, he was able to suspend unworthy chaplains when he had proof of their misdeeds. [See Military Vicar section].

n. He helped a German Communist who was escaping from the Nazis to reach the Soviet Union ((MR 39-40)). He persuaded German and Italian commanders to discipline troops who had committed crimes ((RP 262-6)).

o. When professor Zunic criticised the anti-Ustasha activities of the clergy, Stepinac expelled him from the University ((SSJ 2: 20)).

Beginning in May 1941, Archbishop Stepinac protested against the crimes of the Ustaše, including the massacre of Serbs at Glina and the establishment of the Jasenovac concentration camp. The bishops Aksanović and Mišić began to protest to the Ustaše authorities regarding its crimes (a very dangerous activity). The protests however were nearly fruitless and the military vicariate of the Ustaše army, though deeply involved in forced conversions and murders was not forbidden to carry them out or even reprimanded, leading many to believe the protests were a public show. Many among the clergy actually felt that forcible conversion offered an opportunity:

    The Archbishop’s letter reveals the regret and revulsion which the violent methods used by Pavelitch’s missionaries inspired in the Catholic hierarchy. The formal resolution, which was passed in conclave in November, 1941, was an attempt to bring the conversion campaign under the control of the Church, and to check the rule of violence. The attempt was belated since the fury had spent itself by July, 1941, three months earlier.

    If we exclude Archbishop Sharitch [of Bosnia], the author of the celebrated odes to Pavelitch and the fervent advocate of all his designs, the letters of Mgr Stepinac and the four bishops, whom he quotes, are moderate and humane. Why was the hierarchy so utterly impotent to check this inroad of fanatical barbarians into the purely ecclesiastical domain of conversion? I think the answer can be seen by a close examination of the letters [of the four bishops]. Pity for the heretic had always to be qualified, and was sometimes neutralized, by zeal for the extension of the Catholic Church. Never once did they say, ‘Let there be an end to conversions! There can be no talk of free will and voluntary change of faith in a land invaded by two armies and ravaged by civil war!’ Their concern is all for the right ordering of things…. A great opportunity had come to them. They must use it wisely, and not barbarously, for the saving of souls, but use it they must. . . (Butler, cited in Agee).

Other sources, however, outline how Stepinac had on many occasions spoke out against the atrocities. One such occasion was on October 25, 1943 in which he stressed the dignity of each man:­

"All of them without exception, whether they belong to the race of Gypsies or to another, whether they are Negroes or civilized Europeans, whether they are detested Jews or proud Aryans, have the same right to say, 'Our Father who art in heaven'. . . .the Catholic Church condemns . . . every injustice and every violence committed in the name of the theories of class, race or nationality. One cannot exterminate intellectuals . . . as Bolshevism has taught . . . One cannot extinguish . . . Gypsies or Jews because one considers them inferior races". Gitman. A Question of Judgement Dr. Alojzije Stepinac and the Jews.

In a confidential rescript sent to Croatian clergy in 1941, Archbishop Stepinac wrote: "The role and task of Christians is on the first place to save people. When this time of madness and wildness is over, only those will remain in our Church who converted out of their own conviction, while others, when the danger is over, will return to their (Orthodox) faith."

Stepinac also protested to Pavelic, both orally and in written form. In one such letter, written in Autumn 1941, Stepinac stated that the Jasenovac concentration camp was a stain on the honour of Croatia. Patee. The Case of Cardinal Stepinac.

[edit] Aftermath

By the end of the war, a large number of Croatians fled Croatia. This number included at a minimum several hundred Croatian priests.It is clear many were involved with the Ustase regime..[dubious – discuss][citation needed]Though the exact number is unknown due to the coverups..[dubious – discuss][citation needed]

After the war, Cardinal Stepinac was indicted by the Yugoslav communist government for collaboration with the Nazi regime. Stepinac was found guilty and sentenced to 16 years of hard labour by communists. He served 5 years in the Lepoglava prison before the sentence was commuted to home arrest. He was appointed a Cardinal in 1952. He was transferred back home to the village of Krašić in 1953 and died in his residence seven years later. In 1998 Pope John Paul II declared him a saint and beatified him; steps which divided public opinion in former Yugoslavia and elsewhere.[citation needed]
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1329 vez(es)
  • +6577/-1413
(sem assunto)
« Responder #5 em: Outubro 15, 2008, 06:39:52 pm »
Comentário:

A Croácia é apenas mais um país que nasceu da fragmentação do Império Austro-Hungaro. A Jugoslávia foi uma tentativa de manter esses povos juntos que para muitos foi acima de tudo uma recompensa à Sérvia, a seguir à I Guerra Mundial pela sua participação ao lado dos aliados.

A Jugoslávia, é portanto, uma das entidades que mascara a «Grande Sérvia», um plano de muitos anos que pretendia criar um país de grandes dimensões nos Balcãs sob a égide da Sérvia. Esse país deveria ser cristão ortodoxo e manteve quesilias fronteiriças com a Bulgária e com a Roménia mesmo durante o periodo soviético, por causa das suas pretensões.

Curiosamente, quando acabou a guerra, Josip Tito toma o poder, e como ele era Croata, cria-se assim um país multi-étnico, com menos influência Sérvia.

Sem Tito, os planos Sérvios voltaram ao de cima e o inevitável aconteceu.

A fragmentação da Jugoslávia, foi apenas o último episódio da destruição do império Austro-Hungaro em 1918.

Os nacionalismos descontrolados, na Croácia e na Sérvia produziram crimes de parte a parte. Os alemães quando invadiram a Jugoslávia, perceberam que era mais vantajoso criar uma Croácia independente (Católica). Afinal, a própria Áustria de onde veio o Hitler era esmagadoramente Católica.

Muitas das fronteiras da Europa, continuam ainda hoje a ser fronteiras da religião. É a religião que separa a Flandres belga da Holanda. A religião separa as Irlandas. A religião separa a Polónia dos outros vizinhos eslavos. A Religião explica porque a Áustria não faz parte da Alemanha.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #6 em: Outubro 15, 2008, 07:22:10 pm »
Citação de: "papatango"
Comentário:

A Croácia é apenas mais um país que nasceu da fragmentação do Império Austro-Hungaro. A Jugoslávia foi uma tentativa de manter esses povos juntos que para muitos foi acima de tudo uma recompensa à Sérvia, a seguir à I Guerra Mundial pela sua participação ao lado dos aliados.

A Jugoslávia, é portanto, uma das entidades que mascara a «Grande Sérvia», um plano de muitos anos que pretendia criar um país de grandes dimensões nos Balcãs sob a égide da Sérvia. Esse país deveria ser cristão ortodoxo e manteve quesilias fronteiriças com a Bulgária e com a Roménia mesmo durante o periodo soviético, por causa das suas pretensões.

Curiosamente, quando acabou a guerra, Josip Tito toma o poder, e como ele era Croata, cria-se assim um país multi-étnico, com menos influência Sérvia.

Sem Tito, os planos Sérvios voltaram ao de cima e o inevitável aconteceu.

A fragmentação da Jugoslávia, foi apenas o último episódio da destruição do império Austro-Hungaro em 1918.

Os nacionalismos descontrolados, na Croácia e na Sérvia produziram crimes de parte a parte. Os alemães quando invadiram a Jugoslávia, perceberam que era mais vantajoso criar uma Croácia independente (Católica). Afinal, a própria Áustria de onde veio o Hitler era esmagadoramente Católica.

Muitas das fronteiras da Europa, continuam ainda hoje a ser fronteiras da religião. É a religião que separa a Flandres belga da Holanda. A religião separa as Irlandas. A religião separa a Polónia dos outros vizinhos eslavos. A Religião explica porque a Áustria não faz parte da Alemanha.


Certo, concordo que houve crimes tanto do lado sérvio quanto do lado croata. Devo te lembrar que  dezenas de milhares de judeus, ciganos e croatas não-fascistas foram brutalmente assassinados pelos Ustashas.
Ah, o sul da Alemanha é católico como a Áustria.
 

*

Kawa

  • 238
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Outubro 17, 2008, 02:57:24 am »
Ciertamente no es la religión la que impide que Alemania y Austria sean un único país, en 1.919 fueron los aliados los que prohibieron la anexión de Austria a Alemania, a pesar de haber sido solicitada por Austria, incluso se llegó a prohibir el nombre de República Germana de Austria (Republik Deutschösterreich) y tras la Segunda Guerra Mundial fueron los propios austríacos los que no quisieron ya que en Alemania los Lander de Baviera, Baden-Württemberg, Renania del Norte Westfalia, Renania Palatinado y Sarrland son mayoritariamente católicos.

En el caso yugoslavo la causa de los problemas fué la dictadura real de 1.929 junto con los excesos de los radicales servios que actuaban con total impunidad haciendo que los croatas y eslovenos que inicialmente habían aceptado la idea de un reino común (a pesar de las sospechas que les levantaban los servios que habían estado por más de 300 años bajo el gobierno de la Sublime Puerta) decidiesen que era mejor colaborar con los nazis, que en el caso esloveno anexiona esos territorios al Reich considerando a los eslovenos como Volksdeutsche (etnicamente alemanes).
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Outubro 17, 2008, 07:53:38 pm »
Algumas "bondades" dos santos Ustashas.

"O principal assassino eclesiástico, contudo, não era apenas um clérigo, nem mesmo um jesuíta fanático. Ele era nada menos que um membro da Ordem do manso S. Francisco, Nliroslav Filipovic, um Ustashi, muito antes da guerra, e também frade franciscano. Filipovic matou uma criança com as próprias mãos na Vila Drakulic, enquanto dirigia um batalhão da Ustashi. Ele exortava fraternalmente seus comandados: “Ustashis, eu recristianizo estes degenerados em nome de Deus. Sigam o meu exemplo”. Um mil e quinhentos Sérvios Ortodoxos foram executados, em um só dia. Jasenovac, campo de concentração da Ustashi, que se igualava em horrores a Dachau, logo em seguida receberia um novo comandante – o Padre Filipovic. Em seu novo desempenho o Padre Filipovic cooperando com o Padre Zvonko Brekalo, Zvonko Lipovac e o Padre Culina, causou a morte de quarenta mil homens, mulheres e crianças no campo, durante o período de sua administração. (6) [6. Filipovic era considerado anormal até mesmo por muitos dos seus colegas da Ustashi. Todos os casos que acabamos de narrar são autenticados e podem ser encontrados nos arquivos da Comissão Estadual para Investigação dos Crimes de Guerra.]"

"...Em 1942, havia cerca de 24.000 crianças, somente no campo de Jasenovac, das quais 12.000 foram assassinadas a sangue frio. Uma grande parte das restantes,tendo sido mais tarde liberada diante da pressão da Cruz Vermelha Internacional, pereceu aos montes, de intensa debilidade física. Cem destas crianças, acima de 12 meses, morreram após saírem do campo por causa de soda cáustica adicionada à alimentação.O Dr. Katicic, Presidente da Cruz Vermelha, chocado com esses assassinatos em massa, liderou o mais forte protesto, começando a denunciar ao mundo o extermínio em massa das mesmas. Em resposta, Pavelic mandou internar o Dr.Katicic no campo de concentração de Stara Gradiska.Isso não foi tudo. Até mesmo os piores horrores – se é que podiam existir piores – aconteciam nos campos de concentração de Pavelic. Havia casos em que as vítimas eram queimadas vivas...."

...Os representantes da única Igreja verdadeira(católica) não apenas conheciam tais horrores,
como alguns deles eram autoridades nesses mesmos campos e até haviam sido condecorados por Ante Pavelic. Como exemplo, temos o Padre Zvonko Brekalo, do campo de concentração de Jasenovac, que foi condecorado pelo próprio líder com a “Ordem do Rei Zvonimir”. O Padre Grge Blazevitch, assistente do comandante do campo de Bozanski-Novi; o irmão Tugomire Soldo, organizador do massacre dos Sérvios, em 1941. E outros mais. As maiores abominações podiam dificilmente sobrepujar os feitos destes indivíduos, os traidores mais vis da civilização humana...

"Em abril de 1941, na Vila de Gudovac, duzentos camponeses Sérvios foram mortos pelos Ustashis, seguidos por um grupo maior nas Vilas de Stary Petrovac, no distrito de Nova Gradiska, e em Glina. Ali, nos primeiros dias de maio de 1941, a Ustashi de Karlovac, Sisak e Petrinja, juntou em grupos todos os homens de mais de 15 anos, atirou dentro de um furgão, levou-os para fora da cidade e lá matou todos eles. Geralmente as execuções eram cometidas nos lares das vítimas, com as armas mais primitivas. Alguns Ustashis especializados desempenhavam tais encargos, esmagando-lhes os crânios com panelas ou até mesmo com martelos. Inacreditáveis atrocidades autenticadas eram cometidas onde quer que a Ustashi aparecesse. Em Dubrovnik, Dalmácia, por exemplo, os soldados italianos tiraram a foto de um Ustashi usando dois colares. Um era fabricado com olhos arrancados e outro com línguas cortadas dos Sérvios assassinados. "

"Em junho de 1943, quando os Ustashis passaram pela Vila Zijimet, encurralaram os que não tiveram tempo de fugir– 74 velhos, mulheres e crianças – trancando-os numa cabana à qual atearam fogo. Todos foram carbonizados ainda com vida."

"Na Vila de Gorevac no dia 13.09.41, crianças de cerca de três anos de idade foram empaladas. Em alguns lugares as mães se atiravam com os filhos nos braços e uma só estaca perfurava mãe e filho. Algumas moças tiveram seus seios amarrados e cortados; outras tiveram as mãos atadas aos mesmos. Os homens tiveram suas orelhas cerradas e seus olhos arrancados das órbitas (5). [5. Testemunhas oculares: Pritova, Bihack, Bósnia]."

"No dia 28.04.41 os Ustashis circundaram as Vilas de Judovac, Tuke, Brezenovac, Klokocevak e Bolac, no distrito de Bjelovar, prendendo 250 camponeses ortodoxos, dentre os quais Stevan Ivankovitch e o sacerdote ortodoxo Bozin. Tendo conduzido todos eles até um campo, os Ustashis ordenaram-lhes cavar as próprias sepulturas, após o que, suas mãos foram amarradas atrás das costas e todos eles foram jogados vivos dentro das sepulturas. Este feito criou comoção até mesmo entre os nazistas"

"Essas atrocidades ocorriam com uma freqüência tal que chocavam até mesmo os aliados ideológicos da Ustashi – os fascistas italianos e os nazistas alemães. Isso a tal ponto que em mais de uma ocasião as autoridades italianas e alemãs retiravam a Ustashi do comando de regiões inteiras, substituindo todos os seus componentes por tropas italianas e alemãs, tentando evitar a repetição dos terríveis assassinatos individuais e coletivos cometidos pelas unidades católicas de Pavelic."

"No dia 02.08.41 as autoridades da Ustashi de Vrgin Most e de Cemernica anunciaram que todos os Sérvios que não quisessem ser molestados deveriam reunir-se no dia seguinte, às três horas da manhã, em Vrgin Most, onde os padres católicos estariam aguardando para convertê-los ao Catolicismo. Cerca de 5.000 Sérvios seguiram este conselho. Só que, em vez de padres católicos, lá estavam unidades da Ustashi, armadas de fuzil, as quais cercaram a multidão agrupada e quase todos foram presos até o dia seguinte, quando foram massacrados. Dentre eles havia 37 crianças de menos de 10 anos de idade (9). [9. Testemunha ocular: Stanko Sapitch, de Blakusa]. Não muito depois, em 20.08.41 outra unidade da Ustashi prendeu todos os Sérvios na região vizinha de Lijevno, levou-os às florestas de Koprinica, entre Bugojno e Kupres, e matou todos eles. Alguns dias mais tarde prenderam as famílias sobreviventes, as quais foram massacradas no mesmo local. Antes do massacre, mulheres e até mesmo moças foram raptadas, após o que a maior parte delas teve os seios cortados e os braços e pernas e quebrados. Alguns velhos, antes de serem
executados, tiveram os seus olhos vazados com facas ou arrancados das órbitas (10).
[10. Evidência dada por um sobrevivente, Marija Bogunovitch].Quinhentas mulheres e crianças foram empurradas em precipícios nos morros de Tusnica e Komasnica, enquanto outras 80 mulheres e crianças foram massacradas na escola da Vila de Celebic. As autoridades fascistas italianas ficaram tão chocadas por uma crueldade tão incrível que, além de despacharem suas tropas para protegerem a população sobrevivente, também mandaram ocupar a região de Lijevno e lugares vizinhos, dispensando os Ustashis e enviando um protesto a Zagreb."

"Os Ustashis não estavam cometendo menos atrocidades em outras partes do país. Na cidade de Prijedor – por exemplo, durante a noite de 31 de agosto a 1 de setembro, eles massacraram 1.400 homens, mulheres e crianças, deixando seus cadáveres apodrecerem nas casas e nas ruas. Os nazistas ao passarem ali perto ficaram horrorizados diante de tanta carnificina, entraram na cidade e obrigaram os Ustashis a saírem. Os nazistas tinham registros de massacres sem igual praticados por eles mesmos. Contudo, os horrores cometidos pelas tropas da Ustashi de Pavelic provaram ser de tal bestialidade ao ponto de chocarem até mesmo os nazistas. Uma evidência por demais chocante de que os massacres da Ustashi haviam suplantado tudo que fora experimentado na Alemanha de Hitler.A magnitude da carnificina pode ser melhor avaliada pelo fato de que dentro dos primeiros três meses, de abril a junho de 1941, 120.000 pessoas pereceram desse modo. Proporcionalmente à sua duração e a pequenez do território, foi este o maior massacre já acontecido em qualquer lugar no ocidente, antes, durante e após o maior cataclisma do século – a II Guerra Mundial."

FONTE: O HOLOCAUSTO DO VATICANO.
 

*

legionario

  • Investigador
  • *****
  • 1747
  • Recebeu: 423 vez(es)
  • Enviou: 435 vez(es)
  • +437/-7989
(sem assunto)
« Responder #9 em: Outubro 17, 2008, 08:28:32 pm »
Porque é que nos quer culpabizar ( ou tentar culpabilizar...) com essa da Igreja catolica , do Vaticano e a sua historia de frades ?

Todos sabemos que pessoas catolicas e nao so ,  ( evangélicos e judeus ainda hoje cometem massacres ),  praticaram e praticam ainda todo o tipo de crimes ; dai a insinuar que o Vaticano ou a ideologia catolica é responsavel, acho que esta a abusar na provocaçao !
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #10 em: Outubro 17, 2008, 08:39:08 pm »
Citação de: "legionario"
Porque é que nos quer culpabizar ( ou tentar culpabilizar...) com essa da Igreja catolica , do Vaticano e a sua historia de frades ?

Todos sabemos que pessoas catolicas e nao so ,  ( evangélicos e judeus ainda hoje cometem massacres ),  praticaram e praticam ainda todo o tipo de crimes ; dai a insinuar que o Vaticano ou a ideologia catolica é responsavel, acho que esta a abusar na provocaçao !


os evangélicos tem histórico sujo também... judeus idem.
 

*

legionario

  • Investigador
  • *****
  • 1747
  • Recebeu: 423 vez(es)
  • Enviou: 435 vez(es)
  • +437/-7989
(sem assunto)
« Responder #11 em: Outubro 17, 2008, 08:47:47 pm »
Diga la entao o que é que tem contra a Igreja ? um padre abusou de si quando era pequenino ?

Vc fala dos Ustchas mas afinal esta a orientar o discurso contra o Vaticano e os catolicos , e a prova é que o seu outro topico é do mesmo género !

Vc escreve o que quiser, mas na minha terra diz-se : "quem diz o que quer, ouve do que nao gosta ! "
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

*

stefano

  • 36
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Outubro 17, 2008, 08:54:28 pm »
Citação de: "legionario"
Diga la entao o que é que tem contra a Igreja ? um padre abusou de si quando era pequenino ?

Vc fala dos Ustchas mas afinal esta a orientar o discurso contra o Vaticano e os catolicos , e a prova é que o seu outro topico é do mesmo género !

Vc escreve o que quiser, mas na minha terra diz-se : "quem diz o que quer, ouve do que nao gosta ! "


pq o assunto Ustasha é tabu na mídia ocidental. Só vejo a mídia ocidental falando da Sérvia como a única diaba.  Não digo que a Sérvia seja santa, nem a Croácia tampouco é.  Meu discurso é contra o lobby de Roma contra este fato histórico. Roma tenta mentir sobre seu papel na 2GM.
 

*

legionario

  • Investigador
  • *****
  • 1747
  • Recebeu: 423 vez(es)
  • Enviou: 435 vez(es)
  • +437/-7989
(sem assunto)
« Responder #13 em: Outubro 17, 2008, 08:55:37 pm »
e quem é que se rala com isso ?
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 8085
  • Recebeu: 1329 vez(es)
  • +6577/-1413
(sem assunto)
« Responder #14 em: Outubro 17, 2008, 11:01:24 pm »
A Ustasha é Tabú ?  :shock:

Mas onde raio é que você ouviu uma coisa dessas ?

Durante a guerra civil na Jugoslávia, era comum na Europa dizer que ninguém tinha razão, porque de um lado estavam nazistas croatas, do outro comunistas sérvios e no meio fanáticos muçulmanos.

Qualquer livro de História minimamente sério faz referência aos movimentos que a Alemanha suportou e apoiou.

Que você tenha descoberto a Criacia do tempo do nazismo, é uma coisa, agora dizer que é Tabú...

É tão Tabú o movimento nazista croata, como é Tabú a formação de unidades nazistas muçulmanas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk