No papel, a Esquadra tem 14 navios-escolta. A realidade é:
Corvetas Classe “inhaúma”: Nenhuma operacional;
Nada de anormal pois foi erro de projecto. Aquela ideia de afunilar 1 canhão de 114 mm e 2 de 40mm, 6 tubos de torpedos, 4 lançadores de misseis exocet + 1 hangar, convés de voo e sensores num casco de 96 metros com superstrutura alta deu mau resultado. Das 16 previstas foram construídas 4 pois são instáveis em mar bravo, a proa mete muita água, a coberta de voo é pequena, entre outros problemas. Aguardam reconstrução no mesmos moldes da Barroso e até é bom que não andem muito para não aumentar os danos da estrutura ou pior.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Inha%C3%BAma Corveta “Barroso”: Navio com maior índice operacional (Operando praticamente sem restrições);
Normal. Entrou em serviço em 2008. Corrigiu os erros originais da inhaúma com o aumento de praticamente 7 metros de comprimento,1,5 de largura e o aumento na ordem das 330 toneladas. Poderia ser o projecto de futuras construções de superfície para a marinha brasileira mas não se sabe qual o seu futuro.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Barroso Fragatas Classe “Greenhalgh”: Só uma está operacional e mesmo assim, com restrições;
Foram as 4 compradas em segunda mão dos britânicos. São o primeiro lote das Type 22 tendo 2 delas passado pelas Falklands com danos causados pelo mar e pela batalha com os Argentinos. As correcções de projecto levaram a um aumento de 14 metros no comprimento e no armamento(bach 2)e uma renovação mais radical no Bach 3 que inclui a peça de 114mm à proa e o sistema goalkeper antimissil. Navios construídos a partir de 1976 não apresentam diferenças significativas de sensores para o ultimo lote pelo que tão alto grau de inoperacionalidade só pode estar ligado a uma má avaliação do estado real das embarcações aquando da sua aquisição.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_Greenhalgh Fragatas Classe “Niterói”: Uma sendo canibalizada, uma inoperante e 4 operando com diferentes níveis de restrições.
Esquisito quando estamos a falar de embarcações novas construídas entre 1976 e 1980 e que passaram pelo extenso programa modfrag a partir de 1997. São navios usados em patrulha, exercícios e em missões ao serviço da ONU mas nada de extraordinario que justifique tão mau estado. Se fossem Type 21 não era de admirar mas este foi o projecto mk-10 com 4 construidas no Reino Unido e 2 no Brasil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_niter%C3%B3i Ou seja, dos 14 escoltas, somente 6 estão operacionais e destes, apenas a “Barroso” está próxima do 100%.
Querem submarino de propulsão nuclear, Navios-aeródromo, Segunda Esquadra, 30 escoltas….
Que mundo essa gente vive? Com certeza não estão no dia a dia da MB.
Leitor “Acordado”
O leitor que se intitula "acordado" parece ter estado a dormir muito tempo e só ter acordado agora... :shock:
Saudações...
P.S. Parece-me tão alarmista quem levanta o cerne na noticia como demasiado optimista quem defende e como defende a inoperacionalidade de algumas unidades. Um exemplo do primeiro caso são as Niteroi que se participam em missões internacionais não podem ter tão baixo grau de operacionalidade, enquanto que no segundo caso temos as Inhaúma (que sabe-se com recurso a variadíssimas fontes), que não passam por pequenas reparações nem com a velocidade a que elas decorrem. MAS sobre a MB isto é apenas a "ponta do véu" pois muito à a debater...