Russia invade Geórgia

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André

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« Responder #165 em: Agosto 14, 2008, 03:01:40 pm »
França vai propor nova resolução à ONU sobre conflito no Cáucaso

A França vai apresentar um novo projecto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito no Cáucaso. Entretanto, Moscovo fez saber que não promete respeitar a integridade territorial da Geórgia.
A França vai apresentar um novo projecto de resolução ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o conflito no Cáucaso, incluindo o plano de paz aceite pela Rússia e pela Geórgia, disse o embaixador da Bélgica na ONU.

Jan Grauls, que preside ao Conselho este mês, indicou aos jornalistas quarta-feira que a delegação francesa está a realizar discussões bilaterais com outros membros do Conselho de Segurança para modificar o texto que propôs segunda-feira e que apelava a uma trégua imediata e ao respeito pela integridade territorial da Geórgia.

O actual presidente do Conselho de Segurança acrescentou que o documento necessitava de ser emendado para incluir o plano de paz do presidente francês Nicolas Sarkozy, que preside à União Europeia, para acabar com as hostilidades entre a Geórgia e na Rússia.

«Trata-se de uma evolução muito positiva, porque isso indica que a lógica militar que prevaleceu até final da semana deu agora lugar a uma lógica política, uma lógica diplomática», opinou Grauls, congratulou-se ainda com o «bom e firme» comunicado do secretário-geral da ONU.
     
O plano Sarkozy prevê que as partes russas e georgiana «se comprometam a não recorrer à força», «a cessar a hostilidades de forma significativa», a assegurar um «acesso livre à ajuda humanitária», que as forças georgianas regressem ao seu «lugar habitual de acantonamento», enquanto que o exército russo deve recuar para «as linhas anteriores ao inicio das hostilidades».
 
Entretanto, a presidência francesa assegurou ter recebido garantias do presidente russo, Dmitri Medvedev, de que Moscovo vai respeitar os compromissos assumidos no acordo de paz.

Num comunicado, o gabinete de Nicolas Sarkosy revelou que os dois presidentes falaram longamente por telefone e que para Paris fica assim afastado o regresso às hostilidades na região do Cáucaso.

Por seu lado, também em comunicado, o presidente russo confirmou ter mantido essa conversa telefónica, mas contou que instigou o presidente Sarkozy a convencer os georgianos a respeitar as regiões separatistas sem as atacar, numa alusão à Ossétia do Sul.

O comunicado surgiu horas depois de uma entrevista do vice-primeiro-ministro russo à cadeia britânica BBC em que é particularmente duro nas críticas à Geórgia, não prometendo que a Rússia venha a respeitar a integridade territorial daquele país.

Serguei Ivanov anunciou ainda que Moscovo aceita conversações com a União Europeia, mas põe de parte a hipótese de diálogo com o presidente georgiano.

TSF

 

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papatango

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« Responder #166 em: Agosto 14, 2008, 03:02:48 pm »
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A Ossétia não tem nem teve qualquer afinidade com a Georgia, nem NUNCA fez parte do seu território até 1921.
Naquela data Estaline, que era georgiano, separou a Ossétia em Norte e Sul e integrou a parte Sul na Georgia, provavelmente porque já nessa altura uma pequena parte da população dessa área era de origem georgiana.

Ou seja, se não fosse esse acto, até mais ver injustificável, do "tio José", este problema nunca ocorreria.
Por isso me pergunto se, do ponto de vista da Georgia, vale a pena alimentar uma guerra pela Ossétia do Sul?



As fronteiras da Georgia, estão delimitadas por um claríssimo macisso montanhoso. Não foi o Estaline que o criou.

A Georgia incluia não só a Ossétia, como incluia mesmo partes da actual Arménia e Azerbeijão.

Durante o periodo soviético, como ocorreu em muitos outros lugares, os russos enviaram pessoas de étnias eslavas para procederem a um processo de «harmonização étnica», ou seja mais ou menos como os chineses de étnia Han no Tibete, que neste momento são a maioria da população.

De qualquer das formas, a Georgia não vale o trabalho.
O problema não é esse. O problema é que os russos montaram uma gigantesca mentira, inventaram um genocídio e invadiram um país com base numa mentira.

Existem minorias russas nos países bálticos.
O Putin, é um criminoso e um mentiroso, como está mais que provado, e lidera a facção do ex-KGB (os falcões de Moscovo).

Quando a luta pelo poder entre o ex-KGB -  ou seja os antigos funcionários do Partido Comunista (e os seus descendentes) - e os oligarcas da GAZPROM e de outras empresas atingir o rubro, o KGB, vai utilizar o mesmo argumento para invadir qualquer Estado Báltico e começar uma guerra, para assim unir os russos e garantir o dominio do país.

Eles controlam completamente a imprensa e na Rússia, como sabemos qualquer jornalista que divulgue este tipo de notícias, é imediatamente ameaçado e se não se submeter, o Putin manda matar. (vide Ana Politkovskaya).

Já vi há uns temos num artigo da BBC que os oligarcas negociaram com o Putin, dar-lhe um cargo na GAZPROM, mas para já ele está a marcar terreno.

O problema não é a Georgia, mas sim o precedente.

A Europa tem uma história trágica, por causa das concessões que fez a Hitler. A invasão da Geórgia é como a invasão da Checoslováquia em 1938. A seguir para onde se voltará o novo Hitler?

A lógica da Rússia Imperial, é -  E SEMPRE FOI - uma lógica de conquista. O Império Russo, é o último grande império europeu que ainda resiste.

O Império Otomano desapareceu, como desapareceu o Austro-Hungaro, o Inglês ou o Português.

O Império Russo não é um império colonial com possessões ultramarinas, mas não deixa de ser um Império.

A Guerra na Georgia, não é um aviso da Rússia, é um sintoma da saúde do Império. E nenhum Império sobrevive como Democracía.
Quando um Império como o Russo, tem necessidade de morder, ele não está necessáriamente a mostrar força, ele pode estar a mostrar que é um animal ferido.

A invasão da Georgia e o comportamento animalesco dos russos, desde o Putin e do vice-primeiro ministro, aos soldados das unidades correccionais, devem ser entendidos pelo mundo civilizado como um aviso.

Os Mongóis continuam à porta da Europa.

Foi um erro acreditar neles. Quando puderem vão-nos cravar as suas garras fétidas no pescoço.

E a Europa, está desarmada. Patéticamente acreditando que a guerra chegou ao fim. Confiou demasiado e está demasiado embrulhada com as politicas sociais de integração, de defesa dos direitos humanos até de grupos de bandidos.

O exército russo é uma amalgama de latas velhas, é verdade, mas como no passado eles estão organizados em hordas. Não vencem pelas tácticas militares, mas sim pela força brutal do terror.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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oultimoespiao

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« Responder #167 em: Agosto 14, 2008, 03:12:18 pm »
Citação de: "P44"
http://irbis82.wordpress.com/2008/08/13/fake-bombing-casaulties/




Voce com toda a nostalgia dos tempos do vosso tio Jose logra-se de alegria quando os russos aparecem!
Tente ser honesto, ainda nao percebeu que a vossa retorica de desinformacao ja nao cola! As pessoas deste forum sao na maioria pessoas iinteligentes e nao analfabetos como o seu partido gosta! Tente comprender uma coisa, na russia nao ha liberdade de informacao, dai qualquer noticia que vem de la e suspeita, nao vale a pena usar essas fontes.
 

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André

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« Responder #168 em: Agosto 14, 2008, 03:12:20 pm »
Google garante que não apagou a Geórgia do mapa

A Google desmentiu na terça-feira as informações que indicavam que a empresa tinha removido do Google Maps as informações sobre a Geórgia, assim como dos países vizinhos Arménia e Azerbaijão, após o início do conflito naquela região.

Num post publicado no seu blog oficial, a Google afirma que os dados geográficos daqueles três países, como a localização das ruas e cidades, nunca estiveram disponíveis no Google Maps, porque a empresa não considera satisfatórias as informações que possui sobre eles.

«Alguns dos nossos clientes perguntaram-nos se tínhamos removido os dados de mapeamento de algum destes países em resposta às recentes hostilidades naquela região e eu posso assegurar que não é o caso», escreveu o gestor de produto Dave Barth.

A Google refere ainda que está atenta às críticas dos utilizadores que defendem que pouco é melhor que nada, e que por isso planeia adicionar alguns dados sobre os países que ainda estão em branco no Google Maps.

Curiosamente, as informações sobre aqueles três países que não aparecem no Google Maps, estão disponíveis na aplicação Google Earth.

Ciberia

 

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André

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« Responder #169 em: Agosto 14, 2008, 04:16:18 pm »
Embaixador russo em Lisboa acusa Geórgia de genocídio na Ossétia do Sul

O embaixador da Federação da Rússia em Lisboa, Pavel Petrovskiy, acusou hoje a Geórgia de genocídio e limpeza étnica pelos recentes «acontecimentos trágicos» no território georgiano da Ossétia do Sul.

Petrovskiy acusou a Geórgia de ter iniciado o conflito numa total violação dos tratados de paz e defendeu que as medidas tomadas pela Rússia visaram ajudar a missão russa de manutenção de paz destacada na Ossétia do Sul e os cidadãos russos que ali vivem.

As medidas tomadas pela Rússia basearam-se no artigo 51 da Carta da ONU referente ao direito à auto-defesa, sublinhou.

Referindo-se ao acordo de paz apresentado pelo presidente em exercício da União Europeia (UE), Nicolas Sarkozy, e aceite pela Federação russa, o embaixador russo considerou que o ponto principal deste é o regresso das Forças Armadas da Geórgia às posições ocupadas antes dos recentes acontecimentos.

Petrovskiy salientou que a Federação da Rússia não faz parte do conflito, mas que apenas participa nas Forças de manutenção de paz na Ossétia do Sul.

Em relação ao curto prazo, Petrovskiy afirmou que as forcas de manutenção de paz russas vão permanecer na Ossétia do Sul para assegurar a paz e proteger os cidadãos russos que ali vivem e que Moscovo aceita a presença de observadores internacionais, nomeadamente da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), como garantia adicional de acompanhamento.

Apesar de considerar que a posição dos Estados Unidos em relação ao conflito na Ossétia do Sul é «muito específica», o embaixador russo afirmou que Moscovo e Washington sempre estiveram em contacto.

Os Estados Unidos dão ajuda militar à Geórgia e treinam as forças armadas georgianas, justificou o embaixador. Os Estados Unidos, como já foi anunciado por Israel e pela Austrália, deviam suspender a ajuda militar à Geórgia, adiantou.

Referindo-se ao futuro estatuto dos territórios georgianos da Ossétia do Sul e da Abkházia, o embaixador russo em Lisboa acredita que este só pode começar a ser discutido pela comunidade internacional depois de assegurada a paz.

Devido ao conflito, que teve início a 6 de Agosto, mais de 2.000 pessoas, a maioria russos, morreram e várias dezenas de milhares de civis ficaram sem casa, sublinhou o embaixador russo, que falava hoje numa conferência de imprensa em Lisboa sobre os recentes acontecimentos na Ossétia do Sul.

Enquanto decorria a conferência de imprensa na embaixada russa em Lisboa, cerca de quatro dezenas de georgianos manifestavam-se no exterior contra a actuação de Moscovo na Ossétia do Sul.

«Fascistas, fascistas», «democracia» e «saiam da Geórgia» eram algumas das palavras de ordem dos manifestantes georgianos.

Comentando os dois dias de manifestações em frente à embaixada, Petrovskiy comentou apenas que estas tinham sido autorizadas pelo governo Civil de Lisboa.

Lusa

 

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André

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« Responder #170 em: Agosto 14, 2008, 04:22:17 pm »
Guerra separatista chega ao ciberespaço

A Guerra vivida entre a Rússia e a Geórgia já chegou à Internet. Hackers dos dois países estão a perpetuar ataques a sites vitais de ambas as partes.

Vários sites do Governo da Geórgia têm apresentado algumas deficiências ou têm sido forçados a permanecer offline provocados por supostos hackers russos.

Ao tentar entrar nos portais do presidente georgiano, Mikhail Saakashvili’s, do Parlamento e do Ministério dos Negócios Estrangeiros, depois de uma longa espera, os utilizadores deparam-se com uma mensagem informativa a indicar que «the page cannot be displayed».

Mas como uma guerra se faz com duas fracções, os hackers da Geórgia já foram acusados de manipular o site da agência de notícias e do Governo da Ossétia do Sul, suportados pela Rússia.

No entanto, aquando da visita do Sol aos supracitados nada de estranho se passava, sendo que os sites se encontravam operacionais.

De acordo com especialistas em Internet, era inevitável que a guerra separatista no Cáucaso chegasse ao ciberespaço.

A BBC News indica que os hackers russos estão a usar ferramentas muito sofisticadas, mas acredita-se que o façam mais por patriotismo do que por lucro.

Brasil, China e Rússia são os principais centros de ciber-crime, sendo que alguns sites já disponibilizam o download de ferramentas para hackers.

SOL

 

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André

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« Responder #171 em: Agosto 14, 2008, 05:04:48 pm »
Jornalista georgiana é ferida durante directo para TV

A jornalista da Televisão Pública Georgiana Tamara Urushadze ficou hoje ferida durante uma transmissão ao vivo, que não foi interrompida, nos arredores da cidade de Gori, que está cercada por tropas russas.
Os disparos foram ouvidos imediatamente depois de a repórter afirmar que a situação começava a estabilizar, tendo uma das balas atingido a jornalista no braço, fazendo-a largar o microfone, que caiu no chão.

Outros jornalistas cobriram Urushadze com um colete à prova de balas e levaram-na para o veículo da estação de televisão, onde a correspondente continuou a falar em directo, enquanto os colegas cuidavam do seu ferimento.

Os disparos vinham das posições ocupadas pelas forças da região separatista da Ossétia do Sul, onde o exército russo entrou para proteger os ossetas das tropas georgianas.

Durante os cinco dias de combates, morreram na Geórgia pelo menos três jornalistas: dois georgianos que trabalhavam para a imprensa russa e um holandês.

Todos eles morreram durante o fogo cruzado entre ataques de separatistas e russos, e vários outros repórteres ficaram feridos nos dois lados da linha da frente.

Lusa

 

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André

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« Responder #172 em: Agosto 14, 2008, 05:18:21 pm »
OSCE pede a Estados-membros envio de 100 observadores internacionais

A presidência da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) pediu, esta quinta-feira, aos 56 Estados-membros que enviem 100 observadores internacionais para supervisionar a situação «ainda frágil» no território georgiano.

Este pedido foi hoje transmitido pessoalmente pelo embaixador Heikki Talvitie, enviado especial do actual presidente da organização e ministro dos Negócios Estrangeiros finlandês, Alexander Stubb, aos representantes dos Estados-membros hoje presentes numa sessão extraordinária do Conselho Permanente da OSCE, realizada em Viena.

Segundo o comunicado oficial da organização, Stubb, que se congratulou com o cessar-fogo acordado entre a Rússia e a Geórgia, «espera uma decisão sobre o aumento dos oficiais de observação militar num futuro muito breve».

O embaixador advertiu que a situação «na Ossétia do Sul e em redor da região» continua a ser «frágil».

«Todas as partes devem respeitar o cessar-fogo e isso necessita, de forma urgente, de uma vigilância internacional, tal como a situação humanitária na Ossétia do Sul e na região em volta da zona de conflito», disse Talvitie.

TSF

 

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Sintra

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« Responder #173 em: Agosto 14, 2008, 05:44:22 pm »
Citação de: "papatango"
Os Mongóis continuam à porta da Europa.
Foi um erro acreditar neles. Quando puderem vão-nos cravar as suas garras fétidas no pescoço.

E a Europa, está desarmada. Patéticamente acreditando que a guerra chegou ao fim. Confiou demasiado e está demasiado embrulhada com as politicas sociais de integração, de defesa dos direitos humanos até de grupos de bandidos.

O exército russo é uma amalgama de latas velhas, é verdade, mas como no passado eles estão organizados em hordas. Não vencem pelas tácticas militares, mas sim pela força brutal do terror.


 Que absurdo...
 A Europa "Desarmada" vale 25% dos gastos de defesa mundiais, os russos não chegam aos 3%, os Orçamentos do MOD Britânico ou do Ministério da Defesa Francês são quase 1/3 maiores que o seu equivalente Russo, existem 2,5 soldados "Europeus" para cada um "Russo", as diferenças em material é ainda mais abissal, eles estão vinte anos atrasados, etc, etc, etc
 A actual Russia não é uma ameaça militar para os principais Paises Europeus, nem o vai ser em décadas.
 Um confronto entre a Georgia, um Pais com umas forças armadas verdadeiramente minusculas e a Russia e subitamente grita-se "Hannibal ad Portas"!!!!
 

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papatango

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« Responder #174 em: Agosto 14, 2008, 05:50:05 pm »
Não é Hanibal. é Átila ... :mrgreen:



= = = = = = = =

É acima de tudo um erro achar que o Putin invadiu a Georgia por causa dos Estados Unidos, que é o que nos lugares frequentados pelos mais extremistas se tem visto.

A Europa não está em condições de fazer frente aos russos, porque as opiniões públicas estão adormecidas pela propaganda.

Oa americanos estaão-se lixando para a Geórgia.

O Império não está a ameaçar os Estados Unidos quando invade a Geórgia, está a ameaçar a Europa e a garantir a sua neutralidade ou como se diria no tempo da Guerra Fria, a «Finlandização».

Ou seja: A Europa continua livre, democrática etc... mas sempre que o cão de Kremlin ladrar, a Europa deve sorrir e olhar para o lado.

Esse é o objectivo do Império, e é por isso que ele é perigoso. A Georgia em sí própria é de importância minima.
O oleoduto, seja ou não seja a Georgia parte da NATO está a 80km da fronteira, seria super simples para a Rússia ataca-lo e destrui-lo.

Dá-se demasiada importância à Georgia.

O Impéro está apenas a rugir, e muito, muito para afirmação interna e para amedrontar a Europa que para fazer frente aos Estados Unidos.
A Rússia teme os Estados Unidos e sabe que nada pode fazer contra eles.
Mas contra a Europa, é outra coisa.

Se o Putin começa a atacar aqui e alí acha que eles vão parar ?

E as minorias russas da Lituania ou da Letónia ?
Não tem o Czar o mesmo direito de mandar as suas tropas para proteger os russos nesses países ?

Se a Europa ficar parada neste caso e não afirmar aos russos que não podem pisar a linha, eles vão pisar. A Rússia não funciona com as mesmas lógicas das democracias ocidentais ou dos Estados Unidos.

A Rússia é um Império e a guerra é uma das justificações para a sua existência.

Foi assim que o III Reich tomou a Checoslováquia, numa altura em que os ingleses diziam: «Graças a Deus que existe o exército francês», porque a Alemanha não tinha um exército à altura do francês e por isso não havia perigo.

Devemos aprender com as lições da História.
« Última modificação: Agosto 14, 2008, 06:03:49 pm por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Sintra

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« Responder #175 em: Agosto 14, 2008, 05:58:25 pm »
Citação de: "papatango"
Não é Hanibal. é Átila ... :wink:

E como "Genghiskan ad portas" ou "Subodai ad portas" não me soava particularmente bem...     :mrgreen:
 

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oultimoespiao

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« Responder #176 em: Agosto 14, 2008, 06:03:48 pm »
Citação de: "Sintra"
Citação de: "papatango"
Não é Hanibal. é Átila ... :wink:

E como "Genghiskan ad portas" ou "Subodai ad portas" não me soava particularmente bem...     :mrgreen:


hanibal era cartagines, atila era huno com origem na  estepe russa, papatango tem razao!
 

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papatango

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« Responder #177 em: Agosto 14, 2008, 06:14:26 pm »
Há duas grandes invasões da Europa, depois da queda do Império Romano. A primeira foi a dos Hunos, que chegou quase a Roma e a segunda chegou à Hungria e foi a dos Mongóis.

A origem dos dois grupos de povos confunde-se, mas são ambos povos que se moveram sobre a Europa vindos de leste. A Moscóvia curiosamente não está relacionada com eles, mas integrou os restos do que restou de Mongois e Tártaros.

Basicamente é outra civilização.

Há os que acreditam que a divisão civilizacional passa pela religião Ortodoxa, mas não me parece.

É possível à Europa Ortodoxa aceitar o que são os conceitos criados na Europa Católica e Europa Protestante que se seguiram à revolução francesa.

Aliás, o Kosovo ou a Sérvia já são cartas fora do baralho. A Rússia parece ter perdido a Sérvia nas últimas eleições e mais um país ortodoxo, como a Grécia por exemplo, aceitou voltar-se para ocidente.

Em termos do jogo estratégico neste momento a foco de todas as atenções chama-se Ucrânia.
A Ucrânia tem que ser apoiada para ter capacidade suficiente para que o Czar pense duas vezes. A Ucrânia é dez vezes mais poderosa que a Georgia, mas mesmo assim, se o Czar se achar forte, ele vai atacar.
Essa é a lógica do império russo.

E a Russia não vai de atacar directa ou indirectamente as restantes repúblicas ex-soviéticas que olham o ocidente como forma de se protegerem do Império.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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P44

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« Responder #178 em: Agosto 14, 2008, 06:18:24 pm »
Citação de: "oultimoespiao"
Citação de: "P44"
http://irbis82.wordpress.com/2008/08/13/fake-bombing-casaulties/



Voce com toda a nostalgia dos tempos do vosso tio Jose logra-se de alegria quando os russos aparecem!
Tente ser honesto, ainda nao percebeu que a vossa retorica de desinformacao ja nao cola! As pessoas deste forum sao na maioria pessoas iinteligentes e nao analfabetos como o seu partido gosta! Tente comprender uma coisa, na russia nao ha liberdade de informacao, dai qualquer noticia que vem de la e suspeita, nao vale a pena usar essas fontes.


Ainda não ouvi os Grandes Arautos da Democracia e da Liberdade, como V. Exa, dizerem uma única palavra a respeito do Despoletar desta Guerra, que foi Causado pela santa Geórgia, a mando do Grande Democrata Sakashvili, conhecido por ter chegado ao poder por grandes métodos democráticos... :roll:

a "chatice", para os EUA, é que o tempo das cowboiadas, quando no Kremlin residia uma garrafa de vodka com pernas, acabou!

Terão de pensar 2 vezes antes de irem "libertar" outros países, e sacar-lhes o "pitrol"
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #179 em: Agosto 14, 2008, 06:23:45 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "oultimoespiao"
Citação de: "P44"
http://irbis82.wordpress.com/2008/08/13/fake-bombing-casaulties/

Voce com toda a nostalgia dos tempos do vosso tio Jose logra-se de alegria quando os russos aparecem!
Tente ser honesto, ainda nao percebeu que a vossa retorica de desinformacao ja nao cola! As pessoas deste forum sao na maioria pessoas iinteligentes e nao analfabetos como o seu partido gosta! Tente comprender uma coisa, na russia nao ha liberdade de informacao, dai qualquer noticia que vem de la e suspeita, nao vale a pena usar essas fontes.

Ainda não ouvi os Grandes Arautos da Democracia e da Liberdade, como V. Exa, dizerem uma única palavra a respeito do Despoletar desta Guerra, que foi Causado pela santa Geórgia, a mando do Grande Democrata Sakashvili, conhecido por ter chegado ao poder por grandes métodos democráticos... :roll:

Citar
Em junho de 2002, Saakashvili conseguiu se eleger presidente do conjunto de Tbilisi -Sakrebulo - através de um acordo entre o Movimento Nacional e o Partido Trabalhista Georgiano.

Nas eleições parlamentares do dia 2 de novembro de 2003, observadores locais e internacionais denunciaram grande número de fraudes. Saakashvilli reivindicou uma vitória com maioria esmagadora. Boa parte dos georgianos se manifestaram contra o governo de Eduard Shevardnadze por meio de um movimento de rebeldia civil sem violência contra as autoridades. Forças de oposição se uniram para exigir a expulsão de Shevardnadze e a realização de novas eleições.

Uma maciça demonstração política (conhecida como "Revolução das Rosas) aconteceu durante os dias 20 e 23 de novembro em Tbilisi, com cerca de 100 mil pessoas acompanhando os discursos de Saaskashvili e de outras lideranças da oposição. Após duas semanas de protestos, Shevardnadze renunciu ao cargo de presidente. Foi substituído temporariamente pela presidente do Parlamento, Nino Burjanadze.