MILITAR DA GNR com processo-crime por recusar lavar pratos

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nosso cabo

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« Responder #15 em: Agosto 13, 2008, 02:53:20 pm »
Citação de: "dremanu"
Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.

  Se calhar esse "superior hierárquico" nem soube fazer a devida "combinação legal" pois, provavelmente fez sempre parte da "criadagem", também conhecidos por impedidos, e foi sendo promovido à custa do "padrinho"/proctetor.
  Àhhhhh....... As faxinas não tinham acabado com o fim do RDM na GNR?
  E para isso, lavar pratos, não existema as CCS e/ou ECS? Ou esses estavam em casa a gozar as dispensas especiais de uma semana?
Tenho dito.
PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS
 

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farilhao

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« Responder #16 em: Agosto 13, 2008, 06:28:24 pm »
Citação de: "dremanu"
Cá por mim eu penso que provavelmente o que este jovem militar estava mesmo a precisar era de ser mandado limpar pratos, talvez assim aprenda um pouco de humildade.

Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.


O tal "superior hierarquico", caso fosse o caso de falta de humildade, ia lavar os pratos e convidava o jovem militar a fazer o mesmo. Julgo que a lição era melhor compreendida pelo militar.
 

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dremanu

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« Responder #17 em: Agosto 13, 2008, 10:25:23 pm »
Citação de: "farilhao"
Citação de: "dremanu"
Cá por mim eu penso que provavelmente o que este jovem militar estava mesmo a precisar era de ser mandado limpar pratos, talvez assim aprenda um pouco de humildade.

Se calhar foi isto que o tal "superior hierárquico" viu na personalidade deste homem, e por isso mesmo é o que mandou fazer a tal tarefa. Burro foi o soldado que não obedeceu à ordem, mesmo que venha a ganhar o caso, já vai ficar marcado.

O tal "superior hierarquico", caso fosse o caso de falta de humildade, ia lavar os pratos e convidava o jovem militar a fazer o mesmo. Julgo que a lição era melhor compreendida pelo militar.


Não. O soldado é que devia ter feito o que lhe foi mandado fazer, mas como é burro, e têm má atitude, deu um tiro no próprio pé a agora têm a carreira na GNR comprometida.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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othelo

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« Responder #18 em: Agosto 14, 2008, 08:57:29 am »
Dremanu
 O simples facto de ter um mestrado não o faz sabedor de toda a verdade, qdo muito pode e habilita-o a dar uma opinião fundamentada acerca do assunto, opinião essa que tem o seu valor, como todas as outras aqui escritas.

Disse "O soldado é que devia ter feito o que lhe foi mandado fazer, mas como é burro, e têm má atitude, deu um tiro no próprio pé a agora têm a carreira na GNR comprometida", mas será o Soldado mesmo "burro"? Tem problemas de atitude? Em que se baseia o Dremanu para afirmar tal coisa?
Talvez nesta questão, não fosse má ideia comparar as funções operacionais, administrativas e gerais exercidas na  Guarda, com as congeneres Europeias e ai tirar as conclusões mais acertadas.

Não me parece que o Soldado esteja errado, ou tenha qquer tipo de problema de atitude, parece sim que ele se limita a fazer frente a uma situação que, entende que nada tem a ver com a sua condição de elemento de F.S. e a tentar mudar aquilo que entende estar mal na Instituição.

Se é certo que a Guarda é um corpo militar, tambem não é menos certo que as suas funções são essencialmente, para não dizer unicamente de segurança publica.

Na actualidade e tendo em conta o desenvolvimento que a sociedade está a atingir, a especialização, contrariamente à tal dita "polivalência" é uma exigência de todas as profissões, e no caso de profissões de alto desgaste e stressantes como o caso das Forças de segurança, não me parece que as faxinas, limpezas de pratos e afins, tenham alguma coisa a ver com essa especialização.
Olho por Olho, Dente por Dente
 

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dremanu

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« Responder #19 em: Agosto 14, 2008, 11:34:16 pm »
Othelo:

Não sou eu quem falou em mestrados, foi o torgut.

E o soldado é de facto burro, pois com certeza não existe nenhuma lei nos regulamentos da GNR que proibe a um oficial superior de dar uma ordem a um subalterno de lavar os pratos, ou limpar o chão; No entanto é proíbido a um soldado não obedecer a uma ordem, a não ser que essa ordem seja ilegal de acordo com o que está escrito nos regulamentos. Sendo assim, o procedimento correcto para este soldado era, obedecer à ordem, e depois então queixar-se ao chefe do chefe, ou área jurídica da GNR, ou seja lá quem for que é responsável de resolução deste tipo de situacões. Como não foi isso que ele fez, automaticamente incriminou-se a ele próprio.

E com certeza que tem má atitude. Quantos agentes/soldados da GNR já não tiveram que lavar pratos e limpar o chão, e até hoje nenhum se queixou, ou se recusou a obedecer à uma ordem dessas.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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othelo

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« Responder #20 em: Agosto 15, 2008, 10:23:40 am »
Dremanu

Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.

No caso,  e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares,  que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café.

Como tal, e tendo em conta o próprio "regime militarizado da GNR" o Oficial deu uma ordem ilegal, ao qual o Soldado e dentro de toda a legalidade se recusou a cumprir, o que não invalida que possa efectuar a respectiva denuncia à hierárquia e directamente à IGAI.

Ao instaurar o processo crime, o mesmo Oficial, cometeu um ilícito criminal, pois e tendo em conta o que "transpirou" mesmo que exista uma infracção, esta seria sempre de ambito disciplinar e por isso somente Administrativo, podendo ser alvo de processo crime por parte do Soldado.
A simples desobediência, não constitui por si só um ilicito criminal, sendo necessária a cominação, para que tal ( e mesmo assim quase sempre de forma duvidosa) passe a constituir crime.

Quanto a mim e a outros com quem falei, o Soldado de Burro nada teve,  limitou-se a exercer um direito e a ter muita coragem, coisa que certamente aquele Oficial desconhece.

Qto ao mestrado que eu disse possuires, peço desculpa. Olha por um dia foste "mestrado" :-)
Olho por Olho, Dente por Dente
 

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PEDRO GALVÃO

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Senhor Torgut
« Responder #21 em: Agosto 17, 2008, 05:14:22 pm »
Não foi minha intenção faltar-lhe ao respeito e creio que não o fiz em lado nenhum do meu discurso escrito.
Ainda bem que possui a formação que apresenta pois possuo amesma que o senhor e provavelmente nas mesmas instituições.
Carpe Diem
 

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resident_evil

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« Responder #22 em: Agosto 18, 2008, 01:38:50 am »
Todos sabemos das consequências de pertencer a institituições de cariz militar. Esse Soldado se calhar está habituado à vida civil e vem agora trazer esse modo de vida para a GNR. Antes de ingressar na mesma, devia saber em que género de corporação iria pertencer. Entrou, e agora quer mudar toda a Guarda. Mas felizmente não é assim. A GNR teria que gastar milhões de euros para que as tarefas "não policiais" fossem realizadas. Esse "militar" se calhar esquece-se de quem lhe lava a loiça todos os outros dias. E de quem lhe limpa os compartimentos. Está mal... muda-se.
 

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sarg

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gnr
« Responder #23 em: Agosto 18, 2008, 04:42:27 pm »
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Esse "militar" se calhar esquece-se de quem lhe lava a loiça todos os outros dias. E de quem lhe limpa os compartimentos. Está mal... muda-se.


nunca vi uma afirmação tão fora da noção da realidade existente na GNR.
para infomação , só é destacado para funções como a  de lavar pratos ,capinar(serviços em que os militares andam de enxada a cavar terra e de "cú" para  ar a arrancar ervas de uma parada)quem quer pertencer ás CCS ou ser "impedido" a fim de "ganhar" uns dias  a mais  de folga.
infelizmente existe quem tenha de aceitar tais serviços a fim de poder visitar a familia já que de outra maneira teria apenas 1 dia de folga em cada semana, outros aceitam porque já se cansaram de servir sem ser servido e outros porque simplesmentenasceram para isso .
o serviço de faxina fora essas situações carece de escalamento e naõ de ordem inopinada.
aqui não se trata de ser ou não ser bom militar.se para ser bom militar é aceitar tudo sem olhar aos porquês então deixa-se de viver o saudavel militarismo ( que eu adoro e defendo á 15 anos)e começa-se  a viver o AUTORITARISMO em que quem tiver o posto maior,MANDA e não COMANDA.
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Entrou, e agora quer mudar toda a Guarda. Mas felizmente não é assim. A GNR teria que gastar milhões de euros para que as tarefas "não policiais" fossem realizadas.
se fosse assim então porque não colocar os SRs deputados  a lavar pratos na assembleia da républica?
imagine os milhões que se poupavam anualmente (e se calhar finalmente até se arranjaria função para tão dignos representantes desta nação).
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Colocada: Sex 15 Ago, 2008 9:23 am    Assunto:  

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Dremanu

Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.

No caso, e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares, que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café
-correcto em toda a afirmação.
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E o soldado é de facto burro, pois com certeza não existe nenhuma lei nos regulamentos da GNR que proibe a um oficial superior de dar uma ordem a um subalterno de lavar os pratos, ou limpar o chão
-errado.como disse a naõ ser que o militar assim o deseje ou pertença a uma companhia tipo ccs os restantes serviços de fazxina só podem ser escalados como punição(á excepção dos militares de cavalaria que fazem faxinas á cavalariça (no meu ponto de vista erradamente) mas que fazem parte das funções de militar de CAVALARIA).
ser  SOLDADO não significa que se é menos inteligente ou com menos vontade de trabalhar ou com menos orgulho.
quem MANDA é que ás vezes se esquece da piramide hierarquica em que a base é composta pelo escalão inferior,neste caso soldados.
á vezes quem MANDA acha que está no topo ,meio e fim da piramide.
2º ARMIJA / NATO QRF 2000/2001
QUERER É PODER MUITO
CRER É PODER TUDO
 

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dremanu

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« Responder #24 em: Agosto 19, 2008, 06:40:05 pm »
Citação de: "othelo"
Dremanu

Estás enganado, pois é vedado a qualquer superior hierárquico, dar ordens que contrariem Leis, regulamentos, determinações superiores, ou que na sua essência contrariem o que está determinado para as funções de cada posto na cadeia hierarquica.

No caso,  e depois de ter falado com um Sargento do R.C. da GNR, não se encontra determinado, nemdeterminado como parte das funções a serem exercidas por aqueles militares,  que o Soldado em questão e a menos que exerça funções na cozinha, messe ou bar da unidade, tenha que lavar pratos, varrer o chão ou servir café.



Provavelmente estou errado, mas aqui está o que eu deduzo ao ler os teus comentários:

Se não existe nenhum regulamento que específicamente proíbe o tal soldado de lavar pratos e/ou limpar o chão, mais uma vez se comprova que ele esteve errado no seu comportamento. Deveria ter obedecido à ordem, e depois então apresentar uma queixa.

Deve existir algum regulamento que dá um certo espaço de poder de decisão a um chefe, de dar ordens a um subalterno, de forma a que se possa completar uma qualquer tarefa que é necessário de ser feita, para o bom funcionamento do quartel, ou da missão, ou até para que sirva de manutenção do "espirito de corpo" da unidade; Dando autoridade a esse chefe de dar ordens que estam fora do leque das funções específicas do soldado, mas que são consideradas legaís devido às necessidades do momento.

A GNR está tramada se o estatuto de legalidade, ou ilegalidade, de uma ordem dada para cumprir uma qualquer banal tarefa, passa a ser de acordo com o desejo/vontade individual dos soldados de cumprir a mesma.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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papatango

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« Responder #25 em: Agosto 19, 2008, 07:03:30 pm »
Estamos provavelmente perante mais um caso em que se mostra e vem ao de cima a situação de decadência em que o país se encontra.
E a decadência é resultado das acções das pessoas, não dos comandos.

Há um menino que quis ir para a guarda porque parecia fixe e depois percebeu que tem que cumprir ordens...

A indisciplina não pode ser permitida em organizações civis quanto mais em organizações militarizadas ou militares.
Se esse menino se recusar a cumprir uma ordem numa empresa privada, o que é que vai acontecer ?
Não conhecemos todos os factos, mas lavar pratos não deveria ser desonra nenhuma para ninguém. E alguma coisa vai muito mal na cabeça de uma pessoa que acha que é desonroso lavar pratos.

Se havia um problema com a ordem dada, o militar só tinha que cumprir a ordem e posteriormente fazer a respectiva participação sobre quem a deu.
Iniciaria um processo de inquirição e eventual punição.

Se quem deu a ordem tinha o direito de a dar, e a mesma não foi cumprida, então estamos perante um acto de indisciplina e a indisciplina tem que ser punida.

Quem hoje se recusa a lavar pratos, ganha o hábito da indisciplina e amanhã quando for necessário, voltará a recusar cumprir uma ordem.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Magnifico

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Senhor Torgut
« Responder #26 em: Agosto 19, 2008, 07:13:25 pm »
O senhor pode, pelo menos afirmou-o por escrito, ter um mestrado mas pela forma como pensa não aprendeu nada nas aulas!!
Um militar da GNR é antes de tudo um elemento de um órgão de polícia criminal, Código de Processo Penal, e é nesses termos que deve ser tratado ou seja como um profissional e não como empregado de um restaurante pois se é para isso que foi para a Guarda mais vale ir trabalhar para a Suiça onde pagam o triplo para lavar pratos!!
Tal como disse o senhor Pedro Galvão, é a infeliz mentalidadezinha provinciana que ainda reina na mente de algumas pessoas que mais não passam de homenzinhos com vícios pérfidos.
O comando, e disciplina, de homens não vê nestes actos!
Quem comanda homens deve ordenar apenas aquilo que também fará junto dos seus homens e não descarregar frustrações nos outros!
E já agora, que planeta habita?!
 

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abatista

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« Responder #27 em: Agosto 19, 2008, 07:35:42 pm »
A mentalidade retrógada de muitos dos utilizadores até me mete medo..

É uma das razões porque quero mesmo ser oficial. Para tentar mudar a mentalidade de muita gente. Porque, debaixo, não se muda nada, infelizmente.
 

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Cabecinhas

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« Responder #28 em: Agosto 19, 2008, 09:04:35 pm »
Código: [Seleccione]

MensagemColocada: Ter 19 Ago, 2008 6:35 pm    Assunto:
A mentalidade retrógada de muitos dos utilizadores até me mete medo..

É uma das razões porque quero mesmo ser oficial. Para tentar mudar a mentalidade de muita gente. Porque, debaixo, não se muda nada, infelizmente.


Vais ter uma desilusão daquelas...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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abatista

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« Responder #29 em: Agosto 19, 2008, 09:27:04 pm »
Não é uma desilusão que me vai fazer de lutar por aquilo que acredito. ;)