O Charrua era interessante, mas basicamente era um M-113. Ele foi desenhado pela mesma empresa que ganhou efectuou a modernização dos M-113 brasileiros. Mas o Charrua apresentou vários problemas de desenvolvimento e para prosseguir teria que ter tido mais investimento.
O Osório foi uma novela que «encheu» muita gente. O carro de combate foi desenvolvido à pressa para um concurso na Arábia Saudita e como tinha uma peça francesa de 120mm chegou a mostrar-se superior em tiro e mobilidade ao Abrams americano armado com o canhão L-7 de 105mm (Os Estados Unidos negavam-se a vender o Abrams com canhão de 120mm). Ele tinha uma peça principal de calibre 120 e era por isso superior ao Abrams e tinha um peso muito inferior ao Challenger britânico (que também tinha peça de 120) ganhando em mobilidade.
Como era mais moderno, ele também era superior ao AMX-30 da França.
Mas não era superior ao M1-A1 com peça de 120mm (a mesma do Leopard-2) que finalmente foi apresentada aos sauditas.
O Tamoyo também foi um desenvolvimento de uma empresa que se especializou na modernização de carros de combate.
Ele era (ou seria) o equivalente brasileiro do TAM argentino, com alguma vantagem no campo da blindagem. Era adequado para o cenário sul americano, mas já nos anos 80 era um veículo ultrapassado.
Com o fim da URSS e a disponibilidade de tanques T-72 e T-80 a preços de saldo, qualquer modelo brasileiro ficou fora do mercado.
O mais interessante de todos os veículos brasileiros dos anos 80 e o único que era realmente uma inovação, chamou-se Sucuri e era um veículo blindado 6x6, armado com uma peça de 105mm.
Também o Ógum da Engesa, que chegou a ser vendido em pequena quantidade, era um conceito interessante que parece ter sido copiado pelos alemães.
http://image2.sina.com.cn/jc/pc/2003-09-25/29/3_27-29-461-697_20030925145610.jpg