Há outras maneiras.
Este modelo do ISCPSI foi implementado pelos militares quando mandavam na policia por isso é uma cópia do que eles conheciam, o militar.
Por esse mundo fora não é usado nem recomendado porque valoriza o saber académico e ignora e despreza a experiencia, ela mesmo em si um saber. Policialmente falando o saber e a experiencia têm que andar de maos dadas. Não é sábio quem a despreza e desaproveita.
Para mim defendo o modelo americano, que varia de estado para estado mas que tem um tronco comum. Lá todos os policias entram pela mesma porta (neste caso seria a EPP, curso de agentes).
Concorreria a oficial o subchefe licenciado (ou mesmo o agente, há-os até com mestrados) e com provas dadas enquanto policia. É assim na américa e na maioria dos paises europeus mais desenvolvidos... serão eles parvos?
Claro que o instituto até poderia encerrar (a escola mais cara do pais, sabiam?) e os cursos de promoção a oficial seriam ministrados na EPP.
Para mim isto só traria vantagens. Por um lado melhorava a "qualidade média" (perdoem mas melhor termo nao me ocorre) de quem concorria à policia. Por outro melhorava coesão interna.
A perspectiva de carreira ajudaria tambem a chamar os melhores agentes aos curso de subchefes. O que agora nao acontece.
Eu pergunto-vos? Como pode um oficial dar aulas de policiamento urbano e patrulhamento a um instruendo da EPP se ele nunca fez esse serviço, nao sabe o que isso é, nunca foi obrigado a tomar decisões ao segundo, como toma o agente na rua... se tudo quanto decidiu foi na calma das alcatifas do seu gabinete?
Eu defendo o encerramento do instituto, nao se justifica, é um desperdicio. Ou pelo a reformulação e terminus do actual formato dos cursos.
Portanto, e genericamente, concordo com o Areopago.
Trafaria