Eleições Americanas 2008

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« Responder #195 em: Agosto 28, 2008, 10:51:41 am »
Nojenta e Asquerosa, para dizer pouco, é aquela "propaganda" paga por um republicano do texas, amigo do bush, a acusar o Obama de ser amigo de terroristas...

os republicanos e neo-cons são do mais reles que existe...
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #196 em: Setembro 01, 2008, 06:59:21 pm »
Obama e McCain continuam empatados - sondagem

O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama conta com as intenções de voto de 49% dos eleitores, enquanto o adversário republicano, John McCain, tinha 48% da preferência, revela uma sondagem divulgada hoje pela CNN.

Antes do início da convenção democrata, que terminou na semana passada em Denver (Colorado), Obama e McCain estavam empatados com 47%, segundo a CNN.

A sondagem indica que o discurso de aceitação de Obama, um estádio perante 84 mil espectadores, foi bem recebido entre o público, como também foi a escolha feita por McCain para sua vice-presidente, a governadora do Alasca, Sarah Palin.

«Porque é que a corrida continua praticamente empatada? Possivelmente porque esses dois eventos criaram vantagens para cada candidato que se neutralizaram mutuamente», afirmou o director de sondagens da CNN, Keating Holland.

Pelo menos 51% dos eleitores que acompanharam a convenção democrata disseram estar mais inclinados a votar em Obama, enquanto 32% afirmaram que agora era menos provável que optassem por este candidato.

Para 64% dos inquiridos, o discurso de Obama tinha causado uma impressão favorável.

No que se refere à escolha de Palin, quatro em cada 10 entrevistados afirmaram desconhecer a governadora. Já 38% avaliaram a aspirante a vice-presidente republicana positivamente, enquanto 21% manifestaram uma opinião negativa.

Os homens têm uma opinião melhor da governadora, que é contrária ao aborto. Cerca de 41% dos homens entrevistados vêem-na positivamente, cinco pontos percentuais a mais que as mulheres.

Lusa

 

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« Responder #197 em: Setembro 03, 2008, 01:25:56 pm »
quarta-feira, 3 de Setembro de 2008 | 11:13

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Site abre apostas sobre renúncia de vice de McCain

O site irlandês de apostas online Intrade começou a registar apostas sobre a possível desistência da candidata a vice-presidente de John McCain, Sarah Pallin, na corrida à Casa Branca, sendo que já 14% apostam na sua renúncia.
 
Escolhida como a vice da candidatura do Partido Republicano na semana passada, Pallin tem vindo a ser a causa de diversas polémicas, depois de, apesar de ser ultraconservadora, ter revelado que a sua filha de 17 anos, Bristol, está grávida.
O candidato rival de McCain, o democrata Barack Obama, declarou, contudo, que demitiria quem, na sua campanha, tentasse fazer uso político da gravidez de Bristol. «Não tem relevância para a performance de Palin como governadora ou eventual vice-presidente», defendeu, lembrando que a sua própria mãe deu à luz com 18 anos.

Apesar da incoerência da situação com os princípios defendidos por Sarah Palin, crítica ferrenha do aborto e que prega a abstinência sexual antes do casamento, a própria Casa Branca argumentou que a gravidez «é um assunto familiar, de natureza particular», que o clã Palin decidiu «superar junto».

No Intrade, onde, nos últimos meses, foram já investidos mais de 50 milhões de dólares, a vitória de Obama é a aposta de 60% dos cibernautas, contra 405 que acredita que McCain será o próximo presidente dos EUA.

O site oferece apostas de todo o tipo e é conhecido pela sua fiabilidade. Alguns dias antes de Obama anunciar Joe Biden a vice-presidente da sua candidatura democrata, o portal já indicava o nome do senador como favorito.
 


Copyright Diário Digital 1999/2008
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« Responder #198 em: Setembro 14, 2008, 07:49:36 pm »
Citar
A anta que veio do gelo

Jimmy Carter esteve no Brasil em 1972. Passou alguns dias em Recife com a mulher, em casa do casal Camilo Steiner, na praia da Piedade. A mulher de Steiner, americana da Geórgia, foi colega de colégio da mulher de Carter e continuaram amigas pela vida afora. O filho de Steiner estudou nos EUA, morando na casa de Carter.

Em Recife, o governador Eraldo Gueiros ofereceu um almoço a Jimmy Carter. Saudou-o o vice-governador Barreto Guimarães, gordo e barroco, lançando a candidatura de Carter à presidência dos Estados Unidos

- Vossa Excelência, senhor governador da Geórgia, tem a marca do estadista e estamos certos de que será o próximo ocupante da Casa Branca.
Carter apenas sorriu.

Jimmy Carter
No dia seguinte, Camilo Steiner nos convidou, a alguns jornalistas, para uma peixada e uma conversa com Carter. Anchieta Helcias, secretário de Indústria e Comércio do Estado, perguntou a Carter se ele tinha condições de sair candidato do Partido Democrata em 76. Carter perguntou:

- Qual o Estado mais pobre do Brasil?
- O Piauí.
- Pois a Geórgia é o Piauí de lá. O senhor acha que o governador do Piauí tem condições de ser o presidente do Brasil?

Anchieta também achava que não. Mas o povo americano achava.

Sarah
De repente, aparece uma anta medieval, bela anta mas anta, a Sarah, governadora do Alasca, dentro da campanha eleitoral dos Estados Unidos. E faz um furor, como vice do republicano McCain. Tão reacionária, tão atrasada, tão fundamentalista, tão distante do século XXI, que junto dela McCain virou um revolucionário e Barack Obama um incendiário.

E agora? Agora é o mistério. Como reagirá o eleitorado americano? Aqueles milhões de eleitores das pequenas cidades norte-americanas, preconceituosos e racistas, de casa para o trabalho, do trabalho para o clube, do clube para o bar, do bar para a igreja, da igreja para a frente da TV?

Os mesmos que em 1960 votaram no cosmopolita Kennedy torcendo para ele morrer e o provinciano Lindon Johnson assumir (Kennedy não morreu, eles mataram), podem estar pensando agora em eleger o frágil e doente McCain e rezar fervorosamente para ele morrer e a anta assumir.

Quem conhece os Estados Unidos é Hollyood. Lembrem-se dos filmes de Hollyood, as disputas esportivas, o fascínio pelas guerras, o racismo congênito. A anta que veio do gelo pode decidir essa eleição.


http://www.tribunadaimprensa.com.br/col ... oluna=nery
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Luso

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« Responder #199 em: Setembro 15, 2008, 12:11:32 am »
Citar
Tão reacionária, tão atrasada, tão fundamentalista, tão distante do século XXI

Enfim, tão pouco "progressista" - leia-se: pouco entusiasmada com a destrruição de convenções sociais apuradas pela experiência e pelo tempo.
Insultos. Nada mais que isso.

É mais fácil o insulto que procurar compreender. Mas isso não se pode forçar. A realidade encarregar-se-á disso.

Citar
Aqueles milhões de eleitores das pequenas cidades norte-americanas, preconceituosos e racistas, de casa para o trabalho, do trabalho para o clube, do clube para o bar, do bar para a igreja, da igreja para a frente da TV?


Ao menos reconhece-se que trabalham. Posso deduzir do tom trocista, que os brasileiros e os europeus, nas suas grandes cidades, vão de casa para o trabalho e do trabalho para museus (se possível de arte moderna) ou para assistir a sofisticadas peças de teatro de dramaturgos - sempre os mesmos - que relatam a vida na Alemanha de Weimar. De seguida vão para casa onde jantam nouvelle cuisine ao mesmo tempo que se discute a obra de Reinaldo Arenas em família, acabando-se o dia com uma leitura do último Taschen ou número da National Geographic e do "Universo Disney" (como Mendes Bota).

Os americanos são burros. Péssimos em cultura geral, geografia e outras faces do saber. Uma vergonha!
Os brasileiros e os europeus são imensamente mais cultos, como se poderá constatar numa breve conversa com qualquer habitante do Rio, Lisboa ou Curral de Moinas, já para não falar nos de formação académica universitária, todos eles luminárias de excepção.

Eles dizem que os americanos são tão estúpidos que não sabem que não podem ser a maior potência económica, ciêntífica e militar da história da humanidade.
Se calhar é por não perceberem outras línguas que não o inglês.

Oh P44, por onde andas, rapaz?
Porque nos trazes esse... lixo?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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dremanu

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« Responder #200 em: Setembro 15, 2008, 03:25:38 pm »
Entretanto no "Wall Street Journal":  http://online.wsj.com/article/SB122100776282517559.html

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Running Alaska
September 10, 2008; Page A14

One rap on Sarah Palin's qualifications to be Vice President is that she governs one of our least populated states, with a budget of "only" $12 billion and 16,000 full-time state employees. On the other hand, it turns out that the Governor's office in Alaska is one of the country's most powerful.

For more than two decades Thad Beyle, a political scientist at the University of North Carolina, has maintained an index of "institutional powers" in state offices. He rates governorships on potential length of service, budgetary and appointment authority, veto power and other factors. Mr. Beyle's findings for 2008 rate Alaska at 4.1 on a scale of 5. The national average is 3.5.

Only four other states -- Maryland, New Jersey, New York and West Virginia -- concentrate as much power in the Governor's office as Alaska does, and only one state (Massachusetts) concentrates more. California may be the nation's most populous state, but its Governor rates as below-average (3.2) in executive authority. This may account in part for Arnold Schwarzenegger's poor legislative track record. The lowest rating goes to Vermont (2.5), where the Governor (remember Howard Dean) is a figurehead compared to Mrs. Palin.

In Alaska, the Governor has line-item veto power over the budget and can only be overridden by a three-quarters majority of the Legislature. In 1992, the year Arkansas Governor Bill Clinton was elected President, his state budget was $2 billion and among the smallest in the country. Compared to that, Sarah Palin is an executive giant.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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André

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« Responder #201 em: Setembro 16, 2008, 01:34:41 pm »
Obama representa a mudança e McCain a experiência - sondagem

Mudança é a atitude que a maior parte dos eleitores norte-americanos associa ao candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, apesar dos esforços da campanha republicana de adoptar a imagem da mudança na política actual, revela uma sondagem hoje publicada.

Apenas 3% dos eleitores dizem votar em John McCain pela sua capacidade de levar a mudança aos EUA, revela a sondagem do Instituto Gallup, na qual o candidato republicano é associado, como foi desde o início da campanha, à sua experiência e qualificações para ocupar a Presidência.

Já para 37% dos eleitores do democrata Barack Obama, que tem como lema central «Mudança na qual podemos acreditar», é justamente a promessa de uma nova forma de se fazer política que os levará às urnas a 4 de Novembro.

Na pesquisa divulgada hoje, o Gallup pediu aos eleitores para citarem as principais razões do seu apoio a cada candidato. No caso republicano, 27% dos eleitores indicam que o senador pelo Arizona tem experiência e é qualificado para ocupar o cargo, razão apontada por apenas 2% dos eleitores de Obama.

Outros 18% indicam que McCain é o mais habilitado para gerir a guerra contra o terrorismo, um resultado que também pode ser associado à sua experiência como senador veterano e piloto da Marinha.

Num sinal positivo para a campanha republicana, a terceira razão mais apontada pelos eleitores de McCain é a sua integridade e bom carácter, com 12%.

Os eleitores republicanos indicaram também, com 10% cada, que votarão em McCain porque gostaram da sua escolha para vice-presidente, a governadora do Alasca, Sarah Palin, e porque ele apoiou sempre o seu partido.

No caso democrata, fica claro que a campanha pela mudança marcou a plataforma de Obama, com a maior percentagem de respostas.

Em segundo lugar, com 16% das indicações, estão os seus planos económicos para resolver a crise pela qual os Estados Unidos passam, razão apontada por apenas 6% dos eleitores de McCain.

O resultado é uma boa notícia para a campanha democrata, já que a economia está no topo das preocupações dos eleitores este ano e deve influenciar directamente a escolha de indecisos e independentes.

Outras razões apontadas pelos eleitores de Obama é uma semelhança de valores e visões em geral (13%) e o fato de este ter sempre apoiado o seu partido (12%).

Os eleitores de Obama referem também que escolheram o senador pelo Illinois devido aos seus planos para a classe média e trabalhadores (10%) e pelo seu projecto para o Iraque (9%), dois temas centrais para a plataforma democrata.

Num cenário preocupante para a campanha democrata, apenas 1% dos eleitores indicaram que votarão em Obama pela sua escolha para vice, o senador por Delaware Joe Biden.

Assim, sem nenhuma surpresa, os eleitores apontam como características centrais dos candidatos os principais temas desenvolvidos pelas suas campanhas, uma imagem que tanto Obama como McCain desenvolvem há meses em entrevistas, discursos, anúncios e comícios.

De forma geral, aponta o Gallup, as características apontadas pelos eleitores reflectem a divisão da política norte-americana, sob a qual os democratas são associados a temas domésticos e os republicanos a temas internacionais.

A sondagem Gallup foi realizada entre 8 e 11 de Setembro de 2008, com 1.007 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Lusa

 

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« Responder #202 em: Setembro 16, 2008, 01:57:45 pm »
:oops: o Luso já não é meu amigo
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Jorge Pereira

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« Responder #203 em: Setembro 17, 2008, 12:20:23 am »
Obama quanto a mim deu um tiro no pé com a escolha do “seu vice”. Não sei se lhe irá custar a eleição!

Em contrapartida, e numa jogada de mestre, Mccain escolhe uma “vice” que lhe pode dar essa mesma eleição.

O nervosismo dessa escolha na Europa, atrofiada por uma onda esquerdista que não para de destruir os valores que fizeram da Europa uma referência mundial, já se fazem sentir. Principalmente os genocidas de crianças, que tão a gosto se sentem nesta Europa desgovernada, sem princípios, sem ética, sem rumo, já começaram a fazer da Sarah Palin um alvo a abater. Não é que esta enviada do inferno (gélido do Alasca) é uma acérrima antiabortista!



Citar


Governor Sarah Palin made history on Dec. 4, 2006, when she took office. As the 11th governor of Alaska, she is the first woman to hold the office.

Since taking office, her top priorities have been resource development, education and workforce development, public health and safety, and transportation and infrastructure development.

 
Under her leadership, Alaska invested $5 billion in state savings, overhauled education funding, and implemented the Senior Benefits Program that provides support for low-income older Alaskans. She created Alaska’s Petroleum Systems Integrity Office to provide oversight and maintenance of oil and gas equipment, facilities and infrastructure, and the Climate Change Subcabinet to prepare a climate change strategy for Alaska.

During her first legislative session, Governor Palin’s administration passed two major pieces of legislation – an overhaul of the state’s ethics laws and a competitive process to construct a gas pipeline.

Governor Palin is chair of the Interstate Oil and Gas Compact Commission, a multi-state government agency that promotes the conservation and efficient recovery of domestic oil and natural gas resources while protecting health, safety and the environment. She was recently named chair of the National Governors Association (NGA) Natural Resources Committee, which is charged with pursuing legislation to ensure state needs are considered as federal policy is formulated in the areas of agriculture, energy, environmental protection and natural resource management. Prior to being named to this position, she served as co-chair of this committee.

Prior to her election as governor, Palin served two terms on the Wasilla City Council and two terms as the mayor/manager of Wasilla. During her tenure, she reduced property tax levels while increasing services and made Wasilla a business friendly environment, drawing in new industry.

 
 
She has served as chair of the Alaska Conservation Commission, which regulates Alaska's most valuable non-renewable resources: oil and gas. She was elected by her peers to serve as president of the Alaska Conference of Mayors. In this role, she worked with local, state and federal officials to promote solutions to the needs of Alaska's communities.

 

 Sarah Heath Palin arrived in Alaska with her family in 1964, when her parents came to teach school in Skagway. She received a bachelor of science degree in communications-journalism from the University of Idaho in 1987. Palin, who graduated from Wasilla High School in 1982, has lived in Skagway, Eagle River and Wasilla.

She is married to Todd Palin, who is a lifelong Alaskan, a production operator on the North Slope and a four-time champion of the Iron Dog, the world's longest snowmachine race.

 
Todd and Sarah fish in Bristol Bay with their children – Track, Bristol, Willow, Piper and Trig. Through Todd’s Yup'ik grandmother, Alaska’s Native heritage plays an important role in their family. Track enlisted in the U.S. Army on Sept. 11, 2007.

Prior to taking office, Palin served on numerous boards and commissions throughout the state. She was active in her family’s pursuits – including serving as a sports team mom and school volunteer. She also runs marathons.

Palin is a lifetime member of the NRA and enjoys hunting, fishing, Alaska history, and all that Alaska's great outdoors has to offer.

 :arrow: http://gov.state.ak.us/index.html

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #204 em: Setembro 17, 2008, 08:15:12 am »
e também é muito "generosa" com os amigos... :roll:

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Once Elected, Palin Hired Friends and Lashed Foes

WASILLA, Alaska — Gov. Sarah Palin lives by the maxim that all politics is local, not to mention personal.

So when there was a vacancy at the top of the State Division of Agriculture, she appointed a high school classmate, Franci Havemeister, to the $95,000-a-year directorship. A former real estate agent, Ms. Havemeister cited her childhood love of cows as a qualification for running the roughly $2 million agency.~

Ms. Havemeister was one of at least five schoolmates Ms. Palin hired, often at salaries far exceeding their private sector wages.

When Ms. Palin had to cut her first state budget, she avoided the legion of frustrated legislators and mayors. Instead, she huddled with her budget director and her husband, Todd, an oil field worker who is not a state employee, and vetoed millions of dollars of legislative projects.

And four months ago, a Wasilla blogger, Sherry Whitstine, who chronicles the governor’s career with an astringent eye, answered her phone to hear an assistant to the governor on the line, she said.

“You should be ashamed!” Ivy Frye, the assistant, told her. “Stop blogging. Stop blogging right now!”

Ms. Palin walks the national stage as a small-town foe of “good old boy” politics and a champion of ethics reform. The charismatic 44-year-old governor draws enthusiastic audiences and high approval ratings. And as the Republican vice-presidential nominee, she points to her management experience while deriding her Democratic rivals, Senators Barack Obama and Joseph R. Biden Jr., as speechmakers who never have run anything.

But an examination of her swift rise and record as mayor of Wasilla and then governor finds that her visceral style and penchant for attacking critics — she sometimes calls local opponents “haters” — contrasts with her carefully crafted public image.

Throughout her political career, she has pursued vendettas, fired officials who crossed her and sometimes blurred the line between government and personal grievance, according to a review of public records and interviews with 60 Republican and Democratic legislators and local officials.

Still, Ms. Palin has many supporters. As a two-term mayor she paved roads and built an ice rink, and as governor she has pushed through higher taxes on the oil companies that dominate one-third of the state’s economy. She stirs deep emotions. In Wasilla, many residents display unflagging affection, cheering “our Sarah” and hissing at her critics.

“She is bright and has unfailing political instincts,” said Steve Haycox, a history professor at the University of Alaska. “She taps very directly into anxieties about the economic future.”

“But,” he added, “her governing style raises a lot of hard questions.”

Ms. Palin declined to grant an interview for this article. The McCain-Palin campaign responded to some questions on her behalf and that of her husband, while referring others to the governor’s spokespeople, who did not respond.

Lt. Gov. Sean Parnell said Ms. Palin had conducted an accessible and effective administration in the public’s interest. “Everything she does is for the ordinary working people of Alaska,” he said.

In Wasilla, a builder said he complained to Mayor Palin when the city attorney put a stop-work order on his housing project. She responded, he said, by engineering the attorney’s firing.

Interviews show that Ms. Palin runs an administration that puts a premium on loyalty and secrecy. The governor and her top officials sometimes use personal e-mail accounts for state business; dozens of e-mail messages obtained by The New York Times show that her staff members studied whether that could allow them to circumvent subpoenas seeking public records.

Rick Steiner, a University of Alaska professor, sought the e-mail messages of state scientists who had examined the effect of global warming on polar bears. (Ms. Palin said the scientists had found no ill effects, and she has sued the federal government to block the listing of the bears as endangered.) An administration official told Mr. Steiner that his request would cost $468,784 to process.

When Mr. Steiner finally obtained the e-mail messages — through a federal records request — he discovered that state scientists had in fact agreed that the bears were in danger, records show.

“Their secrecy is off the charts,” Mr. Steiner said.

State legislators are investigating accusations that Ms. Palin and her husband pressured officials to fire a state trooper who had gone through a messy divorce with her sister, charges that she denies. But interviews make clear that the Palins draw few distinctions between the personal and the political.


continua
http://www.nytimes.com/2008/09/14/us/po ... ref=slogin
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ShadIntel

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« Responder #205 em: Setembro 17, 2008, 01:52:46 pm »
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FELIZMENTE...

Vasco Graça Moura
Escritor


Sou menos crítico de Bush do que está na moda sê-lo, embora seja severamente crítico da maneira inacreditável como o day after decorreu no Iraque.

Em todo o caso, os juízos quanto a Bush estão a mudar, tal como aconteceu com Reagan, que a esquerda também não se cansou de ridicularizar. Uma revista equilibrada como a Prospect, no seu número de Agosto, já inclui um artigo de Edward Luttwak, em que se pergunta se Bush não teria afinal razão em vários aspectos principais do seu mandato e, muito em especial, na luta sem quartel que desarticulou o "global jihadism" terrorista depois do 11 de Setembro, bem como na desnuclearização (Líbia, Síria, Coreia do Norte), na posição de firmeza relativa ao Irão (lá onde a Europa falhou completamente), e até na evolução das relações económicas dos Estados Unidos com a China e a Índia.

De resto, a economia dos Estados Unidos não tem vindo a portar-se assim tão mal apesar da crise do subprime: crescimento médio anual de 2,2% entre 2001 e 2007, expansão económica da ordem dos 19%, desemprego da ordem dos 4,7% (na Zona Euro, foi de 8,3% no mesmo período). Para um estudo Gallup, só 9% dos americanos estão descontentes e receosos de perder o emprego; para outra sondagem (Harris Interactive), 94% dos americanos estão satisfeitos com a vida que têm (estes e outros números são apresentados por Nicolas Lecaussin no Figaro de 11.9.08).

O argumento de que a maioria dos europeus prefere Obama a McCain não tem qualquer peso eleitoral, só mostra a parvoíce dos europeus e como acaba por ser eficaz a diabolização que a esquerda se encarrega de promover desde que se trate dos Estados Unidos e dos republicanos, enquanto se vai babando, extasiada, de socialismo prospectivo.

Obama como símbolo de ultrapassagem da questão racial não interessa nada. A questão está resolvida nos Estados Unidos e os grandes marcos dessa tradição até são republicanos. Como Yves Roucaute recordava há duas semanas (Figaro, 4.9.08), o partido republicano foi criado por Abraham Lincoln contra o partido democrata esclavagista; o voto aos negros foi dado pelo republicano Ulisses Grant em 1870, e não pelo democrata que o antecedeu, Andrew Johnson; o partido democrata só começou a aceitar a igualdade de direitos em 1961; a primeira nomeação de afro-americanos para cargos como o de chefe de Estado-maior e o de secretário de Estado foi feita pelo republicano George W. Bush.

Mas deve perguntar-se o que é que pode significar para a Europa a eleição de Obama. Ele acabará com os benefícios fiscais para as empresas que criem emprego fora dos Estados Unidos, isto é, bloqueará as deslocalizações americanas para a Europa e a Ásia, e procurará repatriar o investimento americano no estrangeiro. Reforçará as barreiras aduaneiras. Defenderá o proteccionismo e a guerra económica. Quererá renegociar as condições de existência da NAFTA, impedir a entrada nos Estados Unidos de produtos dos países emergentes e também dificultar a concorrência europeia.

Diferentemente, McCain, que fala de mercados estrangeiros abertos para os agricultores norte-americanos, defende esforços multilaterais, regionais e bilaterais que permitam reduzir as barreiras ao comércio e conseguir o cumprimento "fair" das regras de comércio global. Tudo isto vem ao encontro de interesses europeus numa mundialização a que nenhum país escapa.

Quanto ao Irão, ao Iraque, a Israel e outras questões da mesma natureza, Obama tem sido sucessivamente contraditório, não havendo uma ideia clara quanto às suas verdadeiras intenções... O ponto em que tem sido mais afirmativo respeita a uma retirada das tropas americanas do Iraque sem atender às consequências, matérias em que McCain defende soluções mais moduladas, mais realistas e mais sensatas.

A eleição de Obama poderá sair muito cara a uma Europa em crise múltipla, pateticamente destituída de qualquer capacidade militar digna desse nome e cronicamente dependente do parceiro americano para a segurança dos seus cidadãos e do seu território. Sabe-o a esquerda, e por isso exulta. Sabe-o a direita, mas só agora começa a dizer alguma coisa. Enfim, afigura-se que McCain vai ganhar. Felizmente.

DN
 

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André

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« Responder #206 em: Setembro 18, 2008, 12:39:17 am »
Obama lança anúncio sobre economia, McCain muda de discurso

A crise financeira dos Estados Unidos tem dominado esta semana a campanha presidencial, com os candidatos John McCain e Barack Obama a reforçar os respectivos planos para economia e a trocar duros ataques mútuos.

Obama tem aproveitado o cenário de preocupação para falar directamente aos eleitores, com um anúncio sobre os seus planos económicos, ao passo que McCain mudou o discurso e defende uma maior supervisão do sistema financeiro.

A campanha de Obama divulga hoje um anúncio televisivo de dois minutos no qual fala directamente com os espectadores sobre a sua visão da situação económica actual dos EUA e os planos que tem para a solucionar, se for eleito presidente.

«Nas últimas semanas, Wall Street tem sido afectado com o encerramento de bancos e os mercados em queda. Mas para muitos de vocês - pessoas que eu encontrei em comícios, jardins e restaurantes pela América - a nossa economia em crise não é novidade», diz o democrata, num anúncio que será veiculado em estados considerados cruciais para as eleições de Novembro.

Intitulado «Planos para a mudança», o anúncio mostra Obama sentado na sala de uma casa a falar sobre os seus projetos para a economia.

«Isto não é apenas uma sequência de azar. A verdade é que, enquanto você está a assumir as suas responsabilidades, Washington não está. É por isso que precisamos de mudança. Mudança real. Este não é um momento comum e não deve ser uma eleição comum», afirma o senador.

O democrata - que aproveita a situação para criticar duramente McCain como alguém incapaz de resolver a crise económica do país - não faz referências directas ao rival, mas não deixa de lado as críticas.

«Brigas amargas e partidárias e ideias ultrapassadas da esquerda e da direita não resolverão os problemas que enfrentamos hoje. Mas um novo espírito de união e divisão de responsabilidade sim», diz Obama.

«Muito desta campanha foi sobre ataques e distracções que não têm nada a ver consigo ou com o modo como colocaremos a América de volta no caminho certo», diz Obama, antes de anunciar algumas das suas propostas, como a regulamentação do mercado.

«Reformar o nossa sistema de taxas para dar um crédito de 1000 dólares à classe média. [...] Acelerar um plano para a energia "feita na América" que vai libertar-nos da dependência de petróleo do Médio Oriente em 10 anos. [...] E trazer um fim responsável à Guerra no Iraque para que deixemos de gastar biliões a reconstruir o país deles quando deveríamos reconstruir o nosso», explicou Obama, dizendo que realizar estas tarefas «não será fácil».

Face à pior queda da bolsa norte-americana em sete anos e a uma crise que está a ser comparada à Grande Depressão dos anos 30, o republicano McCain decidiu mudar o discurso político de não regulamentação da indústria bancária e financeira para acabar com a «conduta irresponsável, corrupção e ganância» em Wall Street.

«Sob as minhas reformas, os norte-americanos serão protegidos por regulamentações abrangentes, que farão com que as regras sejam aplicadas até ao fim», afirmou terça-feira o candidato em Tampa (Florida), num novo e endurecido discurso no qual propôs uma maior supervisão do sistema financeiro.

Na televisão, anúncios da campanha republicana reiteravam: «Regras mais duras em Wall Street vão proteger as poupanças».

McCain afirmou também que é preciso maior transparência nas operações financeiras e propôs a formação de um painel para investigar as razões para a crise e corrigi-la.

No entanto, o republicano, que já admitiu não ter conhecimentos profundos sobre assuntos económicos e que tinha evitado usar a palavra «crise», foi obrigado terça-feira a explicar-se por ter repetido no dia anterior que «a base da economia americana é forte».

«Eu quis dizer que os trabalhadores americanos, a base da economia, são esforçados, inovadores, criativos», afirmou.

Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #207 em: Setembro 18, 2008, 10:51:42 am »
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OPINIÃO

Mania

18 | 09 | 2008   08.58H

Depois do que o mundo sofreu nas últimas décadas às mãos de políticos de todas as cores, seria de esperar mais cepticismo perante salvadores providenciais. Mas a «Obamania» aí está a provar que os sofisticados eleitores actuais são tão sugestionáveis como no tempo de Pisístrato ou Catilina. A situação não surpreende na América, onde tais euforias são correntes. Mas a admiração extática que revelam os intelectuais europeus, normalmente tão ponderados e circunspectos, é bastante suspeita. Afinal, o que fez o jovem Barack Obama para merecer tanta adulação e suscitar tais esperanças?

A resposta simples é que a Obamania é um sonho, um fascínio, sem grande sustentação lógica e objectiva. Ora a última coisa que um sonho precisa é do toque com a realidade. Isso significa que o eventual presidente Obama será a principal vítima da tal mania. Por melhor que seja, nunca a sua acção estará ao nível daquilo que anseiam os que hoje o glorificam.

A conclusão é paradoxal. As únicas hipóteses de salvar a Obamania, levando Barack a ficar na história como um herói salvador é, ou uma derrota eleitoral, como Al Gore, ou uma bala assassina, como John Kennedy. Se ele for eleito e cumprir o mandato, o mais provável é que, começando em glória, termine em desgraça depois de uma monstruosa desilusão dos fervorosos apoiantes. Como Jimmy Carter, Bill Clinton ou Nicolas Sarkozy. Hoje, depois do que o mundo sofreu às mãos de políticos de todas as cores, não restam muitas dúvidas que não é humanamente possível cumprir a Obamania.

João César das Neves
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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André

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« Responder #208 em: Setembro 18, 2008, 10:37:57 pm »
Senador republicano critica escolha de Sarah Palin ...



Chuck Hagel, destacado membro do Partido Republicano, criticou publicamente a escolha de Sarah Palin para número 2 de John McCain na corrida à Casa Branca. «Parem com este absurdo», apelou.

Hagel, que foi um dos principais apoiantes de McCain em 2000, recusa-se agora a declarar o seu apoio ao republicano, e fez esta quinta-feira duras críticas à escolha da governadora do Alasca para a vice-presidência.

«Acho que é um perfeito exagero dizer que ela tem experiência para ser Vice-Presidente dos Estados Unidos», afirmou o senador ao jornal Ohama World-Herald.

«Quer dizer, ela tirou o passaporte pela primeira vez na vida no ano passado? Nem sei o que dizer. Não digo nada», declarou, antes de prosseguir um feroz ataque à forma como a campanha de McCain tem apresentado Sarah Palin como uma candidata com experiência diplomática devido ao facto do Alasca ficar perto da Rússia.

«Eles deviam ser honestos e parar com este absurdo do "Consigo ver a Rússia da minha janela, por isso sei imenso sobre a Rússia"», disse Hagel.

«Este tipo de coisa é um verdadeiro insulto ao povo norte-americano», afirmou.

Chuck Hagel faltou à Convenção Nacional Republicana e participou este Verão numa viagem do democrata Barack Obama a Israel e ao Iraque, mas fonte próxima do republicano garante que o senador não vai apoiar o candidato rival de McCain.

SOL

 

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André

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« Responder #209 em: Setembro 19, 2008, 03:52:40 pm »
McCain confunde-se sobre quem é Zapatero, assessores negam

O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, confundiu-se sobre a identidade de José Luis Rodríguez Zapatero, o primeiro-ministro espanhol, numa entrevista a uma rádio norte-americana.
O facto foi imediatamente desmentido pelos seus assessores, que asseguraram que este sabia exactamente a que pessoa se referia.

Questionado por uma jornalista espanhola sobre se receberia o primeiro-ministro na Casa Branca, McCain respondeu: «Irei encontrar-me com os chefes de Estado que são nossos amigos, e que querem cooperar connosco».

«Aliás, o presidente do México, Felipe Calderon, está a travar um combate muito difícil contra os cartéis da droga», acrescentou, dando a entender que estava a confundir Espanha - um membro pleno da NATO e um aliado na luta contra o terrorismo - com um país latino-americano.

«Sim, mas estou a falar da Europa. O senhor quer encontrar-se com Zapatero?», insistiu a jornalista.

O senador de Arizona repetiu a resposta, destacando: «Só me encontrarei com os chefes de Estado que têm os mesmos princípios e a mesma filosofia que nós: direitos humanos, democracia e liberdade».

A jornalista perguntou novamente a McCain se ele receberia Zapatero na Casa Branca. «Sinceramente, preciso examinar as nossas relações, as situações e as prioridades, mas posso garantir que estreitarei as relações com os nossos amigos e lutarei contra os que querem prejudicar os Estados Unidos. Sei como fazer essas duas coisas», respondeu o candidato republicano.

«Posso dizer que tenho um balanço satisfatório sobre o trabalho realizado com os dirigentes da América do Sul que são nossos amigos, e com quem lutamos contra os que são nosso inimigos», insistiu McCain.

Um dos assessores de McCain, Randy Scheunemann, afirmou que «o entrevistador perguntou várias vezes sobre a vontade do senador» de se reunir com Zapatero, e que o candidato «o identificou muito bem, por isso que não há dúvida» de que «sabe exaca quem se referia».

«O senador McCain recusou-se a assumir um compromisso sobre uma eventual reunião na Casa Branca com o chefe do governo de Espanha», declarou Scheunemann.

Segundo a imprensa espanhola, Zapatero afirmou que «é lógico que (McCain) tenha a prudência necessária no meio de um processo eleitoral», e lembrou que nunca teve qualquer reunião formal com Bush.

Os republicanos criticam Zapatero por ter retirado o contingente espanhol do Iraque em 2004. Já o antecessor do dirigente socialista espanhol, o conservador José Maria Aznar, foi sempre recebido na Casa Branca pelo presidente George W. Bush.

Lusa