Para além de sermos cobaias. Tratava-se de uma viatura que não tinha dado ainda provas; para além da Áustria, de onde é originária, não tinha sido adquirida por mais nenhum país.
Isto foi o que foi dito. Acrescentar que outros adquiriram a viatura posteriormente não muda o facto de termos sido cobaias. Já agora um pequeno reparo à citação inicial: a Áustria possui Pandur I (6x6), mas ainda não adquiriu Pandur II. O que só vem reforçar que fomos mesmo cobaias, quando supostamente o próprio Exército até preferia o Patria, como alguém disse anteriormente.
Pois isso é tudo muito bonito mas quando chegámos aquela parte chata do negócio que é o pagamento, verificamos que o Pandur era o mais barato e por larga margem...Então... A escolha tornou-se fácil 
Esqueceste o mais importante: escolhe-se o mais barato para compensar as comissões mais elevadas e quando as coisas dão para o torto em termos de prazos — que é o que acontece normalmente aos primeiros utilizadores de novos produtos militares — convoca-se uma conferência de imprensa e anuncia-se com ar muito solene que se vai cancelar o programa no superior interesse do Estado Português. Resultado: gasta-se uma pipa de massa e as FFAA ficam com capacidades limitadas, como no caso do Pandur II (menos 60 carros para o Exército e os Fuzileiros 'a ver navios') e dos submarinos (2 submarinos mais caros que os 3 previstos inicialmente) ou as capacidades nem chegam a existir, como no caso dos helis para o Exército.
PS: ah e os 33 VBR com canhão de 105 que o Exército necessitava também não passaram do papel. Noutra nota, o facto de um produto ficar mais caro ou mais barato que outro passa muito pelos acessórios. Por exemplo, os Pandur checos ficaram bem mais caros que os nossos, apesar de terem adquirido menor número de exemplares, pela simples razão que estão melhor equipados.