Saudação de um Veterano

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GEP

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Informação
« Responder #45 em: Fevereiro 05, 2008, 01:36:04 pm »
Caro Normandy44!
Em relação á questão levantada até ao momento a informação que consegui recolher é a seguinte:
Nome : Ernesto Correia Dias
Naturalidade : Fial - S.Miguel do Outeiro, Concelho de Tondela
Posto : Soldado
Unidade Mobilização: Regimento Infantaria 15 - Tomar
Morto em Combate no dia 16 de Março de 1966 ( Cuvo-me perante a memória deste Bravo)
As Unidades operacionais mobilizadas pelo R.I.15 no perido em causa foram as Companhias de Caçadores 694 ;695;696 e 1478 e ainda o Batalhão de Caçadores 1872,pelo que o o Camarada Ernesto peretencerá a uma destas.
Procurarei obter mais elementos que oportunamente transmitirei.

Saudações
Simba
 

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Ricardo

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(sem assunto)
« Responder #46 em: Fevereiro 07, 2008, 07:57:20 pm »
Do Museu Militar do Porto:

 

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Normandy44

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Re: Informação
« Responder #47 em: Fevereiro 08, 2008, 12:12:45 pm »
Citação de: "GEP"
Caro Normandy44!
Em relação á questão levantada até ao momento a informação que consegui recolher é a seguinte:
Nome : Ernesto Correia Dias
Naturalidade : Fial - S.Miguel do Outeiro, Concelho de Tondela
Posto : Soldado
Unidade Mobilização: Regimento Infantaria 15 - Tomar
Morto em Combate no dia 16 de Março de 1966 ( Cuvo-me perante a memória deste Bravo)
As Unidades operacionais mobilizadas pelo R.I.15 no perido em causa foram as Companhias de Caçadores 694 ;695;696 e 1478 e ainda o Batalhão de Caçadores 1872,pelo que o o Camarada Ernesto peretencerá a uma destas.
Procurarei obter mais elementos que oportunamente transmitirei.
Saudações


Muito obrigado, nem imaginas do quão do agradecimento caloroso pela sua descoberta porque, não conseguia ter mais pormenores do qual conseguiste. Uma coisa que me custa muito é saber pormenores como foi morto e quanto tempo durou na estadia em Moçambique incluindo durante acção de combante. Aguardarei ansiosamente da sua resposta. E muito bom trabalho.
 

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GEP

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Informação
« Responder #48 em: Fevereiro 26, 2008, 08:22:45 pm »
Caro Normandy44!
Mais alguma informação que obtive:
O camarada Ernesto Correia Dias pertenceu á Companhia de Caçadores 696,tombou em combate em 16 Março 1966,encontra-se sepultado no Cemitério de Nova Freixo, Niassa ,Moçambique.
Em Tondela existe um Memorial  com os nomes dos mortos na guerra do ultramar ,naturais do concelho e que foi inaugurado em 2002 por iniciativa da Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar.
Procurarei através desta associação ver se será possivel contactar com os camaradas da Companhia de Caçadores 696 á qual pertencia o Ernesto.

Saudações
Simba
 

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Normandy44

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(sem assunto)
« Responder #49 em: Março 03, 2008, 07:31:37 pm »
Mto obrigado, nem imaginas como estou contente porque, significa mto.E já vi do memorial em Tondela no Verão passado, q fica na rotunda, á saida p/ IP4. Continue bom trabalho.
 

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Normandy44

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(sem assunto)
« Responder #50 em: Abril 18, 2008, 12:13:47 pm »
GEP, alguma novidade? Sei q andas mto ocupado mas, só queria saber se obtivesses alguma resposta sobre q sucedeu durante combante. Good weekend.
 

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Normandy44

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(sem assunto)
« Responder #51 em: Junho 06, 2008, 11:33:14 am »
Alguma novidade????   :?
 

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GEP

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Transladação dos Restos Mortais do Combatente Ernesto Dias
« Responder #52 em: Dezembro 12, 2008, 03:19:17 pm »
Citação de: "Normandy44"
GEP, alguma novidade? Sei q andas mto ocupado mas, só queria saber se obtivesses alguma resposta sobre q sucedeu durante combante. Good weekend.


http://ultramar.terraweb.biz/
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/bb3 ... ae279.html

Moçambique: Autarca português resgata corpos de dois combatentes mortos na guerra colonial
12 de Dezembro de 2008, 12:50

Maputo, 12 Dez (Lusa) - Três semanas depois de chegar a Moçambique, o autarca António Marques pode declarar "missão cumprida" ao levar com ele, de regresso a Portugal, os restos mortais de dois militares portugueses mortos em combate há mais de 35 anos.

Ao alcançar o objectivo com que se tinha comprometido junto dos familiares do soldado Ernesto Dias e do primeiro-cabo Aníbal Santos, o presidente da Junta de Freguesia de São Miguel de Outeiro (Tondela) cumpre um segundo "feito": transladar pela primeira vez para Portugal dois antigos militares mortos em combate em Moçambique.

"Sinto-me orgulhoso por ter conseguido alcançar este objectivo e dar à família uma coisa por que estava há muito à espera", disse, em declarações à Agência Lusa, no local onde duas caixas de madeira, contendo as urnas e as lápides funerárias dos dois "rapazes da aldeia", aguardam para serem embarcados sábado para Portugal.

O autarca e empresário natural de Viseu, que prepara há dois anos esta iniciativa, chegou a Moçambique no início de Dezembro "sem dados nenhuns novos" sobre o estado em que se encontravam os restos mortais dos dois militares e rumo a Mueda e Cuamba, no extremo norte do país, onde estavam as sepulturas.

Durante duas semanas comeu "bolachas e água", preencheu "todos os requerimentos em nome pessoal" junto das autoridades locais, cuja colaboração enaltece.

"Encontrei-me sozinho e tive que resolver todos os problemas. Felizmente as autoridades de Cuamba e Mueda foram espectaculares", sublinhou, lamentando aquilo a que assistiu.

"O cemitério em Mueda é uma vergonha autêntica. As campas estão no meio do mato. Senti-me envergonhado e triste quando cheguei ao cemitério de Mueda", relatou.

Em contraste, o autarca não poupa a ausência das autoridades portuguesas numa iniciativa que "custou mais de 10 mil euros" e teve que ser suportada por familiares, amigos, empresas e pelos cofres municipais e da junta.

"Sinto-me revoltado. Era dever do governo português auxiliar ou mesmo suportar tudo isto. Porque eles não vieram para aqui voluntários, foram obrigados a vir. Só assim é que o governo português cumpria a sua obrigação", afirmou, acrescentando: "Tratei de tudo sozinho, directamente com a funerária."

António Marques espera, por isso, que as autoridades portuguesas "colaborem e venham buscar o resto" dos militares sepultados no norte de Moçambique "numa situação péssima e vergonhosa para o país".

No domingo os restos mortais dos dois antigos militares vão ser sepultados em São Miguel de Outeiro, acto que será antecedido de cerimónias militares no Regimento de Infantaria 14 de Viseu, a que Ernesto Dias e Aníbal Santos pertenciam.

PGF.

Lusa/fim

Que repousem em na paz eterna no Solo da Pátria.
Simba
 

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Cabecinhas

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« Responder #53 em: Dezembro 12, 2008, 03:37:17 pm »
ys7x9  :Soldado2:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lancero

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« Responder #54 em: Dezembro 15, 2008, 04:46:30 pm »






Citar
Homenagem a ex-combatentes da guerra em Moçambique, onde dois soldados foram sepultados em São Miguel de Outeiro, no Regimento de Infantaria de Viseu, 14 de Dezembro de 2008, em Tondela. PAULO NOVAIS/LUSA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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PereiraMarques

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« Responder #55 em: Dezembro 15, 2008, 04:48:29 pm »
Posição um pouco estranha para ter a arma...será que estão a preparar para efectuar uma salva de tiros :?:

 

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Ermit

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« Responder #56 em: Dezembro 15, 2008, 05:36:36 pm »
Não sei se é o termo correcto mas acho que é a posição de "Funeral arma".   :?:

Cumprimentos
Não sabe assinar.
 

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lazaro

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« Responder #57 em: Dezembro 15, 2008, 06:33:40 pm »
Citação de: "Ermit"
Não sei se é o termo correcto mas acho que é a posição de "Funeral arma".   :?:

Cumprimentos


Exactamente: " Em Funeral .... Arma!"

Parte da posição de ombro arma e tem quatro tempos até à posição final.
 

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lazaro

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Re: Transladação dos Restos Mortais do Combatente Ernesto Di
« Responder #58 em: Dezembro 15, 2008, 06:39:38 pm »
Citação de: "GEP"
Citação de: "Normandy44"
GEP, alguma novidade? Sei q andas mto ocupado mas, só queria saber se obtivesses alguma resposta sobre q sucedeu durante combante. Good weekend.

http://ultramar.terraweb.biz/
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/bb3 ... ae279.html

Moçambique: Autarca português resgata corpos de dois combatentes mortos na guerra colonial
12 de Dezembro de 2008, 12:50

Maputo, 12 Dez (Lusa) - Três semanas depois de chegar a Moçambique, o autarca António Marques pode declarar "missão cumprida" ao levar com ele, de regresso a Portugal, os restos mortais de dois militares portugueses mortos em combate há mais de 35 anos.

Ao alcançar o objectivo com que se tinha comprometido junto dos familiares do soldado Ernesto Dias e do primeiro-cabo Aníbal Santos, o presidente da Junta de Freguesia de São Miguel de Outeiro (Tondela) cumpre um segundo "feito": transladar pela primeira vez para Portugal dois antigos militares mortos em combate em Moçambique.

"Sinto-me orgulhoso por ter conseguido alcançar este objectivo e dar à família uma coisa por que estava há muito à espera", disse, em declarações à Agência Lusa, no local onde duas caixas de madeira, contendo as urnas e as lápides funerárias dos dois "rapazes da aldeia", aguardam para serem embarcados sábado para Portugal.

O autarca e empresário natural de Viseu, que prepara há dois anos esta iniciativa, chegou a Moçambique no início de Dezembro "sem dados nenhuns novos" sobre o estado em que se encontravam os restos mortais dos dois militares e rumo a Mueda e Cuamba, no extremo norte do país, onde estavam as sepulturas.

Durante duas semanas comeu "bolachas e água", preencheu "todos os requerimentos em nome pessoal" junto das autoridades locais, cuja colaboração enaltece.

"Encontrei-me sozinho e tive que resolver todos os problemas. Felizmente as autoridades de Cuamba e Mueda foram espectaculares", sublinhou, lamentando aquilo a que assistiu.

"O cemitério em Mueda é uma vergonha autêntica. As campas estão no meio do mato. Senti-me envergonhado e triste quando cheguei ao cemitério de Mueda", relatou.

Em contraste, o autarca não poupa a ausência das autoridades portuguesas numa iniciativa que "custou mais de 10 mil euros" e teve que ser suportada por familiares, amigos, empresas e pelos cofres municipais e da junta.

"Sinto-me revoltado. Era dever do governo português auxiliar ou mesmo suportar tudo isto. Porque eles não vieram para aqui voluntários, foram obrigados a vir. Só assim é que o governo português cumpria a sua obrigação", afirmou, acrescentando: "Tratei de tudo sozinho, directamente com a funerária."

António Marques espera, por isso, que as autoridades portuguesas "colaborem e venham buscar o resto" dos militares sepultados no norte de Moçambique "numa situação péssima e vergonhosa para o país".

No domingo os restos mortais dos dois antigos militares vão ser sepultados em São Miguel de Outeiro, acto que será antecedido de cerimónias militares no Regimento de Infantaria 14 de Viseu, a que Ernesto Dias e Aníbal Santos pertenciam.

PGF.

Lusa/fim

Que repousem em na paz eterna no Solo da Pátria.


Esta é a dura realidade do espírito de Iniciativa dos quiduchos do Corpo Diplomático Português e por arrastamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros:  Tirem o cocktail e o pastel de bacalhau e "Nothing Significant to Report"
 

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Normandy44

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« Responder #59 em: Dezembro 16, 2008, 10:09:20 am »
Estive lá no Domingo passado durante cerimónia no Regimento Infantaria 14, em Viseu, apesar Ernesto Dias pertencia RI15.
Estava um pouco a chuva mas, parou no cemitério de São Miguel de Outeiro com sol à raiar.
Que achei humilhante era almoço (cozida portuguesa) que estavamos na messe de Oficias, tivemos comer a pé pois, se dispunham tão poucos as cadeiras e mesas. Até aos altos patentes ficaram de pé. Até WC que tinha retrete entupido!!!
Parece impossível mas, é verdade.
Mas a cerimónia compensou-nos apesar de verter algumas lágrimas, pois custou muito á conter da emoção tão forte. Até camaradas não resistiram.
Finalmente, falei pessoalmente Dr. Ferraz (era um tipo gorducho, com bigode mas, forte e tinha boína a posto) e contou-me os detalhes sobre como fora morto.
Era como típico... uma emboscada que custou a vida, levou um tiro fatal no coração, foi morte instantâneo. Pelo menos não sofreu muito.
E.. na aldeia, estava irritado com aldeões a roubarem os lugares da frente durante caminhada até funeral, como se nota na fotografia uma carrinha funerária, os que estão a frente são familiares de Aníbal Rodrigues mas, eu e a família Dias ficamos para trás porque, as pessoas são uns autênticos macacos para matar a curiosidade. Inacreditável. Nem sequer respeitaram-nos! Avó queria ir para frente mas, como tem 87 anos que dificulta a aceleração de passos.
E terminou por volta das 17h00. Regressamos em Lisbooa ás 20h30.