Cimeira Ásia-Pacífico

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Cabecinhas

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Cimeira Ásia-Pacífico
« em: Setembro 04, 2007, 03:38:27 pm »
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Bordéis preparam-se para cimeira de Sydney

 
 
Os bordéis de Sydney preparam-se para uma semana atarefada, numa altura em que milhares de delegados e oficiais chegam à Austrália, para a cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).

Um dos estabelecimentos, relatou o correspondente da BBC em Sydney, Phil Mercer, indicou que espera um aumento nos seus negócios e que tem estado a receber telefonemas do estrangeiro há já várias semanas.

Num dos bordéis, há uma oferta chamada Bandeja Presidencial, que inclui vários tipos de prazeres. Existe também a opção Nações Unidas.

Milhares de delegados estrangeiros, jornalistas e outros oficiais já começaram a chegar a Sydney para a cimeira que termina domingo. Quando o trabalho duro acabar, eles podem querer mais do que uma simples visita ao Jardim Zoológico, uma ida à praia de Bondi.

A grande questão dos potenciais clientes dos bordéis australianos é a confidencialidade do serviço durante esta reunião de alto nível.

Um porta-voz da indústria de bordéis de Sydney referiu que não haveria serviços adicionais. Mas admitiu que poderia fazer desconto APEC.

Esperando-se que o negócio aumente, muitas das mais populares trabalhadoras do sexo de Sydney estarão de serviço, mesmo no feriado, que coincidirá com a reunião dos 21 líderes da APEC.

Os bordéis da cidade e gabinetes de massagem tiveram um aumento razoável na sua clientela durante os Jogos Olímpicos de há sete anos.

O comércio de sexo é legal no estado de New South Wales, onde está situada a cidade de Sydney, embora sob certas condições. É regulamentado de forma muito apertada e as trabalhadoras são obrigadas a fazer testes de saúde com regularidade.

Os líderes que participam nesta cimeira, entre eles o canadiano Stephen Harper e o norte-americano George W. Bush, que vai estar de passagem, vão discutir temas como as alterações climáticas e o comércio. Entre os 21 países da APEC estão alguns dos maiores poluídores mundiais.|


É um Nações Unidas para mim sff  c34x
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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André

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« Responder #1 em: Setembro 05, 2007, 01:14:16 pm »
EUA e Austrália assinam acordo defesa que reforça sua aliança

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Os Estados Unidos vão oferecer à Austrália o acesso a tecnologias militares secretas, no âmbito de um acordo assinado hoje que facilitará também o apoio de equipas norte-americanas ao país para enfrentar eventuais catástrofes naturais na região.
«O acordo reduzirá as barreiras para a troca de bens, serviços e informação no sector de defesa entre a Austrália e os Estados Unidos», revelou hoje a Casa Branca.

O acordo, anunciado hoje em conferência de imprensa conjunta entre o primeiro-ministro australiano, John Howard, e o presidente norte-americano, George W. Bush, permitirá também a troca de informações técnicas entre as indústrias de defesa dos dois países.

Howard disse que a iniciativa eliminará obstáculos burocráticos que a Austrália enfrenta actualmente para adquirir material militar norte-americano.

«Entraremos nesse mercado nas mesmas condições que as companhias do Reino Unido», disse.

O presidente norte-americano chegou terça-feira a Sydney para participar na cimeira do fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), esta semana, na cidade australiana.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #2 em: Setembro 05, 2007, 08:02:49 pm »
EUA e Austrália vão cooperar na área da energia nuclear

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A Austrália e os EUA anunciaram hoje que vão reforçar a sua cooperação na área de energia nuclear para combater as alterações climáticas e expressaram o seu interesse em encontrar uma alterantiva para o Protocolo de Quioto que inclua «todas» as grandes economias.
O primeiro-ministro australiano, John Howard, e o presidente norte-americano, George W. Bush, também apoiaram a Aliança Global para a Energia Nuclear (GNEP), uma iniciativa multilateral comandada pelos EUA para promover a energia nuclear não poluente em todo o mundo.

O acordo foi fechado durante a cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia Pacífico (Apec) realizado esta semana, em Sydney.

Em conferência de imprensa, Bush qualificou de «lenda urbana e absurda» a ideia de que não se preocupa com o meio ambiente, só por causa da sua oposição ao Protocolo de Quioto. O acordo foi ratificado por 166 países, em 1997, para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.

Os governos australiano e norte-americano recusam-se a ratificar o pacto devido à ausência de grandes países em desenvolvimento, como a China, o segundo país mais poluente do planeta, depois dos EUA.

Howard sugeriu a assinatura do pacto com os EUA durante a reunião do Apec para melhorar a eficiência energética em 25% até 2030. Mas a proposta recebeu duras críticas do grupo ambientalista Greenpeace, por não estabelecer metas com carácter obrigatório para os membros do Fórum.

Segundo o Greenpeace, que obteve uma minuta do texto, o documento foi criado com o objectivo de satisfazer a Austrália e os Estados Unidos.

«O alvo seria aplicável à região do Apec em conjunto e não se traduziria em metas específicas para cada uma das economias do grupo, não seria obrigatório em termos legais e poderia ser modificado se as circunstâncias mudassem», diz o Greenpeace sobre a proposta.

Diário Digital

 

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André

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« Responder #3 em: Setembro 06, 2007, 06:04:36 pm »
George W. Bush pede solidariedade internacional em encontro com Hu Jintao

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O presidente norte-americano frisou hoje a importância da solidariedade internacional no processo nuclear iraniano durante um encontro em Sydney com o homólogo chinês, que por seu turno lhe chamou a atenção para a república "rebelde" de Taiwan.
 
Acerca do regime dos ayatollahs, que corre o risco de ser alvo de sanções adicionais do Conselho de Segurança da ONU por não acatar resoluções para pôr termo ao enriquecimento de urânio, James Jeffrey, conselheiro adjunto de George W. Bush para a Segurança, defendeu um "terceiro pacote" de medidas punitivas.

Bush, que tal como Hu Jintao está em Sydney para a cimeira do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC), sábado e domingo, sublinhou a "importância da solidariedade internacional" sobretudo dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

São eles os Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, que têm direito a veto.

Relativamente a Taiwan, o presidente chinês chamou a atenção para o momento "sensível e particularmente perigoso" que atravessa a república "rebelde", por Pequim a considerar como parte da sua soberania, apesar da separação formal já ter ocorrido há quase meio século (1949).

"As autoridades locais estão a promover, sem justificação, um referendo visando aderir à ONU", denunciou Hu Jintao.

O partido no poder em Taiwan tenciona organizar um referendo para a adesão da ilha às Nações Unidas, questão que exaspera Pequim.

Bush e Hu, líderes de dois dos países mais poluidores do mundo, falaram também do aquecimento global, tema que a Austrália quer como prioritária na cimeira da APEC, para preparar o quadro pós-Protocolo de Quioto.

Este protocolo (1997) - só vigente desde 2005 e que expira em 2012 - impõe reduções nas emissões de gases com feito de estufa, mas tão só aos países industriais.

Hu admitiu à saída do encontro com Bush que "o aquecimento global está ligado ao bem-estar humano e ao desenvolvimento sustentável do planeta", sendo portanto uma matéria a exigir "uma abordagem apropriada através do reforço da cooperação multilateral".

Mas a China está reticente em sacrificar o seu crescimento à luta contra o aquecimento global e, daí, Hu ter aludido à necessidade de o seu país merecer um "tratamento diferenciado".

Ambos os estadistas conversaram igualmente sobre a Organização Mundial do Comércio (OMC), onde o impasse verificado desde há meses no andamento das negociações vai justificar dos responsáveis da APEC o envio de uma forte mensagem política no termo da cimeira.

Bush pediu a Hu para dotar de maior flexibilidade a moeda chinesa (yuan), cuja cotação - para Washington - vem sendo mantida artificialmente baixa com o objectivo de penalizar as importações dos Estados Unidos.

A chegada do presidente chinês hoje à Austrália foi alvo do protesto de centenas de manifestantes, entre os quais o carismático dissidente Wei Jingsheng.

Agência Lusa/RTP


Quando se trata de salvar a mãe Terra não devia haver exepções para ninguém.  :(

 

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André

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« Responder #4 em: Setembro 08, 2007, 02:03:50 pm »
Líderes do Apec assinam Declaração de Sydney sobre o clima

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Os líderes do Fórum de Cooperação Económica da Ásia-Pacífico (Apec) assinaram hoje a Declaração de Sydney sobre alterações climáticas, anunciou o primeiro-ministro australiano e anfitrião da reunião, John Howard. O documento, cujo conteúdo foi divulgado logo de seguida, apresenta-se como «uma pedra angular para se obter um acordo internacional sobre as alterações climáticas».

Howard explicou em conferência de imprensa na Ópera de Sydney que «a declaração reconhece a necessidade de conseguir um uso mais eficiente da energia», destacando ainda «a necessidade de que todas as nações contribuam segundo as suas capacidades e circunstâncias» para corrigir as mudanças climáticas.

A declaração «reconhece a necessidade de um consenso sobre objectivos a longo prazo para reduzir as emissões globais de gases poluentes, para que conduzam a um acordo efectivo sobre as mudanças climáticas após 2012».

Para isso, é vital que «todas as nações contribuam para atingir o objectivo, segundo suas as capacidades e circunstâncias nacionais».

O texto prevê a adopção de «metas regionais para reduzir a intensidade energética e aumentar a superfície de florestas, com políticas que apoiem o crescimento económico com redução de emissões de gases poluentes».

«Novas tecnologias, e principalmente recursos e produção com emissões baixas ou nulas, serão cruciais para obter uma redução de emissões real», diz o documento.

Howard afirmou que a resolução fortalece a luta contra as mudanças climáticas, além de provar que o Apec está vivo e que o sistema do consenso funciona.

Por iniciativa da Austrália, os 21 países comprometem-se a melhorar a eficiência energética em 25% até 2030. A Declaração de Sydney também escolhe a ONU como o espaço adequado para discutir e dirigir a luta contra as mudanças climáticas.

A Conferência da ONU sobre as Mudanças Climáticas será realizada na ilha indonésia de Bali, em Dezembro.

O Apec é formado pela Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, China, Coreia do Sul, EUA, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Singapura, Tailândia, Taiwan e Vietname.

Diário Digital