Quando disse Lacuna não me referia a Artilharia Naval “mas este fórum falava disso”, eu queria referir Artilharia de Costa. Tipo proteger entradas e saídas no estuário do Tejo garantir a fluidez de transito Marítimo, já que á nossa força Naval encontrasse maior parte do ano lá fundeada!!!!
Boa tarde!
Existiu em tempos um Regimento de Artilharia de Costa cujo comando se situava em Oeiras, que dispunha de várias baterias, postos de comando de tiro e postos de observação dispostas na costa a norte e sul do Tejo (Alcabideche, Parede, Oeiras. Paço de Arcos??, Trafaria??, Fonte da telha e Outão) e cuja missão era defender a barra do Tejo.
Agumas da peças eram impressionantes pelo comprimento do tubo e pelo calibre (234 m/m para as de maior calibre, e o obús pesava tanto como um carro pequeno, com casamatas e torres blindadas e algumas de menor calibre de que já não me recordo, com a torre aberta na traseira). A instalação lembrava a Muralha do Atlântico e o disparo das peças de maior calibre lembrava o disparo das peças de couraçados, com um cogumelo de fogo enorme.
A meio da década de oitenta ainda faziam exercícios bi-anuais, em Maio e Setembro, contra alvos rebocados por navios da armada, mas o tipo de arma (Alemã da década de trinta) estava mais do que obsoleta. Uma evolução lógica seria o emprego de misseis Harpoon transportados em camiões, como tem o exército espanhol (penso que compradas á Dinamarca), mas o nosso país não tem estreitos a defender, como os dois países citados e o dinheiro disponivel para a defesa é pouco e existem outras prioridades. De qualquer modo a artilharia clássica, rebocada ou auto-propulsionada, poderá se necessário ser empregue do mesmo modo que as antigas peças fixas (os peritos nesta poderão melhor do que eu falar sobre este assunto).
Este regimento foi extinto em data que eu desconheço.
Cumprimentos!