Artilharia Naval

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sivispacem

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Artilharia Naval
« em: Agosto 22, 2007, 05:20:45 pm »
Boas! Aqui vos deixo o link para um muito interessante artigo sobre a actual situação e modernas tendências da artilharia naval...

e sorry, está em inglês...


http://www.quarry.nildram.co.uk/MCG.html
Cumprimentos,
 

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fischt75

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Re: Artilharia Naval
« Responder #1 em: Agosto 29, 2007, 01:51:28 am »
Citação de: "sivispacem"
Boas! Aqui vos deixo o link para um muito interessante artigo sobre a actual situação e modernas tendências da artilharia naval...

e sorry, está em inglês...


http://www.quarry.nildram.co.uk/MCG.html


É um assunto que se devia discutir já que é outra lacuna nas Forças Armadas Portuguesas.
Portugal
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #2 em: Agosto 29, 2007, 10:25:31 am »
Lacuna? Posso estar errado, mas acho que esta é uma das poucas áreas em que não há grandes lacunas, tantos as VG como M estão bem equipadas a esse nível.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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sivispacem

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« Responder #3 em: Agosto 29, 2007, 10:37:40 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Lacuna? Posso estar errado, mas acho que esta é uma das poucas áreas em que não há grandes lacunas, tantos as VG como M estão bem equipadas a esse nível.


Por acaso discordo, numa perspectiva de standartização.

Ter 5 fragatas em que 3 (as VG) estão com 1xCIWS e 1x100 CL e as 2 KD com 1xGoalkeeper e 1x76......
Não me parece lá muito racional.....

E para os homens da MG uma cquestão/cusiosidade: o que foi feito à 3ª peça CL com que as JB estavam de origem equipadas e que foram removidas na 'revisão' dos anos 90?

Obrigado
Cumprimentos,
 

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fischt75

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« Responder #4 em: Agosto 30, 2007, 09:19:17 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Lacuna? Posso estar errado, mas acho que esta é uma das poucas áreas em que não há grandes lacunas, tantos as VG como M estão bem equipadas a esse nível.


Quando disse Lacuna não me referia a Artilharia Naval “mas este fórum falava disso”, eu queria referir Artilharia de Costa. Tipo proteger entradas e saídas no estuário do Tejo garantir a fluidez de transito Marítimo, já que á nossa força Naval encontrasse maior parte do ano lá fundeada!!!!
Portugal
 

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Get_It

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« Responder #5 em: Agosto 30, 2007, 09:35:36 pm »
Citação de: "fischt75"
Quando disse Lacuna não me referia a Artilharia Naval “mas este fórum falava disso”, eu queria referir Artilharia de Costa. Tipo proteger entradas e saídas no estuário do Tejo garantir a fluidez de transito Marítimo, já que á nossa força Naval encontrasse maior parte do ano lá fundeada!!!!

Mais falta nos faz uma força de draga-minas do que umas quantas peças de artilharia para andarmos a brincar à batalha naval do século IX.

Em princípio qualquer ameaça que a artilharia costeira fosse fazer frente poderia ser eliminada por outros meios já existentes, sejam eles da marinha ou doutro ramo. Agora, uma ameaça ainda maior e que não pode ser eliminada por peças de artilharia são minas no Tejo - para mais detalhes consultar o tópico Necessidade de uma Força de MineWarfare?!? e companhia.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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luis filipe silva

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« Responder #6 em: Agosto 31, 2007, 02:15:57 am »
Sivispacem escreveu:
Citar
Por acaso discordo, numa perspectiva de standartização.

Ter 5 fragatas em que 3 (as VG) estão com 1xCIWS e 1x100 CL e as 2 KD com 1xGoalkeeper e 1x76......
Não me parece lá muito racional.....

E para os homens da MG uma cquestão/cusiosidade: o que foi feito à 3ª peça CL com que as JB estavam de origem equipadas e que foram removidas na 'revisão' dos anos 90?


Quanto à primeira pergunta, a standardização da peça de 100 existiu. 4x3 nas J. Belo, 1x4 nas Baptista de Andrade, 1x3 V.Gama . Total = 19 peças de 100mm. Não é standardização? Pecas de 76 mm. 3x2 Alm. P. Silva, Pero Escobar, 1x6 classe João Coutinho.

Não é uma questão de racionalidade, mas de evolução.

Quanto à segunda pergunta, devem estar no depósito de inúteis.
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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sivispacem

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« Responder #7 em: Agosto 31, 2007, 10:13:46 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Sivispacem escreveu:
Citar
Por acaso discordo, numa perspectiva de standartização.

Ter 5 fragatas em que 3 (as VG) estão com 1xCIWS e 1x100 CL e as 2 KD com 1xGoalkeeper e 1x76......
Não me parece lá muito racional.....

E para os homens da MG uma cquestão/cusiosidade: o que foi feito à 3ª peça CL com que as JB estavam de origem equipadas e que foram removidas na 'revisão' dos anos 90?

Quanto à primeira pergunta, a standardização da peça de 100 existiu. 4x3 nas J. Belo, 1x4 nas Baptista de Andrade, 1x3 V.Gama . Total = 19 peças de 100mm. Não é standardização? Pecas de 76 mm. 3x2 Alm. P. Silva, Pero Escobar, 1x6 classe João Coutinho.

Não é uma questão de racionalidade, mas de evolução.

Quanto à segunda pergunta, devem estar no depósito de inúteis.


Justamente o meu ponto, essa standardização existiu no passado mas no presente desapareceu... passamos agora a 3x100mm e 2x76mm.. e parece-me que o calibre 100mm seria o mais adequado (por exemplo, as Oto Melara para acções de bombardeamento terrestre são pouco menos que inuteis...)
E de um ponto de vista logistico e de manutenção a situação - penso - está longe de ser a ideal; daí a pergunta sobre as 'removidas' CL 100mm Mod 63 (creio), que talvez pudessem ser parte de um negócio para instalação da mais recente ver são CL nas KD.
Idem para os 2 sistemas CIWS...
Cumprimentos,
 

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P44

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« Responder #8 em: Agosto 31, 2007, 11:52:33 am »
Pelo que tenho lido as OtoMelara de 76mm são muito melhores do que as Creuseot-Loire de 100mm, portanto passar de cavalo para burro.... :?

o mesmo para o CIWS, só se colocassem GoalKeepers nas VdG e não o inverso.

É o que tenho lido de bastantes entendidos aqui, em matéria de peça de vante e CIWS as KD serão superiores ás VdG, mas talvez alguém possa dar mais detalhes.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Upham

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« Responder #9 em: Agosto 31, 2007, 04:48:53 pm »
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Quando disse Lacuna não me referia a Artilharia Naval “mas este fórum falava disso”, eu queria referir Artilharia de Costa. Tipo proteger entradas e saídas no estuário do Tejo garantir a fluidez de transito Marítimo, já que á nossa força Naval encontrasse maior parte do ano lá fundeada!!!!


Boa tarde!

Existiu em tempos um Regimento de Artilharia de Costa cujo comando se situava em Oeiras, que dispunha de várias baterias, postos de comando de tiro e postos de observação dispostas na costa a norte e sul do Tejo (Alcabideche, Parede, Oeiras. Paço de Arcos??, Trafaria??, Fonte da telha e Outão) e cuja missão era defender a barra do Tejo.
Agumas da peças eram impressionantes pelo comprimento do tubo e pelo calibre (234 m/m para as de maior calibre, e o obús pesava tanto como um carro pequeno, com casamatas e torres blindadas e algumas de menor calibre de que já não me recordo, com a torre aberta na traseira). A instalação lembrava a Muralha do Atlântico e o disparo das peças de maior calibre lembrava o disparo das peças de couraçados, com um cogumelo de fogo enorme.
A meio da década de oitenta  ainda faziam exercícios bi-anuais, em Maio e Setembro, contra alvos rebocados por navios da armada, mas o tipo de arma (Alemã da década de trinta) estava mais do que obsoleta. Uma evolução lógica seria o emprego de misseis Harpoon transportados em camiões, como tem o exército espanhol (penso que compradas á Dinamarca), mas o nosso país não tem estreitos a defender, como os dois países citados e o dinheiro disponivel para a defesa é pouco e existem outras prioridades. De qualquer modo a artilharia clássica, rebocada ou auto-propulsionada, poderá se necessário ser empregue do mesmo modo que as antigas peças fixas (os peritos nesta poderão melhor do que eu falar sobre este assunto).
Este regimento foi extinto em data que eu desconheço. :(

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

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luis filipe silva

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« Responder #10 em: Agosto 31, 2007, 08:35:36 pm »
citação:
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A meio da década de oitenta ainda faziam exercícios bi-anuais, em Maio e Setembro, contra alvos rebocados por navios da armada, mas o tipo de arma (Alemã da década de trinta) estava mais do que obsoleta. Uma evolução lógica seria o emprego de misseis Harpoon transportados em camiões, como tem o exército espanhol (penso que compradas á Dinamarca), mas o nosso país não tem estreitos a defender, como os dois países citados e o dinheiro disponivel para a defesa é pouco e existem outras prioridades. De qualquer modo a artilharia clássica, rebocada ou auto-propulsionada, poderá se necessário ser empregue do mesmo modo que as antigas peças fixas (os peritos nesta poderão melhor do que eu falar sobre este assunto).
Este regimento foi extinto em data que eu desconheço.


As batarias de artilharia de costa serviam também para defender o estuário do Sado, e como Upham muito bem descreveu serviram até aos anos 80 do século XX.

Quanto aos Harpoon , os P-3 podem disparar o Harpoon, e com um alcance que vai até aos Açores.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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SSK

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« Responder #11 em: Agosto 31, 2007, 08:52:12 pm »
As Fragatas e os submarinos também o podem fazer e até mais longe. Dessa maneira e com apoio do P-3 não faz sentido protecção na costa para tal ameaça.

Isto se me garantirem que a ponte 25 de Abril não cairá e claro não existirem minas no tejo. Aí os meios da marinha ficam como garantia que temos protecção da costa por artilharia naval colocada em terra :?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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« Responder #12 em: Setembro 01, 2007, 10:07:07 am »
Citação de: "SSK"
As Fragatas e os submarinos também o podem fazer e até mais longe. Dessa maneira e com apoio do P-3 não faz sentido protecção na costa para tal ameaça.

Isto se me garantirem que a ponte 25 de Abril não cairá e claro não existirem minas no tejo. Aí os meios da marinha ficam como garantia que temos protecção da costa por artilharia naval colocada em terra :roll:  :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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jmg

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« Responder #13 em: Setembro 05, 2007, 02:17:14 pm »
Desde já peço desculpa aos camaradas da Armada se a minha pergunta não faz muito sentido para eles, mas uma coisa me tem deixado intrigado.
Os patrulhas oceánicos vêm substituir navios que dispunham de um razoável poder de fogo, e no entanto os patrulhas apresentam um armamento relativamente "leve".
Existe algum plano de Upgrade de armamento caso Portugal necessite ou não?
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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nelson38899

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« Responder #14 em: Setembro 05, 2007, 02:39:24 pm »
boas

Aconselho-te a ver o topico dos patrulhas Oceânicos.


Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva