Pelo conhecimento que tenho, nas Forças Amadas Portuguesas existe espaço para as três forcas especiais por parte do exército, já que elas têm missões completamente diferentes a nível de emprego táctico, por isso é que tem efectivos completamente diferente entre eles.
O Goe Alfa, como já se leu em algumas reportagens, não é um grupo formado, não tem um numero fixo de efectivos nem são todos do QP, este grupo é formado em caso de necessidade, sendo reabastecido ou composto pelos elementos dos outros grupos da FOE.
Possivelmente quando os contratados do CTOE que vão á ETP tirar o curso de pára-quedismo vai com intenção de se divertir e tirar mais um curso, e no fim do mês receber mais um pouco de dinheiro, infelizmente é assim, porque?
Possivelmente e com quase de certeza é por eles serem contratados, estão ali para futuramente receberem mais dinheiro, para após o termino do curso poderem ir fazer exercícios no estrangeiro, ou mesmo por realização pessoal, não se esqueçam que a vida de um contratado actualmente é de 6 anos no exercito, a maioria de quem vai frequentar o curso na ETP já deve ter pelo menos 3 a 4 anos de contrato.
Penso eu estes militares vão para a ETP já com muitas cambalhotas em cima do lombo, então vão para a ETP para se divertirem e fazer o trabalho que têm de fazer, acabar o curso e voltar para a sua unidade para poderem fazer exercícios diferentes, a guerra no CTOE é diferente.
Em questões de saltos os militares do CTOE e DAE participam em exercícios nacionais e internacionais em que as infiltrações são feitas por salto de avião e estes saltos (normalmente internacional) não contam penso que é para aqueles saltos que se tem de fazer de X em X meses.
Em vês de questionar se a entrada para o CTOE só seria para QP ou pessoal pronto, porque não fazerem quadros para estes militares?
O pessoal pronto penso que deverá estar fora de questão, porque estes já estão conformados com a sua situação, e actualmente os prontos podem ir tirar o curso ao CTOE, mas estes militares já vêm com vícios e com a ideia de que percebem de tropa (OPERACIONALIDADES).
Façam um raciocínio, um militar do CTOE chega ao mais perto do topo de conhecimento em matéria de OE quando está a chegar o fim dos seus contratos 6 ou 7.
Estes militares se forem dos ditos operacionais já tem mais de meia dúzia de cursos e várias dezenas de exercícios e pouco mais de centenas de dias a caminhar no mato, já trabalharam com explosivos, tem conhecimentos de combate e em armamentos, alguns deles tem o curso de sniper, penso que não é necessário dizer o que estes homens são capazes de fazer quando saem para a vida civil, por isso não será melhor criar quadros para estes homens.
Cumprimentos