Separatismos em Espanha

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papatango

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« Responder #1065 em: Junho 24, 2008, 02:37:13 pm »
Manuel Liste, desculpe-me a franqueza mas as suas afirmações estão um bocado mais para o que chamamos de «desconversa».

Você só teria que comparar os munumentos de Lisboa com os de Sevilha, de Cordova ou de Granada. A cidade de Lisboa, só cresceu verdadeiramente depois de se ter transformado na capital de Portugal. O monumento muçulmano mais conhecido em Lisboa é a mesquita de Lisboa, que foi construída nos anos 80, com dinheiro do petróleo saudita.

É infelizmente fácil jogar com as datas para distorcer a realidade, e infelizmente é o que normalmente a «Estoria» espanhola faz.

Mas para lá das datas há os documentos de pedra.

Em Portugal também há monumentos árabes, como é óbvio, mas os monumentos árabes que existem são na sua esmagadora maioria fortalezas e não palácios ou mesquitas.
Isto acontece porque os árabes nunca conseguiram manter o noroeste peninsular, especialmente a norte do Tejo. Por isso, as edificações árabes são edificações militares, demonstrativas não da presença árabe, mas sim da sua tentativa em se manter.

Ao contrário, o sul de Espanha está polvilhado de monumentos grandiosos, que demonstram que o poder dos árabes se fixou e não era contestado.

É esse poder da cultura árabe que se impôs aliás pela sua superioridade que se vê em Espanha.
É aliás um erro achar que os árabes eram inferiores, porque na realidade eles tinham as melhores técnicas, os melhores sábios e um nível cultural muito superior ao dos cristãos.

Tudo isto, para explicar que muitos aspectos do comportamento social dos espanhóis de hoje, ainda mostram raízes do período árabe. O exemplo da vida nocturna e do Ramadão é um deles.

Em termos de negócios, negociar com uma empresa espanhola, por exemplo, é como negociar com os árabes.
Facilmente quebram compromissos.
O empresário espanhol, dá muita importância a acordos de «caballeros» e não gosta de contratos muito específicos.
Isto é uma tradição árabe. Os árabes dificilmente cumprem um contrato e facilmente quebram a palavra dada.

Quebram a palavra, porque consideram que a mudança de condições e circunstâncias é razão suficiente para mudar de posição.

É por isso que vemos os espanhóis nos principais conflitos do mundo, a mudar de um campo para o outro.

Quando estavam em guerra com os franceses pediram auxilio aos portugueses (campanha do Rossilhão). Fizeram a Paz com a França e deixaram os portugueses no meio de uma guerra que os espanhóis tinham começado.

Depois, aliados aos franceses invadiram Portugal. Depois voltaram a mudar de campo e aliaram-se aos ingleses (os portugueses não existem na História espanhola da guerra de independência).

Durante a guerra civil, Franco apoiou-se em Salazar, mas um ano depois de ganhar a guerra já conspirava com Hitler para nos invadir.
Mais uma vez, a tradição árabe, pois afinal «Alá perdoa tudo, se não houver outra possibilidade».

A «traição», a «mentira» e a «falta de palavra», são características que podem definir o castelhano. E a explicação mais simples para esse comportamento, está na enorme influência de 800 anos de presença árabe.
Ou seja, isto não é um insulto, é apenas a constatação da influência de 800 anos de uma cultura, onde o conceito de Palavra e de Honra, no sentido ocidental (conforme as culturas clássicas) não existe.
O espanhol não tem este tipo de comportamento por ser mau. Tem este tipo de comportamento, porque o considera normal. Não conhece outro e não aceita que pode estar errado.

Curiosamente, é muito mais confiável um turco que um espanhol. E aqui falo em termos de negócios entre empresas não em termos de História.

E também é claro que nem todos os espanhóis têm o problema da influência árabe. Mas a importância da influência islâmica em Castela, país que impôs a sua cultura aos restantes, acabou por levar até aos restantes países peninsulares - através da exportação das elites – os hábitos que a elite administrativa castelhana absorveu dos árabes.

Para finalizar, se você olhasse bem para tudo o que está escrito sobre Portugal neste fórum, nunca aqui foi dito que nós nos considerávamos brancos e marcianos e que os espanhóis eram todos mouros.

Nós não somos um povo racista, o que não quer dizer que não haja portugueses com comportamentos racistas.
Não há uma «raça» portuguesa, pois se os especialistas em genética dizem que o país é etnicamente o mais homogéneo da Europa, também concluem que geneticamente os portugueses são uma incrível mistura, exactamente porque estão no fim da Eurásia.
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ruben lopes

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« Responder #1066 em: Junho 24, 2008, 03:28:35 pm »
Acerca dos monumentos mulçumanos, os espanhois só tiveram o Alhambra porque foi construido não por espanhois, mas pelos mulçumanos de Granada, porque este monumento nunca existeria se os mulçumanos nunca tivessem invadido a Península.
ruben lopes
 

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manuel liste

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« Responder #1067 em: Junho 24, 2008, 05:21:59 pm »
Citação de: "comanche"
 
Não te faças descompreendido, eu sei que compreendeste o que eu disse, os muçulmanos permaneceram em Sevilha e em toda a Andaluzia e até em castela ainda muitos séculos depois da reconquista cristã de Sevilha.
Aprende, lê, estuda, o saber não ocupa lugar.


Lo que dices es muestra de que no sabes de lo que escribes, y no lo sabes sencillamente porque no te has preocupado de informarte debidamente. La Wikipedia es completamente insuficiente como fuente de información histórica.

Esa expulsión de los moriscos existió, pero lo que no sabes es que los moriscos habían sido expulsados de Sevilla justo después de su conquista, tres siglos y medio antes. Los moriscos expulsados a principios del XVII residían principalmente en las Alpujarras y en zonas rurales de Valencia, ya que tenían vetado residir en ciudades / plazas fuertes.

Eso es lo que no te dice la Wikipedia, amigo. Por eso te digo: antes de escribir LEE, pero algo más que la Wikipedia.

Espero que aceptes una crítica constructiva, ya que supongo que eres un chico joven.
 

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manuel liste

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« Responder #1068 em: Junho 24, 2008, 05:36:16 pm »
Citação de: "papatango"
Manuel Liste, desculpe-me a franqueza mas as suas afirmações estão um bocado mais para o que chamamos de «desconversa».

Pues bórrelas, es su rutina habitual. A mí me da exactamente igual lo que haga usted, porque ya descuento lo peor.

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É infelizmente fácil jogar com as datas para distorcer a realidade, e infelizmente é o que normalmente a «Estoria» espanhola faz.

Usted no distorsiona la realidad, sencillamente la desconoce

Citar
Tudo isto, para explicar que muitos aspectos do comportamento social dos espanhóis de hoje, ainda mostram raízes do período árabe. O exemplo da vida nocturna e do Ramadão é um deles.

Ejemplo estrambótico y alucinatorio, como ya comentamos

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Em termos de negócios, negociar com uma empresa espanhola, por exemplo, é como negociar com os árabes.
Facilmente quebram compromissos.


Otro estúpido ejemplo sin prueba alguna.

Creo que este dialogo se ha terminado
 

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manuel liste

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« Responder #1069 em: Junho 24, 2008, 06:01:34 pm »
Yo sólo digo: este país llamado España es el primer socio comercial de Portugal, primer proveedor y primer cliente, así que nuestras relaciones comerciales no podrían ser mejores. Por otra parte, la colonia de residentes portugueses en España se ha incrementado en un 25% durante el último año,  personas que en su mayor parte buscan mejores empleos y oportunidades. España es un país hospitalario y más con los portugueses.

Por último decir que según las nuevas estadísticas de Eurostat este "ectoplasma" llamado España sigue teniendo una renta per capita por encima de la media europea, situándose en 12º puesto de 27, a cuatro puntos de Francia y seis puntos por encima de Italia. Y lamentablemente 32 puntos por encima de Portugal. Y digo lamentablemente porque a mí me gustaría que Portugal estuviese a nuestra par, como país amigo y vecino nuestro que es en este solar peninsular.

La agitación y la propaganda de unos pocos resentidos hacia mi país no tiene la menor importancia, puesto que España y Portugal estarán juntos para siempre, y cada vez más unidos. No tardará mucho antes de que la frontera entre ambos paises sea un antiguo recuerdo, digno de ser contado en la sección de historia de la Wikipedia. Voto por ello  :wink:
 

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ruben lopes

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« Responder #1070 em: Junho 24, 2008, 06:50:09 pm »
ok, então o senhor manuel sonha com a Ibéria?
Pois, isso NUNCA ACONTECERÁ, METE ISSO NA CABECINHA!!!!!!
ruben lopes
 

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garrulo

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« Responder #1071 em: Junho 24, 2008, 07:55:04 pm »
Eso nunca acontecerá por que mi pueblo(el español) no esta dispuesto a perder 32 puntos de su bienestar.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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papatango

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« Responder #1072 em: Junho 24, 2008, 08:30:47 pm »
O problema de negociar com os espanhóis e a incapacidade de cumprir compromissos é algo que qualquer empresário que já tenha negociado com empresas espanholas poderá comprovar.
Como em todos os lados há empresários honestos e outros nem tanto.

Problema é que a minha experiência diz-me que os espanhóis têm o hábito de encontrar desculpas estapafurdias quando não conseguem cumprir um contrato e que esse tipo de comportamento também se encontra entre os árabes.

As raizes islâmicas da Espanha castelhana deveriam ser algo de pacífico. Tenho-me farto de dizer que os espanhóis são capazes até de afirmar que o mar é cor de rosa, e isso tem-se confirmado.

Cá para mim, tanto se me dá que os castelhanos sejam islâmicos ou judeus. O que afirmo é que existem diferenças gigantescas entre os vários países espanhóis que explicam as teses que já defendi sobre o facto de a Espanha ser apenas o resto de um império.

Esse império pode ter até o maior rendimento per cápita as melhores prostitutas e os melhores índices de bebedeira. Pode ter os melhores bancos e os banqueiros mais ladrões, pode produzir o melhor vinho ou a melhor manteiga.

Mas não deixa de ser e de ter na sua origem um Império. E um Império que como os restantes, está condenado.
Não é uma questão de saber se o Império acabará por se desfazer.
É só uma questão de quando, e se haverá violência ou se tudo ocorrerá pacificamente.

Mas a forma que o império escolherá para desaparecer a mim é-me indiferente.
Prefiro, evidentemente que tudo ocorra da melhor forma e da forma mais pacífica. Mas vejo como impossivel manter um país que existe há menos de 300 anos e que na realidade nunca existiu senão na cabeça de parte da aristocracia castelhana.
Pessoalmente creio que devemos fazer o que afirmou o Nuno Rogeiro num dos seus artigos de opinião.

Devemos ajudar o império a morrer com dignidade.
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garrulo

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« Responder #1073 em: Junho 24, 2008, 08:36:34 pm »
Eres un pobre enfermo.No tienes nada que ver con Portugal.¿No seras un ingles disfrazado de portugues?.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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papatango

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« Responder #1074 em: Junho 24, 2008, 09:05:35 pm »
Citação de: "garrulo"
Eres un pobre enfermo.No tienes nada que ver con Portugal.¿No seras un ingles disfrazado de portugues?.

Oh my God. I have been caught.
I should have never mingled with these commoners.
The Darn Castillian found my cover.
What can I do now?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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garrulo

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« Responder #1075 em: Junho 24, 2008, 09:07:37 pm »
Ya decía yo......
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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manuel liste

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« Responder #1076 em: Junho 24, 2008, 09:24:05 pm »
Citação de: "garrulo"
Ya decía yo......


Además hereje :twisted:
 

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manuel liste

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« Responder #1077 em: Junho 24, 2008, 10:08:25 pm »
Citação de: "ruben lopes"
ok, então o senhor manuel sonha com a Ibéria?
Pois, isso NUNCA ACONTECERÁ, METE ISSO NA CABECINHA!!!!!!


La única Iberia que conozco es una aerolínea que cotiza en bolsa.
 

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HELLAS

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« Responder #1078 em: Junho 24, 2008, 10:53:50 pm »
Manuel, no te empecines mas, pasa de todo y relajate. Antes yo tambien intentaba ser dialogante y dispuesto a aceptar segun que cosas aunque no me gustaran si eran ciertas, pero de querer ser amigable y respetuoso a tener que tragar gilipolleces y ataques irritantes, pues no. Desde que no me dirijo a mas de un alucinado me siento mejor, pues mientras estos salvapatrias como cual Don Quijote con los molinos yo me siento mejor con mis amigos portugueses que dan muestras respeto, son gente encantadora, son hospitalarios y nada de estas paparruchadas me dicen, nada de estas cosas existen en sus cabezas. Solo piensan en vivir bien de una santa vez saliendo del ostracismo y en su Benfica, pues todo lo demas lo tienen claro.
Manuel, logicamente haz lo que quieras, pero te recomiendo que dejes de dar vida a este foro, pues de estas polemicas se nutren. No nos pueden ni ver sin embargo nos necesitan para tener un saco de arena al que golpear.
Pasa coño pasa!!
 

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comanche

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« Responder #1079 em: Junho 24, 2008, 11:55:58 pm »
Os muçulmanos estiveram até principios do séc. XVII na Andaluzia, Granada, Aragão, Castela, Valência, Catalunha.
Calcula-se que entre 600.000 a 3.0000.000 muçulmanos foram expulsos.

http://www.webislam.com/?idc=2282