Iraque a ferro e fogo

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« Responder #60 em: Maio 27, 2004, 08:56:29 pm »
DD

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EUA pedem a Ancara para colocar aviões em base turca

O Governo norte-americano pediu esta quinta-feira autorização à Turquia para deslocar 48 aviões de combate para uma base naquele país, que tinha sido utilizada no passado para vigiar o céu iraquiano, informa a imprensa turca.



Washington está a discutir com Ancara a deslocação dos aviões para a base de Incirlik, no sul do país, segundo o diário Milliyet e o canal de televisão NTV. Esta foi a base utilizada pelos aviões norte-americanos e britânicos durante a operação «Relógio do Norte», que ficou concluída em Abril de 2003.
Esta operação foi iniciada após a Guerra do Golfo, em 1991, com o objectivo de impedir que as forças iraquianas atacassem as populações curdas do norte do Iraque.

 

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« Responder #61 em: Maio 28, 2004, 11:08:08 am »
TSF

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IRAQUE
Membro do governo escapa a ataque
Um membro do Conselho do governo provisório do Iraque, Salama al Khafaji, saiu ilesa de um ataque mas que o filho que a acompanhava terá sido raptado.  

10:35
28 de Maio 04    
   
 
  Salama al Khafaji seguia numa coluna de três viaturas entre Najaf e Bagdad e foi alvo de uma emboscada por homens armados. Al Khafaji escapou mas o filho, Ahmed Fadel de 18 anos, desapareceu.

Salama al-Khafaji, uma xiita que integrou o conselho do governo em Dezembro, afirmou que o seu guarda-costas pessoal foi morto e que um outro segurança ficou ferido.

Os atacantes, provavelmente quatro, abriram fogo e trancaram-nos nas três viaturas, afirmou Salama al-Khafaji.

Esta emboscada ocorreu dez dias depois do assassínio com um carro armadilhado de outro membro do Conselho do governo provisório do Iraque, Ezzadine Salim, também ele xiita.
 

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« Responder #62 em: Maio 28, 2004, 11:16:11 am »
TSF

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IRAQUE
Dois jornalistas japoneses morreram em serviço
Dois jornalistas japoneses e um intérprete iraquiano foram mortos, quinta-feira, quando o veículo em que seguiam foi atingido por um foguete anti-tanque, a sul de Bagdad.  

10:55
28 de Maio 04    
   
 
  O director do hospital de Mahmudiya, Imad al-Maleki afirmou, hoje, que «um japonês e o seu intérprete iraquiano estão na morgue, mas a polícia informou-me de que vai trazer o corpo de um outro japonês».

Segundo o porta-voz do primeiro-ministro Junichiro Koizumi, os corpos não foram identificados como sendo os dos dois jornalistas nipónicos desaparecidos, Shinsuke Hashida, 61 anos, e o sobrinho Kotaro Ogawa, 33. No entanto, funcionários do hospital disseram à embaixada do Japão que os mortos são japoneses.

O veículo em que os jornalistas seguiam incendiou-se durante o ataque, quem conseguiu sair do carro antes que este explodisse, adiantou uma nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros nipónico.
 

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« Responder #63 em: Maio 28, 2004, 08:11:00 pm »
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IRAQUE
Iyad Allawi nomeado primeiro-ministro
Iyad Allawi é o novo primeiro-ministro do governo iraquiano, depois de ter sido nomeado pelo Conselho do governo iraquiano. O novo chefe do governo toma posse a 30 de Junho, dia da transferência de soberania para os iraquianos.  

18:09
28 de Maio 04    
   
 
  O Conselho do governo iraquiano nomeou por unanimidade Iyad Allawi para o cargo de primeiro-ministro, informou um dos membros do conselho, Mahmud Otham.

O novo chefe do governo iraquiano é um muçulmano xiita, médico, que esteve vários anos no exílio.

A reunião do Conselho do governo iraquiano aconteceu numa sessão extraordinária realizada num local desconhecido por razões de segurança.

O administrador civil norte-americano no Iraque, Paul Bremer, já felicitou Iyad Allawi pela sua nomeação.

O enviado especial da ONU para o Iraque, Lakhadar Brahimi, «respeita» a proposta do Conselho do governo iraquiano de escolher Iyad Allawi para primeiro-ministro do Iraque
 

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« Responder #64 em: Maio 28, 2004, 08:14:21 pm »
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IRAQUE
Bush e Putin «de braço dado»
O presidente dos EUA, George W. Bush, e o homólogo russo, Vladimir Putin, estão dispostos a trabalhar em conjunto em questões fundamentais iraquianas, como a nova resolução da ONU ou a preparação de eleições.  

19:47
28 de Maio 04    
   
 
  «Os dois presidentes sublinharam a importância de continuar a trabalhar em conjunto, agora que avançamos no Iraque, nomeadamente sobre a resolução do Conselho de Segurança da ONU, e sobre a preparação das eleições no país nos próximos meses», explicou Scott McClellan, porta-voz da Casa Branca, citando uma conversa telefónica entre Bush e Putin.

Os dois chefes de Estado «estão de acordo sobre a importância de demonstrar ao povo iraquiano que os seus interesses são tidos em conta», acrescentou McClellan durante a
conferência de imprensa diária.
 
 

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« Responder #65 em: Maio 29, 2004, 01:09:35 pm »
DN

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Ligações a militares e à segurança podem explicar escolha de Allawi
ARMANDO RAFAEL
É muçulmano, xiita e foi um dos mais destacados opositores ao regime de Saddam Hussein. A partir do próximo dia 30 de Junho, será para o Governo que Iyad Allawi vier entretanto a formar que os EUA irão transferir o poder que neste momento detêm no Iraque.

Neurologista de profissão, Iyad Allawi, de 59 anos, viu ontem os seus colegas do Conselho de Governo Provisório proporem o seu nome por unanimidade, reforçando o que parece ser uma escolha consensual entre EUA e ONU, para qual terá contribuído o Reino Unido, onde Allawi viveu exilado entre 1978 e Abril do ano passado.

Conselho de Governo Provisório, EUA, ONU e Reino Unido acabaram, assim, por optar pelo nome do líder do Acordo Nacional Iraquiano (ANI) - organização que ao longo dos anos atraiu muito dos militares que romperam com Saddam - em detrimento de outras alternativas. Entre as quais estavam, ou estiveram, personalidades como Mouwafak al-Rabii, Hussain Shahristani ou Mahdi al-Hafud. Já para não mencionar o controverso Ahmed Chalabi, líder do Conselho Nacional Iraquiano (CNI), estrutura que disputou à ANI a liderança da oposição que, no exílio, contestava o regime de Bagdad.

O que explica também porque é que muitos analistas, nomeadamente norte-americanos, fizeram questão de sublinhar que Iyad Allawi representava o contraponto de Chalabi, querendo com isso sustentar que a escolha de Allawi constituía uma vitória do Departamento de Estado dos EUA, da CIA, do Reino Unido e dos serviços secretos britânicos, que, desta vez, se tinham imposto aos falcões do Pentágono e ao próprio vice-presidente Dick Cheney, que nunca esconderam a sua preferência por Chalabi.

Com ou sem razão, o facto é que o nome de Ayad Allawi mereceu o apoio generalizado das diversas tendências iraquianas representadas no Conselho de Governo Provisório: xiitas, sunitas e curdos. Uma decisão bem expressa na declaração proferida por Rajja Habib Khuzai, outra médica que integra o Conselho. «É a melhor escolha para este período crítico que estamos a viver. É um iraquiano que voltou do exílio para trabalhar a favor do país. Não foi dos que voltaram para trabalharem para si próprios».

Resta saber como será a reacção do iraquiano anónimo ao nome de Allawi, sabendo-se, desde já, que ele é considerado demasiado laico pelos líderes religiosos radicais e que os seus longos anos de oposição não tenham conseguido apagar o período da sua juventude em que integrou as fileiras do Baas.

O que talvez explique também parte das suas ligações aos militares que desertaram das fileiras do regime, juntando-se ao Acordo Nacional Iraquiano.

Ao ponto de os EUA terem chegado a acreditar, depois da Guerra do Golfo de 1991, que a organização liderada por Iyad Allawi poderia derrubar Saddam através de um golpe. Especialmente, quando, em 1995, organizaram a fuga dos dois genros do ditador para a Jordânia.

Não conseguiram. Mas nem Allawi nem o ANI perderam as suas ligações aos meios de segurança, como prova o facto de Ali Allawi, irmão de Iyad, ser ministro da Defesa no seio da Autoridade Provisória, e de ambos se terem oposto - sem sucesso - ao desmantelamento das forças armadas e da polícia, nas semanas que se seguiram ao derrube de Saddam.

Uma opção que os EUA têm vindo a corrigir nas últimas semanas e que poderá ter contribuído agora para esta escolha.
 

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« Responder #66 em: Maio 29, 2004, 01:29:35 pm »
JN

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Trégua rebenta em Kufa e mostra divisões xiitas

Estranho golpe

Ahmad Al-Rubaye/afp


Elmano Madail textos
A trégua acordada anteontem pelo jovem radical xiita Moqtada al-Sadr e a coligação ocupante do Iraque durou menos de 24 horas na cidade de Kufa, vizinha de Najaf, a sul de Bagdade: na manhã de ontem, uma patrulha norte-americana foi atacada, por elementos doExército de Mehdi, com tiros e granadas, num confronto de que resultaram dois feridos entre os ocidentais, e três mortos e oitos feridos no grupo iraquiano.
O incidente terá ocorrido quando um carro blindado dos EUA se aproximou da principal mesquita da cidade, onde Sadr usualmente prega o Islão, embora não o tenha feito ontem, por estar acossado em Najaf, para desgosto de milhares de homens que afluíram àquele
templo, glorificando o seu nome: "Moqtada, Moatada! Ó Deus, conduz-nos à vitória!", gritavam, dispostos a dar a vida para seguir o novo líder das massas xiitas iraquianas, segundo a AFP.
Na sua ausência, um sermão foi lido em seu nome pelo xeque Jaber al-Khafagi, que desferiu violento ataque contra os demais cléricos xiitas, tornando clara a dissensão que grassa no seio daquela comunidade que congrega 60 por cento da população iraquiana: "O inimigo entra na cidade (Najaf) e bombardei-a, e vocês nada dizem; o túmulo do imã Ali é profanado, e nada dizem; o vosso povo está sob a bota do ocupante e continuam silenciosos". Confirmando as previsões dos analistas que especulam sobre uma guerracivil quando a coligação deixar o país - não obstante ter sido dado, ontem, mais um passo rumo à soberania do povo iraquiano com o anuncio do primeiro-ministro do Governo de transição -, um imã xiita moderado foi objecto de atentado em Najaf, originando acusaç
ões mútuas entre Sadr e o clero afecto a Sistani (ver caixa).
Atentado contra imã
O xeque Saddredine Al-Kubbanji, imã xiita moderado que acabara de pregar no mausoléu de Ali, em Najaf, onde se encontravam milicianos do radical Sadr, foi visado, ontem, pelos tiros de um homem isolado. Detido, foi levantada a suspeita de que estaria às ordens de Sadr, cujo gabinete logo desmentiu, insinuando tratar-se antes de uma encenação dos moderados xiitas para lhe minarem a base de apoio.Que foi manifesto, entretanto, a Ali Sistani em Bagdade por centenas de xiitas e sunitas, gritando: "Estamos às tuasordens Ali" Sistani.
 

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« Responder #67 em: Maio 30, 2004, 01:12:42 pm »
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IRAQUE
Blair tenciona reduzir efectivos britânicos até final de 2005
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, declarou hoje à BBC-televisão que «espera verdadeiramente uma redução importante das tropas britânicas no Iraque até ao final do próximo ano».  

12:09
30 de Maio 04    
   
 
  «Espero verdadeiramente que até final do próximo ano tenhamos uma importante redução dos efectivos britânicos», disse.

Uma decisão sobre o eventual envio de reforços militares britânicos para o Iraque será tomada «nas próximas semanas», declarou igualmente o primeiro-ministro.

O ministro da Defesa, Geoff Hoon, anunciou na quinta-feira o envio de 370 homens suplementares para o Iraque, o que fará elevar o número de efectivos militares britânicos naquele país para 8.900 homens.

A imprensa aponta desde há várias semanas que o governo britânico tenciona enviar três mil soldados suplementares para o Iraque, para substituir o contingente espanhol.
 

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« Responder #68 em: Maio 31, 2004, 11:34:41 am »
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IRAQUE
Um soldado norte-americano morto a sul de Bagdad
Um soldado norte-americano foi morto e outros dois ficaram feridos, a sul de Bagdad, depois do veículo onde seguiam ter passado por cima de uma bomba artesanal, segundo um comunicado das forças da coligação.  

07:00
31 de Maio 04    
   
 
  «Três soldados da primeiro divisão blindada ficaram feridos quando o seu veículo passou por cima de um engenho explosivo de fabrico artesanal a sul de Bagdad», pode ler-se no documento, que adianta que o incidente ocorreu no domingo às 18:40 locais (15:40 em Lisboa).

Após o incidente, os soldados, que na altura se encontravam todos feridos, foram transportados para um hospital militar onde um deles acabou por morrer.
 

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« Responder #69 em: Maio 31, 2004, 11:53:08 am »
JN

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Os combates entre as tropas da coligação no Iraque e os milicianos do radical xiita Moqtada al Sadr, agrupados sob o denominado Exército do Mehidin, continuaram ontem na cidade santa xiita de Najaf, erodindo ainda mais a frágil trégua acordada entre Sadr e
a coligação, com os bons ofícios exercidos por clérigos xiitas, no dia 27. Os confrontos ocorreram perto de um cemitério onde testemunhas, citadas pela agência Efe, juraram ter ouvido fortes explosões causadas pelo disparo de morteiros. no mesmo dia, em Bagdade, dois mercenários morreram e três outros ficaram feridos, aparentemente todos ocidentais, num ataque às três viaturas em que seguiam. Meia dúzia de outras pessoas que escapou ilesa ao ataque entrou com as suas armas numa quarta viatura que fugiu, segundo testemunha citada pela AFP.
Não obstante o aumento anunciado das despesas relativas à segurança no terreno, com o acréscimo de 500 milhões de dólares no orçamento da Autoridade Provisória da Coligação, nomeadamente para contratar mais mercenários que, de acordo com o "Washington Post", actuarão claramente como extensão das forças militares no terreno (dada a falta de soldados na coligação, que o Reino Unido poderá compensar com o envio de 3000 homens), aqueles dois incidentes parecem ter sido os únicos a ocorrer num país que ainda
no mês de Abril se encontrava a ferro e fogo.
É como se todo o país, guerrilheiros radicais incluídos, estivesse na expectativa de conhecer a composição final do novo Governo Interino Iraquiano (com um presidente, dois vices e 26 ministérios), depositário da soberania do país a 30 de Junho, e que deveria ter sido anunciada ontem. Não foi. A mais dura batalha do Iraque transferiu-se, assim, para o plano diplomático, travada em torno da escolha do novo presidente daquele Governo e dos titulares dos ministérios-chave.
A reunião dos políticos iraquianos com os três homens encarregados de formar o novo Executivo - o enviado da ONU, Lakhdar Brahimi, o pró-cônsul dos EUA, Paul Bremer, e o enviado da Casa Branca, Robert D. Blackwill -, iniciada na noite de anteontem, prosseguiu sem conclusões. Simplesmente, o Governo Provisório - formado por iraquianos que estiveram no exílio - quer impor as suas escolhas aos EUA, o que já conseguiu com o primeiro-ministro, o xiita Ayad Allawi, contrariando Brahimi.
Para presidente, a escolha dos EUA e da ONU recai sobre o sunita moderado Adnan Pachachi, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros nos anos 60, antes de Saddam Hussein tomar o poder; os iraquianos preferem, todavia, o xeque tribal sunita e detentor da Presidência rotativa do Governo, Ghazi Ywar.
As vice-Presidências também estão a ser disputadas, com dois nomes em análise: Ibrahim Jafari, do Partido Dawa (xiita) e Rowsch Schaways, do Partido Democrático do Curdistão. Para ministro das Finanças, foi ventilado Adel Abdel-Mehdi, do Supremo Conselho para a Revolução Islâmica, e Sameer Shaker Sumaidaie para ministro do Interior. Os curdos poderão ficar com o Ministério da Defesa para Hoshyar Zubari (actual ministro dos Negócios Estrangeiros, que esteve em Lisboa a semana passada) , que seria substituído no actual cargo pelo curdo Barham Salih.
Irão não coopera
O Irão não irá cooperar com as tropas da coligação, nomeadamente as norte-americanas, na reconstrução do Iraque. De acordo com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hamid Reza Assefi, "o Irão não pode cooperar com uma força ocupante que cometeu, nos últimos dias, os crimes mais bárbaros contra os lugares santos" xiitas no Iraque, disse, referindo-se aos confrontos em Abril e Maio nas cidades de Najaf e Kerbala.
Troféu presidencial
O presidente dos EUA, George W. Bush, guarda no Salão Oval da Casa Branca uma recordação do maior inimigo da família, a pistola que Saddam Hussein tinha na altura em que foi detido, em Dezembro, pelos soldados dos EUA em Dawr, próximo de Tikrit, norte do Iraque, e gosta imenso de exibi-la às visitas. "Gosta realmente de mostrá-la", afirmou uma das pessoas que pode observá-la na residência presidencial, garantindo que Bush "estava mesmo orgulhoso" do seu troféu.
 

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« Responder #70 em: Junho 01, 2004, 11:17:20 am »
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IRAQUE
Al Yawer aceitou presidência depois de recusa de Pachachi
O presidente do Conselho de Governo iraquiano, Ghazi Mashal Ajil al Yawer, aceitou esta terça-feira a presidência do país depois do ministro dos Negócios Estrangeiros Adnan Pachachi ter recusado o cargo.  

08:55
01 de Junho 04    
   
 
  Al-Yawer aceitou a presidência do país para quebrar o impasse em torno da selecção do novo governo, que deverá assumir o poder a 30 de Junho.

Os Estados Unidos defendiam para a presidência o nome de Pachachi, 81 anos, enquanto a maioria dos membros do Conselho de Governo apoiam al-Yawer.

O emissário das Nações Unidas para o Iraque, Lakhdar Brahimi, já confirmou a nomeação de Ghazi Al-Yawer para a presidência do Iraque, e anunciou a designação do xiita Ibrahim Jaafari e do curdo Roj Nuri Shawis para vice-presidentes.

«Dei, domingo, ao primeiro-ministro designado, Iyad Allaui, as minhas recomendações relativamente à composição do seu gabinete (...)», disse num comunicado.

«Tenho a honra e o privilégio de anunciar que a composição é a seguinte: Ghazi Al-Yawer, presidente, Ibrahim Jaafari (do partido Al-Dawa), vice-presidente, e Roj Nuri Shawis (do Partido democrático do Curdistão), vice-presidente», escreveu Brahimi.
 
 

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« Responder #71 em: Junho 01, 2004, 11:21:49 am »
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  BAGDAD
Iraquianos passam a controlar voos civis
Pela primeira vez desde a queda do regime de Saddam Hussein, os controladores aéreos iraquianos voltaram a controlar os voos civis, com partida e chegada a Bagdad, segundo ministro australiano da Defesa.  

10:05
01 de Junho 04    
   
 
  Até agora, o tráfego aéreo do aeroporto de Bagdad era gerido pelo exército australiano e dirigido pelos norte-americanos. Estas forças vão manter o controlo dos voos militares, mas abriram mão dos voos civis, segundo o ministro Robert Hill.

«Enquanto os nosso controladores aéreos trabalham para uma transferência total dessa actividade, essa transição parcial dos voos civis para os controladores iraquianos vai permitir-lhes adquirir uma experiência importante, que pode ser supervisionada pelo nosso pessoal», disse o ministro australiano da Defesa.

Esta passagem de funções pretende abrir caminho à transferência de soberania no Iraque, que tem data marcada para 30 de Junho.
 

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« Responder #72 em: Junho 01, 2004, 11:41:35 am »
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Explosões em Bagdad causam pelo menos 25 mortos

Pelo menos 25 pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas na sequência de várias explosões registadas esta terça-feira perto da sede da União Patriótica do Curdistão em Bagdad, disse a polícia local.



A sede daquele partido curdo situa-se nas proximidades do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraquiano, à entrada da Zona Verde, onde se encontra o quartel-general da coligação.
As explosões registaram-se após a nomeação de Ghazi al Yawar como novo presidente do Iraque.

Num outro incidente, 11 civis morreram após a explosão de um carro-bomba perto de uma base militar norte-americana na cidade de Bayji, no norte do país.

01-06-2004 11:16:03
 

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« Responder #73 em: Junho 01, 2004, 09:18:49 pm »
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IRAQUE
Mundo de olhos postos no novo governo
O emissário da ONU, Lakhdar Brahimi, pediu ao povo iraquiano para que «ajude» o novo Governo a construir um Iraque livre. A Conselheira para a Segurança dos EUA, Condoleezza Rice, considera que foi dado um passo positivo para o futuro do país.  

16:28
01 de Junho 04    
   
 
  A formação de um novo governo iraquiano é um passo positivo para o futuro de um Iraque livre, disse esta terça-feira, a Conselheira para a Segurança Nacional do presidente norte-americano, Condoleezza Rice.

George W. Bush sublinhou, por seu lado, que ainda subsistem numerosos desafios mas que a formação de um governo interino é uma etapa importante para o futuro de um Iraque livre e democrático.

«É um dia verdadeiramente histórico para o Iraque», frisou o primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O emissário da ONU, Lakhdar Brahimi exortou hoje o povo iraquiano a «dar uma oportunidade e ajudar o novo governo» a construir um Iraque unido e democrático, na cerimónia de investidura do novo Governo.

Por outro lado, o secretário geral da Liga Árabe, Smr Moussa demonstrou-se satisfeito com a nomeação de Ghazi al-Yaouar, «um patriota reconhecido», para a presidência do Iraque.

O Koweit e o Bahrein também já felicitaram o novo chefe de Estado. Os dois países esperam implementar relações positivas e estreitas com o vizinho iraquiano.

«É um patriota iraquiano recohecido», disse à agência do Egipto, MENA.

No dia em que o novo governo iraquiano toma posse, depois da dissolução do anterior, o clima tem estado conturbado no Iraque.

Para além de sete explosões em Bagdad, que provocaram 25 mortos, existe também notícia de um soldado norte-americano morto no oeste do país, segundo o exército dos Estados Unidos.
 
 

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« Responder #74 em: Junho 02, 2004, 12:00:48 pm »
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BAGDAD
Explosão de carro faz quatro mortos
Quatro pessoas foram mortas e 34 ficaram feridas, das quais cinco crianças, na explosão de um carro armadilhado, esta quarta-feira, a norte de Bagdad, indicou a policia.  

11:22
02 de Junho 04    
   
 
  Um porta-voz da polícia, Mohammad Abdel Aziz, declarou que «foram transportados para o hospital quatro mortos e 34 feridos».

Perto das 12:00 (hora local), ocorreu uma primeira explosão à passagem «de uma coluna norte-americana pela rua Omar Abdel Aziz, em Adhamiyah. A coluna de militares não foi atingida, mas uma mulher ficou ferida», precisou a mesma fonte.

«Depois os habitantes aproximaram-se do Chevrolet vermelho que havia explodido, quando ocorreu uma nova e mais forte explosão, ferindo e matando curiosos», acrescentou.

A raio de destruição à volta do veiculo armadilhado é enorme, segundo um repórter da France Press.