Tenho que concordar que não se pode afirmar que os OE não estiveram/estão no Afeganistão, mas o que é verdade é que isso nunca foi assumido publicamente pelo governo ou chefias militares. Normalmente (publicamente) os OE tem intervido integrados em agrupamentos militares de grandes dimensões como foi o de Timor, do Kosovo ou da Guiné e nunca isoladamente, apesar de isso ser bem possivel logicamente.
Desconheço totalmente a integração de OE em unidades Comando ou Pára-quedista de escalão companhia no Afeganistão ou sequer se isso é operacionalmente correcto, isto é, em Timor e no Kosovo as forças portuguesas (agrupamento/batalhão) tinham um sector atribuido e eram responsaveis por ele, é lógico que tenham unidades de operações especiais a efectuar reconhecimentos, etc, como a actual força portuguesa é de escalão companhia e é uma QRF, e não uma força de quadricula, não sei bem se tem necessidade de possuir na sua orgânica OE para efectuar essa função.
Aceito que o exército tenha enviado pessoal para coordenar logisticamente a chegada das forças portuguesas ao Afeganistão e a sua integração na ISAF, mas não percebo o porque de essa força ter que ser de OE, de certeza que não é para assegurar a segurança da chegada da companhia de comandos porque ántes de os Comandos lá estarem pela primeira vez já lá estavam há alguns anos forças aliadas e até um C-130 nosso lá esteve antes, a guerra não começou com a chegada do exército.
Quanto aos GOE novamente digo que nunca ouvi nada sobre tal mas, se houver alguma embaixada portuguesa no Afeganistão... talvez lá estejam...