Armamento em Missões

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Cabecinhas

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« Responder #15 em: Agosto 17, 2007, 11:00:18 am »
Citar
Os Comandos não levaram a SIG por elas serem boas demais ...


Então têm medo que se estraguem
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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nelson38899

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« Responder #16 em: Agosto 17, 2007, 11:50:20 am »
boas

Penso que a razão porque os comandos não a levaram essa arma deve-se princilmente porque o calibre da G3 é mais apropriado para o tipo de teatro de operações que se desenrola no afeganistão.
E a G3 já deu provas em teatros de guerrilha, basta recordar a guiné, que foi um teatro de guerrilha.


Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lancero

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« Responder #17 em: Agosto 17, 2007, 12:44:10 pm »
Houve dúvidas quanto à fiabilidade da SIG (demasiados encravanços nos exercícios), isso já foi aqui debatido mais que uma vez.
A G3 seguiu então para a primeira comissão e como se portou como sempre (bem) seguiu nas restantes.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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PereiraMarques

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« Responder #18 em: Agosto 17, 2007, 02:29:41 pm »
Não se esqueçam que as SIG SG-543 são carabinas, ou se preferirem um versão mais curta da espínguarda-automática standart, neste caso seria a SIG SG-540. Devido à menor dimensão do cano é provavel que tenham um alcance de fogo, tanto efectivo, como útil...

Ver:
http://www.world.guns.ru/assault/as47-e.htm
http://en.wikipedia.org/wiki/Carbine
 

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LM

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« Responder #19 em: Agosto 17, 2007, 02:50:16 pm »
Citar
Não se esqueçam que as SIG SG-543 são carabinas, ou se preferirem um versão mais curta da espínguarda-automática standart, neste caso seria a SIG SG-540.


Bem lembrado  ys7x9

Claro que uma hipotese que podemos verificar era se as Galil's dos paras não chegam para equipar/treinar 2 companhias Comando + 2 BIP (?) operacionais...

Mas é daquelas coisas em que o importante não é a arvore mas sim a floresta - ie, para quando G36 / MG4 (ou outra coisa parecida) para as forças operacionais do exercito / fuzos... estamos a falar de quê, 20.000...?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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LM

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« Responder #20 em: Agosto 17, 2007, 03:08:29 pm »
Outra duvida, esta sobre as nossas "GPMG":

a) Qual a versão (ou versões...) que temos da "MG3":

- São MG42 da IIGG alteradas para 7,62 NATO (um colega meu viu MG42 com simbolo nazi no RI Chaves à poucos anos), sendo assim versão MG2?
- São MG42/59 (ie MG1 AX?)?
- Ou são MG3, ie novas e melhoradas em relação à antepassada MG42?

b) Como se "dividem" as MG42/3 e as HK21 no exercito? O CTP, por exemplo, tem apenas um modelo? Uniformidade por batalhão...?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #21 em: Agosto 17, 2007, 03:40:56 pm »
LM não te esqueças que a BRR tem tantos militares que o antigo CTP, por isso se quisessem aposto que havia Galil's para todos.

Nos Páras anda-se é com MG-3 e tb vi os Prec's com algumas metralhadoras-ligeiras Belgas (esqueci-me o nome).  c34x
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lightning

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« Responder #22 em: Agosto 17, 2007, 03:52:59 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
LM não te esqueças que a BRR tem tantos militares que o antigo CTP, por isso se quisessem aposto que havia Galil's para todos.

Nos Páras anda-se é com MG-3 e tb vi os Prec's com algumas metralhadoras-ligeiras Belgas (esqueci-me o nome).  c34x


Pois eu também concordo, e ainda muito recentemente quando existia o 3º Batalhão de Infantaria Pára-quedista na altura da BAI.

Metralhadoras belgas...
hummm...

FN MAG (???)
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #23 em: Agosto 17, 2007, 04:42:10 pm »
É isso mesmo, era fácil eu descobrir...mas hoje estou super ocupado.
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PereiraMarques

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« Responder #24 em: Agosto 17, 2007, 04:53:39 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
HK-21...isso não se usa nos Páras. :wink:


Citar
Esta figura representa um soldado pára-quedista da CCP121 do BCP12 acompanhado de um Cão de Guerra em Bolama durante a preparação da Operação Ciclone II a 25 de Fevereiro de 1968 na Guiné. (...)  A figura está equipada com uma metralhadora ligeira de alimentação por fita HK-21de calibre 7.62 que foi introduzida experimentalmente em 1968 e adoptada em 1970 como arma de apoio.

Fonte: http://www.viriatus.com


Fonte: http://greenberet.no.sapo.pt

Outra coisa, a FN MAG é uma Metralhadora Média, equivalente à MG-3, não seria antes uma Metrelhadora Ligeira 5,56mm FN Minimi, como as que usa o ex-RESCOM?


http://www.world.guns.ru/machine/mg17-e.htm
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #25 em: Agosto 17, 2007, 05:39:32 pm »
HK-21 usava-se na guerra do Ultramar e se calhar um pouco depois (também alguns militares usavam material Soviético aprendido aos Turras) e caçadeiras.

Não, infelizmente nunca vi uma Metralhadora-Ligeira de 5.56 mm nas mãos da minha rapaziada, era mesmo a FN MAG e estava nas mãos de Prec's.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Nuno Calhau

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« Responder #26 em: Agosto 18, 2007, 03:25:53 pm »
Citação de: "Lightning"
Não é ser mal amada, mas a época dela já passou penso eu.
Então nessa pensamento ainda deviamos andar de espadas, escudos e lanças visto que o D. Afonso Henriques combateu assim.


Meu Caro!

Seja racional!
Não compare o que não tem comparação.


Pereira Marques.

A ML a que talvez se refiram, deve ser a HK MG-43.
Utilizada pelos Fuzileiros.

Um Abraço.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #27 em: Agosto 18, 2007, 03:52:45 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
 :arrow: Não, infelizmente nunca vi uma Metralhadora-Ligeira de 5.56 mm nas mãos da minha rapaziada, era mesmo a FN MAG e estava nas mãos de Prec's.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lightning

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« Responder #28 em: Agosto 18, 2007, 10:59:11 pm »
Citação de: "Nuno Calhau"
Meu Caro!

Seja racional!
Não compare o que não tem comparação.


É claro que a minha comparação é um absurso mas o que quero dizer é que a G-3 é uma arma comprida (cerca de 1 metro) e possui um carregador de 20 munições. A tendencia actual é para armas mais curtas (melhores para combate urbano) e com carregadores com maior capacidade (30 munições), outra alteração que existe é a alteração do calibre de 7.62mm para o 5.56mm (esta alteração actualmente é posta em causa devido aos resultados da munição 5.56mm na guerra do Afeganistão e no Iraque) que também permite que o atirador possa transportar menos peso e/ou mais munições pois é uma munição mais leve.
Provavelmente existiram outras evoluções nas espingardas automaticas como o material de que é feito de modo a tornar-se mais leve, equipamentos que se podem acoplar à arma, etc mas eu não sou perito.

O que eu quero dizer é que a evolução acontece em tudo e não para, a G-3 é uma arma da decada de 1950, em 50 e tal anos não apareceu uma arma melhor?
 

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Nuno Calhau

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« Responder #29 em: Agosto 19, 2007, 12:37:21 pm »
Sou capaz de concordar que algo de mais eleborado se tenha produzido, como é obvio, mas na parte pratica (não houve evolução nos mecanismos interiores) manten-se tudo igual.
Quanto ao comprimento, e munições disponiveis, é de facil resulução.
Um carregador de maior dimensão, ou outro mais de reserva.
Passo a ilustrar com uma foto, o que se propoz em tempos ao Exercito para um "up grade" da G-3 para teatros urbanos:

http://i199.photobucket.com/albums/aa30 ... u/G-3s.jpg

Como pode observar, temos uma arma com um calibre "super", e coloca-se debaixo do casaco.
O INDEP, fez diversos testes com prototipos iguais, incluindo munições de intuito urbano (não faziam ricochete). Tendo sido recusados pelas esferas das "luvas".
Continuo a defender que a G-3 está tão actual (como arma pessoal), como por exemplo a MG-42/3 está para as ML.
Acopolar dispositivos á arma tambem não é dificil, existe diverso material capaz disso (no CIOE convivi com alguns).

Um Abraço.