e sigam o exemplo do Rei Juan Carlos que fala perfeitamente a nossa lingua, respeita e é amigo do nosso País.
Não só o Rei. Grande parte da família.
É uma parte da história que a grande maioria dos espanhóis não conhece ou pretende não conhecer e os portugueses desconhecem.
O exílio da família Bourbon, no Estoril, é querido para quem aqui mora.
D. Juan, Conde de Barcelona, pai do Rei, e a Senhora Dona Maria de Las Mercedes, mãe do Rei, são personalidades que deixaram muitas saudades e amizades no Estoril e Cascais. Lembro-me, apesar de novo, muito bem deles.
O Conde de Barcelona, homem alto, golfista e amante do mar era um homem que não deixava ninguém indiferente. E no final da sua vida a Senhora Dona Maria de Las Mercedes na sua cadeira de rodas, estão-nos na memória.
E depois há a tragédia que se abateu sobre a família, aqui no Estoril.
A irmã cega de D. Juan Carlos e que por aqui passa grandes temporadas, e o infeliz acidente com uma arma de caça com a qual D. Juan Carlos matou acidentalmente o irmão mais velho, o herdeiro do trono.
D. Juan Carlos provávelmente não seria Rei se não fosse esse triste acidente, na Villa Giralda.
O exílio da família Real espanhola em Portugal têm tido pouco estudo. E por isso é razoavelmente desconhecido, mas é importante para a história moderna de Espanha.
Aliás há pouco estudo sobre a relação da história espanhola com a região Estoril/Cascais. Desde o exílio da família do Conde de Barcelona, até à morte do General Sanjurjo, no Guincho, em acidente de aviação.
O Rei é amigo de Portugal, aqui passou a sua juventude, aprendeu a nadar no Tamariz, tem muitos amigos aqui e vem a Cascais bastantes vezes.
É sempre bem vindo, a família é aqui querida.
Cumprimentos,