Covardia

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Covardia
« em: Fevereiro 12, 2007, 01:00:43 am »
Criança morre depois de ser arrastada por carro durante assalto

Fonte: www.folha.com.br - 08/02/2007 - 10h11

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Um assalto terminou com a morte de um menino de seis anos, na noite de quarta-feira (7), no Rio. Ele não conseguiu sair do veículo levado pelos criminosos e foi arrastado por aproximadamente sete quilômetros, durante a fuga dos assaltantes.

De acordo com a polícia, o menino --identificado como João Hélio Fernandes-- estava no carro com a mãe quando foram abordados pelos assaltantes, no bairro Osvaldo Cruz (zona norte). A mãe foi retirada do veículo, mas não conseguiu retirar a criança --que estava no banco traseiro, presa ao cinto de segurança. A irmã do menino e uma outra pessoa também estavam no carro e conseguiram sair.

Antes de o menino ser retirado, um dos assaltantes assumiu a direção do veículo e acelerou. Ele ficou pendurado e foi arrastado. A fuga teria durado cerca de 15 minutos, até que o carro foi abandonado em uma rua de Cascadura, também na zona norte.

Durante o trajeto, moradores que presenciaram a fuga gritaram para que os criminosos parassem o carro. A criança foi encontrada já sem vida. Os assaltantes --seriam três-- fugiram.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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« Responder #1 em: Fevereiro 12, 2007, 01:09:42 am »
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« Responder #2 em: Fevereiro 12, 2007, 01:10:32 am »
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« Responder #3 em: Fevereiro 12, 2007, 01:35:57 am »
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papatango

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« Responder #4 em: Fevereiro 12, 2007, 05:35:29 pm »
:shock:
Mais um caso para pensar...

O Brasil mostra-nos uma das facetas do que se transformará mais tarde ou mais cedo numa guerra.
Não será uma guerra de civilizações, mas uma guerra dentro da própria civilização ocidental.

Se essa mesma civilização não encontrar formas de se defender (defendendo os cidadãos) acaberemos todos arrastados.

A ânsia de parte da sociedade de desculpar, despenalizar, apoiar, compreender e entender a "diferença" está a dar nisto.

<off topic>
Se seguirem o exemplo português, a melhor coisa que o Brasil tem a fazer é despenalizar o crime.
Afinal, é uma questão que só deve dizer respeito à consciência de cada um. Só comete crimes quem quer. Quem não quiser não comete.
<END off topic>

Realmente revoltante.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Paisano

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« Responder #5 em: Fevereiro 12, 2007, 06:51:51 pm »
Por quem os sinos dobram*

Fonte: http://www.paulocoelho.globolog.com.br - 10/02/07 - 02:34 Hs

Citar
Então estamos nos aproximando cada vez mais do Mal Absoluto. Quando rapazes, em pleno controle de suas faculdades mentais, são capazes de arrastar um menino pelas ruas de uma cidade, isso não é apenas um ato isolado: todos nós, em maior ou menor escala, somos culpados.

Somos culpados pelo silêncio que permitiu que a situação em nossa cidade chegasse a este ponto.

Somos culpados porque vivemos em uma época de “tolerância”, e perdemos a capacidade de dizer NÃO.

Somos culpados porque nos horrorizamos hoje, mas nos esquecemos amanhã, quando há outras coisas mais importantes para fazer e para pensar.

Somos os olhos que viram o carro passar, o medo que nos impediu de telefonar para a polícia. Somos a polícia, que recebeu alguns telefonemas através do número 190, e demorou para reagir, porque o Mal Absoluto parece já não pedir urgência para nada. Somos o asfalto por onde se espalharam os pedaços de corpo e os restos de sonhos do menino preso ao cinto de segurança.

A cada dia uma nova barbárie, em maior ou menor escala. A cada dia algum protesto, mas o resto é silêncio. Estamos acostumados, não é verdade?

Muitos séculos atrás, John Donne escreveu: “nenhum homem é uma ilha, que se basta a si mesma. Somos parte de um continente; se um simples pedaço de terra é levado pelo mar, a Europa inteira fica menor. A morte de cada ser humano me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, não me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por ti.”

Na verdade, podemos pensar que os sinos estão tocando porque o menino morreu, mas eles dobram mesmo é por nós. Tentam nos acordar deste cansaço e torpor, desta capacidade de aceitar conviver com o Mal Absoluto, sem reclamar muito – desde que ele não nos toque.

Mas não somos uma ilha, e a cada momento perdemos um pouco mais de nossa capacidade de reagir. Ficamos chocados, assistimos às entrevistas, olhamos para nossos filhos, pedimos a Deus que nada aconteça conosco. Saímos para o trabalho ou para a escola olhando para os lados, com medo de crianças, jovens, adultos. Entra ano, sai ano, mudam-se governos, e tudo apenas piora. O que dizer? Que palavra de esperança posso colocar aqui nesta coluna?

Nenhuma.

Talvez apenas pedir que os sinos continuem tocando por nós. Dia e noite, noite e dia, até que já não consigamos mais fingir que não estamos escutando, que não é conosco, que estas coisas se passam apenas com os outros. Que estes sinos continuem dobrando, sem nos deixar dormir, nos obrigando a ir até a rua, parar o trânsito, fechar as lojas, desligar as televisões, e dizer: “basta. Não agüento mais estes sinos. Preciso fazer alguma coisa, porque quero de volta a minha paz”. Neste momento, entenderemos que embora culpemos a polícia, os assaltantes, o silêncio, os políticos, o hábito, apenas nós podemos parar estes sinos.

Nosso poder é muito maior do que pensamos – trata-se de entender que não somos uma ilha, e precisamos usá-lo. Enquanto isso não acontecer, o Mal Absoluto continuará ampliando seu reinado, e um belo dia corremos o risco de acreditar que ele é a nossa única alternativa, não existe outra maneira de viver, melhor ficar escutando os sinos e não correr riscos.

Não podemos deixar que chegue este dia. Não tenho fórmulas para resolver a situação, mas sou consciente de que não sou uma ilha, e que a morte de cada ser humano me diminui. Preciso parar minha cidade. Não apenas por uma hora, um dia, mas pelo tempo que for necessário. E recomeçar tudo de novo. E, se não der certo, tentar não apenas mais uma vez, mas setenta vezes. Chega de culpar a polícia, os assaltantes, as diferenças sociais, as condições econômicas, as milícias, os traficantes, os políticos.

Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança, mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples: cada um de nós faz uma grande diferença no mundo.

*Paulo Coelho
« Última modificação: Fevereiro 12, 2007, 06:58:25 pm por Paisano »
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« Responder #6 em: Fevereiro 12, 2007, 06:54:05 pm »
Carta que Aline Fernandes escreveu sobre a morte do irmão de 6 anos:

Fonte: www.g1.com.br

Citar
"Socorro! Cadê a justiça?

Ele é de menor? Eu sei. Eu também sou, e meu bebê também era. Na hora que esse "menor" apontou a arma pra minha cabeça e arrastou meu bebê até a morte ele foi muito adulto. Agora é muito fácil pra ele ser tratado como uma criança quando na verdade ele já foi um monstro cruel e sem coração. Ele deve ser tratado como adulto!

Olha pra mim. O que você vê? Uma mulher e não uma criança. Eu sei o que faço e procuro agir de maneira correta.

Tenho 14 anos e estou péssima. Minha família está sem chão, o Rio emocionado e o Brasil revoltado.

Se essa não é a hora da mudança, quando será? Quando acontecer novamente? Quando mais uma vida por tirada por um homem de 16 anos? E o pior é que ele vai passar só 3 anos de sua vida dentro de um centro de recuperação.

É muito fácil garotos como ele cometerem crimes bárbaros sabendo que praticamente nada acontecerá com eles, que a justiça não será feita.

O presidente e outros políticos que não estão de acordo, dos 2 um: ou eles não têm filhos, ou eles não têm alma. Eles andam cercados de seguranças e permitem que esses crimes aconteçam. Não queremos aparecer, não queremos vingança, queremos justiça.

Brasília acorda!!!

O principal assassino, DIEGO, disse que não sabe o que é sentir a perda de um filho porque não tem um, mas além de não ter filho não tem coração.

O Brasil está em fúria, pena de morte não resolve, eu desejo Justiça rigorosa e para os políticos eu peço consciência, que é hora de mudar. Ao pai do Diego eu agradeço de todo o meu coração, porque ele sim é um cidadão de bem, que teve uma atitude corajosa e digna de um ser humano.

Obrigado Brasil pelo conforto e pela solidariedade comigo e com minha família. Aonde quer que nosso anjinho esteja ele sabe que é muito amado, mas agora ele está melhor do que todos nós aqui.

Peço a colaboração de todo o Brasil para que assinem o abaixo-assinado para a redução da maioridade penal e que participem da comunidade do Orkut:

JOÃOZINHO PEDE JUSTIÇA.

Conto com a ajuda de todos.

Aline.
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Tropinha

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« Responder #7 em: Fevereiro 12, 2007, 08:08:34 pm »
Penalizo o crime..

Para mim era encostá-los a uma parede, e balea-los ate ficarem que nem queijos suiços.. :evil:  :(

Enfim, por isso é que acho que uma Companhia de Comandos, ou Rangers, ou Fuzileiros, ou Paraquedistas, ou mm todos, fossem la e arrasassem com essa escumalha toda.. :N-icon-Gun:  :Combate: :snipersmile:

Cumprimentos,

Tropinha.
Rompendo as dunas da praia,
Ao chegar a tua vez,
Mostra a fibra de que és feito,
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Sente o teu dever cumprido,
Sem ângustias nem porquês,
E serás, por toda a vida,
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João Oliveira Silva

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« Responder #8 em: Fevereiro 12, 2007, 09:53:39 pm »
Tropinha:

Tem calma, pá.

Desejando ser fz como tu desejas tens que incutir em ti próprio, e só tu o podes fazer, mais ninguém o pode, auto-disciplina, auto-controlo e muita sensatez.

Quando fores fz e te derem uma arma para as mãos tens que ser ponderado.  Vejas o que vires, seja quem for que te faça o que quer que seja, tens que segundo-a-segundo ponderares a tua reação.

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Enfim, por isso é que acho que uma Companhia de Comandos, ou Rangers, ou Fuzileiros, ou Paraquedistas, ou mm todos, fossem la e arrasassem com essa escumalha toda


Entrar por ali a dentro com toda essa gente não te parece excessivo? Não será que a polícia militar já algumas vezes, em casos diferentes, tem tentado isso e o resultado é péssimo? Ninguém ganha, todos perdem.

Cumprimentos,
 

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comanche

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« Responder #9 em: Fevereiro 12, 2007, 10:34:24 pm »
Que crime mais hediondo,  assassinos!

eis o momento da detenção


http://veja.abril.com.br/140207/p_046.shtml
 

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Tropinha

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« Responder #10 em: Fevereiro 12, 2007, 10:50:13 pm »
Pois, infelizmente sou muito impulsivo, e se um dia for um Filho da Escola, espero conseguir domar esse meu defeito..entre outros menos "graves" ;)

Cumprimentos,

Tropinha.
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« Responder #11 em: Fevereiro 19, 2007, 01:47:32 pm »
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