Hoje o País não será governado por corporações, de onde emanam as chamadas elites?
A minha resposta é afirmativa e possuo experiência directa disso.
Para mim a III República está a dirigir-se a um ritmo que avança em progressão geométrica para um beco sem saída. As pessoas estão fartas e os sinais de "loucura" vindos de quem deve gerir a "coisa pública" estão à vista de todos. As "elites" que menciona são, a meu ver, fantoches de outros interesses, nacionais e estrangeiros.
As pessoas tendem a associar o totalitarismo a uma cruz suástica ou à foucinha e martelo. Mas, tal como Hayek (um economista liberal) já disse há muito tempo que as corporações demasiado fortes e monopolistas conduzem à servidão. Afinal o que é um estado totalitário senão uma empresa que tem o monopólio de um produto político?
E são as grandes empresas que, ao pagarem as benesses aos partidos e férias em
yachts ou ilhas privadas a representantes de uma nação que passam a deter o poder sem arcar com as consequências das suas opções.
E não é preciso historiadores para mostrar a podridão: vemos a podridão no dia a dia, quando pagamos a electricidade, o gás, o leite, o pão, o combustível, o IVA, o IRC, o IMT, IMI e a PQP e em troca recebemos vento e mais dificuldades. O Estado converteu-se definitivamente numa máquina extorcionária que só existe para si mesmo. Não paga o que deve e ainda cobra impostos sobre o que deve. E ainda se arroga de ser "pessoa de bem".
Pessoalmente não vejo nenhum salvador. O que julgo a que se refere é um menino bem, da cidade. Não, não é ele. Quando surgir vai poder identificá-lo por falar muito pouco, e não aparecer nas televisões.
- Faço-lhe um brinde!