Votação

Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Sim
30 (47.6%)
Não
33 (52.4%)

Votos totais: 63

Votação encerrada: Janeiro 09, 2007, 07:28:51 pm

Referendo do aborto

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Luso

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« Responder #180 em: Fevereiro 12, 2007, 07:30:52 pm »
Citação de: "Miguel"
Amigos Luso,Papatango,Jorge Pereira, Ricardo Nunes etc...

As vossas intervençoes sao completamente absurdas!!

Comparar Alemanha Nazi e Portugal de hoje, devia ser proibido e devia mesmo ser julgado em tribunal.

Hoje Portugal fez um passo de gigante no clube dos paises mais avançados e libre do mundo.

Engraçado que o maior defensor do aborto é o maior CRIMINAL deste seculo o nome dele é BUSH
Que faz as guerras com o sangue e as tripas dos outros!!!

E essa a vossa maneira de ver o mundo??

Eu nao!

Talvez seja um idiota EU

Mas se sou um idiota, ENTAO prefiro ser e morrer idiota.

Cumprimentos.

Viva a Liberdade e Viva Portugal


Recomenda-se Carbonato de Lítio (Priadel).
http://www.admd.pt/doenca_bipolar/doenca_bipolar.htm
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Yosy

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« Responder #181 em: Fevereiro 12, 2007, 07:36:19 pm »
Eu não percebo esta gente:

1º - estamos a dar uma OPÇÃO: quem antes queria fazer abortos fazia-os na mesma, mas agora pode faze-los em segurança; quem não queria, não é por ser legal que vai passar a fazer. E ninguém com mais de 2 neurónios operacionais vai usar o aborto como método contraceptivo.

2º - olhem para este mapa:

 

E vejam como os países desenvolvidos permitem o aborto.


Noutra nota fiquei espantado como o estrangeiro deu destaque ao referendo. A BBC News ontem tinha os resultados como a notícia principal no seu site e a Al-Jazeera até enviou cá um correspondente.

E uma nota de apreço pelo Jorge Sampaio - a ir para a mesa, como um soldado raso político.
 

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Luso

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« Responder #182 em: Fevereiro 12, 2007, 07:46:49 pm »
Citação de: "Yosy"
Eu não percebo esta gente


Daqui a alguns anos vai perceber - ou fazer que não percebe.

==========

Estes são tempos emocionantes para um paranóico. A loucura começa a fazer sentido.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #183 em: Fevereiro 12, 2007, 07:48:01 pm »
Citação de: "Miguel"
Amigos Luso,Papatango,Jorge Pereira, Ricardo Nunes etc...

As vossas intervençoes sao completamente absurdas!!

Comparar Alemanha Nazi e Portugal de hoje, devia ser proibido e devia mesmo ser julgado em tribunal.

Hoje Portugal fez um passo de gigante no clube dos paises mais avançados e libre do mundo.


Sr Miguel,
primeiro sou o ricardonunes e não o Ricardo Nunes, digo isto para não se estar a imputar as minhas atitudes, frases, ideias e ideais a outro elemento deste forum :wink:

segundo, a comparação com a Alemanha nazi faz todo o sentido e não é de todo absurdo:

 
Citar
Nuremberga condenou 10 líderes nazis por "encorajarem e coagirem ao aborto", acto que o tribunal caracterizou como "um crime contra a humanidade" - Michael Schwartz, "Abortion The Nazi Connection." News­letter of the Catholic League for Religious and Civil Rights, August 1978, p. 1
Potius mori quam foedari
 

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Yosy

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« Responder #184 em: Fevereiro 12, 2007, 07:50:09 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Yosy"
Eu não percebo esta gente

Daqui a alguns anos vai perceber - ou fazer que não percebe.

==========

Estes são tempos emocionantes para um paranóico. A loucura começa a fazer sentido.


Pode largar já aí o tom paternalista e começar a dar argumentos decentes, OK?
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #185 em: Fevereiro 12, 2007, 07:50:48 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "P44"
Citação de: "JLRC"
Citação de: "NBSVieiraPT"
Uma vergonha! ;)

No fundo, um dia triste para Portugal...

Felizmente que está cá você para moralizar o país  :oops:
Opine por você mas não generalize e sobretudo deixe de olhar para o umbigo, você não é o centro do mundo nem o dono da razão. O sim ganhou e foi um dia feliz para mim e para todos os que fizeram campanha pelo sim e para todos os que votaram sim. Triste para Portugal é haverem pessoas que não conseguem lidar com opiniões contrárias às suas. E depois dizem-se muito democratas, são os chamados democratas da treta. Mais uma vez este forum votou contra corrente. É esclarecedor, não acham?

Amigo JLRC, mas tu esperavas outra coisa? :wink:

Ainda vão havedo alguns mas é espécie em vias de extinção :twisted:

Felizmente que neste fórum a maioria das pessoas é defensora da vida e não da morte. Tenho um  grande orgulho nisso.

Repugna-me, no entanto, ver tristes e deploráveis manifestações de vitória e até de troça por parte daqueles que se dizem “vencedores”. Tratando-se de um assunto com tamanha sensibilidade, mostra bem o íntimo e as razões políticas de uma grande parte dos apoiantes do não à vida.


Concordo plenamente consigo Jorge :wink:

Mas como pelos vistos ganhou a "liberdade" eu não me posso exprimir pois sou um "democrata da treta" e tenho "ideias medievais e obscurantistas"... complicada a situação.

Remeto-me então a uma frase de que gostei "A opinião dos outros conta tanto como a de um recluso no corredor da morte". (mais ou menos assim)
 

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antoninho

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« Responder #186 em: Fevereiro 12, 2007, 07:54:34 pm »
Para quem nunca leu.......no fim isto deve estar já completamente fora de uso.......


http://www.fd.uc.pt/CI/CEE/pm/Tratados/carta-onu.htm


 
Citar
Carta Internacional dos Direitos Humanos

Declaração Universal dos Direitos do Homem *

Adoptada e proclamada pela Assembleia Geral na sua Resolução 217A (III) de 10 de Dezembro de 1948.

Publicada no Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de Março de 1978, mediante aviso do Ministério dos Negócios Estrangeiros.


Preâmbulo

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do homem;

Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;

Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;

Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;

Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:

A Assembleia Geral

Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

Artigo 1.º

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2.º

Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.

Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

Artigo 3.º

Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 4.º

Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

Artigo 5.º

Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Artigo 6.º

Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

Artigo 7.º

Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 8.º

Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.

Artigo 9.º

Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

Artigo 10.º

Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

Artigo 11.º

1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.

2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

Artigo 12.º

Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

Artigo 13.º

1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.

2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

Artigo 14.º

1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.

2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 15.º

1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo 16.º

1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.

2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.

3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.

Artigo 17.º

1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.

2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

Artigo 18.º

Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

Artigo 19.º

Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

Artigo 20.º

1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo 21.º

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.

2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicos do seu país.

3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

Artigo 22.º

Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

Artigo 23.º

1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.

2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.

4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.

Artigo 24.º

Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.

Artigo 25.º

1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.

2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.

Artigo 26.º

1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.

2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.

3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

Artigo 27.º

1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.

2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

Artigo 28.º

Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciados na presente Declaração.

Artigo 29.º

1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.

2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.

3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo 30.º

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
 

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papatango

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« Responder #187 em: Fevereiro 12, 2007, 08:02:34 pm »
Citação de: "Miguel"
As vossas intervençoes sao completamente absurdas!!

Comparar Alemanha Nazi e Portugal de hoje, devia ser proibido e devia mesmo ser julgado em tribunal.
Hoje Portugal fez um passo de gigante no clube dos paises mais avançados e libre do mundo.
Engraçado que o maior defensor do aborto é o maior CRIMINAL deste seculo o nome dele é BUSH
Que faz as guerras com o sangue e as tripas dos outros!!!

E essa a vossa maneira de ver o mundo??


Miguel, você tem que entender o que realmente leva as pessoas a votar Não, sem reduuzir os argumentos a questiúnculas, sobre se a mulher gosta ou não de ir a tribunal, ou se vai ou não vai ter condições para criar a criança.

O problema é outro.
O problema é o do precedente.

O que o país aprovou, foi uma pena de morte encapotada.

Seja legítima ou ilegítima, haja razões ou não haja razões, o problema é que com este referendo, os portugueses decidiram que o Estado autoriza que uma mulher mate um ser que se transformará num Homem ou numa Mulher.

Quando o principio está estabelecido, criam-se as condições para continuar a liberalizar. O que é que moralmente impede uma mulher de fazer um aborto até às nove semanas?

Resposta: NADA

O principio de que a mulher pode matar o filho, com o beneplácito e autorização do Estado está estabelecido.

E esse é o problema.

O outro problema, prende-se com a hipocrisia e a falta de vergonha de parte de alguns defensores do Sim.

As mulheres que abortem depois das 10 semanas, vão continuar a ser penalizadas. Quando a lei for aprovada, e quando se notar que o problema continua a ocorrer, então vamos ter a camarada Odete, e os camaradas do Lingsblock (ou Reichsblock) a dizer que a Lei é insuficiente, e que as mulheres que abortam depois das 10 semanas também são gente e têm que ser tratadas em igualdade de circunstâncias.

Se aborta às 10, porque não aborta às 12, ou às 14 ou às 22 ?
Não vai parar. Não para enquanto não estabelecerem o principio do Aborto Livre, que é o objectivo final (sempre foi).

Miguel ->
A legalização do Aborto Livre, é uma forma da sociedade se tentar livrar de um problema complicado, que não quer resolver de outra maneira.

O assassinio de pessoas na Alemanha Nazi (com a morte de deficientes que mesmo na Alemanha dos anos 30 causou protestos) foi, da mesma maneira uma forma do Estado encolher os ombros para tentar resolver um problema da forma que parecia mais fácil.

Nenhum cidadão pode aceitar o direito de alguém condenar outro alguém à Pena de Morte

============

Yosy ->

Se voce verificar com antenção, os problemas com a natalidade, a quebra de população, estão a criar movimentos por toda a Europa que colocam em causa o direito de abortar livremente.

Nós não entrámos na "onda" europeia. Provavelmente fizemos aquilo que fizemos noutras vezes. Entrámos no combóio, quando as pessoas já estão a pensar em sair.

Já aqui disse e repito!

Portugal não precisou de copiar nenhum país do mundo para abolir a Pena de Morte. No entanto abolimos.

Fomos nós que fomos menos europeus?
Demonstrámos o nosso atraso cultural e sub desenvolvimento ?

= = = =

Os nossos amigos do Reichsblock, estão no caminho certo.

Acabemos com os portugueses, e mandemos vir bastantes imigrantes, especialmente da Arábia, do Paquistão ou preferencialmente do Irão, essa terra de grandes líderes e democratas que já nos explicaram que o Holocausto nunca existiu.

Portugal abriu também a porta à lucrativa industria espanhola do aborto, e os espanhóis agradecem. Como grande parte dos médicos em Portugal provavelmente recusará fazer abortos, o governo não terá outra possibilidade senão mandar as mulheres abortar às clinicas de Nuestros Hermanos, que estão convenientemente equipadas com médicos sem escrupulos, especializados no tema, e que não têm o mais pequeno problema em efectuar os procedimentos.

Como com as maternidades, o ministro resolverá o problema com a sua Sagrada Espanha.

Sabe como é que se faz um aborto Yosy?
Já pensou como é?
Provavelmente não.
Ninguém gosta de olhar para a realidade quando ela é inconveniente.

Aborte-se
E não se fala mais nisso...
Que se lixem os principios.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Luso

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« Responder #188 em: Fevereiro 12, 2007, 08:09:39 pm »
Citação de: "Yosy"
Pode largar já aí o tom paternalista e começar a dar argumentos decentes, OK?


Porque é que o devo fazer?
Há "gente" que eu faço questão de alertar, de avisar, de ensinar e - sim - tentar protejer.
Para outros já não. Limito-me a deixá-los pousar e a assistir ao espetáculo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Yosy

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« Responder #189 em: Fevereiro 12, 2007, 08:25:31 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Yosy"
Pode largar já aí o tom paternalista e começar a dar argumentos decentes, OK?

Porque é que o devo fazer?
Há "gente" que eu faço questão de alertar, de avisar, de ensinar e - sim - tentar protejer.
Para outros já não. Limito-me a deixá-los pousar e a assistir ao espetáculo.


Porque estamos a ter um debate sério, e como tal usam-se argumentos.

A sua preocupação fica registada mas eu cá me arranjo, obrigado.
 

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Spectral

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« Responder #190 em: Fevereiro 12, 2007, 10:19:08 pm »
Eu por acaso até pretendia participar na discussão, talvez comentar como me parece pelos comentários de certas pessoas que estamos a assistir ao fim da civilização ( ou será só da "moral e bons costumes"? ) ou alguma coisa mais constructiva ,mas como não tenho a mínima vontade de ser implícitamente chamado de nazi vou (mais uma vez) pura e simplesmente ignorar este tópico, como aliás já faço a vários outros por aqui.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #191 em: Fevereiro 12, 2007, 11:07:24 pm »
Bom...
Aos meninos da "Razão"...

Os principios servem de bases sobre as quais nós contruímos a nossa sociedade.
O respeito pela vida humana é uma dessas bases. Por isso é que se criminalizam os assassinatos, as agressões. Não só por questões morais mas por motivos também prosaicos como a eficiencia das relações humanas. Só é possível criar a civilização quando se constroi uma série de regras que garantem um mínimo de previsibilidade de comportamento e que permitem dedicar energias ao desenvolvimento de actividades produtivas ou culturais - ou seja actividades que enriquecem essa sociedade e que contribuem para o bem estar de todos directa ou indirectamente.

E para mim este é um dos assaltos que estam a ser feitos a essas bases.
Há outros: ao respeito, à decencia, à história, à relação homem-mulher.

São bases construidas ao longo de milénios e que nos permitiram chegar  a onde estamos agora, confortávelmente no paleio com gente que não conhecemos e que geralmente é mais interessante que a esmagadora maioria das pessoas com as quais lidamos no dia a dia e com as quais podemos aprender aquilo que jamais aprenderiamos de outra maneira.

O que assistimos é ao destruir dessas bases.
Para construir outras, do agrado dos inadaptados e dos marginais que querem vir a ser os déspotas de amanhã.

Se há coisa que me aborrece é a falta de memória e de conhecimento de muita gente que a ele têm acesso. São esquecidos. São superfíciais. Agarram-se tenazmente à EMOÇÃO de uma ideia e não se preocupam em estudá-la. E confundem tudo dada a lição mal estudada.
Como exemplo, vêm com a história da Inquisição, do obscurantismo, da idade média, da Igreja ou da ideia representada pela emoção ou imagem do padre estúpido, burro e idiota, e com isso destroem o raciocínio.

Veremos de seguida a despenalização da eutanásia. Veremos as gerações edonistas e filistinas a querer a morte dos paizinhos ou dos avós que, por doentes, os atrapalham nas sua agendas. Isso já acontece nos "países desenvolvidos" que a malta parola e provinciana, insiste em copiar como se o copiar da estupidez do Rei os transformasse em nobres.

E isso vai acontecer. Para poupar dinheiro. Para herdar, para evitar aborrecimentos. Matam-se as crianças, matam-se os velhos, mata-se o Spectral quando estiver em coma durante um perído estabelecido por lei, etc.

Um exemplo

Citar
“Most leading thinkers in the bioethics field endorse euthanasia and assisted suicide and often argue that elderly and ill patients have the obligation to end their lives to relieve pressure on families and the health care system.”


http://www.lifesite.net/ldn/2006/aug/06081503.html

Matar, matar, matar!

Gente que detesta este mundo, esta sociedade, os pais, o país, as crianças, os velhos, a humanidade.
Adora o sórdido, o mau gosto, o mau cheiro, o barulho, a droga, o ordinário, a depravação, a homossexualidade, a doença, a mentira, a morte.

Rio-me quando vejo filmes de terror, com monstros ou vampiros ou agora com o Hannibal Lecter (um anjo), ou o Mafarrico :roll: . Mariquices comparadas com o MAL com o qual vivemos diáriamente.
Gente que nos pode matar, a nós, aos nossos filhos, aos nossos pais, avós, esposas ou maridos, amigos, história, valores e País.

Querem baralhar os nossos valores para dar de novo.
Não tenham dúvida: querem mesmo acabar com a nossa civilização e criar outra qualquer baseada noutra treta qualquer que alguns vaidosões sem escrúpulos decidiram criar.

Já agora, já viram como o Louçã quer combater os médicos que não querem efectuar abortos por objecção de consciência?
Temos aqui um rico monstrinho, temos...
Este é daqueles que com o qual deveremos ter MUITO, MUITO cuidado.
E com esta "gente" não se lida com conversa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #192 em: Fevereiro 12, 2007, 11:14:37 pm »
Citação de: "Spectral"
Eu por acaso até pretendia participar na discussão, talvez comentar como me parece pelos comentários de certas pessoas que estamos a assistir ao fim da civilização ( ou será só da "moral e bons costumes"? ) ou alguma coisa mais constructiva ,mas como não tenho a mínima vontade de ser implícitamente chamado de nazi vou (mais uma vez) pura e simplesmente ignorar este tópico, como aliás já faço a vários outros por aqui.
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I hope that you accept Nature as It is - absurd.
O quote à assinatura é de propósito.

Gostei da tirada intelectual...  :D

Devo considerar que estou incluido nas "Certas pessoas" e como não tenho o hábito de falar em segunda mão e opto sempre que possível por falar directamente, noto o seguinte:

Pessoalmente, estou convencido que parte da intelectualidade que "pulula" em alguns partidos da esquerda portuguesa, está de facto cada vez mais ligado a ideias extremistas que tanto são pró-sovieticas como assumem um teor de tal forma anti-semita que só podem ser identificados com os movimentos Nazistas da Europa.

Ao afirmar que existem em Portugal movimentos Nazis disfarçados de esquerdistas, eu não estou a dizer que todas as pessoas que votaram SIM, são nazistas encapotados.

Isto não impede que não esteja convencido de que a influência destas pessoas na sociedade se torna maior à medida que o país vai entrando em decadência e apodrecimento.

O aumento do poder destes sectores, é directamente proporcional aos escandalos, à corrupção, a depravação, à pedofilia, ao roubo e à despudorada pouca vergonha que vemos por exemplo no mundo do futebol.

O hábito que a sociedade está a ganhar de desculpar tudo, todos os crimes, todos os roubos, todas as violações e todas as mentiras, leva a que a sociedade aceite também com naturalidade uma resposta positiva à questão que foi colocada.

A decadência das sociedades ocidentais, não é uma invenção dos teóricos do apocalipse, é o resultado de análises tão "cientificas" quanto possivel.

A liberalização dos costumes, não é necessáriamente um sinal de modernidade.

O império Romano entrou em decadência, exactamente por isso

Quando nos esquecemos dos principios básicos que formaram a nossa sociedade, estamos a cavar a sua sepultura.

Ontem, em meu entender - e embora entenda e até esteja de acordo com as posições e argumentos de muitas das pessoas que foram votar SIM - foi passada uma fronteira, uma fonteira que não terá retorno.

Uma fronteira, que quer se queira quer não se queira, foi ultrapassada na Alemanha nos anos 30.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Lancero

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« Responder #193 em: Abril 10, 2007, 09:57:27 pm »
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Aborto: Cavaco diz que era possível maior consenso e quer avaliação da lei

Lisboa, 10 Abr (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou hoje que com mais "ponderação" teria sido possível "um consenso político mais alargado" sobre a nova lei do aborto e defendeu que os efeitos da sua aplicação sejam avaliados.

        Cavaco Silva decidiu promulgar a nova lei do aborto aprovada pelo PS, PCP, BE, Verdes e 21 deputados do PSD, mas enviou uma mensagem ao Parlamento identificando "um conjunto de matérias que deve merecer especial atenção por parte dos titulares do poder legislativo e regulamentar" - Parlamento e Governo.

        Promulgada a lei que despenaliza o aborto realizado por opção da mulher nas primeiras dez semanas de gravidez, a regulamentação será feita pelo Governo que, segundo o diploma, terá de fazê-lo através de portaria e no prazo de noventa dias.

        Na mensagem enviada ao Parlamento, o Presidente da República afirma não poder ser "indiferente à circunstância" de o diploma "ter sido aprovado por uma larga maioria parlamentar".

        "Se o processo legislativo em causa tivesse beneficiado de um maior amadurecimento e ponderação, talvez daí resultassem, como seria desejável, um consenso político mais alargado e soluções mais claras em domínios que se afiguram de extrema relevância", acrescenta, contudo, Cavaco Silva, no final do texto.

        O Chefe de Estado refere ter identificado, ao longo da sua mensagem, alguns desses "domínios" nos quais seria desejável que tivesse havido "um consenso político mais alargado e soluções mais claras".

        "Após a sua entrada em vigor, caberá então verificar se, na prática, esta lei contribui efectivamente para uma diminuição não só do aborto clandestino como também do aborto em geral, o que implica uma avaliação dos resultados do presente diploma, a realizar pelo legislador num prazo razoável", prossegue o Presidente.

        Apesar das divergências manifestadas quanto ao conteúdo da lei, Cavaco Silva diz que esta reúne, "no essencial, as condições para que se dê cumprimento aos resultados da consulta popular realizada no dia 11 de Fevereiro de 2007 e à pergunta então submetida a referendo".

        "Os aperfeiçoamentos introduzidos no decurso do debate parlamentar" são "um passo para conciliar a liberdade da mulher e a protecção da vida humana intra-uterina, valor de que o Estado português não pode, de modo algum, alhear-se", salienta, no último parágrafo da mensagem enviada ao Parlamento.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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hellraiser

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« Responder #194 em: Abril 11, 2007, 05:35:44 am »
pronto agora que resolvemos toda a miséria e problemas da humanidade graças ao aborto ja posso ascender a um plano superior de existência...


...alguém quer dar um bafo??
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington