[Fábio G.]

Tou a ver que és dos meus a matemática [PT]HKFlash.
Tenho um amigo meu que tem mais sorte que tu entrou este ano para a Academia da Força Aérea, o sonho dele tb é ser piloto.

[Ricardo Nunes]

Tu a ver que és dos meus a matemática [PT]HKFlash.
Tenho um amigo meu que tem mais sorte que tu entrou este ano para a Academia da Força Aérea, o sonho dele tb é ser piloto.

Fábio, qual é o nome do teu colega? Primeiro e último?

Para quem não sabe, o pessoal do curso de 2003, terá o nome de sónicos, e, felizmente, ainda se encontram os 30 na Academia.

[Fábio G.]

Só sei o primeiro e o segundo, David Jorge.

[europatriota]

EEUU emporcalham o bom nome do Ocidente no Iraque...

Quando, há poucos dias, os congressistas viram as centenas de fotos e vídeos sobre o escândalo que estão em poder do Pentágono, houve quem saísse enjoado da sessão, a tal ponto que mesmo os parlamentares republicanos avisaram que não iriam dar um passo em defesa de Rumsfeld.

Sabe-se hoje que as torturas apenas foram possíveis porque foram avalizadas por Rumsfeld, com a bênção de Bush, e os meios de Comunicação Social americanos não têm dado tréguas à Administração, surgindo quase diariamente novos dados sobre o que sucedeu em Abu Ghraib.

As fotos e o vídeo do "Post" são elucidativos - prisoneiros nus espancados, humilhados, violados por guardas saídos de um mau filme nazi e acolitados por mastins usados para aterrorizar (e morder) prisioneiros indefesos. Os testemunhos de 13 detidos iraquianos são ainda mais chocantes. Todos afirmam terem sido abusados pelos guardas - homens e mulheres - e forçados a ingerir alimentos previamente mergulhados numa sanita. Ainda mais grave para presos muçulmanos foi o facto de os americanos os terem obrigado a insultar Maomé, a comerem porco e a beberem álcool, práticas formalmente proibidas pelo Islão.

"Eu tinha uma perna partida e os guardas começaram a bater-me no osso. Tive tantas dores que insultei a minha religião. Para que não me batessem mais tive de agradecer a Jesus", conta uma das testemunhas.

Andar nu em Abu Ghraib fazia parte da depravação ambiental imposta pelas instruções recebidas pelos guardas. Alguns presos eram obrigados a usar roupas de mulher, sendo depois violados pelos americanos, que tinham por hábito, segundo os testemunhos, usar tubos de néon para sodomizar os detidos.


Depois disto, se tivesse vergonha, a camonada retirava-se imediatamente...

[komet]

É triste, muito triste, mas não vejo como retirar do iraque enquanto não se estabelecer alguma ordem política, vai resolver as coisas.

[dremanu]

HKFlash"]

[PT]HKFlash:

O teu avatar tá cheio de estilo  ....The Fighter Pilot!!!!

Hehehe! Ainda bem que gostas! Obrigado!    Eu queria ser piloto da FAP daí o avatar, mas o meu sucesso escolar na área da matemática fez com que fosse forçado a mudar de ideias...

Gostei bastante do teu avatar, só não gostei daquilo que falaste aqui...

Então um menino de 15 anos e já dizes "querias ser", em vez de "QUERO SER"! Tás muito novinho para pensar dessa forma, porque esse é um sonho que vale a pena ser perseguido com muito empenho e trabalho.

A aprendizagem de matemática requer uma só coisa, trabalho. Para aprenderes as regras de cálculo tens que praticar, e praticar, e praticar, e praticar mais, até que elas te entrem na cabeça, porque não é algo automático, nem normal, para a maioria das pessoas. Algumas têm uma afinidade natural, que lhes permite aprender mais rapidamente, mas a maioria das pessoas necessita de trabalho para o conseguir fazer.

O que é difícil requer disciplina e força de vontade para se conquistar, é assim que tu tens que pensar se queres ser piloto da FAP. Vale a pena lutar por isso, é o tipo de carreira que te assegura um futuro risonho.

Uma técnica que eu utilizei para aprender, foi sempre tentar relacionar as equações,  funções, etc, a algo concreto. Não fiques só por numeros, relaciona os numeros a um objecto, ou situação, que te permita visualizar como se aplica no mundo real os cálculos matemáticos.

Aqui têns um site onde podes obter muitas explicações e exercícios para te ajudarem nos teus estudos. A unica coisa é que é em Inglês, mas pelo menos assim aprendes e praticas duas coisas ao mesmo tempo, Inglês e matemática.

http://mathforum.org/

[[PT]HKFlash]

Brigadão dremanu...mas...enfim, vou ver o que consigo fazer...se não olha vou para os Commandos ou os Rangers... a ver vamos!

[komet]

Brigadão dremanu...mas...enfim, vou ver o que consigo fazer...se não olha vou para os Commandos ou os Rangers... a ver vamos!

Desgraçado rapaz!! LOL

Quando voltasses a casa nem os teus pais te iam reconheçer, davas cabo do miolo, não te metas nisso, é só para o pessoal doido lol

[Fábio G.]

Noticia curiosa.

TSF

DONALD RUMSFELD
Militares proibidos de usarem telemóveis com câmara fotográfica
As tropas dos Estados Unidos, no Iraque, foram proibidas de usar telemóveis equipados com câmaras fotográficas pelo secretário de Estado da Defesa, Donald Rumsfeld, avançou, domingo, o semanário económico britânico «The Business».  

  O departamento de Defesa pensa que algumas das fotos dos soldados norte-americanos a torturar prisioneiros iraquianos na prisão de Abu Ghraib foram feitas através de telemóveis com câmara fotográfica, segundo uma fonte anónima do Pentágono.

De acordo com o jornal, esta determinação pode vir a ser estendida às bases dos Estados Unidos em todo o mundo.

Se esta noticia é verdade é mesmo estupida, então o sr. Rumsfeld em vez de se preocupar em evitar e punir as torturas prefere que ninguem saiba e escondelas caso elas aconteçam.

[Fábio G.]

SIC

"Métodos musculados"
 
Documento oficial britânico critica operações dos EUA no Iraque

Desde o primeiro momento que Tony Blair se manteve firme numa posição de lealdade à política seguida pela administração Bush no que diz respeito ao Iraque. O documento revelado este domingo pelo britânico Sunday Times coloca em causa a homogeneidade de posições entre Londres e Washington.
 
O memorando com a chancela do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico levanta alguns problemas em relação ao Iraque. Fala-se em “métodos musculados” dos soldados norte-americanos em cidades como Fallujah e Najaf. As acções dos militares terão provocado a ira tanto das etnias sunitas, como das xiitas.

Este tipo de situações, refere o documento, estão a provocar uma perda cada vez maior do apoio à coligação dentro do Iraque, bem como da comunidade internacional. Em relação às imagens de torturas e humilhações em Abu Ghraib, o escândalo terá colocado em causa a autoridade moral da coligação.

Para já não há qualquer comentário oficial a este documento. Londres tem vindo constantemente a negar quaisquer diferenças de posição no que diz respeito ao que é seguindo e definido na Casa Branca. Blair

Comando militar teria conhecimento dos abusos

Nos Estados Unidos surge este domingo mais uma polémica relacionada com os abusos contra detidos irquianos. O homem com a patente mais alta dos Estados Unidos no Iraque terá marcado presença em alguns interrogatórios efectuados a prisioneiros em Abu Ghraib. O Washington Post revelou que Ricardo S. Sanchez terá mesmo testemunhado algumas torturas.

O comando militar norte-americano negou já esta informação. Segundo o Washington Post, um advogado militar ouvido a 2 de Abril disse ter recebido a informação de que Sanchez, general dos Estados Unidos no Iraque, tinha conhecimento das torturas e abusos.

“Há um relatório publicado a 23 de Maio de 2004 que sugere que o tenente-general Ricardo Sanchez, comandante da força multinacional no Iraque, tinha conhecimento, e em algumas instâncias esteve presente em Abu Ghraib, enquanto decorriam abusos a detidos”, refere o comando militar norte-americano. “Este relatório é falso”, acrescenta.

[Fábio G.]

TSF

BAGDAD
Cientista iraquiano morto na prisão
Um cientista iraquiano, especialista em química e supostamente próximo de Saddam Hussein, morreu em Fevereiro durante a detenção numa base americana em Bagdad, em circunstâncias pouco claras.  

  Mohammed al-Izmerly, cujo nome se encontrava no início da guerra numa lista de 200 próximos do regime do antigo ditador iraquiano, morreu devido a uma «congestão cerebral», segundo o relatório oficial dos médicos militares americanos, revela o «Guardian» esta manhã.

Faik Amin Baker, director do serviço de autópsias do Hospital de Bagdad, citado pelo «Guardian», disse que o cientista terá sido morto com «um golpe súbito na base do crânio».

O médico iraquiano disse não rejeitar as conclusões das autoridades da coligação, mas estas não explicam como foram causados os ferimentos.

A certidão de óbito do cientista iraquiano - identificado apenas pelo número 1909 - não indica a fractura que terá aparentemente estado na origem da morte.

Preso a 26 de Abril de 2003 em Bagdad, o professor al-Izmerly esteve detido cerca de nove meses pelas forças armadas americanas sem que a família tivesse autorização para o visitar, a 11 de Janeiro. Cerca de um mês depois, a notícia da morte do cientista foi dada à família pela Cruz Vermelha Internacional

[Fábio G.]

DN

Comandante da coligação pode ter presenciado tortura
MANUEL RICARDO FERREIRA CORRESPONDENTE EM NOVA IOR
O quartel-general das tropas americanas no Iraque já fez um desmentido formal: «Notícias publicadas a 23 de Maio de 2004 sugerem que o general Ricardo Sanchez, comandante da Força Multinacional no Iraque, tinha conhecimento e, em alguns casos, esteve presente em Abu Ghraib quando foram cometidos abusos contra os presos. Essas notícias são falsas.»

Mas quanto mais o assunto é discutido, mais dúvidas subsistem. Nos programas de informação das manhãs de domingo na televisão americana todos os entrevistados, independentemente da filiação política, repisaram que a cadeia de comando tem responsabilidade pelos abusos e não apenas os seis sargentos e praças até agora implicados.

A acusação a Sanchez surge num artigo ontem publicado pelo Washington Post, que inclui a transcrição da audiência de 2 de Abril ao sargento Ivan Frederick, um dos acusados. O capitão Robert Schuck, advogado de Frederick, disse que o comandante do seu cliente, o capitão Donald Reese, estava preparado para testemunhar, a troco de imunidade, em como o general Sanchez sabia o que se estava a passar e até esteve presente nalguns interrogatórios. Reese tem invocado o direito à não auto-incriminação para não testemunhar.

O Post entrevistou a general Janis Karpinski, ex-comandante da 800.ª Brigada de Polícia Militar, a que pertencem os incriminados, que confirmou que Sanchez visitou Abu Ghraib, pelo menos, três vezes em Outubro. Acrescentou que, após o comando formal da prisão ter passado, a 19 de Novembro, para a espionagem militar, Sanchez pode ter visitado mais vezes a prisão sem que ela soubesse.

Sobre a visita do general Geoffrey Miller, comandante de Guantanamo, a Abu Ghraib, de 31 de Agosto a 9 de Setembro, Karpinski diz: «Penso que lhes deu ideias, inspirou-os, deu-lhes planos, disse-lhes como eles estavam a ser bem sucedidos em Guantánamo.»

Em Setembro, o general Sanchez assinou uma ordem obrigando a que todos os interrogatórios aos prisioneiros iraquianos fossem feitos «sob supervisão legal e humana do comando». No mês seguinte, fez distribuir um memorando sobre «Tratamento correcto do povo iraquiano durante operações de combate». Em Janeiro, ordenou a investigação dos abusos. Ora, se foram tomados esses cuidados, por que tudo correu tão mal? A interpretação dos analistas inclina-se para um cenário plausível: quando o general Miller visitou Abu Ghraib, a brigada da Polícia Militar chegara há apenas duas semanas. As disfuncionais cadeias de comando da polícia e da espionagem militar ficaram impressionadas com os resultados dos métodos usados em Guantánamo e decidiram aplicá-los em Abu Ghraib, ordenando e encorajando sargentos e praças a actuarem para «salvar vidas de americanos».

[Fábio G.]

TSF

IRAQUE
General Karpinski foi suspensa
A general Janis L. Karpinski, que comandava os 16 centros de detenção do exército norte-americano no Iraque (no qual se inclui a prisão de Abu Ghraib) foi suspensa das suas funções.  

  Segundo o Washington Post, que cita altos responsáveis militares norte-americanos, Karpinski foi suspensa do comando da 800ª Brigada de polícia militar pelo menos até serem apresentados os resultados dos inquéritos sobre as sevícias perpetradas por militares norte-americanos sobre prisioneiros iraquianos nas prisões do Iraque.

Karpinski encontra-se actualmente nos Estados Unidos.

A coronel Pamela Hart, porta-voz do Exército, confirmou a suspensão da general Karpinski e precisou que a militar será recolocada numa outra unidade.

[Fábio G.]

TSF

GEORGE W. BUSH
Destruição de Abu Ghraib simboliza vida nova
O presidente norte-americano avançou as linhas de força da coligação para o Iraque. Bush prevê «dias difíceis» no país, vai manter os efectivos militares e anunciou a destruição da prisão de Abu Ghraib após 30 de Junho simbolizando a «nova vida» no Iraque.  

  Num discurso proferido segunda-feira às 20:00 locais (1:00 em Lisboa) na escola militar de Carlisle, na Pensilvania, George W. Bush afirmou que «haverá dias difíceis» a viver no Iraque. «O caminho que se abre pode por vezes parecer caótico», preveniu Bush, sublinhando que a «emergência de um Iraque livre e que se governe a si mesmo vai privar os terroristas de uma base de operações, desacreditará a sua ideologia e dará alento aos reformadores da região».

A cinco semanas da transferência de poder para os iraquianos (e a pouco mais de cinco meses das presidenciais norte-americanas de Novembro), George W. Bush definiu a sua estratégia e anunciou que o enviado especial das Nações Unidas no Iraque, Lakhdar Brahimi, vai apresentar esta semana a lista de personalidades que poderá fazer parte do novo governo interino iraquiano e deve gerir o país entre 30 de Junho e a organização de eleições no início de 2005.

O novo poder iraquiano será composto por um presidente, dois vice presidentes e um primeiro-ministro que vai dirigir um governo de 26 ministros, revelou o chefe de Estado norte-americano.

Para simbolizar essa nova fase, a prisão de Abou Ghraib será destruída após 30 de Junho com o acordo do novo poder iraquiano e será construída uma nova prisão de alta segurança com financiamento norte-americano

«Sob o regime do ditador (Saddam Hussein), as prisões como Abou Ghraib foram símbolos de morte e de tortura. Esta mesma prisão tornou-se igualmente num símbolo da conduta infame de alguns militares norte-americanos, que desonraram o nosso país e desprezaram os nossos valores», disse o presidente, para quem a demolição será «um símbolo oportuno de uma nova vida para o Iraque».

O presidente norte-americano disse ainda que as tropas norte-americanas vão permanecer no Iraque após 30 de Junho, mantendo o seu número actual, cerca de 138 mil homens, «tanto tempo quanto o necessário». «A missão das nossas forças no Iraque é difícil e perigosa. Eles fazem prova de uma coragem e de uma competência excepcional», sublinhou.
 

[Fábio G.]

DD

Abuso de prisioneiros por militares dos EUA remonta a 2002

O abuso de prisioneiros sob custódia norte-americana está mais disseminado do que se pensava, estando registados casos de maus tratos que remontam à guerra do Afeganistão, em 2002, indica um estudo do exército norte-americano divulgado esta quarta-feira pelo The New York Times.



O relatório indica que actualmente estão a ser investigadas três dúzias de casos, incluindo várias mortes durante interrogatórios, ao mesmo tempo que prosseguem as investigações aos abusos na prisão de Abu Ghraib, em Bagdad.
O relatório foi ordenado pelo exército, na sequência do escândalo de Abu Ghraib, desencadado por fotografias e vídeos mostrando guardas norte-americanos a abusar de prisioneiros.

O documento refere que em muitos dos casos abrangendo 37 prisoneiros que morreram sob custódia dos EUA no Iraque e no Afeganistão, o exército não realizou autópsias e as causas das mortes ficaram por determinar.

Num dos casos mais antigos, o relatório indica que responsáveis pelos serviços de informações militares e a polícia militar estiveram «envolvidos por várias vezes em ataques e maus tratos» contra um prisioneiro que morreu no Afeganistão em Dezembro de 2002.

Num outro caso, um prisioneiro sob custódia de comandos da marinha norte-americana no Iraque morreu na sequência de um «forte trauma causado no tronco e de asfixia», em Abril de 2003, acrescenta o relatório.

Adianta ainda que interrogadores militares em Samarra, norte de Bagdad, «encerravam e puxavam os cabelos de detidos» e «forçaram numeroso detidos até à asfixia numa tentativa de obter informação» durante um período de 10 semanas, na Primavera passada.

O relatório também documenta o caso de abuso sexual de uma prisioneira na prisão de Abu Ghraib, no ano passado.

Até à data, um soldado norte-americano foi condenado por abusos na prisão de Abu Ghraib e seis outros irão ser julgados.