Pinto Ramalho sucede a Valença Pinto na chefia do Exército Lisboa, 14 Dez (Lusa) - O tenente-general José Luís Pinto Ramalho dever á ser o próximo Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME), sucedendo no cargo ao actual Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas (CEMGFA), Valença Pinto, dissera m à Agência Lusa fontes da Defesa. A escolha terá sido acertada ente Belém e São Bento e foi ratificada es ta tarde em Conselho Superior do Exército, adiantaram as mesmas fontes. O nome de Pinto Ramalho terá ainda que receber o aval do Presidente da República, Cavaco Silva, devendo em breve ser anunciado oficialmente. Pinto Ramalho, 59 anos, é desde Outubro de 2005 director do Instituto d e Estudos Superiores Militares. De 2001 a 2004 foi Director-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN ) do Ministério da Defesa Nacional, tendo também passado por Bruxelas, onde dese mpenhou as funções de conselheiro militar junto do embaixador de Portugal na NAT O e UEO. A chefia das Forças Armadas foi deixada vaga a 05 de Dezembro, dia em q ue Valença Pinto substituiu Mendes Cabeçadas como CEMGFA, cumprindo a tradição d e rotatividade entre os ramos na chefia do mais alto cargo da hierarquia militar . Desde então, a chefia deste ramo das Forças Armadas tem sido assumida i nterinamente pelo então vice-CEME, general Manuel Bação Lemos.
TEXTO: Lisboa, 19 Dez (LusaTV) - O novo Chefe do Estado-Maior do Exérci to, Pinto Ramalho, iniciou hoje oficialmente, em Lisboa, as suas funções, traçan do como desafios um Exército com padrões de excelência mais exigentes, forças ma is modernas e uma ligação mais estreita à sociedade. "Não se trata de mudar o Exército, mas de o aperfeiçoar e temos pela fr ente três desafios", considerou Pinto Ramalho no Edifício do Estado-Maior do Exé rcito, onde lhe foi prestada uma Guarda de Honra. O novo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), depois de ter sido ont em empossado pelo Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu que o Exército necessita de padrões de excelência mais exigentes, "para sermos reconhecidos na cional e internacionalmente". Para além disso, Pinto Ramalho considerou que o Exército deve ter "forç as mais modernas e avançadas" e uma ligação mais estreita à sociedade, porque é "uma instituição nacional aberta e transparente e é bom que os portugueses a con heçam". No dia em que inicia funções, o novo CEME considerou ainda que o "Exérc ito é uma instituição dinâmica e que se desenvolve segundo as solicitações que t em". "O Exército tem um processo de transformação em curso que deve ser cont inuado e, sempre que necessário, ajustado", acrescentou. Relativamente aos recentes protestos da classe militar, Pinto Ramalho e scusou-se a fazer comentários, dizendo apenas que "os chefes militares já se pro nunciaram, assim como o senhor ministro".
Defesa: Exército é uma instituição "aberta" e "sem privilégios" - Pinto Ramalho Lisboa, 19 dez (Lusa) - O novo chefe de Estado Maior do Exército (CEME), P into Ramalho, afirmou hoje que procurará reforçar as ligações do seu ramo das Fo rças Armadas à sociedade, provando que o exército é uma instituição "aberta" e " sem privilégios". As declarações de José Pinto Ramalho foram proferidas no Museu Militar de Lisboa, após o recém-empossado CEME ter recebido a continência da guarda de honr a - parada que simboliza a recepção do novo chefe militar por parte do exército. Pinto Ramalho afirmou que terá "três desafios" à frente do Exército Portug uês, sendo o primeiro o de "aumentar os padrões de excelência" e o segundo o de "responder ao desafio de pertencer às forças mais modernas e avançadas: a NATO e a União Europeia". "Como terceiro objectivo, pretendo reforçar a ligação do Exército à socied ade portuguesa, porque somos uma instituição aberta, transparente e sem privilég ios. É bom que os portugueses percebam isso e que nos conheçam bem", declarou o novo CEME. Interrogado sobre a contestação às medidas do Governo por parte de militar es, Pinto Ramalho frisou que "há já um processo que corre institucionalmente, de acordo com aquilo que se entende ser a consideração da condição militar". Em relação ao futuro do Exército, o novo CEME referiu que "não se trata de mudar face ao passado, mas de fazer melhor e aperfeiçoar" o que já existe neste ramo das Forças Armadas. "Fazer melhor e aperfeiçoar é um objectivo que teremos permanentemente", d eclarou José Pinto Ramalho, antes de salientar que, no interior do Exército, "há um processo de transformação em curso que vai continuar". "Esse processo de transformação vai continuar", sendo "observado e ajustad o sempre que necessário", disse o chefe militar. José Luís Pinto Ramalho, 59 anos, assumiu em Outubro de 2005 o cargo de director do Instituto de Estudos Superiores Militares. De 2001 a 2004 foi director-geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN ) do Ministério da Defesa Nacional, tendo também passado por Bruxelas, onde dese mpenhou as funções de conselheiro militar junto do embaixador de Portugal na NAT O e UEO. A chefia das Forças Armadas foi deixada vaga a 05 de Dezembro, dia em q ue Valença Pinto substituiu Mendes Cabeçadas como CEMGFA, cumprindo a tradição d e rotatividade entre os ramos na chefia do mais alto cargo da hierarquia militar . Desde então, a chefia deste ramo das Forças Armadas foi assumida interi namente pelo então vice-CEME, general Manuel Bação Lemos.