Chefe de Estado-Maior General das Forças ArmadasMendes Cabeçadas quer deixar cargo O Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), o almirante Mendes Cabeçadas, comunicou ao ministro da Defesa e ao Presidente da República a sua intenção de abandonar o cargo um ano antes de terminar o seu mandato.A notícia é avançada esta sexta-feira na edição online do semanário 'Sol', que recorda que Mendes Cabeçadas foi nomeado durante o Governo de Durão Barroso e viu o seu mandato prorrogado já com José Sócrates à frente do Executivo. No entanto, o almirante avisou que, por motivos pessoais, estaria disponível para continuar como CEMGFA apenas por mais um ano, prazo que termina a 4 de Novembro.Na carta enviada a Severiano Teixeira, o CEMGFA reafirma que continua à espera de ser dispensado das suas funções, refere o mesmo jornal.Ainda segundo o 'SOL', que cita fonte do Ministério da Defesa, o processo de substituição do CEMGFA decorrerá no final de Novembro. O cargo poderá ser atribuído ao actual Chefe de Estado-Maior do Exército, Valença Pinto, ou ao actual comandante-geral da GNR, Mourato Nunes.
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Valença Pinto sobe a CEMGFA em rotação de chefias militares Manuel Carlos Freire O almirante José Mendes Cabeçadas cessa funções como chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) no início de Dezembro, abrindo o processo de su- cessão em três dos quatro principais cargos da instituição militar.A porta-voz do Ministério da Defesa disse ontem ao DN que Mendes Cabeçadas estará no cargo "até ao fim de Novembro", quando se realiza a Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da NATO (em Riga). E adiantou que o almirante enviou "há mais de um mês" ao ministro Nuno Severiano Teixeira uma carta a "reiterar os termos do acordo" feito com o antecessor - Luís Amado - para cessar funções antes do fim do ano.Mendes Cabeçadas confirmou ao DN estas informações, escusando-se a adiantar pormenores. Recorde-se que o almirante (escolhido pelo então ministro Paulo Portas) foi reconduzido em Novembro passado pelo actual Governo contra todas as expectativas, até porque o próprio já tinha vendido a sua casa em Lisboa. O seu sucessor será o chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Valença Pinto, que aceitou em Agosto ser reconduzido - no pressuposto de que seria promovido ao topo da hierarquia militar (lugar que, pela tradicional rotação entre ramos, cabe agora ao Exército).Segundo as fontes ouvidas nos últimos dias pelo DN, há dois grandes candidatos à chefia do Exército e com perfis quase antagónicos: os generais Jorge Silvério (comandante do Pessoal, terceiro na lista de antiguidades) e Pinto Ramalho (director do Instituto de Estudos Superiores Militares, n.º . O primeiro dará continuidade ao processo de reformas definido por Valença Pinto, enquanto o segundo é visto como um "perturbador" dessa ordem - e dificilmente será aceite como CEME pelo futuro CEMGFA.O Governo terá de se pronunciar também sobre a chefia da Força Aérea, já que o seu Chefe do Estado- -Maior (CEMFA), general Taveira Martins, cessa funções a 16 de Dezembro. Sendo garantido que não continuaria com o ex-ministro Luís Amado, é possível que Severiano Teixeira o convide. Mas, sendo uma hipótese remota (até porque o general dificilmente quererá continuar), o principal candidato é Luís Afonso, director-geral de Política de Defesa e um dos generais mais novos do ramo. O primeiro é Fernando Rodrigues, que deixa a NATO em Dezembro.
Política 2006-10-14 - 00:00:00Defesa - Mendes Cabeçadas pediu para sairAlmirante substituído no final de Novembro Vítor MotaAlmirante Mendes Cabeçadas escreveu a Severiano Teixeira a pedir para sair do cargo O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, deverá anunciar no final de Novembro, depois da cimeira da NATO, que se realiza em Riga, Letónia, nos dias 28 e 29, o nome do general que irá substituir o almirante Mendes Cabeçadas na Chefia do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), que deixa o cargo a seu pedido.De acordo com o Ministério da Defesa, se se mantiver a tradicional rotatividade do cargo pelos três ramos militares, o novo CEMGFA será um general do Exército. Assim sendo, um nome que constará da lista que o Governo vai entregar ao Presidente da República para nomeação, será o do Chefe do Estado-Maior do Exército, General Valença Pinto.O Ministério chama a atenção para o facto de não existir qualquer norma que obrigue ao cumprimento da rotatividade. Aliás, o cargo de CEMGFA já foi desempenhado duas vezes seguidas pelo Exército e duas vezes pela Força Aérea. Já aconteceu também ter sido nomeado um general que não era Chefe de Estado-Maior. Foi o caso do general Soares Carneiro. Por isso, está tudo em aberto e, de momento, todos os nomes avançados, como por exemplo, o do general Mourato Nunes, “não passam se especulação”. A única informação precisa é que o novo CEMGFA será um general de três estrelas e que, ao ser nomeado, será promovido automaticamente a general de quatro estrelas.O Ministério da Defesa confirmou ao CM que Mendes Cabeçadas enviou no início de Setembro uma carta a Severiano Teixeira a lembrar-lhe que deixaria o cargo no início de Dezembro como ficou acordado com o anterior ministro da Defesa, Luís Amado, aquando da prorrogação de funções por um período até dois anos. Mendes Cabeçadas foi nomeado a 23 de Outubro de 2002 (por proposta do governo PSD/CDS), tendo as funções sido prorrogadas por proposta de José Sócrates em 14 de Outubro de 2005.
Reestruturação da tropa não implica redução de pessoal Manuel Carlos Freire O comandante operacional das Forças Armadas [sic], almirante José Mendes Cabeçadas, considera que a demorada reestruturação dos quatro estados-maiores militares não tem de implicar reduções de pessoal.Mendes Cabeçadas, que deixa a chefia do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) no fim de Novembro ou início de Dezembro, disse ao DN que o processo tem de "tornar mais racional" o que já existe. "A reestruturação não é uma redução, é antes uma racionalização" das estruturas que existem, insistiu.Pormenorizar essas linhas gerais já será uma responsabilidade do seu sucessor, o actual chefe do Estado--Maior do Exército (CEME), general Valença Pinto, reconduzido no cargo em Agosto e que desenhou e começou a implementar a última grande reforma do ramo.Além de também implicar uma mudança na chefia do Exército, a saída do almirante Mendes Cabeçadas coincide temporalmente com o fim do mandato do chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), general Taveira Martins. Enquanto no Exército são apontados dois nomes (Jorge Silvério e Pinto Ramalho) para suceder a Valença, no ramo aeronáutico sobressai o do general Luís Araújo (e não Luís Afonso, como por lapso escrevemos ontem).A confirmar-se, Luís Araújo deverá ser substituído no cargo de director-geral de Política de Defesa por um oficial general da Armada (seguindo a tradicional lógica de rotação dos cargos pelos três ramos).Independentemente dos nomes, o Governo entra em 2007 com todos os chefes militares escolhidos por si - uma vez que o da Armada, almirante Melo Gomes, foi proposto pelo ex-ministro Luís Amado.Quanto a perspectivas para 2007, o general na reforma Loureiro dos Santos (Exército) afirmou ao DN que "é altura de se proceder à reestruturação da Marinha e da Força Aérea", pois o Exército já a fez com a lei orgânica deste ano. Mas "o essencial", enfatizou, passa por haver "um sinal concreto" do Governo para resolver "a questão das compensações sociais aos militares".
Novo CEMGFA nomeado em NovembroO nome do próximo chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) deverá ser conhecido a partir de finais de Novembro, segundo adiantou ao JN fonte do Ministério da Defesa.O actual CEMGFA, almirante Mendes Cabeçadas, já mostrou ao ministro Severiano Teixeira a vontade de passar à reserva em Dezembro, o que abre caminho à sucessão para assumir o cargo.À partida o nome mais falado é o do general Valença Pinto, actual chefe de Estado-Maior do Exército, numa lógica de rotatividade que tem vindo a ser seguida. Com efeito, Mendes Cabeçadas é da Marinha e o anterior era da Força Aérea, o que poderá agora abrir as portas ao Exército e a Valença Pinto, seguindo a norma até agora seguida.No entanto, nada está definido, mas a eventual nomeação de Valença Pinto para CEMGFA abrirá também caminho à sucessão no Exército. Um dos nomes mais falados é o de Pinto Ramalho, que é responsável pelo estudo das carreiras do quadro permanente e eventual redução do efectivo. Um outro nome é o de Mourato Nunes, actualmente comandante-geral da GNR, se bem que teoricamente todos os tenentes-generais estejam em iguais para ascender ao cargo. CV
