Não é a "roller wave" de que fala, mas sim uma "rogue wave". Este é um fenónemo científico provado, mas muito raro, conhecido como superondas - ondas enormes capazes de virar um navio (capsize) se for pequeno, ou parti-lo, se for grande. De qualquer modo, afundamentos, tendo em conta a quantidade de navios a navegar, são raros.
Não existem navios inafundáveis actualmente (e dúvido que alguma vez existirão - a Natureza tem forças incríveis). Existem sempre perigos para navios, mas eles mudam caso sejam navios pequenos ou grandes.
O pior que pode acontecer a um navio a navegar com mar bravo ou numa tempestade é (além de fogo abordo - sempre perigoso) é a máquina (motor) falhar - algo muito raro de acontecer, pois existem muitas seguranças a bordo e todos os sistemas estão em duplicado (ás vezes em triplicado ou mais).
Para navios pequenos, o perigo a navegar em tempestades é o "capsize" - virar de bordo. Nos grandes, o perigo é partir (literalmente - devido ao seu tamanho o capsize é quase impossível, mas como existe muito peso á proa e popa, ele pode partir-se no meio).
O problema do Prestige foi ser um navio velho e sem casco duplo. Actualmente (e foi por isto que ele não foi autorizado a entrar nas nossas águas) todos os petroleiros têm que ter casco duplo - um casco dentro de outro. Assim se o casco exterior for danificado não há perigo de derrame. Durante uma tempestade, houve um rebentamento num dos tanques do navio e ele, sendo como era, ficou condenado.
Un buque de 100.000 toneladas nada tiene que temer de un temporal fuerte, siempre que esté en buenas condiciones de navegación.
Uma tempestade é sempre de temer, não importa qual seja o navio.