Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

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« Responder #135 em: Outubro 19, 2006, 02:42:48 am »
A JG74, uma unidade da Luftwaffe equipada com Eurofighter, deixou de usar o nome que sempre teve, "Molders", porque esse individuo combateu nos céus espanhóis durante a Guerra Civil.

Portanto, parece-me que também desse lado da fronteira a História não pertence só ao passado...


Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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manuel liste

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« Responder #136 em: Outubro 19, 2006, 08:16:58 am »
Citação de: "old"
La verdad que me sorprende la noticia de que por razones historicas Portugal se niege a enviar sus soldados a colaborar en la mision bajo mando Español. La historia pertenece al pasado.
 En fin tendran que ir bajo otro mando ya que no disponen de medios para ser autosuficientes, una pena. Quiza los Franceses o Italianinos les traten mejor y les presten sus Leclerc o Centauros para realizar patrullas  :lol:


Es dudoso que el gobierno portugués se haya opuesto a que su unidad quede bajo mando de un general español (que no bajo mando del gobierno español: el general español responde ante el mando de la ONU).

Los cambios, si los ha habido, han tenido que ser por circunstancias operativas, y no por consideraciones políticas de mercadillo. La misión de la ONU en el Líbano es muy compleja, hay contingentes de muchos paises y coordinarlos a todos no será nada fácil.

Yo no tengo duda de que si la unidad portuguesa no está en la brigada multinacional con los españoles, es porque se necesita más en otra parte.

A los españoles les dará igual si los ingenieros son de Portugal o de las Islas Mauricio, mientras hagan su trabajo. No serán ellos quienes les guarden las espaldas si la cosa se pone fea.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #137 em: Outubro 19, 2006, 10:30:50 am »
Citação de: "manuel liste"
Citação de: "old"
La verdad que me sorprende la noticia de que por razones historicas Portugal se niege a enviar sus soldados a colaborar en la mision bajo mando Español. La historia pertenece al pasado.
 En fin tendran que ir bajo otro mando ya que no disponen de medios para ser autosuficientes, una pena. Quiza los Franceses o Italianinos les traten mejor y les presten sus Leclerc o Centauros para realizar patrullas  :Palmas: Finalmente alguém que faz sentido!

Então um governo que diz que a prioridade é Espanha, Espanha e...Espanha ia recusar que as suas tropas integrassem a Brigada desse mesmo país?! :?
Entre os posts exaltados finalmente alguém parou para pensar...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #138 em: Outubro 19, 2006, 11:50:59 am »
Entrega do Estandarte, ontem, em Sta. Guida.





CONSTANCIA - SANTAREM - PORTUGAL
O tenente coronel Firmino Gaspar (d), comandante da Unidade de Engenharia do exercito que integrara 140 soldados na forca de paz da ONU para o Libano entrega o Estandarte Nacional ao Oficial da Unidade, acto que marca o inicio desta Missao Militar Quartafeira, 18 de Outubro de 2006, na unidade militar de Santa Margarida em Constancia.PAULO CUNHA/LUSA
LUSA / STR / PAULO CUNHA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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dremanu

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« Responder #139 em: Outubro 19, 2006, 03:53:32 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:?
Entre os posts exaltados finalmente alguém parou para pensar...


Não importa o que o governo pensa pois quem é o chefe supremo das forças armadas é o presidente da républica, e só esse pode autorizar a que tropas portuguesas possam ser enviadas para fora do país.

E acredito que provavelmente o comando militar também tem algo a dizer sobre se querem ou não servir debaixo deste ou daquele comando estrangeiro. Seguramente que a opinião do comando militar é algo que o presidente leva em conta ao tomar a sua decisão. Então se o comando militar não quer por as tropas Lusas à disposição dos Espanhoís, é de se esperar que o presidente escute o que tenham a dizer, e faça a sua decisão de acordo com os pedidos do comando militar. Pelo menos é assim que eu imagino que seja.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #140 em: Outubro 19, 2006, 04:04:29 pm »
O mesmo comando que manda as nossas tropas fazer exercícios militares em Espanha todos os anos (BRR, BM, etc)? O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiro e Brigada Mecanizada), com Espanha?!
Portugal tem 800 anos de história, acho que a nossa identidade histórica está mais do que assegurada. Há países com grandes problemas de identidade nacional que continuam a existir. Eu não gosto quando os Espanhóis vêm para aqui armar-se em bons, mas também não gosto quando os Portugueses começam com as suas teorias da conspiração. Estamos no séc. 21, é tempo de nos deixarmos de cenas…
« Última modificação: Outubro 19, 2006, 05:21:14 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dremanu

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« Responder #141 em: Outubro 19, 2006, 04:14:40 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O mesmo comando que manda as nossas tropas fazer exercícios militares em Espanha todos os anos (BRR, BM, etc)? O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiro e Brigada Mecanizada), com Espanha?!
Portugal tem 800 anos de história, acho que a nossa identidade histórica está mais do que assegurada. Há países com grandes problemas de identidade nacional que continuam a existir. Eu não gosto quando os Espanhóis vêm para aqui armar-se em bons, mas também não gosto quando os Portugueses começam com as suas teorias da conspiração. Estamos no séc. 21, é tempo de nos deixarmos de cenas…


Nada que ver com questões de identidade nacional, e tudo a ver com a necessidade de estabelecer e afirmar delimitações territoriaís sobre como e onde, vamos empregar tropas Lusas, dentro do âmbito da politica de negócios estrangeiros do estado Português.

É bom que os Espanhoís não assumem que a politica estrangeira deles serve para nós também.
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Cabeça de Martelo

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« Responder #142 em: Outubro 19, 2006, 05:21:36 pm »
Citar
O mesmo que diz com poupa e circunstância que Portugal vai integrar dois Battle Groups (Fuzileiros e Brigada Mecanizada), com Espanha?!


Então diz isso ao governo... :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Leonidas

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« Responder #143 em: Outubro 19, 2006, 10:09:07 pm »
Saudações guerreiras

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Finalmente alguém que faz sentido!

Mas porquê fazer sentido?  :lol:[/quote]

Es dudoso que el gobierno portugués se haya opuesto a que su unidad quede bajo mando de un general español (que no bajo mando del gobierno español: el general español responde ante el mando de la ONU).

Los cambios, si los ha habido, han tenido que ser por circunstancias operativas, y no por consideraciones políticas de mercadillo. La misión de la ONU en el Líbano es muy compleja, hay contingentes de muchos paises y coordinarlos a todos no será nada fácil.

Yo no tengo duda de que si la unidad portuguesa no está en la brigada multinacional con los españoles, es porque se necesita más en otra parte.

A los españoles les dará igual si los ingenieros son de Portugal o de las Islas Mauricio, mientras hagan su trabajo. No serán ellos quienes les guarden las espaldas si la cosa se pone fea.
[/quote]

Como é que o Manuel Liste sabe disto tudo? Em que se baseia para fazer tais afirmações? Só se estiver a falar de um comando NATO, caso contrário, não fazem qualquer sentido as sua palavras!!!

Querido Old, do pouco que sei, seja o que for de engenheiria, é certo que não deixam de serem militares, mas não é um corpo combate, logo dispensa material tipo carros de combate, por exemplo. Portugal vai estar no Líbano, mas não com tropas de combate, logo não precisamos de Leclercs & Afins Lda.

Cumprimentos/saludos
 

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ricardonunes

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« Responder #144 em: Outubro 20, 2006, 03:51:33 pm »
FINUL poderá usar força contra aviões israelitas

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O chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), general Alain Pellegrini, sugeriu ontem a possibilidade de alteração das regras de funcionamento da referida força, para que esta possa ripostar às incursões israelitas no País dos Cedros, nomeadamente aéreas. A declaração de Pellegrini ocorre no momento em que se ouvem vozes, tanto do lado libanês como israelita, a favor do relançamento do processo de paz israelo-árabe.

Em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Pellegrini afirmou que actualmente a organização apenas utiliza os meios diplomáticos para tentar acabar com as incursões aéreas israelitas no Líbano. "Se estes meios diplomáticos não são suficientes, outros meios poderão talvez ser utilizados", avançou o general numa alusão aos mísseis antiaéreos que equipam as forças francesas no Líbano.

Trata-se da primeira vez, desde o início do conflito israelo-árabe em 1948, que um responsável pelo contingente das Nações Unidas ameaça utilizar a força contra uma das partes.

O general adiantou que, primeiro, há que alterar o mandato da FINUL, o que teria de ser feito por escrito e aprovado na ONU. E sublinhou: "É apenas para nossa autodefesa; se as posições francesas são atacadas por aviões ou helicópteros, nós ripostaremos como esses mísseis."

Um diplomata, inquirido após as declarações de Pellegrini, disse estar fora de questão modificar os regulamentos da nova FINUL. Mas, pouco antes, a ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marrie, afirmara em Washington ser importante "evitar tudo o que possa parecer ser provocações susceptíveis de relançar a violência" na fronteira entre Israel e o Líbano. Inquirida sobre tais "provocações", Alliot-Marie referiu a incursão no espaço aéreo libanês pela força aérea israelita.

Entretanto, nove semanas após o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, Nabih Berri - presidente do Parlamento libanês e líder do movimento Amal - afirmou ter chegado o momento de relançar as negociações de paz com Israel.

"Agora é o momento para levantar a questão do regresso às negociações de paz. É possível que agora seja o momento mais apropriado para falar de paz", disse ontem Berri.

Por seu turno, o ministro da Justiça israelita Meir Sheetrit - um rival do primeiro-ministro Ehud Olmert - afirmou que o seu país deveria iniciar negociações de paz com base na iniciativa saudita.

Aprovada na cimeira da Liga Árabe de 2002, a iniciativa saudita propõe o reconhecimento de Israel por todos os Estados árabes em troca da retirada israelita dos territórios ocupados em 1967.


http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacio ... avioe.html
Potius mori quam foedari
 

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Elikan

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« Responder #145 em: Outubro 21, 2006, 03:52:37 pm »
Al final vais a mandar 140 soldaditos al libano? Si o No? y al mando de quien?
 

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papatango

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« Responder #146 em: Outubro 21, 2006, 04:31:22 pm »
--> Senhor Elikan

O facto de a imprensa espanhola estar mal informada, e só ter dado a notícia em 17 de Outubro, não implica que a decisão só agora tenha sido tomada.

A informação e confirmação de que as forças portuguesas não estaría sob o comando espanhol, não é de 17 de Oubutro mas sim de 21 de Setembro, ou seja, trata-se de uma notícia que neste momento já tem um mês.

Todos os dados que procura, estão neste mesmo tópico, é uma questão de procurar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Duarte

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« Responder #147 em: Outubro 21, 2006, 10:39:02 pm »
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Al final vais a mandar 140 soldaditos al libano?


Sim, mas não daqules que fogem com o rabinho entres as pernas quando o seu país é atacado por terroristas :roll:

A arrogância de certos foristas Espanhois parece que não tem limites.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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old

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« Responder #148 em: Outubro 23, 2006, 12:23:31 pm »
Citação de: "ricardonunes"
FINUL poderá usar força contra aviões israelitas

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O chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), general Alain Pellegrini, sugeriu ontem a possibilidade de alteração das regras de funcionamento da referida força, para que esta possa ripostar às incursões israelitas no País dos Cedros, nomeadamente aéreas. A declaração de Pellegrini ocorre no momento em que se ouvem vozes, tanto do lado libanês como israelita, a favor do relançamento do processo de paz israelo-árabe.

Em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Pellegrini afirmou que actualmente a organização apenas utiliza os meios diplomáticos para tentar acabar com as incursões aéreas israelitas no Líbano. "Se estes meios diplomáticos não são suficientes, outros meios poderão talvez ser utilizados", avançou o general numa alusão aos mísseis antiaéreos que equipam as forças francesas no Líbano.

Trata-se da primeira vez, desde o início do conflito israelo-árabe em 1948, que um responsável pelo contingente das Nações Unidas ameaça utilizar a força contra uma das partes.

O general adiantou que, primeiro, há que alterar o mandato da FINUL, o que teria de ser feito por escrito e aprovado na ONU. E sublinhou: "É apenas para nossa autodefesa; se as posições francesas são atacadas por aviões ou helicópteros, nós ripostaremos como esses mísseis."

Um diplomata, inquirido após as declarações de Pellegrini, disse estar fora de questão modificar os regulamentos da nova FINUL. Mas, pouco antes, a ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marrie, afirmara em Washington ser importante "evitar tudo o que possa parecer ser provocações susceptíveis de relançar a violência" na fronteira entre Israel e o Líbano. Inquirida sobre tais "provocações", Alliot-Marie referiu a incursão no espaço aéreo libanês pela força aérea israelita.

Entretanto, nove semanas após o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, Nabih Berri - presidente do Parlamento libanês e líder do movimento Amal - afirmou ter chegado o momento de relançar as negociações de paz com Israel.

"Agora é o momento para levantar a questão do regresso às negociações de paz. É possível que agora seja o momento mais apropriado para falar de paz", disse ontem Berri.

Por seu turno, o ministro da Justiça israelita Meir Sheetrit - um rival do primeiro-ministro Ehud Olmert - afirmou que o seu país deveria iniciar negociações de paz com base na iniciativa saudita.

Aprovada na cimeira da Liga Árabe de 2002, a iniciativa saudita propõe o reconhecimento de Israel por todos os Estados árabes em troca da retirada israelita dos territórios ocupados em 1967.

http://dn.sapo.pt/2006/10/20/internacio ... avioe.html


Me da risa esa noticia.

¿a que miembro de la Finul se le va ocurrir  intentar abrir fuego contra un F16 o Apache Israeli?

Y si un caza Israeli es iluminado por un misil AA de la ONU soltaria un HARM?

Ojala que nunca pase nada.

Por cierto donde se estan poniendo las cosas cada vez peor es en Afganistan.
 

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PereiraMarques

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« Responder #149 em: Outubro 23, 2006, 02:04:49 pm »
Resolução do Conselho de Ministros n.º 138/2006, D.R. n.º 204, Série I de 2006-10-23

Aprova as medidas financeiras urgentes relacionadas com o envio de um contingente militar para o Líbano, no âmbito da UNIFIL, sob a égide da ONU

http://dre.pt/pdf1sdip/2006/10/20400/73507350.PDF