Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

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comanche

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« Responder #180 em: Maio 25, 2007, 10:48:24 pm »
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Exército português no Líbano
Engenharia trabalhou 5792 horas


A Unidade de Engenharia 1 (UnEng1) do Exército Português, que hoje é rendida no Líbano pela Unidade de Engenharia 2, trabalhou 5792 horas em equipamentos de engenharia naquele país, não tendo sofrido nem acidentes pessoais, nem acidentes de viação, revelou hoje o Estado Maior do Exército.

Igualmente não sofreu acidentes com engenhos explosivos não detonados.

Com um efectivo de 141 militares e mais cinco no Quartel General da UNIFIL, força das Nações Unidas presentes naquele país do Médio Oriente, a UnEng1 esteve em missão desde Novembro do ano passado, sendo hoje rendida pela UnEng2, baseada em forças do Regimento de Engenharia 1, estabelecido na Pontinha.

Nos seis meses de missão no Líbano, os militares portugueses realizaram um vasto trabalho de implementação das estruturas de apoio às forças da UNIFIL, desde a construção das plataformas para aquartelamento, em Meiss ej Jebel e Blida, ao heliporto no quartel-general em Naqoura, melhoramento de estradas de acesso a esta estrutura militar e demolições de edifícios, entre outros.

As brigadas de desactivação de explosivos realizaram operações de reconhecimento, antes da realização dos trabalhos em cinco zonas libanesas: Shama, Meiss ej Jebel, Blida, Tayr Harfa e Alma Ash Shab.

Estas cinco aldeias do sul do Líbano foram ainda alvo da acção dos militares portugueses, com a limpeza de ruas, compactação de caminhos rurais, desmatação e construção de um parque infantil, construção da plataforma de um cemitério e acções de formação em primeiros-socorros e construção de um parque de uma escola.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #181 em: Junho 14, 2007, 12:57:39 pm »
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Líbano : Engenharia militar portuguesa mostra o seu valor

Tropa faz obra modelo


O aquartelamento que os militares da 1.ª Companhia de Engenharia construíram no Sul do Líbano, onde estiveram durante seis meses ao serviço das Nações Unidas, foi considerado exemplar e agora serve de modelo às forças militares dos outros países.

Quando os 140 militares portugueses, comandados pelo tenente-coronel Firme Gaspar, chegaram a Shama, encontraram um terreno com vista para o mar, mas sem qualquer infra-estrutura.

“Na fase inicial não havia nada, a não ser pedras, e foi preciso um trabalho intenso para se construir o aquartelamento”, disse ao CM o comandante da força nacional, frisando que “durante um mês e meio foi sempre segunda-feira”, já que “nunca houve tempo para descansar”.

O resultado final foi compensador, já que os portugueses construíram umas instalações “dignas” e que agora servem de modelo às forças militares dos outros países. “Quando alguém tem dúvidas sobre novos edifícios ou infra-estruturas que seja preciso implantar, o comandante da Unifil diz-lhes para perguntarem aos portugueses como é que se faz”, explicou o tenente-coronel Firme Gaspar.

A rede de esgotos foi muito elogiada, já que os militares portugueses ligaram todas as infra-estruturas a uma fossa séptica, enquanto os estrangeiros se limitaram a fazer fossas herméticas que depois eram despejadas pelos libaneses.

Outro exemplo é a rede de comunicações, que “foi toda enterrada para não haver cabos pelo ar”.

A missão da 1.ª Companhia de Engenharia no Sul do Líbano terminou anteontem com a entrega do estandarte nacional ao comando da Brigada Mecanizada de Santa Margarida, “sem registo de qualquer acidente ou incidente”, frisou o comandante da força, realçando que “em seis meses nem sequer houve um único acidente de viação, num país onde o trânsito é caótico, as estradas estão esburacadas e a única regra é não haver regra nenhuma”.

“Foi uma missão muito desgastante, em que estávamos sempre de serviço”, disse ainda Firme Gaspar.

Para além de construir os aquartelamentos para as forças portuguesa e de outros países que também integram a Unifil, os militares da 1.ª Companhia de Engenharia executaram “missões de apoio à população local”, de que são exemplo a abertura e melhoramento de itinerários, a remoção de escombros na via pública e a construção de um parque para uma escola em Naqoura e da plataforma de um parque infantil em Alma Ash Shab, onde também implantaram um cemitério.

Do ponto de vista do esforço físico, foi talvez a missão mais dura que os militares portugueses enfrentaram além-fronteiras.

DEPOIAMENTOS

CATARINA ALVES, SOLDADO, 24 ANOS

"SENTIA-ME FELIZ NO MEIO DELES"

A soldado Catarina Alves, de Leiria, integrou a 1.ª Companhia de Engenharia e salienta o bom relacionamento com a população local. “Foi a minha primeira experiência no estrangeiro e o que me deixou mais realizada foi o trabalho em prol da população local. Falávamos em francês ou inglês, eram simpáticos e acolhedores, por isso, sentia-me feliz no meio deles”, disse.

FILIPE MONTEIRO, SOLDADO, 25 ANOS

"HAVIA SEMPRE MUITO QUE FAZER"

Durante a missão no Líbano, o soldado Filipe Monteiro, de Ermesinde, emagreceu dez quilos, o que atribui à dureza do trabalho. “Estivemos um mês a dormir em tendas e havia sempre muito que fazer, por isso, foi muito duro em termos físicos. Nos trabalhos de apoio às aldeias, as pessoas serviam-nos chá, perguntavam pelo Figo e pelo Cristiano Ronaldo e traziam enxadas para ajudar”.

MISSÃO SEM FIM

RENDIÇÃO

A 1.ª Companhia de Engenharia, constituída por um efectivo de 140 militares, foi substituída em finais de Maio pela 2.ª Companhia de Engenharia, com 141 militares, que só regressará do Líbano em finais de Novembro.

CONSTRUÇÕES

Os militares portugueses estão sob o comando directo da Unifil e executam trabalhos de apoio geral de engenharia de construções – horizontais e verticais – e de apoio à sobrevivência e à mobilidade das populações.
Isabel Jordão
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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typhonman

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« Responder #182 em: Junho 14, 2007, 02:03:32 pm »
Esta reportagem dá a entender que lá " tiveram muito que fazer" como se tivessem de justificar algo aos que pensam que aqui os militares não fazem "nada"..
 

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Luso

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« Responder #183 em: Junho 14, 2007, 02:28:28 pm »
Compreendo o que esses militares sentiram e a honra que dão a Portugal, até porque já vivi situações de alguma forma semelhantes embora não em cenário de guerra. As populações que nada têm são muito gratas por tudo que se lhes pode fazer em seu benefício.

Esta notícia é mais um motivo para nós aqui no Fórum querermos dar as melhores condições aos nossos militares para trabalharem ainda melhor e com melhores condições.

Já agora, julgo que esta maneira de agir com os outros, como iguais, merece mais respeito dos... outros, que tendem a ser vistos pelas "cúspides de civilização" como seres inferiores e portanto, capazes de aceitar qualquer porcaria.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #184 em: Junho 16, 2007, 09:49:00 am »
Reportagem SIC/Expresso
 - Em terreno do Hezbollah

http://www.youtube.com/watch?v=vH7JVOSkDgE
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Lancero

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« Responder #185 em: Julho 12, 2007, 04:58:09 pm »
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Líbano: Contingente português reforça segurança, mas "situação mantém-se calma"    

   Lisboa, 11 Jul (Lusa) - A degradação da situação de segurança no sul  do Líbano levou o contingente português na região a tomar "medidas adicionais",  apesar de a calma continuar a dominar a zona onde está estacionado, disse  hoje à Lusa o comandante português.  

   Num contacto telefónico a partir de Lisboa, o tenente-coronel Rodrigues  dos Santos sublinhou que, após o atentado com uma viatura armadilhada a  24 de Junho, que matou seis soldados espanhóis da FINUL (Força Interina  das Nações Unidas no Líbano), a Unidade de Engenharia Dois portuguesa tomou  "algumas medidas adicionais de segurança", nomeadamente "o reforço das escoltas  ou o uso de coletes anti-bala".  

   O oficial realçou contudo que, um ano depois do início da guerra entre  o Hezbollah xiita e Israel no sul do Líbano, "apesar de a situação geral  se ter vindo a degradar progressivamente, a calma mantém-se".  

   O destacamento português, estacionado em 25 de Maio para render a Unidade  de Engenharia Um, está sobretudo envolvido em acções de apoio às populações,  nomeadamente, na construção de um parque público em Naqura, para além de  trabalhos de apoio à estrutura da própria FINUL, adiantou o tenente-coronel  Rodrigues dos Santos.  

   "Há uma boa interacção com a comunidade local e a unidade portuguesa  está consciente de que está a prestar um bom serviço", sublinhou.  

   Interrogado sobre a atitude do Hezbollah numa zona que o grupo xiita  domina tradicionalmente, o oficial português escusou-se a fazer uma leitura  das suas posições, notando contudo que, face ao atentado de 24 de Junho,  em que morreram os seis soldados espanhóis, a organização "se demarcou imediatamente,  manifestando solidariedade com a FINUL e prometendo mesmo investigar" quem  estaria por trás da acção.  

   Portugal integra a FINUL desde 25 de Novembro de 2006, depois dos acordos  visando o reforço do destacamento das Nações Unidas no seguimento do cessar-fogo  entre o Hezbollah e Israel, que se seguiu à guerra, entre 12 de Julho e  14 de Agosto.  

   O actual contingente português integra 141 militares da Unidade de Engenharia  Dois, mais cinco no quartel-general da FINUL.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #186 em: Agosto 02, 2007, 05:41:46 pm »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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PereiraMarques

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« Responder #187 em: Agosto 02, 2007, 10:10:28 pm »
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Severiano Teixeira está no Líbano
Ministro diz que defesa nacional se faz com projecção de segurança fora de Portugal
02.08.2007 - 20h35 Lusa


Nuno Severiano Teixeira garantiu hoje aos militares portugueses na Força Interina da ONU no Líbano (FINUL) que a defesa dos interesses nacionais se faz projectando segurança e estabilidade para fronteiras por vezes longínquas do país.

O ministro da Defesa nacional falava na base de Chmaa (a oeste do sul do Líbano) a 141 militares da Unidade de engenharia-2 em missão de seis meses no terreno até Novembro.

Severiano Teixeira partiu de Beirute com a comitiva num helicóptero da ONU, primeiro para o quartel-general da FINUL em Naqoura (na costa meridional libanesa), onde foi recebido pelo comandante supremo da força, o general italiano Cláudio Graziano.

Em seguida partiu para a base de Ubique, em Sana, onde foi recebido com honras militares, passou revista às tropas e presidiu a um desfile na parada.

O comandante da Unidade de Engenharia-2, tenente-coronel José Rodrigues dos Santos, fez as honras de anfitrião.

No almoço com os militares, Severiano Teixeira declarou que o seu trabalho "tem a marca do valor do soldado" português e agradeceu a presença no terreno, elogiando o "desempenho" e o "acolhimento" das populações locais.

O ministro esteve acompanhado pelo chefe de Estado-maior do Exército, General José Luís Pinto Ramalho, e pelo embaixador António Jacob de Carvalho, sedeado em Chipre.


Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
 

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zocuni

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Bom
« Responder #188 em: Agosto 02, 2007, 10:12:04 pm »
Tudo bem,

Sem dúvida de grande qualidade essa participação do exército português(Engenharia),no Sul do Libano.Gostei muito do que li nos textos postados.Muito motivador. ys7x9


Abraços,
zocuni
 

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comanche

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« Responder #189 em: Agosto 07, 2007, 01:49:12 pm »
Militares portugueses no Líbano em alerta


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Os militares portugueses em missão na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) estão em estado de alerta para o primeiro aniversário do fim da invasão israelita do país dos cedros no passado Verão, que se assinala no dia 14.
 


O tenente-coronel José Rodrigues dos Santos, comandante dos 141 soldados da Unidade de Engenharia-2 estacionada na base de Ubique, em Shamaa, no sector oeste do sul do Líbano, declarou no terreno à Agência Lusa que "o nível de alerta é médio alto (amarelo-laranja), com medidas adicionais no nível vermelho para movimentos no exterior do aquartelamento".

O comandante precisou que, a este nível, "os movimentos terão de incluir um mínimo de duas viaturas, nunca isoladas e evitando rotinas".

Rodrigues dos Santos adiantou que a tropa deverá "usar capacete, colete à prova de bala e levar a arma carregada".

O estado de prevenção teve início a 24 de Julho, quando uma viatura armadilhada estacionada à beira da estrada e accionada por controlo remoto explodiu matando seis soldados (três espanhóis e outros tantos voluntários colombianos) e ferindo mais dois além de destruir os blindados em que seguiam.

Anteriormente, a 16 de Junho, um engenho explosivo com temporizador colocado na berma da estrada deflagrou à passagem de duas viaturas da Polícia Militar de uma unidade da Tanzânia, mas não fez feridos.

O tenente-coronel Rodrigues dos Santos insistiu em que a FINUL - onde Portugal tem 146 efectivos - é um alvo dos terroristas, segundo confissões obtidas em interrogatório a combatentes (mujaidines) capturados pelo exército libanês no campo de refugiados de Nahr el-Bared (norte, na zona de Tripoli).

Os confrontos entre terroristas do grupo Fatah a-Islam, apoiados por mujaidines, e o exército libanês começaram no campo de refugiados palestinianos de Nahr el-Bared a 20 de Maio e já mataram mais de 200 pessoas, das quais 133 soldados libaneses, provocando 31.000 refugiaddos.

Tendo em conta a data crítica do primeiro aniversário do fim da invasão israelita do sul do Líbano - entre 12 de Julho e 14 de Agosto de 2006, com um saldo de mais de 1.200 mortos -, ao que acresce a "ameaça" decorrente da escolha parlamentar do novo Presidente da República a 27 de Setembro, o comandante da unidade portuguesa admitiu o prolongamento do estado de prevenção pelo menos até ao Outono, tudo dependendo do modo como decorrer o processo eleitoral e das ordens do chefe da FINUL, o general italiano Cláudio Graziano.

A Unidade de Engenharia-2, que em Maio rendeu os dois primeiros pelotões portugueses da mesma Brigada Mecanizada enviados em Novembro de 2006, terminará a sua missão semestral também em Novembro.

A ofensiva israelita do ano passado, lançada na sequência do sequestro de dois dos seus soldados pelo Hezbollah - Partido de Deus (oposição), apoiado pela Síria e Irão -, deu-se depois de os xiitas radicais preencherem no sul do Líbano o vazio deixado pela retirada do exército judaico em 2000, que ocupara a zona durante a operação "Paz na Galileia", em 1982.

Em pleno coração da comunidade xiita libanesa, os militares portugueses - que de resto mantêm com ela "boas relações", elogiadas pelo próprio ministro da Defesa, Elias Murr - sentem uma "preocupação" adicional com os 12 campos de refugiados palestinianos no Líbano, segundo o tenente-coronel Rodrigues dos Santos, dos quais "o mais problemático" é Nahr el-Bared.

O comandante disse ter recebido informações de que "elementos (hostis) do campo de Ein el-Hilweh, próximo de Saída (Sídon), se transferiram mais para sul", precisamente para onde está a base de Ubique.

Embora esta base seja um "bunker" muito bem protegido e de as forças portuguesas não fazerem patrulhas, ainda que se desloquem no terreno, com frequência até ao vizinho quartel-general da FINUL em Naqoura (costa), Rodrigues dos Santos não escondeu o receio de minas, granadas, bombas, viaturas armadilhadas e "rockets" usados por seis grupos terroristas a operar no Líbano.

Mas o comandante deixou uma palavra final de optimismo: a Unidade de Engenharia-2 tem do seu lado "o apoio da população local e o elevado moral das tropas".

 
 

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PereiraMarques

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« Responder #190 em: Agosto 08, 2007, 01:29:10 pm »
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CERIMÓNIA DE INAUGURAÇÃO DE PARQUE PÚBLICO EM NAQOURA -LÍBANO
Decorreu em 26 de Julho, a cerimónia de inauguração do parque público da vila de Naqoura, obra executada pela UnEng2/FND/UNIFIL no âmbito da sua missão de apoio à reconstrução, desenvolvimento e melhoria das condições de vida da população do sul do Líbano.

Esta cerimónia contou com a presença de uma delegação ao mais alto nível do QG da UNIFIL, encabeçada pelo seu Comandante, Major-General Cláudio Graziano, autoridades do município de Naqoura e do Comandante da UnEng2.

O Comandante da UnEng2 deixou, em nome de Portugal, uma mensagem de esperança, afirmando que continua disponível dentro das suas possibilidades e de acordo com as orientações do Comando da UNIFIL, a prestar este tipo de apoio às populações do sul do Líbano.

A realização desta cerimónia por parte do município de Naqoura, muito honrou a UnEng2, reflectindo o salutar reconhecimento do papel que as Forças Armadas de países estrangeiros, desempenham a favor das populações locais e pelo que representa de interacção entre as forças militares da UNIFIL e o povo libanês.
 
8/7/2007


Fonte: site do Exército
 

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Lancero

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« Responder #191 em: Novembro 01, 2007, 06:22:38 pm »
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Graziano decorates Portuguese troops for making contributions to peace
By Mohammed Zaatari
Daily Star staff
Thursday, November 01, 2007



TYRE: Major General Claudio Graziano, commander of the United Nations Interim Force in Lebanon (UNIFIL), decorated officers and members of UNIFIL's Portuguese contingent with peace medals on Wednesday on behalf of UN Secretary General Ban ki-Moon.

"This is a great day," Graziano said. "I am really proud to decorate the architectural unit of the Portuguese contingent with peace medals to express the UN's respect for the role it is playing in southern Lebanon."

He added that, "Since its deployment in the South in May 2007, the Portuguese troops, particularly the architectural unit, have started to work on improving UNIFIL's development, and most of all, the living conditions of the local population."

"Your work reflects your country's keenness on spreading peace worldwide," Graziano told the Portuguese troops.

The ceremony was held at the Portuguese contingent's base in the Tyre region of Shamaa. Several UN and Lebanese Army officials were in attendance.

Graziano also expressed his gratitude for the cooperation of the local population. "We respect the Lebanese people for helping UNIFIL carry out its work and for treating international troops with love and kindness," he said.
Graziano also emphasized that UNIFIL "is a peacekeeping force whose main goal is to achieve peace and stability in southern Lebanon."

He added that, "the fate of the South is linked firmly to that of UNIFIL."

Rodrigues de Santos, commander of the Portuguese contingent, expressed his country's interest in sowing peace, security and stability in the region. "It is an honor to be part of UNIFIL and work on implementing UN Security Council Resolution 1701," de Santos said. "We hope that, through our mission, we will be able to contribute to building a safe path for reaching a just peace in the region."

De Santos said his contingent had "successfully" accomplished the mission it had been charged with. "We have come to southern Lebanon to achieve certain goals, and we have done so," he said.


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #192 em: Fevereiro 16, 2008, 09:37:56 pm »
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PR: Presidente da República faz visita-relâmpago a militares portugueses no Líbano    

*** Sérgio Soares (Texto) e Manuel Almeida (Foto), da Agencia Lusa ***  

 

  Beirute, 16 Fev (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva,  chegou às 09:00 de hoje (hora de Lisboa) a Beirute para efectuar uma visita  relâmpago às forças nacionais destacadas no Líbano no âmbito da UNIFIL.  

  Por motivos de segurança, e dada a instabilidade vivida nos últimos dias  no Líbano, a visita só foi tornada pública à comitiva e jornalistas algumas  horas antes da chegada do Presidente da República.  

  " chegada a Beirute, Cavaco Silva reuniu-se com o primeiro-ministro libanês,  Fouad Siniora.  

  Logo depois, o Chefe de Estado, acompanhado pelo ministro da Defesa, Nuno  Severiano Teixeira, foi transportado de helicóptero sobre o mar para a base  de Shama onde se encontra estacionado um contingente de 146 soldados da  engenharia militar portuguesa.  

  Cavaco Silva foi recebido na base portuguesa pelo Chefe de Estado-Maior  General das Forças Armadas (CEMGFA), general Luís Valença Pinto, e pelo  comandante da base, tenente-coronel Manuel Carvalho, tendo-lhe sido prestadas  honras militares.  

  A presença nacional no Líbano começou em Novembro de 2006, altura em que  para a região foram destacados 141 efectivos militares.  

  A Unidade de Engenharia tem por missão construir em apoio às unidades da  UNIFIL em toda a área de operações, apoiar a liberdade de movimentos e as  Forças Armadas do Líbano.  

  A UNIFIL é comandada pelo major-general italiano Cláudio Graziano, que hoje  se reunirá também com Cavaco Silva, e integra um efectivo multinacional  de 12.860 militares, estando previsto o seu reforço para cerca de 15 mil  militares.  

  O Presidente da República almoça com os militares portugueses a quem no  final dirigirá uma mensagem, destacando a "boa cooperação e relacionamento"  da Unidade de Engenharia-2 com a maioria xiita predominante na área da base  de Ubique, em Shamaa (Sudoeste), onde aquela está estacionada.  

  Por seu lado, prevê-se que o comandante da Companhia dirija palavras de  agradecimento pela visita do Chefe de Estado e lhe entregue uma recordação  da visita a Shama.  

  Após a visita ao aquartelamento português, Cavaco Silva regressa a Beirute  de onde segue directamente para a Jordânia para uma visita oficial de dois  dias ao reino Hachemita a convite de Abdallah II.  


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PR: Cavaco Silva manifesta "orgulho e apreço" aos militares portugueses no Líbano    

** Sérgio Soares (texto) e Manuel Almeida (fotos), da Adência Lusa **  

 

  Shama, Líbano, 16 Fev (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal Cavaco  Silva, agradeceu hoje aos militares portugueses que estão no Líbano no âmbito  da ONU, em seu nome pessoal e no de Portugal, o seu contributo para a paz  e estabilidade na região.  

  O chefe de Estado chegou a Beirute às 11:00 locais (09:00 de Lisboa) para  uma visita de algumas horas, não divulgada antecipadamente, ao contingente  nacional estacionado em Shama, a caminho da Jordânia, onde vai efectuar  uma visita oficial de dois dias.  

  "É com grande satisfação que, uma vez mais, me volto a encontrar com soldados  portugueses fora de Portugal", disse Cavaco Silva, realçando que os militares  portugueses dão o seu melhor contributo para a paz e estabilidade internacional,  contribuindo também para a paz de Portugal.  

  Cavaco Silva recordou na sua mensagem aos 146 militares portugueses que  o Líbano se situa numa região de "grandes conflitos e divergências".  

  "O Líbano atravessa uma situação interna particularmente delicada", sublinhou,  destacando que a comunidade internacional está disposta a continuar a ajudar  este país para melhorar o sofrimento da sua população.  

  O Presidente da República disse que Portugal contribui, desde de Novembro  de 2006, com uma unidade de engenharia militar, procurando assim ajudar  o futuro do Líbano.  

  Cavaco Silva disse aos militares portugueses que estão a "prestar um grande  serviço" à causa da paz, prestigiando o nome de Portugal.  

  "Como comandante supremo das Forças Armadas, quero manifestar-vos o meu  grande apreço e fazer votos para que regressem todos de boa saúde a Portugal",  concluiu.  

  Logo após a sua mensagem, o presidente visitou demoradamente as instalações  do destacamento português, com quem vai almoçar.  

 

















"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Nuno Calhau

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« Responder #193 em: Fevereiro 17, 2008, 06:43:58 pm »
Viva a hipocrisia!

Um Abraço.
 

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« Responder #194 em: Fevereiro 17, 2008, 07:59:37 pm »
Citação de: "comanche"
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Exército português no Líbano
Engenharia trabalhou 5792 horas


A Unidade de Engenharia 1 (UnEng1) do Exército Português, que hoje é rendida no Líbano pela Unidade de Engenharia 2, trabalhou 5792 horas em equipamentos de engenharia naquele país, não tendo sofrido nem acidentes pessoais, nem acidentes de viação, revelou hoje o Estado Maior do Exército.

Igualmente não sofreu acidentes com engenhos explosivos não detonados.

Com um efectivo de 141 militares e mais cinco no Quartel General da UNIFIL, força das Nações Unidas presentes naquele país do Médio Oriente, a UnEng1 esteve em missão desde Novembro do ano passado, sendo hoje rendida pela UnEng2, baseada em forças do Regimento de Engenharia 1, estabelecido na Pontinha.

Nos seis meses de missão no Líbano, os militares portugueses realizaram um vasto trabalho de implementação das estruturas de apoio às forças da UNIFIL, desde a construção das plataformas para aquartelamento, em Meiss ej Jebel e Blida, ao heliporto no quartel-general em Naqoura, melhoramento de estradas de acesso a esta estrutura militar e demolições de edifícios, entre outros.

As brigadas de desactivação de explosivos realizaram operações de reconhecimento, antes da realização dos trabalhos em cinco zonas libanesas: Shama, Meiss ej Jebel, Blida, Tayr Harfa e Alma Ash Shab.

Estas cinco aldeias do sul do Líbano foram ainda alvo da acção dos militares portugueses, com a limpeza de ruas, compactação de caminhos rurais, desmatação e construção de um parque infantil, construção da plataforma de um cemitério e acções de formação em primeiros-socorros e construção de um parque de uma escola.


E Portgual tem problemas de finanças, imaginem se não tivesse: tinhamos uma missão em cada país de terceiro mundo.
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.