Uma das razões para preferir o ESSM, além de que a maioria dos países NATO usam estes mísseis, apesar de os Aster estarem a ser cada vez mais usados. Depois os MK-41 na versão longa podem ainda usar tanto os SM-2, como outras versões deste tipo de misseis, além claro dos Tomahawk e volto a afirmar os futuros LRASM, deixando assim de haver necessidade para se ter um lançador próprio para mísseis anti-navio.
Pois, mas até hoje ninguém pagou a integração dos mísseis americanos nos VLS Sylver. Da mesma forma que ninguém pagou a integração dos mísseis europeus nos Mk41. Restavam-nos 3 hipóteses, nenhuma delas barata:
1) Manter a configuração actual e adquirir mísseis Aster, mais caros que os ESSM (e até que os SM-2);
2) Pagar a integração dos mísseis americanos nos Sylver;
3) Substituir os Sylver por Mk41.
Se a Raytheon estivesse a fim de expandir o seu mercado para utilizadores dos Sylver e financiasse a opção 2, seria uma boa opção, mas é improvável. Mas mais improvável ainda é o Estado português vir a adquirir dois navios novos por 1.500 milhões — provavelmente nem por 1.000, ou mesmo 500.
Essa é a realidade, dificilmente nos próximos 15 anos o Estado iria adquirir navios novos, independentemente das opções. A única hipótese é com apoios estrangeiros, como aconteceu com as VdG.
Quanto a escolher navios europeus e pagar os custos acrescidos da instalação de sistemas MK-41, ou vice-versa, tornava isto desnecessariamente caro, mais valia ir logo para um navio com os misseis que queremos. Hoje até não faltam opções, havendo até várias gamas de navios equipados com Aegis, APAR e entre outros. Só o Aegis podemos ver 3 padrões claros: o básico como as Nansen, intermédio como as Bazan/Hobart e o de topo como os Arleigh Burke e os derivados sul coreanos e japoneses.
Mas tudo isto brinquedo demasiado caro para nós.
