Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3765 em: Maio 25, 2015, 11:06:12 am »
Citação de: "Colares"
Me pergunto se há planos de modernização ou fundos orçamentários já destinados para a modernização das fragatas João Belo?

Para ser mais explicito: Portugal já não opera fragatas da classe João Belo desde 2008, as mesmas foram vendidas à marinha do Uruguai.

As fragatas da classe João Belo foram substituídas por fragatas da classe Bartolomeu Dias, fragatas do tipo classe M (ou Karel Doorman) holandesas.  

Noutro registo:

Seria sem dúvida uma excelente decisão equipar os navios da classe Viana do Castelo, estes e os que estão para vir, com UAV's de asa rotativa. De preferência que estes UAV's tivessem algum poder de fogo. Mas como para tudo, é preciso dinheiro que não há. E enquanto andarmos nisto tudo são sonhos.  

Já se sabe se as próximas unidades NPO incluirão modificações/melhorias ao projecto, ou se serão exactamente iguais às que existem?
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3766 em: Maio 25, 2015, 02:01:37 pm »
Tanto quanto sei a marinha tem feito alguns estudos mas em pequenos UAV's de asa fixa para lançamento catapultado a partir de elásticos ou à mão e posterior recuperação a partir de redes. Ao estilo do AR-4 da Tekever. Obviamente este tipo de UAV's não teriam qualquer tipo de armamento, só vigilância.

Aeronaves de asa rotativa penso não existir qualquer trabalho nessa área.

Tipo de armamento? Olhe poderia ser por exemplo o S-100 que se falou atrás que pode levar dois misseis leves. Obviamente que no caso de UAV's de pequena dimensão nunca se pode esperar de carreguem muito armamento. Uma versão maior do S-100 com cerca de 500 kg de peso capacidade de operar os mesmos misseis em maior quantidade e eventualmente uma metralhadora de calibre 7.62mm ou quem sabe 12.7mm seria interessante.
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3768 em: Maio 25, 2015, 03:37:19 pm »
Citação de: "dc"
Pois  :mrgreen:

De qualquer das formas e o que interessa aqui é que sobram 4 por substituir, duas das quais sairão de serviço quando vier o segundo par de NPO's, sobrando ainda duas corvetas em serviço (provavelmente as ultimas serão da classe Batista de Andrade por serem mais recentes).

Essa história dos 21 navios já lá vai... é que nem há 10 anos o número planeado de NPO+NCP+LFC chegava a isso... o que é necessário é que os meios adquiridos tenham maior grau de operacionalidade e executem as missões de forma mais eficaz. ´

O potencial dos NPO's não foi maximizado ainda... podiam muito bem embarcar meios aéreos, não propriamente helicópteros tripulados, mas UAVs como o Camcopter S-100 ou algo equivalente que permitiria alargar o o raio de busca dos navios, fosse nas simples missões de patrulha, fossem para busca e salvamento ou mesmo para missões de cariz militar.
Quanto a NPO's mais armados, era bom, mas não me parece que se lembrem de fazer grandes alterações nos próximos dois navios... a não ser que a marinha se chegue à frente e diga que, tendo em conta as missões exteriores que os navios puderão realizar, estes necessitam de algo mais que a Marlin WS de 30mm.

Deixe-me recordar-lhe que inicialmente estavam planeados 12 NPO+NCP para substituir as 10 corvetas e os Cacine eram para ser substituídos pelas LCF. Na versão final do contrato, que acabou cancelado como todos sabemos, o plano era construir 6 NPO+NCP e 5 LCF com mais 3 de opção — ainda assim entre 11 a 14 navios. O que aconteceu foi que se foram deixando abater navios sem se encontrar substitutos e quando, finalmente, já só restavam poucas unidades arranjaram-se uns substitutos no mercado de segunda mão e apregoa-se que se trata de um grande investimento e de um aumento disto e daquilo — aconteceu com as João Belo e agora com as Cacine.

O que me deixa preocupado perante tanta incompetência e incúria nem é tanto que se acredite na poeira que nos é atirada aos olhos pois, em maior ou menor grau, todos somos um pouco néscios — caso contrário estaríamos na política. O que me deixa alguma preocupação é que se apoie, ou tente racionalizar tais práticas como se elas fossem do interesse nacional.
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3769 em: Maio 25, 2015, 05:38:05 pm »
Não se justifica nem é possível "artilhar / muscular" mais os navios, não foi para isso que foram projectados e estão preparados, tal envolvia modificações profundas que encareciam os navios e muito provavelmente até destabilizando-os, são meros Navios-Patrulha, não são navios de combate, tem que compreender e aceitar isso de vez! Nem se trata da questão falta de € ou vontade política ou do EMA.

Por forma a cumprir as directrizes da Direcção de Navios da Marinha, os dois navios encomendados deveriam ser NCP - NAVIOS DE COMBATE À POLUIÇÃO, mais concretamente da subclasse "Sines", correspondendo ao 3.º navio da classe, o P362 que foi baptizado "NRP Sines" em 2006  e, o 4.º navio, o P363 foi que baptizado em 2007 de "NRP Ponta Delgada".
Sucede que com a aquisição da classe "Tejo" e o módulo de combate à poluição passível de se montar em qualquer dos 04 futuros Navios-Patrulhas, por uma questão de lógica, em parte invalida a necessidade dos "Sines", daí que todo indica que vão ser mais dois NPO - NAVIOS DE PATRULHA OCEÂNICO, o "NRP Funchal" e o "NRP Aveiro".

Por certo terão algumas melhorias em relação aos primeiros, tal como sucedeu do VdC para o FdF, mas nada de capacidade modular...ou melhor armamento!
Os "Requisitos Operacionais do NPO" (POA 5), no tocante ao designado "Arranjo Geral dos navios" prevê a melhoria ou o aumento de vários tipos de sistemas que melhoram o seu desempenho como Navio-Patrulha: radares, sensores, navegação, informação, comunicações, etc. É para isso que têm espaço e cablagem! Não se vai instalar Sistema de Combate, de Guerra Electrónica ou de Contramedidas, muito menos sistemas de armas de maior porte.

A única coisa que talvez se equaciona é trocar as metralhadoras-ligeiras por pesadas nas asas da ponte, ou inserir as últimas a meia-nau.

Como se coloca aqui fotos? Tenho concretamente 337 fotos que tirei durante a construção dos navios nos ENVC, onde em algumas podem ver o "fosso" para peça de artilharia de proa e verificar que só passa para o deck / coberta seguinte.

Quanto ao hangar telescópico, por acaso era um dos requisitos operacionais do grupo de trabalho da EHM, com a finalidade de proteger os helis do ambiente marinho durante operações mais prolongadas, mas não foi atendido em virtude de os navios não serem apetrechados com helicópteros orgânicos, além disso só existe 05 Lynx na EHM...
A título de curiosidade, estive a uns dias num colóquio no âmbito do "Exercício Anémona 2015" onde um dos oradores era um Eng. da Tekever (Ricardo Mendes) que abordou o uso de UAV's AR4 Light Ray na Marinha a bordo de fragatas, que já têm realizado testes com sucesso.
Também mencionou um projecto muito interessante de médio alcance, autonomia e altitude para a Marinha.

Os NPO's não estão preparados para desminagem pelos próprios meios, mas sim ao contrário, possuem à ré duas calhas lança-minas na popa para efectuar minagem defensiva, mediante o lançamento de 30 minas marítimas Mk55 Mod2. Pode sim, incorporar sistemas contentorizados de guerra de minas portáteis, já empregues pela Marinha no DMS n.º 3, com capacidade de detecção e inactivação de minas e engenhos explosivos convencionais ou improvisados.
Quem muito "post'a" como o NVF é porque pouco "investiga"...  :mrgreen:
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3770 em: Maio 25, 2015, 07:05:18 pm »
Citação de: "BARCO À VISTA"
Não se justifica nem é possível "artilhar / muscular" mais os navios, não foi para isso que foram projectados e estão preparados, tal envolvia modificações profundas que encareciam os navios e muito provavelmente até destabilizando-os, são meros Navios-Patrulha, não são navios de combate, tem que compreender e aceitar isso de vez! Nem se trata da questão falta de € ou vontade política ou do EMA.

Por forma a cumprir as directrizes da Direcção de Navios da Marinha, os dois navios encomendados deveriam ser NCP - NAVIOS DE COMBATE À POLUIÇÃO, mais concretamente da subclasse "Sines", correspondendo ao 3.º navio da classe, o P362 que foi baptizado "NRP Sines" em 2006  e, o 4.º navio, o P363 foi que baptizado em 2007 de "NRP Ponta Delgada".
Sucede que com a aquisição da classe "Tejo" e o módulo de combate à poluição passível de se montar em qualquer dos 04 futuros Navios-Patrulhas, por uma questão de lógica, em parte invalida a necessidade dos "Sines", daí que todo indica que vão ser mais dois NPO - NAVIOS DE PATRULHA OCEÂNICO, o "NRP Funchal" e o "NRP Aveiro".

Por certo terão algumas melhorias em relação aos primeiros, tal como sucedeu do VdC para o FdF, mas nada de capacidade modular...ou melhor armamento!
Os "Requisitos Operacionais do NPO" (POA 5), no tocante ao designado "Arranjo Geral dos navios" prevê a melhoria ou o aumento de vários tipos de sistemas que melhoram o seu desempenho como Navio-Patrulha: radares, sensores, navegação, informação, comunicações, etc. É para isso que têm espaço e cablagem! Não se vai instalar Sistema de Combate, de Guerra Electrónica ou de Contramedidas, muito menos sistemas de armas de maior porte.

A única coisa que talvez se equaciona é trocar as metralhadoras-ligeiras por pesadas nas asas da ponte, ou inserir as últimas a meia-nau.

Como se coloca aqui fotos? Tenho concretamente 337 fotos que tirei durante a construção dos navios nos ENVC, onde em algumas podem ver o "fosso" para peça de artilharia de proa e verificar que só passa para o deck / coberta seguinte.

Quanto ao hangar telescópico, por acaso era um dos requisitos operacionais do grupo de trabalho da EHM, com a finalidade de proteger os helis do ambiente marinho durante operações mais prolongadas, mas não foi atendido em virtude de os navios não serem apetrechados com helicópteros orgânicos, além disso só existe 05 Lynx na EHM...
A título de curiosidade, estive a uns dias num colóquio no âmbito do "Exercício Anémona 2015" onde um dos oradores era um Eng. da Tekever (Ricardo Mendes) que abordou o uso de UAV's AR4 Light Ray na Marinha a bordo de fragatas, que já têm realizado testes com sucesso.
Também mencionou um projecto muito interessante de médio alcance, autonomia e altitude para a Marinha.

Os NPO's não estão preparados para desminagem pelos próprios meios, mas sim ao contrário, possuem à ré duas calhas lança-minas na popa para efectuar minagem defensiva, mediante o lançamento de 30 minas marítimas Mk55 Mod2. Pode sim, incorporar sistemas contentorizados de guerra de minas portáteis, já empregues pela Marinha no DMS n.º 3, com capacidade de detecção e inactivação de minas e engenhos explosivos convencionais ou improvisados.
Diria que temos aqui "uma divergência de opiniões". Em saudosos debates com o grande Chaimites defendi por diversas vezes a vertente-te não combatente do NPO expressa pela própria Marinha. Mas recordo-me também de diversas vezes o Chaimites ter defendido com grande convicção, própria de quem também participou na construção destes navios, e assim ter mudado opiniões neste forum, inclusive a minha (bem ou mal, mas em consciência...). Quanto ao seu "Quem muito "post'a" pouco acerta...", está à vista neste pais o resultado de se ter transformado a defesa nacional em "temática de elites" e "especialistas", dos submarinos à classe Tejo, passando pelos Nh90 ou A400 e se calhar acabando no KC390, é a prova que bem ou mal, são muito poucos os que se dão ao trabalho de ler e escrever (mal ou bem, diga-se, mas pelo menos dão-se ao trabalho) e perder uns minutos disto, em foruns ou blogs, já que a maioria é no CM ou em frente à tv. E como um grande general já reformado disse na palestra que assisti no fim de semana passado, "O mal das pessoas é na sua grande maioria não quererem saber nada disto (leia-se defesa nacional). Facilita muito a vida aos que nos querem enganar todos dias". Daí que ainda acho que se posta é pouco (e também lhe o digo em consciência) e com reduzida frequência, já que se fossem mais e com maior actividade, talvez metade das patranhas que por aí se vêm ao nivel de defesa não "colassem".  :mrgreen:[/quote]
Não sendo a minha praia (já vi vários navios a ser construídos, mas não participei em nenhum, seja na construção ou fase de projecto, como sempre aqui o afirmei), remeto-me neste caso para debater o que sempre se tem debatido, acreditando que todos temos algo a aprender com os outros (independentemente de que outros acham, nas mais diversas áreas, da defesa à informática ) e deixo as seguintes questões para os especialistas nesta área da construção naval que por aqui andam e nos honram com as suas presenças: Como os Sf300 com muito menor tonelagem estão preparados para levar uma peça de 76 mm à proa, misseis Harpoon, Sea Sparrow, torpedos, minas, etc, acompanhados dos respectivos sensores? E qual a explicação técnica para os NPO com muito maior tonelagem não? (as mesmas perguntas que fiz ao saudoso chaimites e como se vê este teve a humildade e a seriedade de me responder).
Citar
Realmente, um combo respeitável e bastante interessante de configuração armada.

Saudações.
E a Marinha do Brasil tem o que realizado neste âmbito?

Cumprimentos
« Última modificação: Maio 25, 2015, 09:06:37 pm por mafets »
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3771 em: Maio 25, 2015, 08:45:53 pm »
Citação de: "Roland Barral"
Citar
E a Marinha do Brasil tem o que realizado neste âmbito?

https://www.youtube.com/watch?v=ESZN3rUBij8
Ano de 2012.


Quarentinha da BAE... não deve existir nada mais moderno no mundo hoje...

Harpoon (P3 FAB)...Peguim... Exocet nos EC-725... bichão lindo.. tem muita coisa neste sentido...

Esse Exocet brasileiro irá equipar nosso Scorpene com reator nuclear 100% nacional.

Lançamento do Exocet MM-40 com Cabeça Telemétrica Mectron e Motor-Foguet Mectron.

E isso tudo tem o que a ver com UAVs, passiveis de serem usados de patrulhas como o NPO 2000 ou o Amazonas? :roll:



Saudações
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3772 em: Maio 25, 2015, 09:20:07 pm »
Submarinos nucleares........ motores de Mísseis   no tópico dos NPO´s ??'?  

   Eu so digo uma coisa; cuidado com o peso! um submarino não é  coisa para se  fazer  e acrescentar depois uns extras!

 Parem lá com o off-topic!
   
   caro Roland  Barral  
   Tem o tópico da Marinha do Brasil todo a sua disposição ! participe lá, no que diz respeito a esse tema,  que nós agradecemos muito a sua colaboração!
   mas não misturem tudo SFF
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3773 em: Maio 25, 2015, 11:03:48 pm »
Caro Barco-á-vista

tem-se falado aqui em desminagem e coisas parecidas...

O casco do NPO´2000 tem algum sistema de desmagnetização?

So mais uma questão;  

 Em conversas com o saudoso Amigo Chaimites aquilo de que ele mais se queixava era da "mixelânea"  de marcas e fornecedores diferentes de sistemas  dentro do navio quando há no mercado fornecedores de renome que fornecem todos os sistemas
  porque não se uniformiza, sabendo que ha marcas  como a Rolls Royce a Raytheon  entre outras  que fornecem todos os sistemas, evitando incompatibilidades e horas  e horas de trabalho  para compatibilizar tudo?
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3774 em: Maio 25, 2015, 11:34:35 pm »
Boas,

Este link mostra-nos que para navios com deslocamentos a partir das 150 toneladas a escolha das bofors 57mm 70cal mk3 pode ser uma opção, os SF300 deslocam cerca de 300 toneladas e possuiam como peça orgânica, a otobreda 76mm compact gun ! c34x

 http://www.navweaps.com/Weapons/WNSwede ... _mk123.htm

cumprimentos
« Última modificação: Maio 26, 2015, 09:22:10 am por tenente »
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3775 em: Maio 26, 2015, 10:01:47 am »
Não discordo mas também gostaria de realçar o lado positivo do que foi feito em vez de bater mais no ceguinho...

Vamos por partes:

Vivemos tempos difíceis e em que praticamente todas as marinhas europeias enfrentam severos cortes: Royal Navy, Marinha Holandesa etc etc...Obviamente nós não poderíamos ser a excepção....Herdámos uma marinha numerosa embora pouco sofisticada dos tempos das guerras coloniais e que tem estado em processo de substituição de há uns tempos a esta parte...É natural este processo e diria inevitável mesmo face á conjuntura. A marinha é uma instituição que serve o pais e não o contrário.

Face a todos os constrangimentos que temos sofrido em suma penso que nem tudo é negativo e tem sido feita uma gestão racional na medida do que é possível, infelizmente não o que queremos mas... o que podemos!!!
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3776 em: Maio 26, 2015, 10:22:31 am »
Citação de: "Johnnie"
Não discordo mas também gostaria de realçar o lado positivo do que foi feito em vez de bater mais no ceguinho...

Vamos por partes:

Vivemos tempos difíceis e em que praticamente todas as marinhas europeias enfrentam severos cortes: Royal Navy, Marinha Holandesa etc etc...Obviamente nós não poderíamos ser a excepção....Herdámos uma marinha numerosa embora pouco sofisticada dos tempos das guerras coloniais e que tem estado em processo de substituição de há uns tempos a esta parte...É natural este processo e diria inevitável mesmo face á conjuntura. A marinha é uma instituição que serve o pais e não o contrário.

Face a todos os constrangimentos que temos sofrido em suma penso que nem tudo é negativo e tem sido feita uma gestão racional na medida do que é possível, infelizmente não o que queremos mas... o que podemos!!!

Estou de acordo e apenas acrescento que podemos e devemos aprender com as marinhas que se sabem dotar dos meios adequados para o o cumprimentos das suas missões, e, refiro-me em especial á marinha Dinamarquesa !!!

O simples e eficaz sistema modular, adoptado por esta marinha, o StanFlex, tem-lhe permitido utilizar os mais diferentes cascos, NAVIOS,  nas mais variadas missões, mudando apenas os modulos para que estas sejam executadas, e, mais importante, permitindo a remoção dos mesmos, quando os navios vão para longos periodos de manutenção, ou no caso de venda, para Portugal a classe Tejo, a pura e simples remoçaõ dos modulos, permitindo á marinha Dinamarquesa ficar com os equipamentos sobrantes para colocação noutras classes de navios, querem algo mais prático ????
Penso que não existe !!!! :snipersmile:

O sistema StanFlex, standard flex, deveria ter sido aplicado no nosso primeiro par de NPO´s !
Não foi por variadissimos motivos, mas não poderá ser implementado nos próximos a ser construidos permitindo-nos uma melhor utilização deste tipo de navios e dotando-os de capacidades acrescidas o que alargaria o número de potenciais, Marinhas estrangeiras interessadas nesta classe de Navios.

Se temos um projecto nacional tão bom como este se tem revelado, se o projecto é o único em termos de construção militar nacional, porque não pensar já em efectuar melhorias antes de termos construídos o segundo par de NPO's ????
Mais vale tarde que nunca meus senhores. c34x
« Última modificação: Maio 26, 2015, 10:50:33 am por tenente »
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3777 em: Maio 26, 2015, 10:27:33 am »
Independentemente do debate penso que a marinha de guerra portuguesa tem tido uma gestão aceitável, principalmente nas 3 ultimas décadas. Sim, gostava de mais helicopteros, UAV, que os Sf300 tivessem vindo pelo menos com os módulos de desminagem e mais que um de combate à poluição (já para não falar nos outros, e até poder-se-ia ter comprado mais deste tipo de navio), gostava que os NPO2000 tivessem capacidade modular face à sua tonelagem (anti-minas e anti poluição já era bom e descartava navios específicos para essas missões), que fossem mais, entre outras. Agora olhando para unidades como os Trident, B.D. e Vasco da Gama, são unidades de valor. Se vier o TCD Siroco, se pense em tempo útil a substituição das antigas corvetas (que na prática actualmente fazem de patrulhas oceânicos) e o Upgrade às fragatas, já é positivo. Quanto à questão modular, para uma marinha que terá sempre limitação de verbas e consequentemente de navios, é perguntar aos especialistas qual a razão de não termos ido por aí e por exemplo a Dinamarca o ter feito (é que os principais navios dinamarqueses são claramente superior aos Portugueses, exceptuado os submarinos que a Dinamarca não tem).  


Por curiosidade, algumas armas que não precisam de perfurar o casco:

http://en.wikipedia.org/wiki/Oerlikon_Millennium_35_mm_Naval_Revolver_Gun_System

Bofors 40mm Mk3 e Mk4 http://www.navweaps.com/Weapons/WNSweden_4cm-70_m1948.htm

Oto Breda 40 mm http://www.navweaps.com/Weapons/WNIT_4cm-70_Breda.htm

Thales lightweight multi-role missile on sigma 30mm gun http://www.thinkdefence.co.uk/2012/02/lightweight-multirole-missile/

Cumprimentos
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Pedro Monteiro

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3778 em: Maio 26, 2015, 06:41:27 pm »
Talvez a oportunidade para anunciar novos contratos?

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Ministro da Defesa Nacional visita os Estaleiros Navais de Viana do Castelo

O Primeiro-Ministro, acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, vai estar presente numa cerimónia que assinala um ano desde a entrada da empresa West Sea nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, no dia 27 de maio, pelas 15h00, nos Estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo.
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #3779 em: Maio 26, 2015, 07:50:07 pm »
Citação de: "Pedro Monteiro"
Talvez a oportunidade para anunciar novos contratos?

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Ministro da Defesa Nacional visita os Estaleiros Navais de Viana do Castelo

O Primeiro-Ministro, acompanhado pelo Ministro da Defesa Nacional, vai estar presente numa cerimónia que assinala um ano desde a entrada da empresa West Sea nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, no dia 27 de maio, pelas 15h00, nos Estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo.



Pedro Monteiro, não tenho a menor dúvida de que será amanhã que vai ser anunciado o contrato para a construção dos 3º e 4º NPO's.
As eleições, as eleições assim o exigem, pena é não haver eleições todos os anos !!!!!!

Estes dois Navios cuja construção se devia ter iniciado, em Março, tem entrega prevista, se não estou em erro apenas em meados de 2017, dois anos, para se construírem os dois Navios destes, é tempo demais, se compararmos com o período de construção de uma VdG !!!!!

O meu receio é a Nossa Marinha ter de proceder ao abate das quatro Corvetas que restam quando receber estes dois NPO's, nada que me espante pois se o procedimento for o mesmo que foi seguido para o primeiro par de VdC, então, substituímos 10 Navios por apenas quatro, ficamos com um efectivo de apenas 40% no equipamento e quanto ás tripulações, bem no caso das tripulações a redução ainda será bem maior, será que ainda existirá alguém que afirme que a nossa Marinha não faz reduções de custos ????????


Só tenho pena de serem construídas duas unidades e não quatro, e, cujas entregas não sejam de uma unidade por ano, permitindo desse modo á nossa Marinha, em cerca de cinco anos, possuir seis NPO´s operacionais, quanto a mim o mínimo dos mínimos nesta classe de Navios.
Se tais entregas fossem anuais, o intervalo das idades dos Navios da Classe VdC seria de quase dez anos o que permitiria, quando se procedesse á sua substituição, não tarda nada já estão os críticos a baterem no autor, podermos adquirir os seus substitutos, também faseadamente, uma unidade por ano, e, não sermos desse modo forçados a dispender de uma vez quantias enormes de €, ou como no caso das corvetas, termos Navios operacionais com idades muito elevadas porque, bem porque as LPM não são cumpridas e também as prioridades no reequipamento militar................. bem, não são as que deveriam ser seguidas !

Lamento que os nossos políticos não estejam sensibilizados para os assuntos da defesa, neste caso a Marinha, mas nos seus discursos, como amanhã acontecerá, bem vão dizendo que o futuro de PORTUGAL, está no mar, deixem-se das palavras e venham de lá as acções que A Nossa Marinha bem precisa de Navios, e construídos em PORTUGAL !!!!

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!