DefesaPatrulhões em operações da NATOpor PAULO JULIÃO HojeNavios feitos em Viana vão ser disponibilizados à Marinha e estarão aptos para operações internacionais.O navio-patrulha oceânico (NPO) Viana do Castelo, cuja entrega à Marinha pelos ENVC está prevista para as próximas semanas, vai poder desempenhar, tal como os restantes sete, missões da NATO ou da ONU, além do objectivo de vigilância militar do Espaço Estratégico de Interesse Nacional (EEIN), anunciou ao DN fonte daquele ramo militar.Trata-se do primeiro de uma nova frota de oito (dois dos quais com capacidade de combate à poluição marítima) em construção em Viana do Castelo desde 2004, "destinados a promover a progressiva substituição dos patrulhas da classe Cacine e das corvetas das classes João Coutinho e Baptista de Andrade e do navio-balizador Schultz Xavier", acrescentou a mesma fonte.Estes novos meios, além de substituir navios com quase quatro décadas de serviço, permitirão "reforçar o exercício das missões de salvaguarda da vida humana no mar, de vigilância e de fiscalização no quadro do paradigma operacional da Marinha de Duplo Uso". Ou seja, "que realiza em simultâneo, e com os mesmos meios, acções de natureza militar e não militar, o que se traduz numa inequívoca poupança de recursos".Os novos NPO, segundo a estratégia agora delineada, servirão como elemento de defesa militar e apoio à política externa, além da segurança e autoridade do Estado, e o desenvolvimento económico, científico e cultural. Segundo fonte da Marinha, estes navios destacam-se por terem uma autonomia de combustível para 5000 milhas em 14 dias (à velocidade de 15 nós), de víveres para 67 pessoas durante 30 dias: "Prevê-se uma guarnição reduzida, havendo ainda capacidade de alojamento adicional."Assim, no âmbito da defesa militar, os NPO "cumprirão tarefas de vigilância militar do Espaço Estratégico de Interesse Nacional e integrarão tanto a Força de Reacção Imediata, destinada a assegurar a evacuação de cidadãos nacionais em áreas de tensão ou de crise, como a Força-tarefa da Marinha, que tem por missão projectar e manter forças anfíbias no EEIN". Já no quadro do apoio à política externa, estes navios "serão disponibilizados à NATO, à UE e à ONU".A entrega do NRP Viana do Castelo, o primeiro da classe a que dá nome, estava prevista para 22 de Janeiro, segundo a calendarização dos ENVC e após o ministério da Defesa ter anunciado o primeiro mês de 2010 para concretizar essa entrega. No entanto, apesar dos contactos do DN, a assessoria do Ministério da Defesa Nacional limitou- -se a explicar que "a construção do NRP Viana do Castelo está na sua fase final, realizando-se os vários testes tecnicamente necessários", acrescentando: "O Ministério da Defesa Nacional conta que a entrega do navio ocorra ainda este Inverno." http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1460682
Até março de 2010 os Estaleiros irão entregar os dois primeiros NPO, com o primeiro logo em janeiro e o segundo depois de julho.
Mais atrasos...http://movv.org/category/defesa-nacional/
Citação de: "cromwell"Mais atrasos...http://movv.org/category/defesa-nacional/Gosto muito destes artigos. O que é preciso é que o Estado (aka: o PS ou PSD) gaste o dinheiro que nos rouba todos os meses para construir navios para a marinha mercante (que não temos) transportar os produtos da industria (que não temos) e grandes navios de pesca para as empresas pesqueiras (que não temos) puderem pescar peixe (que não existe). Yup, gestão à Portuguesa!
Pelo que sei, o 1º NPO não deve chegar a tempo do dia da marinha, mas não é por muito... Está quase aí!!! aleluia
MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONALGabinete do MinistroDespacho n.º 3060/2010Considerando as informações n.ºs 110/DAF, de 14 de Setembro de 2009, e 421/DGAIED (A), de 27 de Janeiro de 2010;Nos termos do artigo 16.º do Decreto -Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, dos artigos 27.º, 54.º, 62.º, 64.º e do n.º 2 do artigo 72.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, e do n.º 1 do artigo 29.º do Decreto -Lei n.º 155/92, de 28 de Junho:Determino:a) Aprovo a ordenação dos concorrentes aceites a concurso, nos termos do relatório elaborado pelo júri do concurso;b) Adjudico à sociedade OTO MELARA a aquisição de duas peças de artilharia de 30 mm e respectivos sistemas EO/IR destinados ao primeiro par de navios patrulha oceânicos, pelo valor global de € 4 021 000, não sendo devido IVA;c) Aprovo a minuta do respectivo contrato;d) Delego no Chefe do Estado -Maior da Armada, almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes, com faculdade de subdelegação, a competência para a outorga do contrato;e) Autorizo o adiantamento de 30 % do valor do contrato, no montante de € 1 206 300, a realizar com a assinatura do contrato e após concessão de visto ou emissão de declaração de conformidade do Tribunal de Contas, bem como dos restantes pagamentos, após a devida quitação técnica dos bens e serviços a fornecer.1 de Fevereiro de 2010. — O Ministro da Defesa Nacional, Augusto Ernesto Santos Silva.