A partir do momento em que passámos de Puma para EH-101, coisas como o transporte aéreo de uma peça de artilharia rebocada de 155mm passaram a ser mais simples.
Não sei se se pode transportar uma peça de 155mm num C-295, mas num C-130 cabe. Se houver viaturas tácticas mais poderosas, a peça e as munições também poderão ser mais facilmente transportadas.
Creio que o que se perde é a comonalidade da munição de 105mm do M-60 com o 105mm do Light Gun, pois tanto quanto sei este pode ser utilizado como arma anti-tanque.
Mas a partir do momento em que os M-60 vão para o depósito [1] a munição de 105mm será menos comum, e isto embora se trate na maioria dos casos de munição com características diferentes.
Em termos de artilharia, o calibre de 155mm passará a ser standard.
Um calibre que fica de fora é o 90mm dos V-150. Não existe este calibre em mais nenhum meio do exército. E no caso da aquisição dos Pandur-II com torre de 105mm, os V-150 não fazem sentido.
Será um dos produtos que Portugal poderia alienar, embora por causa do canhão, não sei se haverá muita gente interessada.
Cumprimentos
[1] (e não se sabe qual será o futuro do projecto do Pandur com canhão de 105mm, e mesmo que seja adquirido utilizará provavelmente munição de baixa velocidade)