Armamento apreendido a dirigente da Frente Nacional

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RedWarrior

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« Responder #30 em: Junho 09, 2006, 08:53:09 pm »
Já agora em relação à caçadeira semi-automática...

"Mário Machado justificou ao JN que a caçadeira é da "mulher que está inscrita num clube de tiro aos pratos, portanto está legal". Quanto ao revólver, "é propriedade de um amigo meu, que foi para fora e me pediu para o guardar por causa dos filhos"."

ele afirmou na entrevista que...

"Eu, por exemplo, tenho esta arma - uma semiautomática de oito tiros - e, dentro da lei, eu consigo ter esta arma porque fui tirar a licença de uso e porte de arma de caça. Isto é de calibre 12. E de qualquer maneira esta arma está registada, eu tenho toda a legitimidade para a ter. Mas é uma arma de defesa que todos nós devíamos ter em casa. Portanto, os nacionalistas armas como estas têm às dezenas, e estamos preparados para que, se o dia chegar, nós tomemos de assalto as nossas ruas, porque não vamos deixar acontecer o que aconteceu em França."

Conclusão, não só mentiu à televisão como colocou a mulher numa situação delicada.
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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Miguel Sá

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« Responder #31 em: Junho 09, 2006, 09:57:25 pm »
Citação de: "MERLIN"
Amigo Miguel Sa (posso tratar por amigo? para mim os membros do forum são amigos),
Falei de D. Afonso Henriques e de Salazar no prisma do que devratia ser a logica de um dito "nacionalista", como afirma ser aquele senhor que foi preso. Coincordo contigo. para mim D. Afonso Henriques é uma coisa, Salazar é uma bem diferente. Embora reconheça que Salazar teve algumas boas decisões.
CUMPTOS


 :G-beer2:

Caro Amigo Merlin,
Estamos de acordo, e mesmo que não o estivéssemos nenhum mal vinha a este fórum. Pelo que me é dado a conhecer sempre se pôde expressar aqui as opiniões, e de forma civilizada. Quem aqui participa tem pontos de vistas próximos/convergentes/idênticos e um trato sempre cordial e de amizade, nas condições que a net permite. Creio que há muitos pontos de união entre a grande maioria dos participantes deste fórum.

Reconhecemos o papel e posição de D. Afonso Henriques como Pai de Portugal, que creio ser a figura maior deste nosso Portugal.
E reconhecemos a incontornabilidade de Salazar, para o bem e para o mal, e como todos os que governaram Portugal, teve decisões certas e erradas, todas com consequências no Presente e no Futuro de Portugal.

Abraço
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #32 em: Junho 11, 2006, 01:35:01 am »
E o circo continua:

www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?i ... div_id=291

Citar
A praça Luís de Camões, em Lisboa, recebeu hoje uma centena de cabeças rapadas que se reuniram para assinalar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. A manifestação não teve qualquer incidente. Mas os polícias estiveram por perto. Deco, jogador da selecção portuguesa foi um dos visados.

«Nós somos nacionalistas, patriotas, não faria sentido que neste dia não viéssemos à rua», justificou Pinto Coelho, presidente do Partido Nacional Renovador (PNR), organizador do protesto. O partido passará a fazer anualmente uma concentração a 10 de Junho e prometeu juntar «cada vez mais pessoas».

Os «skins» presentes apontaram baterias em várias direcções. José Pinto Coelho, considerou hoje «escandalosa» a presença na selecção nacional do jogador Deco, que é natural do Brasil, mas tem dupla nacionalidade. O líder da extrema-direita criticou também a presença de jogadores com origem não-europeia na selecção francesa. «Aquela selecção representa a Europa? Não brinquem comigo», afirmou, em declarações aos jornalistas.

Pinto Coelho incluiu estas situações do mundo do desporto num fenómeno mais vasto, o «multiculturalismo», que considerou uma das «duas cabeças de um monstro» que é a globalização. A outra «cabeça do monstro», para o PNR, é o «capitalismo selvagem». «Nós somos anti-capitalistas. O capitalismo destrói tudo o que é nação», sublinhou o presidente do PNR.

«A Europa está a ser invadida. Não somos contra a imigração, somos contra a invasão. O povo europeu está a ser substituído», disse.

Nove mil votos em 2005

Nas últimas eleições legislativas, em 2005, o PNR obteve 0,16 por cento dos votos, correspondentes a 9.321 votantes. Para o PNR, o nacionalismo é a única resposta contra o actual sistema, pelo qual responsabiliza todos os partidos políticos com assento parlamentar, que considera «inimigos e não adversários».

«Não temos adversários políticos, temos inimigos, porque as pessoas que destroem a nação são inimigas», defendeu o líder do PNR. Como exemplo, apontou que o PNR é o único partido «contra anormalidades como as pretensões do lobby gay.

Por isso, o PNR não admite «tertúlias ou debates» com os outros partidos: «Isto é uma guerra, uma guerra de mentalidades, uma guerra de civilizações».

«O António Costa não é português», ouviu-se entre a assistência, onde se contavam muitas cabeças rapadas, várias t-shirts onde se lia «In hate we trust» («No ódio confiamos») e faixas com inscrições como «Portugal Desperta» ou «Portugal aos portugueses».

A concentração, acompanhada a alguns metros de distância por cerca de uma dezena de polícias, terminou com o hino nacional, acompanhado pela maioria com a mão direita junto ao coração, mas com alguns braços estendidos a lembrar a saudação nazi.


Até o Deco é chamdo ao barulho  :?:  :?:
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #33 em: Junho 11, 2006, 02:09:09 pm »
Espingardaria investigada pela Polícia
Citar
Vítor Mota

Mário Machado comprou as armas numa espingardaria do centro de Lisboa que está a ser investigada pelas autoridades policiais. Na mesma loja é vendido, segundo fonte policial, diverso material relacionado com a ideologia nazi, como bandeiras e pins
Uma espingardaria do centro de Lisboa está a ser investigada pela PJ, PSP e Serviços de Informações e Segurança (SIS) como verdadeiro ‘santuário’ da extrema-direita em Portugal. Ao que o CM apurou, tanto as armas como a simbologia neonazi apreendidas na terça-feira ao dirigente da Frente Nacional (FN), Mário Machado, foram adquiridas neste local.
 
Trata-se de um estabelecimento comercial, aberto há pelo menos 20 anos e que já esteve sediado em três zonas diferentes de Lisboa. Desde os tempos do Movimento de Acção Nacionalista que os ‘skinheads’ portugueses se habituaram a ver esta espingardaria como “verdadeiro santuário”. “Para além de armas importadas, de diversos calibres, essa loja vende diversos artigos de índole nazi, como camisolas, bandeiras, retratos de dirigentes nacional-socialistas, pins”, disse fonte policial.

A caçadeira, tipo ‘shotgun’, exibida pelo dirigente da FN, Mário Machado, no programa da RTP 1, ‘Em Reportagem’, foi comprada neste local – curiosamente também com muitos clientes das polícias. “Para além desta arma, suspeita-se que o revólver, as munições e o aparelho de choques eléctricos apreendidos pela PSP tenham sido comprados nessa espingardaria”, adiantou o informador.

Para confirmar esta e outras suspeitas, a PJ aprestava-se a colocar um agente encoberto a vigiar os movimentos de Mário Machado. Esta medida foi, segundo o jornal ‘Expresso’ de ontem, abortada pela detenção do dirigente da FN na última terça-feira, pela PSP.

Presente a Tribunal, o líder ‘skin’ foi colocado em liberdade. As autoridades alemãs solicitaram imediatamente à Polícia portuguesa uma fotografia de Mário Machado. O dirigente da Frente Nacional está já na Alemanha, onde ontem terá discursado na Festa dos Povos, garantiram ao CM alguns participantes na manifestação em Lisboa.

A notícia de que Mário ia à Alemanha, para também assistir ao jogo de hoje entre Portugal e Angola, lançou o alerta entre as autoridades germânicas.

SAUDAÇÃO NAZI A CANTAR HINO NACIONAL

O Largo de Camões, em Lisboa, encheu-se ontem de ‘skinheads’, que perante a estátua do poeta quiseram assinalar o 10 de Junho. O encontro foi promovido pelo Partido Nacional Renovador (PNR) e culminou com os cerca de 60 presentes a cantarem o Hino Nacional, enquanto a maioria deles fazia a saudação nazi.

O presidente do PNR, José Pinto-Coelho, fez um discurso acesso, acusando os partidos com assento na Assembleia. Atacou a homossexualidade, a pedofilia e a “invasão” do nosso país por estrangeiros, apesar de garantir que não é contra a imigração. Mas ao peito trazia um autocolante em que se lia “Portugal aos portugueses”. O encontro decorreu sem incidentes e no local apenas se encontrava uma dezena de polícias.

Fonte: Correio da Manhã
Potius mori quam foedari
 

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komet

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« Responder #34 em: Junho 11, 2006, 06:24:32 pm »
Algo que me irrita um pouco é essa da saudação nazi... trata-se de uma saudação romana, e era utilizada por muitos países na década de 40, não exclusivamente os alemães....
"History is always written by who wins the war..."
 

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ricardonunes

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« Responder #35 em: Junho 11, 2006, 06:39:52 pm »
O mesmo se passa com a utilização da cruz suástica. Não é invenção dos nazis, pelos vistos eles não tinham capacidade para criar nada de novo, adptavam.
Um texto que explica as origens da suástica, e da adptação da mesmo como simbolo nazi.
Citar
A Origem da Cruz Suástica
A Bandeira do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães
Por Elísio Gomes Filho

A suástica ou cruz gamada como também é conhecida é um dos símbolos místicos mais difundidos e antigos do mundo. É encontrado do extremo Oriente à América Central, passando pela Mongólia, pela Índia e pelo norte da Europa. Foi conhecido dos celtas, dos etruscos, da Grécia antiga. Alguns quiserem remontá-lo aos atlantes, o que é uma maneira de indicar sua remota antiguidade. Qualquer que seja sua complexidade simbólica, a suástica, por seu próprio grafismo, indica manifestamente um movimento de rotação em torno do centro, imóvel, que pode ser o ego ou o pólo. É, portanto, símbolo de ação, de manifestação, de ciclo e de perpétua regeneração.

A difusão, a antiguidade e as diferentes suásticas

A suástica é encontrada, dos índios Hopi, aos Astecas, Celtas, Budistas, Gregos, Hindus, etc. As suásticas Budista e Hopi parecem reflexos no espelho do símbolo nazista. Alguns autores acreditam que a suástica tem um valor especial para ser encontrada em muitas culturas sem contatos umas com as outras. Os símbolos a que chamamos suástica são muitas vezes bastante distintos. Vários desenhos de suásticas usam figuras com três linhas. Outras chamadas suásticas consistem de cruzes com linhas curvas. Os símbolos islâmicos e malteses parecem mais hélices do que suásticas. A chamada suástica celta dificilmente se assemelha a uma, mas seria uma forma secundária, como tais são outras.  

A simbologia da suástica, em todos os casos totalizante, é encontrada na China, onde a suástica é o sinal do número dez mil, quer é a totalidade dos seres e da manifestação. É também a forma primitiva do caráter fang, que indica as quatro direções do espaço. Também poderia ter uma relação com a disposição dos números do Lo-chu, que, em qualquer caso, evoca o movimento do giro cíclico. Considerando-se sua acepção espiritual, a suástica às vezes simplesmente substitui a roda na iconografia hindu, por exemplo, como emblema dos nagas. Mas é também o emblema de Ganeça, divindade do conhecimento e, às vezes, manifestação do princípio supremo. Os maçons obedecem estritamente o simbolismo cosmográfico, considerando o centro da suástica como a estrela polar e as quatro gamas que a constituem como as quatro posições cardeais da Ursa Maior. Há ainda formas secundárias da suástica, como a forma com os braços curvos, utilizada no País Basco, que evoca com especial nitidez a figura da aspiral dupla. Como também a da suástica clavígera, cujas hastes constituem-se de uma chave: é uma expressão muito completa do simbolismo das chaves, o eixo vertical correspondendo à função sacerdotal aos solstícios, o eixo horizontal, à função real e aos equinócios (CHAE, CHOO, DANA, GRAP, GUEM, GUEC, GUET, GUES, VARG).

Meín Kampf

Muito se especula sobre a origem da suástica como símbolo distintivo do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores. Contudo, é o próprio livro de Hitler, Meín Kampf, que explica a escolha da cruz gamada.  
 

Foi por volta de 1920 que a liderança do então pequeno Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães via crescer as fileiras de adeptos e carecia, portanto, de se ter uma bandeira ou um símbolo para os seus partidários. Consciente desta necessidade, Adolf Hitler explica em seu livro Meín Kampf, como adotou a cruz gamada. Numa edição espanhola de 1937, no capítulo VII, páginas 260 e 261 ele comenta sobre a questão de “nossa bandeira” com seu aspecto, que veio preocupar os nazistas intensamente. Escreve Hitler que de todos os lados, se recebia sugestões “bem intencionadas”, porém “carente de valor prático”. De sua parte, Hitler, pronunciou a favor da conservação das antigas cores da bandeira imperial alemã, em parte por seu efeito estético e que melhor que qualquer outra combinação, harmonizava com seu “próprio modo de sentir”. Ele mesmo, depois de inumeráveis ensaios logrou definir uma forma definitiva, ou seja: sobre um fundo vermelho, um disco branco e no centro, a cruz gamada em negro. “Igualmente, depois de largas experiências, pude encontrar a forma e o tamanho da suástica”. Sobre o seu significado, Hitler escreve: “Como nacional-socialistas vemos em nossa bandeira nosso programa. No Vermelho, a idéia social do movimento; no Branco, a idéia nacionalista e na Suástica, a missão de lutar pela vitória do homem ariano, e ao mesmo tempo pelo triunfo da idéia do trabalho produtivo, idéia que é e será sempre antisemita”. Assim, na localidade de Tegernsee, no verão de 1920, se empunhou pela primeira vez, a bandeira do jovem movimento que iria mudar a história da humanidade. Tal símbolo em sentido horário, usado como emblema do partido nazista e do estado alemão sob o III Reich, fora adotado oficialmente em 1935.
 

Mas registra-se que em fins da primeira década do século XX, os alemães já usavam a bandeira da suástica como distintivo político, através dos ex-combatentes do corpo de voluntários, o Freikorps. Também o “Grupo Thule” organizado pelo barão Rudolf von Sebonttendorff, utilizava como emblema a cruz gamada, baseando-se nos estudos de Adolf-Josef Lang. No emblema da Thule - sociedade secreta, com vistas a perpetuar ensinamentos esotéricos provenientes das velhas tradições germânicas pagãs - pode-se observar além do ano de 1919, como data de fundação daquela sociedade, a espada de santa Vehme no meio de um ramo duplo de carvalho, na frente de uma suástica, resplandecendo num turbilhão.  
 

Nossa opinião sobre a Cruz Suástica hitlerista  
Em nossa opinião, à semelhança do nazismo com um culto religioso ajuda-nos a explicar a existência de seu símbolo. Como fazem certos cultos religiosos, o nazismo oferecia, a seus seguidores fanáticos, além de um líder carismático, um emblema que retratava a imagem do poder, da força e do dinamismo. A cruz suástica como imagem simbólica, vinha servir ao propósito da propaganda do Partido Nacional-Socialista, na marcha inexorável para o triunfo, um futuro a ser conquistado pela confiança no Fuehrer, que sempre ostentava no seu braço esquerdo, a cruz gamada negra. Diga-se de passagem, que algumas passagens-chave do referido livro de Hitler, Meín Kampf (cujo primeiro volume foi lançado em 18 de julho de 1925, o segundo foi em 10 de dezembro de 1926), disseram a respeito à propaganda. Hitler observou ter considerado a administração da propaganda como sendo, de longe, a tarefa mais importante do Partido Nazista nascente. A tarefa da propaganda escreveu Hitler, consistia em “providenciar para que uma idéia conquiste adeptos”.  

Mas a suástica hitlerista, teria sua origem nas divindades do Tibete xamanista ?

 Mas alguns autores especulam quanto o interesse demonstrado por Hitler pela suástica, relacionando ao ocultismo. Entre os especuladores se encontra Robert Ambelain, autor de uma obra curiosa “Os Arcanos negros do Hitlerismo – 1848-1945: A História Oculta e Sangrenta do Pangermanismo”, livro editado originalmente na França em 1990.  

 Albert Ambelain escreve que certos hitleristas mantiveram contatos íntimos e sérios com o mundo místico da Índia e do Tibete, do qual veio a suástica sinistrogira – a cruz gamada com os braços torcidos, “para realçar melhor o sentido de seu turbilhão contrário à rotação normal (dextrogira)”. Robert Ambelain, afirma que Hitler não manteve a suástica em sua posição normal, ou seja, como uma cruz com os braços verticais. O líder alemão, intencionalmente, colocou-a de lado, de maneira a dar à cruz, simbolicamente, a discreta lembrança de uma atitude de Siva, deus hindu da destruição, e representado, dançando na roda da existência e dos mundos. E que isso lhe foi aconselhado por instrutores secretos de Hitler, Karl Haushofer e Dietrich Eckart, os quais estariam em contato com os tântricos da Índia e do Tibete. Acrescenta o referido autor que Siva é o adversário de Vishnu, o deus conservador da vida e que a suástica dextrogira  provém desse deus.

Segundo ainda Robert Ambelain, o geopolítico alemão Karl Haushofer, fez parte do Vril, uma sociedade secreta violentamente anticristã, onde eram praticadas, “segundos nossas próprias pesquisas”, técnicas tântricas herdadas diretamente dos bonpos tibetanos, também chamados Barretes Pretos, em oposição aos Barretes Amarelos do budismo tradicional. Acrescenta que os bonpos praticam um xamanismo misturado com o tantrismo, em meio a ritos sexuais, sacrifícios animais (no passado, de seres humanos), e a sua cruz gamada é sinistrogira, em oposição à dos Barretes Amarelos, que é dextrogira.  

 Robert Ambelain menciona que desde 1926, Karl Haushofer estabelecera contatos entre o Vril e com os tibenos da ‘mão esquerda’, os tais bonpos também chamados Barretes Pretos. Em 1929, vieram grupos para a Alemanha e criaram templos em Berlim, Munique e Nuremberg. E concluiu o autor que tudo “indica que Hitler teve contatos com seu chefe, conforme as afirmações de Trevor Ravenscroft em seu livro A lança do destino (Paris, Albin Michel, 1973). Esse autor (que foi oficial de comandos durante a Segunda Guerra Mundial) pôde beneficiar-se de informações não divulgadas, as quais, infelizmente, encontram-se em sua obra misturadas a especulações teosóficas. Diante das previsões desanimadoras dos lamas tibetanos, Himmler resolveu fundar no seio da SS uma nova organização (...): a Ahnenerbe”.
E a narrativa de R. Ambelain, repletas de suposições, continua sob o seguinte teor: “Mas quando as derrotas, não previstas pelos lamas, começaram a ocorrer(mostraremos por que, num capítulo mais adiante), Hitler, furioso, aplicou-lhes o regime alimentar dos campos de prisioneiros de guerra. E quando as tropas soviéticas penetraram nos arredores de Berlim, descobriram naqueles templos específicos corpos nus, deitados em várias fileiras, com um punhal cravado no ventre. Suicídios ou execuções? O enigma persiste. Talvez fossem japoneses, membros da seita do Dragão Verde, à qual Haushofer pertencia havia muito tempo. De fato, este suicidou-se em 1946 dessa mesma maneira, imitando o haraquiri japonês. Ora, Karl Haushofer comunicara Sebottendorff suas intenções, ao lhe trazer seu apoio:

 ‘Tenho a intenção de envolver a Thule no combate enquanto eu conservar o martelo de ferro (emblema da autoridade). Faço esse juramento sobre a suástica, esse sinal sagrado para nós, para que tu ouças, ò Sol triunfante, e manterei minha fidelidade em relação a ti. Tem confiança em mim, assim como tenho em ti. Nosso Deus é o pai do combate e sua astúcia é a da águia, símbolo dos arianos. Assim, para marcar a combustão espontânea da águia, vamos representá-la em vermelho. Esse é o nosso símbolo; a águia vermelha lembra que temos de passar pela morte para podermos reviver’.

 E para finalizar, acrescenta o referido autor do Os Arcanos Negros do Hitlerismo: “Certamente Adolf Hitler nunca pertenceu a Thule, mas Rudof Hess, primeiro-secretário e lugar-tenente do Fuehrer, foi um dos seus membros e assistente de Karl Haushofer. Em seguida, tornou-se adjunto pessoal de Hitler na direção do Partido Nacional-Socialista. Isso significa que, graças a ele, o espírito da Thule continuou dirigindo todo o hitlerismo, com o respaldo das deidades negras do Tibete xamanista”.
 

AUTOR
Elísio Gomes Filho é mergulhador, escritor e historiador, sendo autor de livros sobre tragédias marítimas: Histórias de Célebres Naufrágios do Cabo Frio(1993); A Tragédia do Magdalena(1995) e Morte no Mar(1997). Foi fundador do Museu de Ciências Naturais da UCP(1980), do Museu Histórico Marítimo do Cabo Frio (1987) e do Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios (2001), cujos acervos foram doados ao Museu Oceanográfico de Arraial do Cabo em 2002. Entre suas pesquisas, encontra-se aquela que veio elucidar o caso do desaparecimento do barco-de-pesca “Changri-lá”, sobre o qual descobriu que a pequena embarcação brasileira foi atacada pelo U-199 em julho de 1943. Hoje, os nomes dos dez pescadores do “Changri-lá” encontram-se, imortalizados, no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial no Aterro do Flamengo.  

Articulo enviado como colaboracion al Portal Militar
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PereiraMarques

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« Responder #36 em: Junho 11, 2006, 07:33:52 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Espingardaria investigada pela Polícia
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Vítor Mota

Mário Machado comprou as armas numa espingardaria do centro de Lisboa que está a ser investigada pelas autoridades policiais. Na mesma loja é vendido, segundo fonte policial, diverso material relacionado com a ideologia nazi, como bandeiras e pins
Uma espingardaria do centro de Lisboa está a ser investigada pela PJ, PSP e Serviços de Informações e Segurança (SIS) como verdadeiro ‘santuário’ da extrema-direita em Portugal. Ao que o CM apurou, tanto as armas como a simbologia neonazi apreendidas na terça-feira ao dirigente da Frente Nacional (FN), Mário Machado, foram adquiridas neste local.
 
Trata-se de um estabelecimento comercial, aberto há pelo menos 20 anos e que já esteve sediado em três zonas diferentes de Lisboa.


Estarão a falar da "Soldiers"?...bem...se for a "Soldiers" aquilo também sempre teve muitos símbolos comunistas...e portugueses, americanos, etc....
 

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ricardonunes

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« Responder #37 em: Junho 11, 2006, 07:49:51 pm »
Não deve ser, isto se tivermos em consideração a noticia, que fala numa espingardaria aberta á pelo menos 20 anos, a Soldiers abriu em 1991.
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Luso

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« Responder #38 em: Junho 12, 2006, 09:57:27 pm »
A "Soldiers", quando ainda estava na Barão de Forrester, era frequentada por skins e havia um vendedor, tipo "novo" que "não gostava de pretos".
E era cara como o caraças. Fui roubadinho aí...
Não havia net na altura...

Mas adiante.

de http://wwwideia.blogspot.com/

Citar
A confusão mantem-se:

Defender a Nação é defender o pluralismo, uma nação é o conjunto das comunidades que a formam e que partilham uma língua e um passado comum e decidem juntar-se no futuro.

Sendo um conjunto de comunidades é ônticamente plural,se ser nacionalista é defender a Nação não é possivel ser verdadeiramente nacionalista sem ser pluralista.

Outra coisa é o governo da Nação e a sua a organização politica.

Quem tem que defender a Nação é o Estado (ou os estados)para isso tem a policia e o exercito

O que os partidos fazem é defender determinadas politicas para o governo da Nação,fazem parte da Nação mas não são a Nação.

O erro do sistema polico vigente é que parte de um principio errado: que todos partidos juntos representam toda a Nação

No actual sistema politico um partido que se intitule nacionalista o que vai fazer é defender politicas para o governo e teoricamente vai eleger deputados que representam parte da Nação. Um partido (tenha ele o nome que tiver) representa sempre uma parte da Nação contra os outros partidos que representam outra parte, tão legitima como a primeira, não defendendo por isso a Nação não sendo portanto nacionalista. É por isso um paradoxo a existencia de um partido nacionalista.

Defender a Nação é defender também a natural existencia dos partidos, (fazem parte do todo) mas tendo em conta que a Nação não se esgota nos partidos e os partidos estão a esgotar a Nação.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #39 em: Junho 12, 2006, 10:55:53 pm »
"O lugar português não é o da utopia. É o do mundo inteiro. De nada vale ser finis terrae se não se divisar para além do fim que pode ser pela vista alcançado. Portugal significa universal", disse o antigo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros dos governos de Cavaco Silva. Com uma intervenção pela integração, Teixeira Pinto defendeu que "nunca fomos menos por sermos também os outros. Mas fomos sempre mais quando demos mais. Quanto mais formos outros mais os outros serão também portugueses".

Paulo Teixeira Pinto
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Get_It

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N: "Onze neonazis detidos pela PSP"
« Responder #40 em: Junho 13, 2006, 06:18:39 pm »
Citação de: "Carlos Varela, Jornal de Notícias,"
Onze neonazis detidos pela PSP
Carlos Varela
Onze skinheads foram detidos pela PSP em Lisboa com armas proibidas na sequência de agressões a um grupo de três jovens brancos e um negro, havendo a certeza por parte das forças policiais de que o ataque teve por base o convívio entre brancos e negros, soube o JN junto de fontes da PSP. Todo o grupo foi constituído arguido e três deles ficaram detidos na PSP, tendo sido ontem à tarde presentes a tribunal sob acusação de discriminação racial, posse de armas proibidas e agressão e ficaram obrigados a apresentações regulares em postos policiais até ao julgamento.

O ataque ocorreu cerca das 23h00 do dia 10, o mesmo dia em que se comemorou o Dia de Portugal, factor que trouxe a Lisboa vários grupos de neonazis e outros elementos de Extrema- -Direita para comemorações paralelas.

O grupo extremista atacou os jovens na zona do Cais de Sodré e as acções de violência foi precedida de palavreado provocador e racista, após o que se verificaram as agressões. As vítimas conseguiram, no entanto, fugir na direcção da Praça do Comércio, onde apresentaram queixa no Posto da PSP local.

Minutos depois patrulhas da PSP conseguiam deter os 11 suspeitos, tendo-lhes sido encontradas várias soqueiras - instrumento metálico que se coloca na mão e nos dedos para desferir murros - e uma pistola de alarme que tinha sido usada para intimidar as vítimas, como se fosse verdadeira.

O grupo é constituído por homens com idades compreendidas entre os 18 e os 32 anos que não estavam referenciados pela PSP. Um factor de preocupação, tanto mais que os elementos tinham origens em zonas que vão desde o Barreiro à Figueira da Foz. Três deles são das Caldas da Rainha, uma zona onde as informações da PSP têm detectado um crescimento das actividades neonazis, em particular desde os incidentes ocorridos em Peniche, no ano passado, no dia 17 de Abril.

A PSP acredita que o grupo era chefiado pelo indivíduo de 32 anos e estaria a ser sujeito a testes antes de entrar nas organizações de extrema-direita, à semelhança, aliás, do que já tinha acontecido em Peniche.

fonte: http://jn.sapo.pt/2006/06/13/primeiro_plano/onze_neonazis_detidos_pela_psp.html


Mais notícias relacionadas: http://news.google.pt/nwshp?ned=&ncl=http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20060613Policia%2Bdeteve%2Bonze%2Balegados%2Bskinheads.htm&hl=pt

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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TOMKAT

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« Responder #41 em: Junho 17, 2006, 09:09:22 pm »
Noticia do "Expresso Online"
http://online.expresso.clix.pt/semanal/artigo.asp?id=24761248

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Partido Nacional Renovador em risco de extinção
Extrema-direita procura dinheiro no Irão

O Partido Nacional Renovador (PNR) está a procurar financiamento junto de entidades do Estado iraniano, com quem contacta através do movimento «skinhead» alemão. São informações recolhidas pelas polícias portuguesas, a que o EXPRESSO teve acesso, e que referem também a organização conjunta de conferências e manifestações em Portugal sobre a negação do Holocausto. A ligação do PNR a movimentos de extrema-direita já está, aliás, a ser analisada na Procuradoria-Geral da República (PGR), para apurar se há motivos que justifiquem a extinção do partido.
 
As últimas semanas têm sido de agitação no PNR. A notícia do EXPRESSO da edição passada, sobre as suspeitas da ligação do militante Mário Machado ao tráfico de droga e de armas, só veio aprofundar as divisões no PNR e até na FN - movimento de extrema-direita onde é líder. Há dois meses, Mário Machado envolveu-se num duelo a tiro na mata de Alvalade, em Lisboa, com um dirigente da FN que se opunha à sua estratégia política. De acordo com as informações da polícia, o tiroteio acabou com ferimentos ligeiros.


E que tal mandar estes trogloditas dar cabo da tola ao "ayatola".
Tipo missão impossível... retirar-lhes a cidadania nacional e deportá-los todos para o Irão.

A democracia tem destas coisas... permite a gente desta pavonear a sua idiotice impunemente... :roll:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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ricardonunes

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« Responder #42 em: Junho 17, 2006, 10:16:30 pm »
Duelo???
Pena terem má pontaria, pois ferimentos ligeiros...
Do fundo do meu coração MATEM-SE.
Potius mori quam foedari
 

(sem assunto)
« Responder #43 em: Junho 20, 2006, 11:07:18 pm »
Todo este alarido-jornalistico tenta confundir os portugueses.
Existe um nacionalismo português, que não se identifica com certas praticas importadas e muito menos com criminosos de delito comum.
Nacionalismo não é racismo
Combater a imigração não é combater os imigrantes
Tenho muito mais respeito por aqueles portugueses de cor que por combaterem debaixo da nossa bandeira tiveram de fugir de Africa que dos traidores que fizeram a “descolonização exemplar”.

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ricardonunes

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« Responder #44 em: Junho 20, 2006, 11:52:26 pm »
Nacionalismo não é racismo.
LOBO SOLITÁRIO, as suas palavras são a razão, e a verdade, pena tenho eu, que sou um jovem, que viveu aparte desses acontecimentos todos, e que não tive, nem tenho, de dar um valente puxão de orelhas aos malvados, ditos nacionalistas, que fizeram a descolonização.
Esses sim fizeram mal, e reporto-me a factos históricos, e ao conhecimento pessoal.
Os "Pretos", "Negros", de "Cor" pois é mais politicamente correcto chamar assim,  combatiam ferozmente os seus irmãos "de cor".
A primeira Unidade de Comandos era inteiramente de "Negros", só depois é que se formaram os "Brancos".
Isto tudo para dizer que os bravos, "de cor" que combateram por Portugal " A Potencia Colonial", ficaram esquecidos, e muitos foram "mal tratados" após a descolonização, os outros foram abandonados á sua sorte ...
Potius mori quam foedari