Dentro de dois anos, a Armada começa a receber os primeiros de dez navios de patrulha oceânicos, classe Viana do Castelo. Dois deles realizarão também tarefas de protecção ambiental, o primeiro dos quais, que será baptizado de ‘Sines’, está previsto que entre ao serviço em 2008.
É bom que com limalhas e tudo o programa prossiga, embora me pareça que com um atraso significativo.
Cinco lanchas de fiscalização costeira e a aquisição de mais um helicóptero ‘Linx’, bem como a programação da aquisição de dois submarinos em 2009 e o início da construção de um navio polivalente de logística, para o mesmo ano, são outros dos aspectos da renovação da esquadra.
Entretanto, as fragatas da classe João Belo vão também ser substituídas por navios mais modernos.
Das 5 lanchas já se sabia, mas anteriormente sempre se falou em 2 ou 3 novos
Linx.
Um heli
Linx dá-nos a sensação de que será para substituir um dos 5 que esteja em mau estado, e não a acrescentar capacidades.
E se a Marinha quer manter 5 fragatas ao servioço, nomeadamente as misterioras fragatas que substituirão as
João Belo, julgo que deveria ter 7, para que houvesse um rácio de mais do que um heli por fragata.
Quanto às fragatas, eu não tenho especial carinho pelas OHP dos início dos anos 80 que nos foram propostas (as FFG 12 e FFG 14).
Mas tendo Portugal protcolado com os EUA a sua aceitação, a posição de Portugal perante ma eventual recusa deixaria má a imagem do país.
Nunca mais Portugal teria cara para no futuro voltar a candidatar-se a aquisição de navios americanos.
Seria muito mau para a nossa imagem.
E alternativas às OHP?
Umas mais novas que entretanto sejam renegociadas com os EUA seria bom.
As últimas OHP datam de finais do anos 80.
Outra hipótese seria a compra de unidades navais usadas, mas o mercado dos usados está curto neste momento após as compras chilenas e belgas.
E comprar novo, demora mais uns anos largos.
Ora as 2
João Belo estrarão no activo apenas até 2008.
Uma nota para referir que infelizmente a início da construção do LPD esteja aparentemente programada apenas para 2009, o que atira a data da sua incorporação lá para 2015 (mesmo sem limalhas).
Ora se o projecto está quase concluido, porque não inciar a sua construção antes? Probelmas de planeamento orçamental?