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Começa época de combate a incêndios

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ricardonunes

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« Responder #90 em: Agosto 07, 2006, 08:27:23 pm »
Isto até que andava a correr bem, mas ontem o nr. de incendios ultrapassou  os nr.'s dos últimos três anos.

Potius mori quam foedari
 

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typhonman

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« Responder #91 em: Agosto 08, 2006, 12:32:18 am »
Na quinta feira senão me engano o ministro Costinha esteve na Covilhã a dizer que este ano estava a ser "excepcional" com um numero de incendios muito baixo..

Uma das causas de tantos incendios é esta orgia de jornalistas a fazer uma cobertura total a cada incendio que nasce no país, politicos a falarem de mais, instituto de metereologia a falar de mais, incendiarios que provocam fogos por atraso mental, vingança,diversão, negócios.. etc
 

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TOMKAT

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« Responder #92 em: Agosto 08, 2006, 07:09:05 pm »
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Incêndios: Canadair avariou e foi substituído por dois aviões

Um dos dois aviões cisterna Canadair alugados pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para combater os incêndios avariou e foi substituído por dois aparelhos do género «mais pequenos», disse esta terça-feira fonte da Protecção Civil.
O MAI alugou este ano dois aviões Canadair até chegar a uma conclusão sobre que meios pesados de combate a fogos vai adquirir, tendo o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, anunciado no dia 4 de Julho passado que até ao final do ano será tomada uma decisão sobre o assunto.

Um dos aviões Canadair sofreu uma avaria há «alguns dias», mas «o problema já foi resolvido, com a substituição hoje por dois aparelhos do género mais pequenos», disse à agência Lusa uma fonte do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

A substituição temporária do aparelho avariado foi da responsabilidade da empresa que ganhou o concurso de adjudicação do aluguer.

Quanto o aparelho estiver reparado voltará a operar no combate aos fogos  florestais em Portugal.

«Este ano teremos decisões definitivas sobre os meios aéreos pesados», afirmou no dia 4 de Julho o ministro António Costa na Base Aérea de Monte Real, onde assistiu ao primeiro teste em Portugal da aeronave russa Beriev BE-200, o maior avião de combate a incêndios do mundo.

Caso Portugal opte pela compra do Beriev, o Governo está a estudar o modelo de pagamento que poderá passar pela «amortização da dívida da antiga União Soviética a Portugal», disse António Costa.

Até ao final de Agosto, a aeronave vai estar a operar em Portugal numa série de testes que visam esclarecer dúvidas sobre a sua operacionalidade no território português.

A necessidade de grandes albufeiras ou enseadas de rios para abastecer e uma menor versatilidade em voo são dois dos pontos «fracos» da aeronave, que, no entanto, leva o dobro de água (12 mil litros) que o Canadair, o outro modelo que está em equação pelo Governo.

O ministro sublinhou que a comissão técnica indicada para avaliar os meios aéreos em Portugal «recomendou a aquisição de quatro aviões pesados», pelo que a realização deste teste visa saber se o Beriev «pode ser elegível para a composição desse dispositivo» de protecção civil.

Diário Digital / Lusa

08-08-2006 18:15:00


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=238981

Bom, não e só o Beriev que pode ter problemas.

Só há (havia) 2 Canadair (mais o Beriev) como meios pesados a operar em Portugal este ano ?
Parece pouco.
Se a comissão recomenda a aquisição de 4 aviões pesados, subentende-se, num raciocínio simplista, que o Beriev valerá por dois Canadair's, ou então as contas (meio alugados) foram mal feitas este ano. :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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Jorge Pereira

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« Responder #93 em: Agosto 10, 2006, 12:24:28 am »
Para quem quiser acompanhar em tempo real a situação dos incêndios em Portugal pode consultar:

 :arrow:  http://incendiosflorestais.snbpc.pt/CNOSOn-Line.asp
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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TOMKAT

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« Responder #94 em: Agosto 11, 2006, 02:30:15 am »
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Homem ateava incêndios só para combater o tédio

O tédio e o fascínio pelas chamas terão levado um operário da construção civil, de 35 anos, a atear pelo menos sete incêndios nos distritos de Braga e Viana do Castelo, um dos quais queimou 2800 hectares de mata na zona de Barcelos, onde reside. Está preso preventivamente desde ontem, depois de ter sido detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, pela segunda vez no espaço de um ano e pelo mesmo motivo.

Desde o início que o incêndio se tornou suspeito. "Alguém, nas nossas costas, fez este serviço", disse na ocasião ao JN José Quinta, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Barcelos. Durante três dias, no início do mês de Junho, este fogo causou o pânico entre as populações, destruindo mato, florestas e culturas, desde a freguesia de Fragoso até entrar no concelho de Viana do Castelo.

As investigações levaram a PJ até um suspeito já conhecido. Há um ano, o mesmo indivíduo tinha sido detido pela autoria de vários fogos. Foi levado perante um juiz, que o mandou para casa apenas com a obrigação de se apresentar às autoridades. Depois foi julgado, sem que do facto tenha resultado privação da sua liberdade.

Desde o início de Junho até agora, é-lhe atribuída a autoria de sete incêndios florestais, todos ateados com recurso a isqueiros. Aliás, quando foi detido tinha em seu poder vários destes aparelhos. Mas mais surpreendentes terão sido as razões que invocou para o fazer simplesmente combater o tédio, dar vazão ao seu fascínio pelas chamas e desfrutar de toda a agitação provocada pelos incêndios. Não existe qualquer indicação, soube o JN, de que o mesmo indivíduo sofra de qualquer doença mental.

PJ já investiga 562 casos

Esta detenção soma-se a uma outra ontem verificada em Leiria, elevando-se a 22 o número de detidos desde o início do ano por suspeitas de fogo posto. Pedro do Carmo, director da PJ de Coimbra e coordenador das investigações deste tipo de crimes, explicou que o número de inquéritos já era, ontem, de 562. Um aumento de 19 casos, em apenas dois dias, incidindo nas zonas Norte e Centro. "Algumas situações são de menor gravidade mas não podem deixar de ser investigadas", disse, ao JN.


http://jn.sapo.pt/2006/08/11/policia_e_tribunais/homem_ateava_incendios_para_combater.html

E agora... como fica o juíz que julgou esta aberração?
Qual a autoridade que vai assumir a responsabilidade de se ter deixado este psicopata à solta?

Quem vai indeminizar os proprietários lesados pela acção deste criminoso, que deveria estar atrás das grades se a lei funcionasse correctamente?

Não houve negligência de quem deve aplicar a justiça?

E assim continua este país...  :roll:
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ricardonunes

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« Responder #95 em: Agosto 11, 2006, 11:57:08 am »
Imagem de Satélite, tirada a 10/08, com a localização dos incêncios.

http://rapidfire.sci.gsfc.nasa.gov/subs ... a.250m.jpg
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Cabeça de Martelo

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« Responder #96 em: Agosto 11, 2006, 12:38:10 pm »
Bem na Galiza aquilo está mesmo mau! O nosso norte...já é quase tradição!  :oops:
O governo Português tem que aumentar as equipas de Sapadores Florestais, aumentar as penas de prisão para incendiários e implementar na prática a legislação corrente acerca da limpeza das matas e da prevenção dos incêndios.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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ricardonunes

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« Responder #97 em: Agosto 11, 2006, 01:07:03 pm »
Bombeira morre em Porto de Mós

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Uma mulher bombeira morreu, esta sexta-feira, alegadamente por intoxicação por monóxido de carbono. A vítima integrava o dispositivo de combate ao incêndio que lavra em Porto de Mós, um dos fogos que está a causar as maiores preocupações aos bombeiros. Na vaga de incêndios que assola Portugal, sete estavam ainda por controlar esta manhã.
A bombeira, uma das operadoras de comunicações do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, foi encontra na manhã desta sexta-feira inanimada no interior da cabine do veículo que coordena as operações de combate ao fogo de grandes dimensões que lavra em Porto de Mós, segundo avançou a rádio ‘TSF’. A morte da bombeira foi confirmada à mesma rádio pelo presidente da Câmara de Porto de Mós, João Salgueiro, que explicou que a vítima terá inalado monóxido de carbono. No entanto, as causas da morte estão ainda por determinar.

O corpo foi encontrado por colegas e foi transportado de imediato para o Hospital de Leiria.

O incêndio, que deflagrou na quinta-feira às 15h00 na zona de Porto de Mós, estava às 10h00 de hoje a ameaçar as aldeias de Pedreiras, Moleanos, Casais de Santa Teresa e Ataíja, perto do IC2, que se encontra cortado ao trânsito. Uma das freguesias da aldeia de Pedreiras foi, entretanto, evacuada, por precaução.

Destacados no combate às chamas que lavram na localidade de Boieira, em Porto de Mós, estavam 323 bombeiros, apoiados por 89 viaturas, um helicóptero e dois meios aéreos.

Outro dos fogos que maiores preocupações estava a causar aos bombeiros localizava-se na Herdade da Contenda, na Serra D’Ossa, no concelho de Redondo, Évora. O fogo, que se reacendeu devido ao levantamento do vento, foi dado como controlado pelas 9h36, depois de vários reacendimentos durante a noite.

As chamas chegaram a ameaçar a Aldeia da Serra, contudo, a mudança do vento acabou por afastar as chamas da povoação. A ameaça das chamas levou à activação do Plano Distrital de Emergência, o que acabou por não ser necessário.

No combate ao fogo, que lavrava em duas frentes, estavam 245 bombeiros, apoiados por 85 viaturas.

O ministro da Administração Interna, António Costa, esteve no local para acompanhar a situação.

No concelho de Amarante, dois fogos lavravavam nas localidades de Lugar da Várzea e de Carvalhas. Em Lugar da Várzea as intensidade das chamas obrigou ao corte temporário do trânsito do troço do IP4, que foi reaberto pelas 10h52.

Pelas 12h00 registava-se em Portugal continental nove fogos activos, sete dos quais por circunscrever. Para além dos mencionados em Porto de Mós, Amarante e Redondo, continuavam por controlar os fogos de Vieira do Minho, Arcos de Valdevez e Melgaço. Os incêndios que lavravam em São Pedro do Sul e Valpaços foram dados como circunscritos.

Na quinta-feira estiveram activos em Portugal continental 564 fogos, o maior número de incêndios num só dia dos meses de Agosto nos últimos quatro anos, de acordo com os dados do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
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« Responder #98 em: Agosto 11, 2006, 04:54:30 pm »
Entretanto, na Galiza

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Galiza sem tréguas
Na Galiza o fogo não dá tréguas. Neste momento existem 135 incêndios activos e 18 pessoas foram detidas desde o início do mês por suspeitas de fogo posto.  
 
( 16:08 / 11 de Agosto 06 )

 
 
 
Esta tarde, em Madrid, Alfredo Pérez Rubacalba, o ministro do Interior não descartou a hipótese de existirem grupos organizados na origem desta vaga de incêndios na Galiza.

«Quando examinamos o que está a acontecer e falamos com os profissionais e autoridades policiais chegamos à conclusão de que há incêndios estratégicos, planificados, com muito má intenção», afirmou.

O Governo espanhol diz que as centenas de fogos dos últimos dias na Galiza são provocadas por pessoas que sabem bem o que estão a fazer. Entre as pessoas detidas por suspeita de fogo posto está um ex-responsável de uma Brigada Anti-incêndios.

Nas últimas horas, surgiram 24 novos incêndios na Galiza, a maioria em Pontevedra, a zona mais fustigada pelos fogos.

Também em Ourense, que viveu uma noite e madrugada dramáticas, os incêndios voltaram a aumentar, com cinco novos fogos, elevando para 19 o total de incidências activas, das quais apenas seis estão controlados.

A situação em Ourense agravou-se durante a noite de quinta-feira e as primeiras horas da madrugada desta sexta-feira, com várias casas ameaçadas nos arredores da cidade, elevando o alerta na região para o nível 1, o valor máximo.

Na rádio Caneda Ser ouve-se, esta tarde, um apelo dramático de uma mulher que integra as brigadas de combate aos incêndios, um apelo para quem deita fogo à floresta.

«Peço às pessoas que estão a fazer isto que parem, já não resta muito para arder», afirmou com a voz embargada pela emoção.
 


http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior ... =TSF172880
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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« Responder #99 em: Agosto 11, 2006, 07:25:55 pm »
Secretário de Estado admite relações difíceis com ICN

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O secretário de Estado da Administração Interna reconheceu, esta sexta-feira, em Porto de Mós, que existem «dificuldades nas relações» com o Instituto para a Conservação da Natureza (ICN) na construção de caminhos para defender as áreas protegidas dos incêndios.
   

«Vamos ter de nos sentar à mesma mesa com o Ministério do Ambiente para encontrar formas de compatibilização institucional», afirmou o secretário de Estado que visitou esta sexta-feira o centro de coordenação operacional do incêndio que lavra desde quinta-feira na zona de Porto de Mós.

Em particular, Ascenso Simões aponta problemas no relacionamento da Protecção Civil com as direcções dos parques naturais da Peneda-Gerês e de Serras da Aire e Candeeiros, que está a ser afectada por este fogo.

«Há teorias fundamentalistas» que defendem a ausência que qualquer intervenção humana «nas áreas com grande valor ecológico», adiantou.

No entanto, «temos de perder alguns desses fundamentalismos para impedir a perda desse património», acrescentou.

As declarações do secretário de Estado surgem na sequência da posição do presidente da Câmara de Porto de Mós, que esta manhã criticou a inexistência de aceiros no parque natural das Serras de Aires e Candeeiros, tutelado pelo ICN, o que está a impedir o acesso ao fogo, que lavra no topo da serra.

Duas máquinas da protecção civil municipal estão a abrir um caminho para permitir um acesso dos bombeiros à zona onde lavra o fogo.

O incêndio deflagrou quinta-feira às 15:00 e continuava por circunscrever às 14:30, mobilizando 324 bombeiros apoiados por 87 veículos, um helicóptero e um avião.


Este Sr. Secretário de Estado, tem toda a razão  não é com "fundamentalismos ambientais" que se consegue proteger a floresta.
É que essa teoria da não intrevenção em zonas protegidas caem em saco roto quando se premite a construção/recostrução de habitações em zonas  protegidas.
http://quercus.sensocomum.pt/pages/defa ... toryID=849

http://www.flickr.com/photos/53343286@N00/582344/
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« Responder #100 em: Agosto 12, 2006, 08:43:35 am »
Do DD:

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Incêndios: Helicóptero alugado pelo Estado publicita cerveja

Um helicóptero alugado pelo Estado Português para combate aos incêndios florestais fez publicidade a uma marca francesa de cerveja, uma situação que a tutela desconhecia até hoje e que já mandou resolver.

O caso foi revelado esta sexta-feira pelo jornal «Bombeiros de Portugal», órgão da Liga dos Bombeiros Portugueses.

Em declarações à agência Lusa em Porto de Mós, o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, disse que o helicóptero já veio da Alemanha com a publicidade colada e que ninguém da tutela se apercebeu.

António Costa acrescentou que já mandou retirar a publicidade.

«O helicóptero, um Ecureil AS350B2 alugado pelo Estado Português à Heliportugal e sedeado em Aguiar da Beira, tem autocolantes dos Bombeiros, do dispositivo e do número 22, mas também a imagem de uma enorme iguana (identificativa da cerveja) e outro com a marca da tal cerveja com sabor a tequilla», refere o jornal.

A publicação divulga uma fotografia do helicóptero em causa, mostrando publicidade à cerveja francesa.

A agência Lusa contactou o editor-executivo do jornal, João Paulo Teixeira, para tentar saber mais pormenores sobre a situação denunciada, mas o responsável disse não ter mais informações sobre o assunto.

A Lusa também contactou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, que remeteu qualquer eventual comentário sobre o caso para o Ministério da Administração Interna (MAI), entidade responsável pelo aluguer do aparelho.

Diário Digital / Lusa

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ricardonunes

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« Responder #101 em: Agosto 15, 2006, 06:24:21 pm »
Russia paga dívida antiga com hidroaviões para combater fogos
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A Rússia vai pagar a dívida contraída pela União Soviética a Portugal, que ascende a quase 63 milhões de euros, com quatro hidroaviões BE-200 usados para combater incêndios, anunciou hoje Serguei Storchak, vice-ministro das Finanças.

Os quatro hidroaviões anfíbios, que também podem ser usados em operações de resgate e como aviões de transporte de passageiros, permitem saldar 90 por cento da dívida soviética, que ultrapassa os 62,7 milhões de euros, afirmou Serguei Storchak, citado pela agência espanhola EFE.

No início de Julho, o ministro da Administração Interna, António Costa, anunciou que o governo português ia decidir até ao final do ano sobre a aquisição de meios aéreos pesados para combate a incêndios, estando a ser ponderada a aquisição dos BE-200.

«Este ano teremos decisões definitivas sobre os meios aéreos pesados», afirmou António Costa, lembrando que a comissão técnica indicada para avaliar os meios tinha recomendado a aquisição de quatro aviões pesados.

Durante o primeiro teste em Portugal do Beriev BE-200, o ministro explicou que caso Portugal optasse pela compra da aeronave russa, o Governo teria de estudar o modelo de pagamento, que poderia passar pela «amortização da dívida da ex-União Soviética a Portugal».

A Beriev é uma empresa privada vocacionada para a construção de aeronaves de combate a fogos, mas existe a possibilidade de ser feito um acordo entre os dois países sobre a dívida que envolva esta operação, acrescentou António Costa.

A necessidade de grandes albufeiras ou enseadas de rios para abastecer e uma menor versatilidade em voo são dois dos pontos fracos da aeronave, o maior avião de combate a incêndios do mundo.

A orografia, a falta de pontos de água de grandes dimensões e várias questões climáticas foram alguns dos problemas levantados na altura pelo comandante do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, Gil Martins, que reconheceu que a capacidade de descarga é uma «vantagem adicional» do Beriev sobre todos os outros aviões.

A aeronave russa leva o dobro de água (12 mil litros) que o Canadair, outro modelo que estava em equação pelo Governo.

Além do mar, o Beriev tem somente 13 pontos de captação de água seleccionados no continente, uma situação que limita a actuação do aparelho em comparação com as outras 50 aeronaves de combate a incêndios a actuar em Portugal, entre helicópteros e aviões.

Ainda de acordo com a EFE, o Governo russo pagou hoje uma dívida que tinha com a Finlândia de 30 milhões de euros e na segunda- feira fez o mesmo com a Alemanha, a quem devia 8.140 milhões de euros.

O vice-ministro das Finanças russo adiantou que o Governo deverá pagar quarta-feira os 22.300 milhões de euros de dívida contraída ao Club de Paris, que agrupa os 18 países credores.

Diário Digital / Lusa

15-08-2006 16:52:00


Mas não eramos nós (Portugal), que iamos decidir se aceitávamos os aviões (e pelo que me lembro eram 3) como pagamento da dívida?
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NVF

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« Responder #102 em: Agosto 15, 2006, 07:09:13 pm »
Curioso e' que a Russia anda a pagar um monte de dividas. E' so' facturar 'a conta do petroleo!
Talent de ne rien faire
 

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ricardonunes

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« Responder #103 em: Agosto 15, 2006, 09:12:17 pm »
Palavras de um Sr. que acho detestável, mas que tenho (porque disse alguma coisa acertada finálmente) que concordar com o que diz.
 
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O presidente do CDS/PP apelou às "indispensáveis medidas mais severas e rigorosas ao crime incendiário", porque a "opinião pública não entende a brandura das leis e, mais que isso, do sistema judiciário".

"No ano passado o CDS apresentou uma iniciativa nesse sentido. Lamentavelmente a esquerda parlamentar, incluindo a maioria PS, rejeitou-a sem qualquer alternativa", lembrou.
Para mim os incendiários tinham duas alternativas, prisão perpétua ou entrgues aos populares.

 
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Ribeiro e Castro apontou ainda o dedo ao "fundamentalismo na gestão dos parques naturais", este ano afectados por "fogos que se prolongam por muitos dias".

"As pessoas queixam-se de falta de acessos e de condições de combate. É sinal de uma gestão errada e uma política de preservação que também deve ser de preservação contra os fogos".

Tem toda a razão, mas o Sr. Ministro de piquete já tinha referido o mesmo.

Deixo-vos a noticia.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330
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« Responder #104 em: Agosto 15, 2006, 11:43:05 pm »
O mais engracado e' que todos os numeros apontam para um baixo numero de incendios com origem criminosa. Mas claro, os politicos sabem que o povo nao liga a estas coisas do rigor - nem eles alias - e cai sempre bem uma tirada populista.
Talent de ne rien faire