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2006 vai ser pior do que 2005 ?

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Começa época de combate a incêndios

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Luso

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« Responder #105 em: Agosto 16, 2006, 12:14:38 am »
De uma conversa telefónica reaizada há três dias atrás com a GNR:

"Senhor agente, estão a lançar foguetes: Não é proibido?"

"É, sim senhor, mas é a Câmara que decide"

"E os bombeiros, não têm também que dar autorização?"

"Têm mas é a Câmara que decide."

"Caramba, é indecente estarem a lançar foguetes quando há um incêndio a lavrar aí ao lado e já há algum tempo..."

"Pois é, mas acredite, o senhor não pode fazer nada: sei que é revoltante mas não pode fazer nada e só se vai aborrecer e nada vai mudar, porque já tentámos."

Acredito. Ao nível profissional posso atestar pelo bom senso com que até agora a GNR tem encarado estas questões. Sei que da parte da GNR há interesse (pelo menos do comando da minha área de residência).

Lançar foguetes com um incêndio ao lado...
O "poabo" estará inconcientemente a pedir que isto arda tudo.
Deixa arder!

Poabo, pó, lixo, farturas, cinza, cerveja quente, barulho, carrosséis velhos, carrinhos de choque, a Ágata, foguetes, e o incêndio...
- Deixa arder!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Doctor Z

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« Responder #106 em: Agosto 16, 2006, 10:17:24 am »
Citação de: "ricardonunes"
Palavras de um Sr. que acho detestável, mas que tenho (porque disse alguma coisa acertada finálmente) que concordar com o que diz.
 
Citar
O presidente do CDS/PP apelou às "indispensáveis medidas mais severas e rigorosas ao crime incendiário", porque a "opinião pública não entende a brandura das leis e, mais que isso, do sistema judiciário".

"No ano passado o CDS apresentou uma iniciativa nesse sentido. Lamentavelmente a esquerda parlamentar, incluindo a maioria PS, rejeitou-a sem qualquer alternativa", lembrou.
Para mim os incendiários tinham duas alternativas, prisão perpétua ou entrgues aos populares.

 
Citar
Ribeiro e Castro apontou ainda o dedo ao "fundamentalismo na gestão dos parques naturais", este ano afectados por "fogos que se prolongam por muitos dias".

"As pessoas queixam-se de falta de acessos e de condições de combate. É sinal de uma gestão errada e uma política de preservação que também deve ser de preservação contra os fogos".
Tem toda a razão, mas o Sr. Ministro de piquete já tinha referido o mesmo.

Deixo-vos a noticia.
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267330


Para os incêndiários, os violadores, todos aqueles que mataram : prisão
perpétua ou então fazer-lhe o mal que eles fizeram (já sei que pode
parecer atrasado como maneira de pensar, mas já estamos fartos que
estejam todos os anos as nossas matas e florestas a arder  :evil: )
Blog Olivença é Portugal
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« Responder #107 em: Agosto 17, 2006, 12:10:36 pm »
Citar
Fogo destruiu 36 mil hectares  
 
Balanço da primeira quinzena de Agosto nas florestas portuguesas
 
 
 
 
 
Entre 31 de Julho e 14 de Agosto, os incêndios destruíram 36 mil hectares em Portugal continental. Os dados são da União Europeia, noticiados hoje pelo Público. O balanço parece menos negativo quando comparado com o ano de 2005.
 
Durante os últimos 15 dias, os incêndios destruíram cerca de 36 mil hectares de floresta portuguesa, o que equivale a quatro vezes a área da cidade de Lisboa.

A área ardida, que neste momento totaliza quase 50 mil hectares, mais que triplicou em relação aos 13.591 hectares destruídos desde o início do ano.

Ainda assim, o total da área ardida até ao final de Julho representou menos de um quinto da média dos últimos cinco anos em igual período.

Há 15 dias, dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais apontavam para a destruição de 13.971 hectares, em contraste com os mais de 91 mil hectares que nesta altura já tinham sido consumidos pelas chamas em 2005.

As condições meteorológicas registadas ontem e hoje contribuíram para que a situação dos incêndios acalmasse. Hoje, às 10h30, não existia qualquer incêndio activo de acordo com a página na Internet do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

Os dados da União Europeia foram compilados ao abrigo do Sistema de Informação sobre Incêndios Florestais na Europa, que mede a aérea ardida através de imagens de satélite.


Fonte
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« Responder #108 em: Agosto 21, 2006, 10:10:38 am »
6.º RELATÓRIO PROVISÓRIO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS - 18 AGOSTO 2006


http://www.dgrf.min-agricultura.pt/v4/d ... 11DFCI.pdf
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« Responder #109 em: Agosto 21, 2006, 02:20:12 pm »
Tenho visto últimamente cartazes com pessoas a jogarem bola e com a
floresta a arder por trás e dizendo (a ver se me recordo bem) : "Gostaria
dum Portugal assim ?"

Quem terá a ligação para por o cartaz aqui neste tópico ?
« Última modificação: Agosto 23, 2006, 12:15:08 pm por Doctor Z »
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« Responder #110 em: Agosto 22, 2006, 07:38:39 pm »
Os incendios são uma desgraça, mas a desgraça dos outros permitem momentos destes.



Tirei esta foto à cerca de 20 min, num incendio que está a ocorrer na zona de Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha (o meu concelho de residencia).
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« Responder #111 em: Agosto 23, 2006, 12:20:41 pm »
Afinal de contas, quantos incendiários já apanharam este ano ?
Porque libertam aqueles que incendíam as florestas ?

Afinal de contas, o trabalho da PJ e da GNR (de apanha-los não serve,
sabendo que vão a tribunal e depois voltam a estar em liberdade ...).
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« Responder #112 em: Agosto 25, 2006, 11:44:12 am »
Fogos Meios menos utilizados

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Aviões menos horas no ar, menos meios de reforço, menos militares empenhados no terreno. Apesar dos recordes no número diário de ocorrências atingidos na primeira quinzena de Agosto, os dados quantitativos de actuação do dispositivo de combate a incêndios mantêm-se todos muito longe dos valores de 2005. O número de horas de voo dos meios aéreos é de pouco mais de metade do ano passado, considerando o período até 15 de Agosto, a actuação dos grupos de reforço ficou-se por um terço e também o recurso a meios militares e outros apoios logísticos diminuiu (ver caixas).

Este ano aumentou o número de brigadas helitransportadas e (a concretizar-se a principal aposta da directiva operacional) o uso de meios aéreos na primeira intervenção, mas o número de horas de voo é percentualmente mais reduzido nos helicópteros - que fazem o transporte das brigadas - e menos sentido nos meios pesados (preferenciais para o ataque ampliado).

Estes dados contrastam com a estatística das ocorrências, que este ano é superior à média dos cinco anteriores (respectivamente 19 195 e 17 933), embora o número de incêndios (com mais de um hectare) seja inferior. Isto explica-se porque na contabilidade final entram os fogachos (com menos de um hectare) e as ocorrências sem área, como os falsos alarmes, que representam cerca de um quarto do total, segundo dados da Direcção-Geral de Recursos Florestais.

Gil Martins, comandante nacional de operações de socorro, assegura que essa diminuição do número de horas é resultado de "maior eficácia" e que apenas o número de missões pode ser comparado. Apesar de o pedido ter sido formulado com mais de uma semana de antecedência, o número de missões das aeronaves em 2005 não foi fornecido ao JN pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), por os dados apenas existirem dispersos em papel. "É preciso ter em conta que este é o ano zero do sistema informático que liga o CNOS aos comandos distritais", diz Gil Martins.

Idêntico argumento é dado quanto a comparações da actividade das brigadas helitransportadas. "No ano de 2005 nem todos os helicópteros tinham brigada/equipa" e "as intervenções e eficiência destas não eram contabilizadas da mesma forma que são em 2006, pelo que qualquer número que se avance para comparativos é errado", foi a resposta escrita dada pelo SNBPC.

Olhando apenas para os dados de 2006 - os que foram disponibilizados -, verifica-se que, curiosamente, são as 13 equipas helitransportadas de voluntários as que têm mais intervenções (819). O Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR (que tem 12 brigadas) assegurou 670 missões e os chamados "canarinhos" (equipas profissionalizadas das corporações de bombeiros), que são apenas nove, fizeram 557.

A explicação para esta prevalência das brigadas voluntárias deve-se, segundo Gil Martins, ao facto de estarem colocadas "nos distritos que têm registado mais ocorrências, como Braga, Porto, Lisboa e Aveiro". Quanto aos níveis globais de eficácia das brigadas (considerando como parâmetro que abandonem o local com o fogo dominado), afirma que se situam nos 91%.

Para terça-feira está prometida, no briefing semanal, uma avaliação dos tempos nacionais de resposta do dispositivo, que o comandante nacional garante estarem, no caso dos meios aéreos, dentro da meta de 15 minutos fixada no início do Verão.

fogos Meios menos utilizados

Menos militares envolvidos

A participação das Forças Armadas nas operações acompanha a tendência de diminuição relativamente a 2005. Até ao passado dia 16, foram movimentados 77 pelotões, contra 112 do período homólogo do ano anterior. Os períodos mais críticos foram 9 a 19 de Julho (num total de 11 dias de envolvimento nas operações) e 31 de Julho a 15 de Agosto (16 dias). Por três ocasiões foi activado um helicóptero Alouette III, num total de dez dias de utilização.

Houve, ainda, vários apoios de nível logístico. No dia 17 de Julho, foi disponibilizado o quartel do RA5 em Vila Nova de Gaia, para abastecimento de combustível de viaturas de bombeiros.

No dia 2 de Agosto, foram disponibilizados pelo RI14, em Viseu, 60 beliches e colchões.

Ainda no plano logístico, este ano não se chegou ainda a activar a viatura cozinha (com confecção de refeições pré-cozinhadas), segundo o SNBPC porque numa primeira fase o suporte foi assegurado pelos corpos de bombeiros em, quando os fogos evoluíram, pelos serviços municipais de protecção civil.

Gil Martins, comandante nacional de operações, admite que possa ter havido falhas logísticas pontuais, mas garante que "nunca foram manifestadas ao CNOS" (comando nacional).


http://jn.sapo.pt/2006/08/24/primeiro_p ... zados.html
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« Responder #113 em: Agosto 28, 2006, 12:17:53 pm »
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Incêndios: Fogo por circunscrever em Vila Ruiva era único activo 22:15 - SNBPC

 
Lisboa, 27 Ago (Lusa) - Um incêndio por circunscrever em Vila Ruiva, concelho de Fornos de Algodres (Guarda), era o único a lavrar hoje às 22:15 em Portugal continental, segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

De acordo com a página do SNBPC na Internet, o fogo deflagrou às 21:00 numa zona de mato, estando a ser combatido por 28 bombeiros, auxiliados por sete viaturas.

CP.

Lusa/Fim


Fonte
Blog Olivença é Portugal
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TOMKAT

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« Responder #114 em: Setembro 01, 2006, 06:47:49 pm »
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Avião russo Beriev lançou 2,38 milhões de litros de água entre Julho e Agosto
 
O avião anfíbio russo Beriev, que operou em Portugal entre Julho e Agosto no combate aos incêndios florestais, lançou 2,38 milhões de litros de água, anunciou a empresa representante da marca no país.
 


O Beriev Be 200 ES operou em Portugal em regime de teste ao abrigo de um contrato entre o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil e a empresa russa Beriev.

O aparelho realizou 119 horas, em 42 voos operacionais, de norte a sul do país, tendo efectuado 301 abastecimentos e lançado 2.389 toneladas de água (2,38 milhões de litros) no controlo e extinção de incêndios florestais, indicou hoje em comunicado a Aeronova - Representação de Aeronaves e Material Aeronáutico SA.

Com uma média de oito largadas por hora, o Beriev abasteceu-se em pontos hídricos entre os 40 e os 50 quilómetros de distância do teatro de operações, intervindo na extinção de incêndios florestais em vários distritos, nomeadamente Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Braga e Évora.

A aerotanque efectuou abastecimentos no Oceano Atlântico, Barragem de Castelo de Bode, Ria de Aveiro, Alto Rabagão, Alqueva, Rio Douro, Marateca e Estuário do Sado, de entre os 19 locais validados para as operações.

O aluguer do aerotanque Beriev, para testar as suas capacidades no combate aos fogos florestais no país, representou um investimento de cerca de um milhão e meio de euros, segundo o Ministério da Administração Interna.

No dia 06 de Julho, o Beriev, ao abastecer-se na barragem da Aguieira, tocou nas pontas de árvores antes de sofrer uma avaria num dos motores.

Na sequência dessa avaria, o Beriev parou "durante três dias operacionais", disse hoje à agência Lusa o director executivo da Aeronova, Paulo Galacha.

O incidente está a ser analisado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (GPIAA), que tem previsto concluir para a próxima semana um relatório sobre o caso.

O GPIAA é um organismo tutelado pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

Depois de ter revelado no dia 04 de Julho que será tomada até ao final do ano a decisão sobre a aquisição de meios aéreos pesados para combate aos incêndios, o ministro de Estado e da Administração Interna, António Costa, disse três dias depois que a avaria do Beriev iria influenciar a decisão do Governo sobre a eventual aquisição do aparelho.

Caso Portugal opte pela compra do Beriev, o maior avião de combate a incêndios do mundo, o Governo está a estudar o modelo de pagamento, que poderá passar pela "amortização da dívida da antiga União Soviética a Portugal", disse ainda o governante.

A Beriev é uma empresa privada vocacionada para a construção de aeronaves de combate a fogos, mas existe a possibilidade de ser feito um acordo entre os dois países sobre a dívida que envolva esta operação, segundo António Costa.

O Beriev tem uma capacidade até 12 mil litros de água, cerca do dobro que o Canadair, outro modelo que está em equação pelo Governo.

A comissão técnica indicada para avaliar os meios aéreos em Portugal recomendou a aquisição de quatro aviões pesados.

Cada aparelho Beriev poderá custar entre 30 a 35 milhões de euros, conforme o equipamento que venha a ser incluído.

O Beriev é um avião anfíbio pesado multi-missão, podendo ser configurado em avião hospital, transportar carga para assistência humanitária, operar em controlo ambiental, fazer patrulhamento marítimo, projectar uma força de busca e salvamento e transportar outras forças em caso de catástrofe.

É um avião a jacto (e não um turbo hélice), o que lhe confere uma velocidade de cruzeiro acima dos 700 quilómetros/hora, segundo a Aeronova.

Agência LUSA


 
http://www.rtp.pt/index.php?article=253733&visual=16
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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« Responder #115 em: Setembro 04, 2006, 10:23:50 am »
Acho que seria uma boa opção.
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patente ao público no museu do castelo de
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« Responder #116 em: Setembro 06, 2006, 01:56:25 pm »
Do Diário de Notícias da Madeira:

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Vários incêndios activos nesta manhã de quarta-feira  
Na Bemposta, em Água de Pena, arderam já duas casas de madeira  
Machico, Santa Cruz, São Vicente e Porto Moniz são alguns dos concelhos onde as chamas estão activas.  
Data: 06-09-2006  

Depois de uma terça-feira de sobressalto para centenas de pessoas, esta quarta-feira promete ser muito quente em termos de incêndios. Apesar da diminuição da temperatura, o que é facto é que esta manhã vários pontos de concelhos da Madeira estavam a arder.

Na Bemposta, em Água de Pena, um incêndio reduziu a cinzas duas casas de madeira (pré-fabricados), sendo que neste momento o fogo ainda está a consumir zona de mato naquela área.

No Sítio dos Moínhos, no Caniço, continuam a viver-se momentos de aflição, com diversas casas ameaçadas pelas chamas.

Na falésia do Garajau, há registo de um reacendimento, o que tem provocado, naturalmente, a preocupação dos bombeiros.

Na Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz, há notícia de mais um incêndio activo. Ainda neste concelho, as chamas ainda não deixaram em paz o sítio dos Lamaceiros, onde, ontem, as chamas puseram a população em sobressalto.

No concelho da Ribeira Brava, na Serra D'Água, o fogo ainda está activo numa zona de difícil acesso.

Nem a Calheta escapou às chamas, com a Ponta do Pargo a ser fustigada pelas chamas.

Em Machico, na Fajã dos Rolos, há registo de um outro incêndio.

Finalmente, no Funchal, mais concretamente na Ribeira das Cales, há um incêndio activo.

Resta acrescentar que bombeiros e populares não têm mãos a medir no combate às chamas, uma luta que se avizinha difícil esta quarta-feira, com os termómetros a dificultarem o controlo dos incêndios.
 


http://www.dnoticias.pt/default.aspx?fi ... 3201060906

Isto aqui também está complicado, penso que ainda vou ter a licença na corporação "revogada". Segundo relatos de colegas bombeiros, todo o pessoal está a ser chamado......
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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« Responder #117 em: Setembro 06, 2006, 02:26:53 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Do Diário de Notícias da Madeira:

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Vários incêndios activos nesta manhã de quarta-feira  
Na Bemposta, em Água de Pena, arderam já duas casas de madeira  
Machico, Santa Cruz, São Vicente e Porto Moniz são alguns dos concelhos onde as chamas estão activas.  
Data: 06-09-2006  

Depois de uma terça-feira de sobressalto para centenas de pessoas, esta quarta-feira promete ser muito quente em termos de incêndios. Apesar da diminuição da temperatura, o que é facto é que esta manhã vários pontos de concelhos da Madeira estavam a arder.

Na Bemposta, em Água de Pena, um incêndio reduziu a cinzas duas casas de madeira (pré-fabricados), sendo que neste momento o fogo ainda está a consumir zona de mato naquela área.

No Sítio dos Moínhos, no Caniço, continuam a viver-se momentos de aflição, com diversas casas ameaçadas pelas chamas.

Na falésia do Garajau, há registo de um reacendimento, o que tem provocado, naturalmente, a preocupação dos bombeiros.

Na Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz, há notícia de mais um incêndio activo. Ainda neste concelho, as chamas ainda não deixaram em paz o sítio dos Lamaceiros, onde, ontem, as chamas puseram a população em sobressalto.

No concelho da Ribeira Brava, na Serra D'Água, o fogo ainda está activo numa zona de difícil acesso.

Nem a Calheta escapou às chamas, com a Ponta do Pargo a ser fustigada pelas chamas.

Em Machico, na Fajã dos Rolos, há registo de um outro incêndio.

Finalmente, no Funchal, mais concretamente na Ribeira das Cales, há um incêndio activo.

Resta acrescentar que bombeiros e populares não têm mãos a medir no combate às chamas, uma luta que se avizinha difícil esta quarta-feira, com os termómetros a dificultarem o controlo dos incêndios.
 

http://www.dnoticias.pt/default.aspx?fi ... 3201060906

Isto aqui também está complicado, penso que ainda vou ter a licença na corporação "revogada". Segundo relatos de colegas bombeiros, todo o pessoal está a ser chamado......


Pensei que as occorências de incêndios não se viam na Madeira, pensava
que este flagelo afectava apenas o continente ...
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« Responder #118 em: Setembro 06, 2006, 02:55:04 pm »
Não, acontece também na Madeira mas em menor escala.........
Este início de semana tem sido extremamente quente, com temperaturas a rondar os 32-33 graus, humidade na casa dos 50% devido aos "ventos de leste" - vento quente e seco que transporta partículas de areia do Sahara. Mas este ano tivemos uma boa pluviosidade.
Lembro-me do ano de 1998, ainda cadete (menor de 18) nos bombeiros em que, literalmente, metade da ilha ardia.
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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« Responder #119 em: Setembro 16, 2006, 04:05:40 pm »
Universidade Minho vence prémio IBM com projecto fogos florestais

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Dois investigadores da Universidade do Minho (UM) foram galardoados com o prémio «IBM Shared University Research Award» de 2005 pelo projecto «Plataforma Nacional para a Gestão de Fogos Florestais em Tempo-Real», disse ontem à Lusa fonte universitária. Segundo Manuel Mota, vice-reitor da UM, os investigadores do Departamento de Informática, Alberto Proença e Jorge Rocha visam, com este projecto, “não só identificar, em tempo real, zonas de alto risco em caso de deflagração de incêndios, como também ajudar a combater os fogos que estejam em progressão no terreno”. “A solução assume especial relevância no cenário nacional, já que Portugal apresenta uma das maiores áreas de floresta ardida do Sul da Europa “, sublinha, salientando que “o objectivo passa por criar uma plataforma aberta baseada em tecnologias de partilha de dados geográficos”. A iniciativa, que foi desenvolvida no âmbito do programa “Equinox” para “Linux” da “IBM”, irá, agora, ser desenvolvida em parceria com diversos organismos, em particular com a “Open Geospatial Consortium” (OGC), uma organização voluntária internacional que implementa “standards” para conteúdos e serviços geoespaciais. A Reitoria acrescentou que “a Plataforma de Gestão de Fogos Florestais usa informação geográfica residente numa gama de bases de dados e serviços Web referentes ao local do incêndio”. A Plataforma recolhe ainda “dados relevantes, estáticos ou dinâmicos, desde modelos de terreno e utilização do solo, até dados transmitidos por sensores de vento - e permitirá desenvolver, no momento, um mapa de risco geográfico”. A cerimónia de entrega do prémio vai realizar-se amanhã, na Reitoria da Universidade do Minho.

Agora é preciso é que esta tecnologia seja aplicada :wink:
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