"]O problema é que com esse radar marroquino e na eventualidade de os mirage poderem levar misseis de longo alcance (AIM-120 ou "similar") os Mirage podem fazer o mesmo. Logicamente depende de muita coisa.
Quantos F-16 poderam ir para a Madeira? 2, 3? Será que na eventualidade de "hipotetico" ataque de Marrocos um numero entre os 2 e 4 aviões seria eficaz na protecção? (estou a assumir F-16 A/B e não MLU).
Eu comparei o alcance dos dois radares, tendo em consideração a superficie em metros quadrados que cada um apresenta em relação ao outro.
O alcance do radar do F-16AM/BM, é em principio superior ao do Mirage-F1 modernizado.
Claro que, temos que considerar que as aeronaves Marroquinas podem fazer a mesma coisa, com eventuais mísseis MICA.
Repare que eu disse foi que um F-16 terá uma vantagem táctica sobre um Mirage-F1 equipado com o radar Thales RC-400.
O radar da Thales terá capacidade para disparar simultaneamente contra 4 alvos e monitorizar creio que 8, contra 6/10 para o F-16.
O envio dos F-16, tem a vantagem de treinar a FAP para operar a partir do Porto Santo, e a analisar as características do aeroporto, ganhando habituação e treinando as tácticas mais adequadas.
Num eventual "dogfight" entre F-16 A/B e Mirage F-1, tudo depende essencialmente dos misseis e da capacidade e treino do piloto.
Os F-16 A/B não têm grandes hipoteses se enfrentarem aeronaves equipadas com misseis BVR como o MICA. Depende no entanto também da eficacia das contramedidas e da prática e qualidade dos pilotos.
A principal vantagem na defesa da Madeira, é a distância. Com um radar no Pico do Areeiro, nós conseguimos ver quase tudo até à costa africana.
Tenho que ver que tipo de ligação com os F-16 MLU terão com os radares 3D. Como em todos os conflitos, quem sabe onde está o inimigo, tem a vantagem táctica.
Cumprimentos
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