Governo: Déficit

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Marauder

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Governo: Déficit
« em: Abril 24, 2006, 11:05:48 am »
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Eurostat dá aval a contas públicas portuguesas de 2005

DE com Lusa


O Eurostat deu hoje o aval, sem reservas, ao défice público português de 2005, de 6,0% do PIB, transmitido pelas autoridades portuguesas, e retirou as dúvidas relativas ao desequilíbrio das contas de 2004.

O organismo responsável pelas estatísticas da União Europeia informa em comunicado de imprensa os dados referentes ao défice
orçamental e dívida pública que todos os Estados-membros transmitiram até finais de Março último.
     
Os défices públicos mais elevados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2005 foram observados na Hungria (-6,1%), Portugal (-6,0), Grécia (-4,5) e Itália (-4,1).
     
O Eurostat aprova assim as contas transmitidas por Lisboa no mês passado e esclarece que estão levantadas as dúvidas manifestadas em Setembro do ano passado em relação ao défice de 2004.

"O Eurostat retirou as suas reservas relativas à notificação de Setembro de 2005 no que diz respeito a Portugal e à República Checa", segundo o comunicado de imprensa.

O organismo responsável pelas estatísticas comunitárias clarificou assim as dúvidas relativas à transferências de capitais para os hospitais (Santa Maria e S. João) que não foram inscritas como "despesa pública" em 2004.
     
O mesmo aconteceu com os dividendos pagos pela Empresa (pública) de Desenvolvimento Mineiro (EDM) inscrito como receita das administrações públicas e registada em 2004.
     
O Eurostat também esclarece que o aumento défice orçamental de 2004 de 3,0 para 3,2% é "largamente devido" a novas informações sobre as transacções públicas, nomeadamente ao nível das administrações locais e à reclassificação dos empréstimos de transferências de capital.


de:
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 41376.html

Ok, 2005 já está safo...6.0% de défice..próxima meta....4,6% este ano...

Epá...desde que façam a redução bem feita (sem receitas extraordinárias, e a tentar cortar principalmente em custos fixos), e sem meter em causa a competividade, ou o que resta dela, da economia portuguesa, por mim tudo bem. E sem aumentar impostos, essa carta já foi jogada!

Que façam a dita "limpeza" aos institutos públicos e continuem a apostar no aumento de produtividade dos FP....isto é, com os que se reformam a baixar número, mas os que ficam a saber manter o nível (isto deveria ser feito com algum investimento...que não sei se há verbas..)

Ai ai...lá se vai indo.. no entanto...muita coisa vai mal...que diga o Banco de Portugal, o FMI, OCDE..
« Última modificação: Junho 29, 2006, 10:20:15 am por Marauder »
 

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Marauder

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 25, 2006, 12:12:57 pm »
Informação mais completa:

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Eurostat avaliza défice público português de 2005 (act.)

O Eurostat deu o aval, sem reservas, ao défice público português de 2005, de 6% do PIB, transmitido pelas autoridades portuguesas, e retirou as dúvidas relativas ao desequilíbrio das contas de 2004.

O organismo responsável pelas estatísticas da União Europeia informa em comunicado de imprensa os dados referentes ao défice orçamental e dívida pública que todos os Estados-membros transmitiram até finais de Março último.

Os défices públicos mais elevados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2005 foram observados na Hungria (-6,1 por cento), Portugal (-6,0), Grécia (-4,5) e Itália (-4,1).

O Eurostat aprova assim as contas transmitidas por Lisboa no mês passado e esclarece que estão levantadas as dúvidas manifestadas em Setembro do ano passado em relação ao défice de 2004.

Por outro lado, «o Eurostat retirou as suas reservas relativas à notificação de Setembro de 2005 no que diz respeito a Portugal e à República Checa», segundo o comunicado de imprensa.

O organismo responsável pelas estatísticas comunitárias clarificou assim as dúvidas relativas às transferências de capitais para os hospitais entre 2001 e 2004.

O mesmo aconteceu com os dividendos pagos pela Empresa (pública) de Desenvolvimento Mineiro (EDM) inscrito como receita das administrações públicas e registada em 2004.

O Eurostat também esclarece que o aumento défice orçamental de 2004 de 3,0 para 3,2 por cento é «largamente devido» a novas informações sobre as transacções públicas, nomeadamente ao nível das administrações locais e à reclassificação dos empréstimos de transferências de capital.

O défice público global em 2005 diminuiu nos países da zona euro (2,8 por cento em 2004 para 2,4 em 2005) e também nos da União Europeia (2,6 para 2,3).

Por outro lado, a divida pública passou na zona euro de 69,8 por cento do PIB em 2004 para 70,8 em 2005 enquanto que na EU de 62,4 para 63,4.

O Eurostat informa que irá proceder a um «exame complementar» dos dados do défice e divida da Bélgica e Grécia.

Oito Estados-membros registaram no ano passado um excedente orçamental: Dinamarca (4,9 por cento), Suécia (2,9), Finlândia (2,6), Estónia (1,6), Espanha (1,1), Irlanda (1,0), Letónia (0,2), e Bélgica (0,1).

Ainda em 2005, os níveis mais baixos de divida pública em relação ao PIB foram registados na Estónia (4,8 por cento), Luxemburgo (6,2), Letónia (11,9) e Lituânia (18,7).

Portugal ficou entre os estados com dívida pública superior a 60 por cento do PIB: Grécia (107,5), Itália (106,4), Bélgica (93,3), Malta (74,7), Chipre (70,3), Alemanha (67,7), França (66,8), Portugal (63,9), Áustria (62,9).

O Eurostat fornece duas vezes por ano os dados relativos ao défice e à divida pública dos 25 baseando-se em dados transmitidos pelas autoridades nacionais em finais de Março e Setembro, no âmbito do procedimento de défices excessivos.

Diário Digital / Lusa

24-04-2006 12:52:00
 

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66182

Curioso, na Hungria, único país actualmente com pior défice que nós, os socialistas chegaram ao poder neste fim-de-semana, e hoje já afirmam que vão fazer passar a Hungria pelas reformas mais profundas desde o fim do comunismo nesse país.

Somente em Portugal é que não se tem "tomates" para isso....cambada de palhaços, deviam governar pelo coração e pelo que acham que seja o melhor para Portugal, e não por aquilo que pensam que fará os portugueses votar neles nas próximas eleições..

Antes da bonança vem a tempestade, e o mal disto tudo é, mesmo que um governo realmente tome as medidas certas, reformas,etc, somente no longo prazo é que estas realmente se farão sentir....atribuindo os louros ao governo posterior..que normalmente é de outra cor. E claro, somente ganham má fama com essas reformas inicialmente..

Negócio tramado isto dos partidos...

...mas no fundo quem se trama somos nós e Portugal..
 

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antoninho

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« Responder #2 em: Abril 25, 2006, 01:24:56 pm »
Alguem já sabe a resposta do Eurostat ao problema dos armamentos em compra pela lpm em leasing
 

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Marauder

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« Responder #3 em: Abril 25, 2006, 02:43:12 pm »
Citação de: "antoninho"
Alguem já sabe a resposta do Eurostat ao problema dos armamentos em compra pela lpm em leasing


O Eurostat está ligado à UE, logo deve aceitar a mesma ideia. Isto é, material e seus custos contabilizados no acto da entrega.
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Junho 29, 2006, 10:19:38 am »
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The Economist chumba objectivo do défice português

O défice orçamental português vai ficar nos 5% em 2006, segundo avança uma estimativa da prestigiada The Economist Intelligence Unit.


Esta previsão contraria a apresentada pelo Governo, nomeadamente do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que apontam para o valor não ultrapasse os 4,6% no final do ano.

O centro de investigação da revista The Economist considera que os aumentos das taxas de juro e do preço de petróleo vão pressionar a despesa pública, impossibilitando que a meta seja atingida.

A agravar a situação, deverá acentuar-se a pouca competitividade fiscal - num quadra fiscal classificado como austero - e o lento crescimento das exportações.

Apesar da crítica, a pesquisa elogia a reforma dos governos regionais e locais e o uso mais eficiente dos recursos públicos.

10-06-2006 11:17:08


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68240

Á pois é..4,6% é muita fruta...aliás...já os 6% foi à rasca..

Bem...se reduzirem para 5% sem recurso a receitas extraórdinárias até nem é mau...a UE pode não gostar e tal, mas desde que se caminhe para 0 por mi é bom..

Mas agora que penso nisso...até já tou a ver...ao fim de muitos anos atingimos a marca tão querida de 0%...e depois o sindicato pede aumentos e lá dispara o défice outra vez hehe..e a festa continua..