boas, e boas ferias...
Sobre os rebocadores e navios auxiliares, mesmo estando a maioria concessionada, é possível de fazer,
Falou-se tanto este ano do cluster do mar, e era um dos pontos que se podiam focar, se apresentares um plano de construção de 20 rebocadores /outros navios auxiliares ( numero ao calhas, por nao sei os que existem ou fazem falta ), como é obvio os valores de construção de cada um iria ser inferiores, e ai já era uma vantagem mesmo para os privados, alem que era mais facil conseguir fornecedores para peças e outros serviços, dado que tinham um time line razoável para planear a produção a partir dai tudo se desenvolve, desde inovação/desenvolvimento de produtos e fabricas know how....etc.
sobre o porto de sines, sei que presentemente assinaram um protocolo com uma zona logística de badajoz,
e acho que alem do Transhipment, é na zona da Estremadura espanhola, talvez até mais longe se devem focar, mas para isso era preciso haver uma linha de comboio que funciona-se como deve ser, para poder reduzir o tempo de entrega das mercadores/contentores, ou seja aumentar o seu hinterland ( palavra da moda ).
e mais umas noticia mas desta vez de Setúbal e dos outros portos
“A Maersk Line acrescentou um novo serviço semanal de transporte de contentores - F03 Tenerife Feeder -, entre Algeciras e o porto de Setúbal, reforçando assim a aposta no porto setubalense. A linha tem a rota Algeciras – Setúbal - Algeciras - Las Palmas -Tenerife - Agadir - Algeciras, e será servida por navios porta-contentores com capacidade para 500 teu.
Com esta oferta no segmento da carga contentorizada, concretamente no Terminal Multiusos Zona 2, concessionado à Sadoport, o porto passa a dispor de ligação semanal direta ao porto de Algeciras (nos sentidos Norte e Sul), o que permite às indústrias exportadoras e importadores localizadas no hinterland do porto beneficiar de uma ligação feeder a este porto hub para expedição/recepção de cargas, de onde podem obter ligações a qualquer parte do mundo.
Esta linha oferecerá ainda vantagens aos clientes que usam o porto de Setúbal, permitindo poupar tempo e custos, com os seguintes tempos de trânsito: Algeciras (2 dias); Las Palmas (5 dias); Tenerife (6 dias); Agadir (8 dias). Os navios no loop são o “Skirner” e o “Concordia”.”
“Os portos nacionais continuam com resultados positivos, sobretudo impulsionados pela carga contentorizada. Entre janeiro e abril de 2011 foram movimentados 518.308 teu nos sete maiores portos de Portugal Continental, o que representa uma subida homóloga de 19,3%.
Lisboa, que no final do primeiro trimestre havia sido ultrapassado por Leixões, recuperou a liderança, com 168.532 teu (mais 5,5% em termos homólogos). Leixões chegou aos 167.540 teu (mais 10,2%) e Sines avançou 45,8% para os 149.879. Melhor, em termos relativos, fez ainda Setúbal, que subiu 61,7% para os 25.525 teu.
Já no que respeita ao total de carga movimentada, nos primeiros quatro meses de 2011 foram movimentados, nos sete principais portos do Continente, 21, 4 milhões de toneladas de mercadorias, somente 1,2% mais que o registado em período homólogo de 2010.
Sines liderou com perto de 7,8 milhões de toneladas (8,4 milhões há um ano), seguido de Leixões, com 5,4 milhões (4,8 milhões), Lisboa, com 4,1 milhões (3,7 milhões) e Setúbal, com 2,4 milhões (2,2 milhões). Aveiro, o maior dos portos mais pequenos, atingiu os 1,1 milhões de toneladas (1,2 milhões há um ano), a Figueira da Foz chegou às 518 mil toneladas (482 mil) e Viana do Castelo afundou para as 109 mil toneladas (199 mil).”
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Novo governo admite renegociação das concessões portuáriasO Programa de Governo, que será debatido em plenário na quinta e sexta-feira, tem um capítulo dedicado ao setor dos portos, onde se compromete a “avaliar e renegociar, sempre que tal se justifique, os contratos de concessão existentes tendo em vista a redução do custo da movimentação das cargas, quer na exportação, quer na importação”.
O programa refere ainda uma necessidade de “melhorar o modelo de governação do sistema portuário”, mas sem confirmar se tal passa pela criação de uma “holding” que junte os maiores portos portugueses.
Outra das medidas, que já havia constado no memorando assinado com a troika, passa por “rever e modernizar o quadro jurídico que rege o trabalho portuário, tornando-o mais flexível e coerente com as disposições do Código do Trabalho”.
“Melhorar a efetiva integração dos portos no sistema global de logística e transportes”, “prosseguir e intensificar a modernização tecnológica dos instrumentos de gestão portuária, tendo em vista aumentar a eficiência dos portos portugueses (Janela Única Portuária, Janela Única Logística, etc. )” e “melhorar a atratividade dos portos portugueses, com vocação adequada, para o reforço da captação dos fluxos turísticos internacionais, promovendo a existência de terminais de cruzeiro”, são objetivos presentes no programa"
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