Sócrates e mais 70 empresários iniciam visita ao mercado angolano
O primeiro-ministro inicia hoje uma visita oficial de quatro dias a Angola, acompanhado por cerca de 70 empresários, num sinal de que o mercado angolano se tornou a principal aposta para a internacionalização da economia nacional.
«Dos muitos pedidos para integrar a comitiva do primeiro-ministro, José Sócrates, o Governo decidiu privilegiar os empresários portugueses que têm posições consolidadas no mercado angolano» e que, no seu conjunto, «representam cerca de um terço do Produto Interno Bruto (PIB)», declarou um membro do executivo de Lisboa.
Com José Sócrates - além dos maiores empresários nacionais dos sectores financeiro, obras públicas, alimentação e bebidas, máquinas e tecnologias de informação - viajam dez membros do Governo, entre os ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros (Freitas do Amaral), da Defesa Nacional (Luís Amado), do Ambiente e Ordenamento do Território (Francisco Nunes Correia) e da Economia e Inovação (Manuel Pinho).
José Sócrates sai hoje ao início da manhã de Lisboa, chegando a Luanda ao fim da tarde em dia feriado nacional, por ocasião do acordo de paz de 2002, que pôs fim à guerra civil com a UNITA.
Num dia sem agenda política, o primeiro- ministro será recebido no Aeroporto 4 de Fevereiro de Luanda pelo seu homólogo angolano, Fernando da Piedade Dias dos Santos «Nandó», e pelo embaixador de Portugal em Angola, Francisco Xavier Esteves.
Quarta-feira, pela manhã, o primeiro- ministro é recebido pelo Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, seguindo-se a assinatura de acordos bilaterais com incidência nas áreas da economia, finanças, turismo, cooperação jurídica, saúde, comunicações, ciência e tecnologia.
José Sócrates terá ainda reuniões de trabalho com o primeiro-ministro angolano e com o presidente da Assembleia Nacional de Angola, Roberto de Almeida.
Durante os quatro dias de presença em Angola, que inclui visitas a Benguela e Lobito, entre várias dezenas de acordos, os governos de Lisboa e de Luanda deverão avançar para a criação de um Centro de Investigação Clínica da malária, sida e tuberculose e para a protecção recíproca de investimentos.
«Da parte portuguesa e da parte angolana, há uma grande vontade para qu e a visita seja um marco histórico nas relações entre os dois países», declarou fonte do Governo português.
Diário Digital / Lusa
04-04-2006 5:05:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=65449Pena é que seja uma ditadura...quero ver qual é a proxima desculpa para a não realização das eleições, ou , agora que já não há a guerra para consumir recursos, como vai ele explicar o facto do País continuar pobre e o Estado tão rico..aquele petróleo...sempre o maldito petróleo..