“...Julgo que uma presença permanente de 1 fragata e duas corvetas (que seriam rendidas mensalmente...”
Será que nos podería dar uma ideia dos custos da manutenção de uma fragata com rotação mensal, e mais duas corvetas?
Sería interessante juntar os discursos do “devía ser” com os discursos do “pode ser”
Desse modo, o espaço lusófono ficaria com uma presença mais marcante no Atlântico Sul, e seria uma forma de dar algum corpo à CPLP.
Temos que colocar na cabeça, que a CPLP é uma organização de vários estados, com interesses distintos, mas acima de tudo, temos que assumir que somos apenas um dos oito países que dela fazem parte. Se os outros países não se mostrarem interessados, não podemos fazer a CPLP sozinhos.
Já passou o tempo das quimeras.
A presença no Iraque tem as suas razões tácticas e estratégicas. A presença na antiga Jogoslávia também. A presença em Timor também se justifica. Mas nenhuma destas operações tem o que quer que seja a ver com a CPLP.
O problema é sempre, quem paga...
De qualquer forma, em São Tomé, para manter alguma estabilidade, e se fosse necessário, chegaria uma força com as características da que está no Iraque, e provavelmente sería demais. Não nos podemos esquecer de que as F.A.’s de S. Tomé são constituidas por cerca de 200 homens, apenas armados de armas ligeiras. Mandar fragatas que não chegam para manter a soberania nas nossas aguas é caro, e mandar corvetas não serve de nada (qualquer barquito equipado com misseis as pode afundar). Claro que se tivessemos que mandar uma fragata as corvetas também seriam inuteis.
Não sei se a Nigeria ainda tem operacionais os Fokker F-27 Maritime, que estavam equipados com torpedos.
No caso de mandarmos uma fragata, não há no golfo da Guiné, nada que possa desafiar uma fragata MEKO. (excepção feita aos Franceses, claro) ...
pelo que o envio de Corvetas de pouco aumentaría as capacidades de tal força. Além do mais, não temos fragatas que cheguem.
Cumprimentos