Pedro Monteiro
Devemos acalmar as politiquices
Domingo veremos, e devemos aceitar a escolha da democracia, boa ou não! o povo vai escolher!
Miguel,
Porque não tenta antes contra-argumentar? Senão concorda, mas não encontra resposta, escusa de me mandar calar (lamento, está a mandar-me calar de uma forma educada). Eu tenho tanto o direito de colocar aqui um post a
defender a candidatura que eu acho mais adequada para Portugal como você de falar de cenários de rearmamento pouco realistas. Aliás, com uma diferença:
a passagem de Alegre à segunda volta é muito provável e, portanto, algo possível de debater com consequências práticas.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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PS- Estes são os meus argumentos (que
podem obviamente ser debatidos):
- esta tendência para caracterizar Alegre como poeta é reduccionista, Alegre é escritor, deputado, combatente pela liberdade e um político de princípios que procura consensos e não hesita em criticar o seu partido quando necessário.
- segundo ponto, Cavaco pode ser à luz de alguns um "motor"; só que Sócrates também era, agora Sócrates já não serve... dantes "com Sócrates é que vamos lá", lembra-se? Eu não acredito em messias, nem em milagreiros. E, infelizmente, Cavaco mostra sinais de querer ser o "motor" e o "volante" (sobretudo, esse), só que o "motor" e o "volante" deve estar nas mãos do poder executivo...
Eu quero um Presidente pela estabilidade e por Portugal. Eu quero um Presidente que deixe o Governo governar para que no final do mandato seja avaliado. Eu quero um Presidente que dê atenção à cultura. Um Presidente que dignifique e defenda as Forças Armadas. Um Presidente que defenda um alargamento da democracia junto da sociedade. Um Presidente que tenha um historial de imparcialidade - por exemplo, criticando o seu partido mesmo quando é deputado por ele. Para mim, esse Presidente é Manuel Alegre.