Santa ingenuidade… até pode ter sido vendida como operação de relações públicas, mas vai lá perguntar ao Ivan e ao Winnie The Pooh, se não receberam a mensagem certa… Portugal demonstrou, sem ter que k dizer, que a NATO pode destacar um dos mais letais submarinos convencionais do mundo par fora de área e basicamente interditar o Atlantico Sul a navios chineses e russos… certas mensagens são discretas, outras são bem óbvias como esta de andar por baixo do congelador
Duvido que faça grande diferença tanto para russos como chineses, a Marinha Portuguesa enviar um dos seus numerosos submarinos (2), que têm uma enormíssima quantidade de Harpoons e Blackshark disponíveis (8 e 24 respectivamente?), para o Atlântico Sul. Entre os 2 submarinos portugueses, e os cerca de 30-50% da USN que pudessem estar no Atlântico, não será de nós que terão medo.
É claro que com os Tridente, conseguimos fazer coisas que não era possível com submarinos anteriores. Mas isso já era sabido.
Uma pergunta de quem não é militar, mas sabe fazer contas, não seria muito mais útil termos não 2, mas mais 4 submarinos pelos menos equivalentes ao que temos (pessoalmente até gostava da nova solução de submarinos alemães comprados por Israel) e em vez de investirmos já em fragatas novas que custam muito mais do que os submarinos (aquisição, pessoal a bordo e custos de manutenção) e tentarmos antes ficarmos com as fragatas Holandesas, não as M, mas sim as Zeven Provincien?
Preferencialmente terias uma frota com 10 navios combatentes, entre fragatas e submarinos, seja 5+5, 4+6 ou 6+4. Claro que não me queixava se conseguíssemos mais que isto.
Já foi respondido, mas as DZP, e outras fragatas da mesma geração como as F-100, não serão retiradas de serviço tão depressa. Seriam muitos anos à espera de fragatas hipotéticas, que aí já teriam mais de 30 anos. As Anzac eram as únicas que me pareciam tangíveis a curtíssimo prazo, e por um custo reduzido, mas não parece haver interesse nelas.
A ideia apresentada das FREMM italianas, é interessante, mas dependia muitíssimo do valor que os gajos pedissem por elas. É claro que é bem possível um bom negócio com os italianos, que incluísse PPA Light Plus ou Full, FREMM "usadas", e U-212 NFS.
Para os submarinos, temos a questão de qual é o nível de ambição:
-submarinos com capacidades idênticas aos 214
-submarinos mais compactos e baratos
-submarinos com mais capacidade que os 214, seja a nível tecnológico ou de dimensões/capacidades
Vamos supor que em cima da mesa estariam apenas opções novas (nada em segunda-mão), que incluiriam:
-HHI HDS-800 (ou maior)
-Drass DG-900
-Scorpene 1000
-U-214 (feitos na Turquia ou Coreia do Sul)
-U-218SG
-U-212CD
-U-212 NFS
-KSS-III
Então e se pelo preço de 2 U-212CD, se conseguir comprar 5 ou 6 HDS-800 ou DG-900? Ou se pelo mesmo valor, for possível 1 U-214 e 3 HDS-800 (todos pela HHI)? Ficando nestes casos os 214 como submarinos "estratégicos", e os mais pequenos de "auto-defesa".
Então e se 2 U-212CD ou NFS feitos na Europa (os NFS aparentam ser mais baratos mesmo assim), custarem o mesmo que 3 U-214 vindos da Turquia ou Coreia do Sul?
Se o interesse for definitivamente apenas 2 submarinos dos mais avançados possível, entre o U-212CD (que deverá ser o tecnologicamente mais avançado enquanto caçador de outros submarinos e navios de superfície) e ou KSS-III (capaz de lançar inclusive mísseis balísticos), ambos com preços mais ou menos idênticos, qual é que preferiam?
Sem perceber o nível de ambição e orçamento, é difícil definir qual é a melhor escolha. Também considero que neste momento já não dá para empurrar mais a substituição pelo menos das VdG, e seria necessário encomendar submarinos adicionais e pelo menos 2 fragatas novas em simultâneo.