Lembro-me de um colega do fórum que infelizmente já não participa, informou-nos nessa altura que havia vontade por parte dos Franceses que Portugal construi-se/monta-se os seus submarinos.
A acreditar nas palavras do ministro Julio Castro Caldas, na última comissão parlamentar de inquérito, a única coisa efetiva, é a ideia que o ministro tinha, e ele mesmo confirmou que era um leigo na matéria, de que os submarinos franceses poderiam ter os cascos montados em Viana do Castelo, porque a qualidade da soldadura era boa.
Tanto quanto percebi. os franceses não aceitaram essa possibilidade.
Os alemães também a rejeitaram liminarmente.
Aliás, é impressionante o nível de conhecimento dos parlamentares e o nível desastroso das perguntas. Afinal, os deputados e deputadas da comissão parlamentar deveriam estudar minimamente o caso e nõa poderiam fazer perguntas absolutamente descabitdas e infantis, como as perguntas de deputada do bloco de esquerda, que reconheceu ela própria que não percebia nada daquilo.
O deputado dos comunistas, só estava interessado em saber porque é que os cães americanos não queriam vender torpedos a Portugal, demonstrando a sua irritação com o facto de os Estados Unidos, o PCP e Bloco de Esquerda terem posições idênticas...
O ministro não foi no entanto claro quanto à posição americana. Ele disse que os americanos não estavam dispostos a incluir os torpedos Mk.48 no auxilio americano (borlas) porque do ponto de vista americano a prioridade na altura era dar à Força Aérea capacidade para ataques de precisão, fornecendo bombas guiadas.
Não percebi se o ministro considerou a possibilidade de comprar os torpedos aos americanos. Afinal, eles forneceram as modificações para converter os Harpoon para sub Harpoon.
Também notei o interesse dos deputados, em perceber porque Portugal não aceitou uma proposta para comprar submarinos Upholder em segunda mão ...
O ex-ministro Julio Castro Caldas, parece nem sequer ter percebido as diferenças.