Mulheres impedidas de ingressar em tropas especiais

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Nuno Bento

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Mulheres impedidas de ingressar em tropas especiais
« em: Dezembro 02, 2005, 05:44:04 am »
Mulheres impedidas de ingressar em tropas especiais
2005/12/01 | 23:20 ||  Sara Marques  
PDiário: Militares feminimos não podem sequer prestar provas para fuzileiros, submarinos e «rangers».
Explicações variam entre os problemas «logísticos» e a «exigência física». Apesar de a lei militar proibir a discriminação. Força Aérea é excepção: mulheres até comandam aviões de combate
 
MAIS:
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As tropas especiais ainda continuam a ser terreno exclusivo do sexo masculino. Apesar de as mulheres já poderem ingressar nos vários ramos das Forças Armadas, o acesso a algumas especialidades ainda lhes está vedado.

Depois da recruta, os militares são encaminhados para diferentes especialidades, mas apenas os homens podem aceder aos fuzileiros e submarinos (Marinha) e às operações especiais (rangers) no Exército.

Contactada pelo PortugalDiário, fonte oficial do Ministério da Defesa explicou que a ausência de mulheres nos submarinos se deve apenas «a questões logísticas». Os tripulantes não têm «privacidade», e torna-se complicado ter uma mulher no meio de uma tripulação masculina.

Mas nos outros casos, a explicação reside no facto de serem especialidades «extremamente duras» fisicamente, «que necessitam de um vigor físico, que geralmente as mulheres não têm», explicaram ao PortugalDiário o capitão Henrique Gouveia e Melo, do Estado-Maior da Armada e o tenente-coronel Pimenta Couto, do Estado-Maior do Exército.

«Se muitos homens não conseguem passar nas provas, dificilmente consegue uma mulher», afirmou o tenente-coronel Pimenta Couto.

Os responsáveis até reconhecem que há mulheres com competências para integrar essas especialidades, mas garantem que são muito poucas. E mesmo que apareça uma que demonstre ter essas capacidades físicas a regra não é quebrada.

Na Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas, legislação que regula o sector, é especificado que «nenhum militar pode ser prejudicado ou beneficiado na sua carreira em razão da ascendência, sexo, (. . .)».

Mas o Estado-Maior do Exército e o Estado-Maior da Armada recusam que esta situação configure uma discriminação. «É o acesso condicionado em função das tarefas que exercem», afirma o capitão Gouveia e Melo.

«Para já», os dois ramos das Forças Armadas não pensam abrir estas tropas aos militares femininos. E apontam o exemplo de outros países: «Geralmente as mulheres não entram em tropas como os fuzileiros, ou se entram, assumem funções logísticas».

Apesar de também ser uma «especialidade muito dura», as mulheres não estão impedidas de ingressar, nem prestar provas para os comandos, mas são «veementemente desaconselhadas», conta o Estado-maior do Exército. Todas as mulheres que, nos últimos anos, tentaram ingressar nos comandos, «acabaram por chumbar ou desistir».

Pelo contrário na Força Aérea «não há qualquer restrição à entrada de mulheres», afirmou ao PortugalDiário o major Gonçalves, do Estado-Maior da Força Aérea.

«Os militares são avaliados segundo a capacidade e não segundo o sexo. E até já tivemos várias mulheres a pilotar aviões de combate», explicou o responsável, que adiantou ainda que a Força Aérea tem, neste momento, um militar feminino em missão no Afeganistão.

«A Força Aérea é o ramo das Forças Armadas que tem mais mulheres, entre 25 e 27 por cento dos militares», conta o responsável. Mas a participação feminina já não é de hoje. «Na guerra colonial [quando a especialidade ainda fazia parte da Força Aérea] já havia mulheres pára-quedistas».
 

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Luso

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« Responder #1 em: Dezembro 02, 2005, 11:41:10 am »
Até que enfim um pouco de sensatez.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Mulheres
« Responder #2 em: Dezembro 02, 2005, 02:41:14 pm »
Pois é, eis um assunto que tem muito para falar. Eu acho que se uma pessoa entra em algo deve entrar em igualdade com todas as outras pessoas. Ou seja, nada de provas mais fáceis nem cunhas, nem ...
Infelizmente não é o que se passa. As mulheres têm as mesmas provas, no entanto com diferentes parâmetros. Elas não têm de correr tanto, nem fazer tantas repetições nos vários exercícios e dispõem de mais tempo. Ora logo aí é baixar o nível para deixar entrá-las. Eu não concordo com esta situação, no entanto não sou contra a presença de mulheres nas unidades de elite. Se conseguem fazer as marchas de 30 km com todo o equipamento de guerra, as completas de 50 para cima, etc; elas que entrem e façam! Acho que o tempo em que nós pura e simplesmente dizíamos o lugar da mulher é em casa já acabou à muito tempo. No entanto tenho que dizer que discordo desta descriminação positiva, senão tb tínhamos de fazer para os negros, ciganos, etc.
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[Mumia_]

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« Responder #3 em: Dezembro 02, 2005, 04:32:01 pm »
Bom aqui está um tema que vai dar muito que falar!!! :evil: custa a muita gente aceitar que as há capazes de fazer muito mais que muitos de nós.. será uma atitude de defesa.. capaz... mas temos que concrodar e compreender... ha e smp havera por poucas ou muitas que sejam... que seriam capazes de aguentar tudo o que se faz num curso desses!! a meu ver.. acho que se deveria alterar as coisas.... 1º deixar que prestassem provas e tentassem fazer os cursos... com uma alteraçao ao que se faz hoje em dia... que seria nao haver parametros diferentes para  "homens" ou "mulheres" os parametros sao estes... quem conseguir passar... entra quem nao conseguir nao entra... acho que assim seria justo para todos! tudo igual como supostamente é a igualdade na tropa..  ;)
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cortinho

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« Responder #4 em: Dezembro 02, 2005, 06:34:35 pm »
Na Marinha , tambem na classe de artilheiro tambem nao aceitam elementos femininos
 

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papatango

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« Responder #5 em: Dezembro 02, 2005, 07:09:28 pm »
Os submarinos U-209PN poderão ter mulheres a bordo. Creio que as áreas dos beliches são três ou quatro. Se houver uma tripulação para encher um dos compartimentos, então pode haver mulheres a bordo. Caso contário. Não há cá promiscuidades, que a tropa é uma coisa séria :mrgreen:
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Get_It

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« Responder #6 em: Dezembro 18, 2005, 05:55:44 am »
Citação de: "Jorge Sottomayor"
Já agora por curiosidade, existe algum país ocidental com mulheres nas tropas de élite?

Segundo o que parece, os EUA, com mulheres nos Rangers. Embora não possa confirmar esta informação :?
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Yosy

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« Responder #7 em: Dezembro 18, 2005, 06:12:19 pm »
Citação de: "Jorge Sottomayor"
Já agora por curiosidade, existe algum país ocidental com mulheres nas tropas de élite?

De http://www.specwarnet.com/americas/delta.htm

Citar
The TO (Table of Order) for Delta consists of three operational squadrons, a support squadron, a signal squadron, an aviation platoon, and what is termed the "Funny Platoon". This funny platoon is reported to be the only JSOC unit including female operators.
 

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Pantera

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« Responder #8 em: Dezembro 18, 2005, 06:17:07 pm »
Eu acho bem que as leis sejam iguais para todos,seja nas tropas especiais,seja noutros sitios,devem lá estar os melhores e aqueles que se esforçam mais,porque em guerra,não existe condições ou tratamentos especiais do inimigo consoante o sexo da pessoa.

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Miguel

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« Responder #9 em: Dezembro 18, 2005, 07:06:08 pm »
bom

eu penso que as mulheres devem ficar na logistica/administrativa etc..

porque em unidades de combate :twisted:
 

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Lightning

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« Responder #10 em: Fevereiro 24, 2006, 12:24:18 am »
Essa ideia das mulheres n estarem em tropas de elite já foi pior, agora sempre podem ir pos Paras, infantaria, artilharia, etc, acho k ouve até à algum tempo as mulheren n podiam ir pa especialidades d combate, é k parece k um soldado voltar pa tras pa salvar outro soldado homem é ser corajoso ou ser camarada mas voltar pa resgatar uma mulher já n é a mesma coisa, devem ser namorados ou é sinal d frakesa. :?:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #11 em: Fevereiro 24, 2006, 10:04:21 am »
Segundo vi numa revista Espanhola, as OEs lá também aceitam mulheres. No mundo já existe várias unidades não só de elite como de Operações Especiais a aceitar mulheres.
Eu acho que devia de ser como em Israel, mulheres a dar instrução e em unidades de apoio e serviços. Já existe unidades de infantaria constituida por mulheres mas estão numa fronteira onde há pouca probabilidade de haver problemas. Assim eles podem libertar homens para zonas mais problemáticas.
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NotePad

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« Responder #12 em: Fevereiro 24, 2006, 03:22:53 pm »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:51:25 am por NotePad »
 

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MERLIN

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« Responder #13 em: Fevereiro 24, 2006, 03:39:15 pm »
Cuidado com as mulheres, porque nos tivemos a... padeira! :twisted:
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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Yosy

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« Responder #14 em: Fevereiro 24, 2006, 07:07:58 pm »
Citação de: "NotePad"
Por isso e que nos nao temos medo dos espanhois... eles podem ter f-18 etc etc, mas têm mulheres nas OE's  :roll:  gostava de as ver  afazer uma dureza 11...


Que grande treta. A partir de certa altura, não importa quão treinado um tipo esteja, o que conta é o psicológico. E as mulheres têm, nesse aspecto, uma endurance fenomenal.

Cá em Portugal elas não podem ingressar nos Fuzileiros nem nos OEs. Mas PODEM tentar ir para os Comandos, embora sejam vivamente desaconselhadas. Das poucas que tentaram, nenhuma acabou a instrução.

Concordo com o Cabeça de Martelo. Aliás, pessoalmente, acho que o sistema israelita devia ser alargado a outras áreas das nossas Força Armadas.