No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.
Tomkat, eu também sou apologista dessa independência, mas também me pergunto: em que situação isso se justificaria?
Numa situação de embargo?
E porque é que seríamos embargados?
E depois o fabrico de munições para armas ligeiras implica a produção e transformação de matéria prima, incluíndo projécteis, estojos, pólvora e escorvas. Haverá economias de escala?
Não será mesmo melhor compar copiosas quantidades de munição a países que oferecem produtos de qualidade e a menor custo?
Mas repito: pessoalmente apostaria num caminho de independência progressiva ao nível tecnológico de defesa, mas isso traduziria uma acção que teria que ver com questões estratégicas para o País.
Quanto ao calibre:
Neste momento pondero uma futura aquisição de mais um brinquedo e estou à espera dos acontecimentos.
Factores:
- Aplicação de tecnologias disruptivas: pensa-se novamente em munição caseless ou telescópica;
- Surgimento de novos calibres;
- O 6.8 SPC parece não ir a lado nenhum;
- O 6.5 Grendel tem a potencialidade de substituir o 7.62x51 e o 5.56x45 mas não parece descolar devido a copyrights e coisas do género...
(pessoalmente é o meu favorito). Imagine também o que seria substituir modificar todas as metralhadoras médias;
- Os países NATO não estarão muito interessados em fazer investimentos para resolver problemas que para eles não são prementes. Alguns deles fizeram a transição à menos de uma década para o 5.56 e agora não vão mudar. Outros nem sequer o fizeram (nós, Noruega);
- Por mim, a solução mais realista - apesar de tecnicamente ser menos capaz, é a adopção da munição 5.56 MK262Mod1 de 77grains.