G-3

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tsahal

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G3.
« Responder #60 em: Dezembro 07, 2005, 12:29:18 am »
A maquinaria da INDEP que por sinal estava nova visto que tinha sido adquirida ha pouco tempo foi vendida a Espanhola Santa Barbara que utiliza a mesma na construcao da G36 e nao a empresa referida no forum. Se o MDN tivesse escolhido as armas apresentadas pela empresa Israelita, esta oferecia como contrapartida a fabricacao da sua arma de assalto em Portugal. Assim vamos comprar armas a Espanha.
 

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papatango

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« Responder #61 em: Dezembro 07, 2005, 01:14:48 am »
A verdade é que a INDEP, não conseguia vender um cartucho.
a maquinaria era recente, mas produzia o mesmo produto que se fabricava há 30 anos (refiro-me às máquinas que fabricavam munição 7.62).

A venda foi efectuada em 2004, ainda era P.M. o sr Manuel Barroso (não sei se alguém conhece).

Mas a realidade é a que é.
Se as nossas fábricas não são capazes de exportar, o nosso mercado não é pura e simplesmente suficiente. Ficamos à espera que venham as encomendas do estado, e sem elas, parece que o mundo acabou.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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NotePad

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« Responder #62 em: Dezembro 07, 2005, 02:22:24 am »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 06:22:40 am por NotePad »
 

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TOMKAT

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« Responder #63 em: Dezembro 07, 2005, 02:27:36 am »
Um pouco off-tópic do assunto G3, mas abordando a eficácia da munição 7,62mm, vejam...
http://www.strategypage.com/gallery/articles/military_photos_20052123.asp
vejam o video associado a este link e apreciem o poder de fogo de um héli equipado com uma Gatling Gun,...com munição 7,62mm.

ps. "explorem" este site tem muitas coisas engraçadas...
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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[Mumia_]

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« Responder #64 em: Dezembro 07, 2005, 02:54:18 am »
ai ai saudads th eu da mh G3... de a ouvir cantar... :D 7.62mm pra smp:P
"Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão e da morte sua companheira"
 

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[Mumia_]

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« Responder #65 em: Dezembro 07, 2005, 02:55:09 am »
DESCULPEM!!!

correçao:

ai ai saudades tenho eu da minha G3... de a ouvir cantar...  7.62mm para sempre:P
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Luso

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« Responder #66 em: Dezembro 07, 2005, 10:11:23 am »
Citar
A verdade é que a INDEP, não conseguia vender um cartucho.


Não é correcto.
Há tempos atrás a INDEP decidiu entrar no negócio das munições para o mercado civil e entrou no nicho de mercado que procura munições para armas militares obsoletas e raras (7.5 MAS, 7.5 Suiço, etc). Teve no entanto alguns problemas de qualidade, não no que se refere aos componentes em si mas ao carregamento dos mesmos que os tornava menos potentes e menos confiáveis quando utilizados em armas semi-automáticas). A estratégia foi muito inteligente mas não soube tirar partido da excelente reputação da qualidade das nossas munições militares vendidas como surplus e fabricadas durante o Estado Novo até ao início da década de 80.
Creio que a marca INDEP ainda existe comercialmente e fornece uma série de produtos fabricados na Europa dita de Leste (Eslováquia? Croácia?).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMKAT

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« Responder #67 em: Janeiro 08, 2006, 10:01:58 am »
Acerca da substituição da G3 e da alteração de calibre...


Nós a querer mudar para 5.56mm, e parece cada vez mais evidente a previsível mudança dos americanos para calibres maiores.

Desconheço os custos de um up-grade da G3 mas não sairá mais barato esse Up-grade, à aquisição de armas novas de um calibre que pelo maneira como os novos tipos de conflitos estão a decorrer, se está a mostrar inadequado?

No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.
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Luso

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« Responder #68 em: Janeiro 08, 2006, 11:08:06 am »
Citação de: "TOMKAT"
No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.


Tomkat, eu também sou apologista dessa independência, mas também me pergunto: em que situação isso se justificaria?
Numa situação de embargo?
E porque é que seríamos embargados?

E depois o fabrico de munições para armas ligeiras implica a produção e transformação de matéria prima, incluíndo projécteis, estojos, pólvora e escorvas. Haverá economias de escala?
Não será mesmo melhor compar copiosas quantidades de munição a países que oferecem produtos de qualidade e a menor custo?
Mas repito: pessoalmente apostaria num caminho de independência progressiva ao nível tecnológico de defesa, mas isso traduziria uma acção que teria que ver com questões estratégicas para o País.

Quanto ao calibre:
Neste momento pondero uma futura aquisição de mais um brinquedo e estou à espera dos acontecimentos.
Factores:

- Aplicação de tecnologias disruptivas: pensa-se novamente em munição caseless ou telescópica;

- Surgimento de novos calibres;

- O 6.8 SPC parece não ir a lado nenhum;

- O 6.5 Grendel tem a potencialidade de substituir o 7.62x51 e o 5.56x45 mas não parece descolar devido a copyrights e coisas do género...
(pessoalmente é o meu favorito). Imagine também o que seria substituir modificar todas as metralhadoras médias;

- Os países NATO não estarão muito interessados em fazer investimentos para resolver problemas que para eles não são prementes. Alguns deles fizeram a transição à menos de uma década para o 5.56 e agora não vão mudar. Outros nem sequer o fizeram (nós, Noruega);

- Por mim, a solução mais realista - apesar de tecnicamente ser menos capaz, é a adopção da munição 5.56 MK262Mod1 de 77grains.
« Última modificação: Janeiro 08, 2006, 12:48:38 pm por Luso »
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TOMKAT

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« Responder #69 em: Janeiro 08, 2006, 11:35:23 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "TOMKAT"
No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.

Tomkat, eu também sou apologista dessa indepêndência, mas também me pergunto: em que situação isso se justificaria?
Numa situação de embargo?
E porque é que seríamos embargados?
...


Luso faltu um "já" à minha frase para lhe dar o sentido que qeria.
"No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições...."

A munição 7.62mm não é (era) fabricada em Portugal?
Ou já venderam os equipamentos para algum sucateiro...?
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Luso

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« Responder #70 em: Janeiro 08, 2006, 12:55:14 pm »
Não faço a mínima ideia Tomkat. Todavia já li rumores que a marca INDEP comercializa munições fabricadas no Leste. É a tal questão do preço dos consumíveis...
Todavia creio que seria possível continuar com a exploração de nichos de mercado com a fabricação para o mercado civil de componentes e / ou munições carregadas nos novos calibres emergentes e nos velhos militares obsoletos, inclusive com desenvolvimento de cargas melhoradas para estes últimos. Ou seja: apostar na inovação e exploração de nichos de mercado de modo a manter a capacidade de fabrico de munições militares. Prevejo também que seria interessante aproveitar as mais valias que ainda temos a nível tecnológico para começar a produzir munições não guiadas mas de detonação inteligente, mas a preços mais baixos. É um sector estratégico que não convém que vá para a Ásia, não é verdade?
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Luso

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« Responder #71 em: Janeiro 17, 2006, 11:22:53 pm »
Ando recentemente a fazer umas continhas...

Proponho a construção e montagem em Portugal disto:



AR15 acionada a pistão. Precisão da AR15 e confiabilidade da AK47.
Pode-se começar a produzir coisas destas se alguém quiser em menos de um mês.
Um cano em .300 Whisper e obtem-se balística (energia) melhores que a melhor 5.56 e supera o novo 6.8 a partir de determinada distância.
Apenas é preciso mudar o cano.
.300 Whisper subsónico é muito interessante e eficiente.

Pode não ser preciso um orçamento gigantesco!
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tsahal

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Forum
« Responder #72 em: Janeiro 17, 2006, 11:31:34 pm »
Alguem sabe o link do outro Forum?

Obrigado
 

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Wildcard_pt

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« Responder #73 em: Janeiro 20, 2006, 01:27:39 am »
Luso, a arma que colocou não é algo do estilo da SR-47??
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1204&postdays=0&postorder=asc&start=0
Perguntai ao inimigo quem somos
 

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Luso

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« Responder #74 em: Janeiro 20, 2006, 04:16:34 am »
Não, Wildcard. O que esta tem de diferente é o funcionamento por pistão.
A M16 é acionada pela força dos gases das munições que são lanaçados directamente sobre o carro do ferrolho e outros mecanismos. O sistema original "auto-suja-se" e este não.
Todavia, já que fala do 7.62x39 na M16 falo-lhe de algumas coisas:

1.º O sitema MGI



Veja como se podem adaptar "bocas" para carregadores de diferentes tipos: tanto para a AK ou M16 standard

2.º O sistema de pistão Patriot Arms Factory (o que me parece o mais robusto, prático e simples dentro do género)





3.º O cartucho .300 Whisper. Tão potente como o 7.62x39 (e mais que o 5.56 MK262). É mais potente que o novo 6.8 SPC a partir dos 500m (bala Nosler 125 BTp) e só precisa de uma mudança de cano! E os estojos são os do 5.56 com transformações na gola.
Além disso é muitíssimo eficiente quando utilizado com munição subsónica e silenciadores. Nisto até dá "calcinhas" até ao 7.62x51 NATO subsónico.
Não é um calibre "perfeito" como o 6.5 Grendel, mas é muito, muito prático e realista.

Há meses atrás olhava para a M16 com desdém, mas agora pergunto-me se, com estas alterações (e mesmo mantendo o calibre NATO) não será mesmo a melhor que G36, SIGs e companhias limitadas.

O que a iniciativa privada não é capaz de fazer...
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