U.S. Moves to Sell Missiles to Spain

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manuel liste

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« Responder #30 em: Setembro 12, 2005, 03:42:45 pm »
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Interessante…

Já agora gostava de colocar uma questão aos nossos amigos espanhóis:

Se uma eventual maioria da população desejar que Ceuta e Melilla se integrem em Marrocos, o que deveria a Espanha fazer


Isso é política ficção. É possível que no futuro Ceuta tenha uma maioria de população de origem muçulmana. Mas disso não se deduz que essa população quisesse integrar-se em Marrocos. Essa é uma suposição teórica que hoje em dia não é real.

Os muçulmanos de Ceuta não são estúpidos. Preferem viver no primeiro mundo.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #31 em: Setembro 12, 2005, 03:47:59 pm »
Mas imaginemos que “surpreendentemente” eles passam a ser “estúpidos” e preferem a integração política em Marrocos. O que deveria fazer a Espanha :?:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Dinivan

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« Responder #32 em: Setembro 12, 2005, 04:23:34 pm »
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Mas imaginemos que “surpreendentemente” eles passam a ser “estúpidos” e preferem a integração política em Marrocos. O que deveria fazer a Espanha


Pues nada. No hay ningún mecanismo para que una ciudad española se cambie de país, por mucho que lo puedan querer sus ciudadanos no podrían anexionarse a Marruecos voluntariamente.

Pero te aseguro que eso no pasará, a veces paso por delante de la comisaría de mi ciudad y todos los días hay inmigrantes, incluídos musulmanes, que lloran y dan gracias a Dios después de tener su DNI que les hace españoles.
 

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manuel liste

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« Responder #33 em: Setembro 12, 2005, 04:32:15 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Mas imaginemos que “surpreendentemente” eles passam a ser “estúpidos” e preferem a integração política em Marrocos. O que deveria fazer a Espanha :?:


Se a maioria fosse qualificada não poria dificuldades, sempre que os direitos e interesses dos espanhóis residentes fossem protegidos e sempre que essa maioria fossem pessoas de nacionalidade espanhola, claro.

Meu país não é uma prisão, é um lugar onde se pode viver bem e em paz para aqueles que queiram. E neste momento os muçulmanos de Ceuta querem fazer parte dele, e o resto dos espanhóis gostamos disso.

A imaginação é livre
 

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josemacall

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« Responder #34 em: Setembro 12, 2005, 07:57:54 pm »
Obrigado Rui.

¿Cual es el porcentaje del PIB que Portugal destina a defensa? España es de los que menos destina, creo que Portugal también, pero no lo puedo jurar.

Con respecto a Ceuta y Melilla, lo que hay que hacer es evitar que la entrada indiscriminada de inmigrantes llegue a poner en peligro la mayoría de españoles de las plazas de soberanía, que por cierto, antes que españolas fueron portuguesas.

Esto no quiere decir ser radical, simplemente cumplir la ley, sin titubeos, y si la situación se pone mal, repartir a los musulmanes por el resto de España y hacer inmersión cultural en ellos para que no echen en falta a su país y para que no puedan hacer piña donde no deben (Ceuta y Melilla)

Saludos
 

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NotePad

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« Responder #35 em: Setembro 12, 2005, 08:58:20 pm »
o problema em Portugal não é a percentagem do PIB aplicado na Defesa é a forma como esse $$ é aplicado...
 

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Rui Elias

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« Responder #36 em: Setembro 13, 2005, 05:06:05 pm »
É como diz, notepad:

Só uma pequena parte dos orçamentos da Defesa são efectivamente gastos em equipamentos e operação dos mesmos.
 

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josemacall

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« Responder #37 em: Setembro 13, 2005, 09:59:06 pm »
Entonces, ¿en qué se gastan el resto del dinero?

¿No será en comisiones y corrupciones diversas? :wink:
 

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Rui Elias

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« Responder #38 em: Setembro 14, 2005, 04:39:39 pm »
Jose´Macal:

Isso é uma longa história.

Mas para abreviar, tivemos os anos 60 e 70 a guerra colonial em Árica, o que nos impediu nessa altura de adequar o tamanho e o tipo de FA's aos padrões europeus.

E hoje, 30 anos após o fim desse conflito, e a despeito de algumas reformas, o dispositivo e organização que temos é herdeira da formas de organização nesse período.

Temos umas forças armadas sobre-dimensionadas, um dispositivo territorial mais próprio dos anos 30, e muitos dos gastos vão para despesas com pessoal, despesas de funcionamento e correntes, temos hospitais militares que quanto a mim não se justificam, e portanto as verbas vão quase todas para aí.

E depois ao longo destes 30 anos, os orçamentos para a Defesa sempre foram poucos.

Só nos últimos 10 anos é que a tendência se começou a inverter, e portanto as nossas FA's bateram no fundo.

Ora é difícil recuperar do fundo em pouco tempo, em termos de equipamentos.

Nem que a percentagem do PIB dedicado à Defesa fosse de 10% poderiamos a breve prazo ter mais e melhor.

Por isso estamos agora apostados em renovar e modernizar, em reduzir efectivos, mas o processo é longo.
 

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NVF

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« Responder #39 em: Setembro 14, 2005, 08:14:11 pm »
Citação de: "manuel liste"

Espanha não reivindica em exclusiva o legado visigótico, mas compreenda que se Ceuta foi antes da conquista muçulmana cristã e visigótica, não se diferenciava em nada de outras cidades da Península. O argumento histórico tem dois fios.

Pois tem, mas nao percebo o seu argumento. Quer dizer que todas as cidades que em tempos foram visigoticas ou cristas deveriam ser espanholas? Ou que todas as cidades da Peninsula deviam ser espanholas?

Citação de: "manuel liste"
Em absoluto, não. Espanha não tem ambições territoriais de nenhuma classe. Pelo contrário, tem que suportar em sua fronteira sul a um Estado autoritário, religioso e expressamente expansionista: O Reino de Marrocos.

No entanto, todas as manifestacoes ostensivas e exageradas de forca sao da parte de outro estado: o Reino de Espanha. Curioso, no minimo.

Citação de: "manuel liste"
A Reconquista chegou até onde chegou, e é história. A Reconquista não foi um ato de colonialismo ao estilo moderno do século XIX ou XX, e por tanto não se pode incluir no mesmo grupo que as aventuras coloniais de Leopoldo de Bélgica, ou similares. Isso é muito posterior.

A natureza política de Ceuta e de Melilla são muito diferentes às de uma colônia. E isso não o digo eu: dí-lo a ONU, por exemplo.

O colonialismo europeu nao se limitou ao periodo a que se refere. Para algumas nacoes como a Belgica ou a Alemanha sim, mas para a Franca, Reino Unido, Espanha, Holanda e Portugal comecou muito antes. E como e' que classifica as cruzadas senao como um movimento colonialista?

A ONU e' um forum de todos os paises e, por conseguinte, so' diz o que a maioria quer. E a maioria nem sempre tem razao. Obviamente que o facto de a maioria nem sempre ter razao nao lhe retira a legitimidade. Mas por exemplo, a ONU nao considera a Irlanda do Norte uma colonia, mas do meu ponto de vista — baseado em razoes historicas — este territorio e' uma colonia.

Citação de: "manuel liste"
Uma vez mais: pode dizer-me qual é o território natural de Espanha, de Portugal ou de Gâmbia?

Esse conceito de "território natural" não faz parte da legislação internacional. Foi um conceito manejado por vez primeira pelos absolutistas franceses durante o século XVIII, para justificar sua aspiração expansionista a umas fronteiras "seguras". Essa terminologia costuma associar-se ao expansionismo, não é democrático nem aceitável hoje. É o contrário da autodeterminação dos povos e da luta anti-colonial.

Os territorios naturais dos paises que mencionou sao os que eles ocupam, com a excepcao de Olivenca, Ceuta e Melilla, no caso espanhol. Claro que do meu ponto de vista, Gibraltar faz parte da Espanha.

O facto de nao fazer parte da legislacao internacional parece-me ser um argumento demasiado redutor, mas enfim.

Quanto ao facto do conceito ser originario do sec XVIII, nao vejo qual e' o problema. Nesse mesmo seculo, e tambem em Franca, nasceu um outro conceito — Direitos do Homem —, sera' que por estas caracteriscas devemos po-lo de lado?

Relativamente a ser aceitavel, devo dizer-lhe que pessoalmente condeno tudo o que voce diz que o conceito representa, mas nao posso ignorar — mesmo que o Direito internacional nao o faca — que todos os estados/nacoes tem um territorio natural e agem em conformidade com isso.

Alias, por tudo o que voce diz — e e' certamente secundado por todos os outros espanhois que frequentam este forum —  Ceuta faz parte do territorio natural de Espanha, da mesma forma que Madrid ou Barcelona. Se acha isto, como pode discordar do conceito.

E sera' que quando os muculmanos forem a maioria nesses territorios e quiserem a sua autodetermincao, ou inclusao, no Reino de Marrocos voce dira' o mesmo? Ah, ja' me tinha esquecido, nenhuma regiao pode abandonar a Espanha, a menos que todos os espanhois concordem... E isto e' democratico e aceitavel nos dias de hoje?

Citação de: "manuel liste"
É sua opinião. Nós pensamos que não podemos sob nenhuma razão ceder duas cidades espanholas por história, razão legal e vontade de seus habitantes a uma ditadura medieval, ainda que façam parte de seu "território natural".

Só poderiam conseguí-las pelas armas, num ato de agressão militar que teria umas graves conseqüências, das que só eles (o Reino de Marrocos) seriam responsáveis.


Estes argumentos  fazem-me lembrar aquela historia de uma cidade portuguesa (por razoes historicas, "naturais" e legais) que foi anexada e colonizada num acto de agressao militar. Mas como essa cidade em tempos foi visigotica talvez ate' tenha sido legitimo. :twisted:

Saudacoes.

PS: nao sera' melho mudar este post para outro thread?
Talent de ne rien faire
 

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manuel liste

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« Responder #40 em: Setembro 14, 2005, 09:42:45 pm »
Acredito que o explicarei melhor em língua espanhola...

Citação de: "NVF"
Pois tem, mas nao percebo o seu argumento. Quer dizer que todas as cidades que em tempos foram visigoticas ou cristas deveriam ser espanholas? Ou que todas as cidades da Peninsula deviam ser espanholas?

Lo que quiero decir es que no se puede justificar la supuesta "devolución" de Ceuta a Marruecos con argumentos históricos, con la excusa de que antes de 1415 (inicio de la "colonización", en sus palabras) fué una ciudad musulmana. Después de 1415, pero también antes de 711, Ceuta estuvo vinculada de forma estrecha a la Península.

Si usted dice que España no tiene derechos sobre Ceuta, yo tengo derecho a preguntar cuales son los que tiene el Reino de Marruecos, porque dejando aparte el hecho de que comparten frontera terrestre, yo no veo ninguno.

Citação de: "NVF"
No entanto, todas as manifestacoes ostensivas e exageradas de forca sao da parte de outro estado: o Reino de Espanha. Curioso, no minimo.

Si se refiere a los hechos alrededor del conflicto de Perejil, fueron actos puntuales motivados por un acto manifiestamente inamistoso por parte de la parte marroquí.

España no tiene ninguna gana de llevarse mal con el Reino de Marruecos, pero Marruecos sigue reivindicando territorios españoles como suyos: Ceuta, Melilla y las Islas Canarias. El gobierno español tiene derecho a sentirse preocupado por ello.

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O colonialismo europeu nao se limitou ao periodo a que se refere. Para algumas nacoes como a Belgica ou a Alemanha sim, mas para a Franca, Reino Unido, Espanha, Holanda e Portugal comecou muito antes. E como e' que classifica as cruzadas senao como um movimento colonialista?

Yo no clasificaría a las Cruzadas medievales como movimientos colonialistas. Eso es una ucronía por su parte.

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A ONU e' um forum de todos os paises e, por conseguinte, so' diz o que a maioria quer. E a maioria nem sempre tem razao. Obviamente que o facto de a maioria nem sempre ter razao nao lhe retira a legitimidade. Mas por exemplo, a ONU nao considera a Irlanda do Norte uma colonia, mas do meu ponto de vista — baseado em razoes historicas — este territorio e' uma colonia.

Sin embargo, los dictámenes de la ONU son la fuente más cualificada de Derecho Internacional. Y da la casualidad de que respaldan las tesis españolas sobre el tema que tratamos.

Usted puede tener su opinión personal sobre Ceuta, sobre Irlanda del Norte o sobre cualquier cosa, como nó. Todos tenemos opinión, y los marroquíes también tienen la suya. Los españoles tenemos la nuestra, respaldada por la legalidad internacional... y por los propios habitantes de esas ciudades. Nos sobran las razones.

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Os territorios naturais dos paises que mencionou sao os que eles ocupam, com a excepcao de Olivenca, Ceuta e Melilla, no caso espanhol. Claro que do meu ponto de vista, Gibraltar faz parte da Espanha.

O facto de nao fazer parte da legislacao internacional parece-me ser um argumento demasiado redutor, mas enfim.

Una vez más: es su opinión, tan válida como cualquier otra.

Yo no creo en "territorios naturales" ni en "fronteras naturales". Creo en territorios y fronteras legales e internacionalmente reconocidos, y también creo en el derecho de autodeterminación que, por ejemplo, ejercen los madeirenses cuando dicen que son portugueses, pese a vivir a miles de kilómetros del Continente. Si los madeirenses tienen ese derecho, no se lo niegue usted a los ceutíes.

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Alias, por tudo o que voce diz — e e' certamente secundado por todos os outros espanhois que frequentam este forum — Ceuta faz parte do territorio natural de Espanha, da mesma forma que Madrid ou Barcelona. Se acha isto, como pode discordar do conceito.

Ya se lo dije: no creo en el concepto del "territorio natural".

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E sera' que quando os muculmanos forem a maioria nesses territorios e quiserem a sua autodetermincao, ou inclusao, no Reino de Marrocos voce dira' o mesmo? Ah, ja' me tinha esquecido, nenhuma regiao pode abandonar a Espanha, a menos que todos os espanhois concordem... E isto e' democratico e aceitavel nos dias de hoje?

Ya dí mi opinión sobre eso. Dudo mucho de que la mayoría de habitantes musulmanes de Ceuta y Melilla quieran o anhelen la anexión a Marruecos, y dudo mucho de que ese sentimiento cambie en un futuro.

En ciertas circunstancias y si la mayoría de los habitantes españoles (musulmanes incluidos) de esas ciudades lo quisiesen, yo no pondría pegas a una supuesta segregación del resto de España. Los españoles tenemos orgullo y no estamos obligados a cargar con quien no quiera estar a nuestro lado y disfrutar de nuestra condición.

Pero eso no va a suceder en un futuro previsible. Los musulmanes ceutíes y melillenses prefieren ser españoles por abrumadora mayoría (De hecho, al otro lado de la frontera hay mucha gente que también gustaría de serlo).

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PS: nao sera' melho mudar este post para outro thread?


Por mí, vale. Responsabilidad de los administradores.
 

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nestor

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« Responder #41 em: Setembro 15, 2005, 12:48:14 am »
Segun esas teorias geograficas, hay algunas islas britanicas en las costas francesas que deberian ser de éste pais, sin embargo pertenecen a Inglaterra y nadie protesta por ello.



Saludos.
 

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Dinivan

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« Responder #42 em: Setembro 15, 2005, 09:22:43 am »
¿Qué hay de Indonesia? ¿acaso su territorio natural legal debería restringirse a la isla de Java?

 

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manuel liste

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« Responder #43 em: Setembro 15, 2005, 10:19:53 am »
¿Y cual sería el territorio natural de Malasia?

 

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ferrol

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« Responder #44 em: Setembro 15, 2005, 11:36:29 am »
Home, e xa postos, o de EE.UU:


¿Inclúe o territorio natural a Alaska, mercada ós rusos?¿Ou Texas, conquistada ós mexicanos?¿Hawaii?¿Florida, onde se fala máis castelán que inglés?Ou ¿Por qué non? Calqueira das súas terras continentais, conquistadas a golpe de masacre ós aboríxenes?

Exprimindo o concepto de "territorio natural", como todo aquel que se relaciona por unha cultura semellante, tradicións, idioma e pensamento similar, que fan dun territorio unha "naturalidade" histórica, poderiamos dicir que desde Río Grande para abaixo, é un "territorio natural" de España e Portugal, ou que EE.UU e Australia son "territorios naturais" de Inglaterra.

Pero ollo, porque este razoamento tamén ten un camiño de volta: Portugal é un "territorio natural" de Brasil.

O concepto, inventado polos absolutistas para o seu expansionismo, contaba conque eran eles os que indicaban cal era o seu "territorio natural", por se-los mais fortes. Hoxe, Brasil, con ese razoamento, podería impor o seu "territorio natural" a Portugal, porque son eles os máis fortes  :wink:

De todos modos, falar de conceptos do século XVIII está ben, pero para a sección histórica, quizáis.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”