PORTUGAL E O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS

  • 20 Respostas
  • 7473 Visualizações
*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
PORTUGAL E O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS
« em: Agosto 18, 2005, 09:31:59 am »
E ainda houve quem dissesse mal de Guterres...

De semana a semana aumenta o petróleo nos mercados internacionais, o que se refletce matemáticamente no consumidor final em Portugal e noutros países importadores.

Nem vou tentar perceber porque é que em Espanha a gaolina sem chumbo/95 é mais barata 20 cêntimos que em Portugal.

Nem vou tentar perceber que espécie de movimento especulativo é este, que dita esta subida galopante dos combustíveis, a despeito do aumento da procura por parte de potências emergentes, como a China e Índia.

Os pretextos são dos mais variados e ridículos, como os da morte do rei Faad, da Arábia Saudita, da instabilidade no Médio Oriente (afinal não foi para "colocar tudo nos eixos" que houve a invasão do Iraque?), ou de uma avaria numa refinaria nos EUA.

Tudo serve de pretexto para mais uma subida diária.

O problema mais bicudo nesta problemática é que com o aumento dos combustíveis, os transportes públicos também podem aumentar de 3 em 3 meses, graças a uma portaria dos tempos de Durão Barroso, e que o actual Governo não revogou.

Não se paga de uma maneira, paga-se de outra, nesta era de monetarismo desenfreado.
Antigamente os cofres públicos aguentavam o preço no consumidor final.

Agora as petrolíferas, produtores mundiais e distribuidores, para além do Estado através do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, metem dinheiro ao bolso à custa do consumidor, que também é contribuinte.

E o cartel das 3 maiores distribuidoras em Portugal fizeram da liberalização uma farsa.

Paga-se a gasolina/gasóleo semanalmente mais caro, o IVA respectivo, e 50% do preço final é de impostos.

E ainda há quem tenha criticado a política de Guterres, 4 anos depois...

______________

By Mulah Omar (eu) in
www.carvalhadas-on-line.blogspot.com
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
Re: PORTUGAL E O AUMENTO DOS COMBUSTÍVEIS
« Responder #1 em: Agosto 18, 2005, 10:05:54 am »
Citação de: "Rui Elias"
Nem vou tentar perceber que espécie de movimento especulativo é este, que dita esta subida galopante dos combustíveis, a despeito do aumento da procura por parte de potências emergentes, como a China e Índia.

É mesmo o aumento da procura desses países. Mesmo com o petróleo ao preço a que está, os chineses ainda estão dispostos a pagar petróleo acima do preço de mercado. Ou seja, o preço do petróleo sobe, os impostos não baixam, e o lucro tem de vir de qualquer sítio.

E depois há aquela coisa de que hoje em dia toda a gente sabe a quanto está o petróleo. Por isso, quando a comunicação social dá a notícia de um novo máximo, as petrolíferas estão mais à vontade para dizer ao povo:
-Pois é, nós gostavamos de não ter que fazer isto, mas é o preço do petróleo...

Mas a verdade é que o petróleo aumentou mais de 100% durante os últimos dois anos, enquanto os combustíveis "só" aumentaram cerca de 40%. Claro que o petróleo não é o único custo do combustível (o transporte e a refinação também não saem baratos, suponho. E o transporte também fica mais caro com os combustíveis mais altos). Mas não me parece que a pancada esteja a ser toda para os consumidores finais.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #2 em: Agosto 18, 2005, 03:04:26 pm »
Ouvi na TV um econoista insuspeito há dias, que afirmou que os custos de produção do petróleo é em média de 10 a 12 dólares o barril, mas por qualquer motivo, ele transcciona-se nas bolsas a 67 dólares .

Para onde vai essa margem de lucro?

Para as petrolíferas que têm enormes margens de lucro.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7768
  • Recebeu: 1104 vez(es)
  • +5195/-1050
(sem assunto)
« Responder #3 em: Agosto 18, 2005, 03:10:42 pm »
Já vi escrito algures (e não sei se é vardade) que os SUV, ou veículos todo-terreno utilizados na América, provocaram nos ultimos anos um maior aumento dos preços que o aumento da procura na  India ou a China.

Rui Elias.
O que o Guterres prometeu, foi subsidiar o preço do pteróleo, mesmo com o preço alto.
Ora, o Estado, ou seja os nossos bolsos, não pode andar a subsidiar os preços do combustivel.
Custe ou não, os impostos sobre o petroleo são necessários e se um ministro agora prometesse não aumentar os combustíveis, isso sería irresponsável.

É triste, mas vemos muita gente na TV, quando perguntada sobre os preços dos combustíveis, a culpar o governo.

Ora, não me consta que o Guterres, tenha invadido a Arábia, que o Barroso tenha invadido o Irão, ou que o Sócrates tenha ordenado a invasão do Iraque, ou tenha colocado no poder o Hugo Chavez.

Se há coisa que Portugal não controla é a subida dos preços do petróleo.
O que poderíamos ter era uma maior independência do consumo do petróleo. Mas lembro que a barragem de Foz-Côa não foi construida por causa das sagradas gravuras pré-históricas.

As gravuras não sabem nadar dizia-se.
Não sabem nadar, mas também não produzem energia.
E nestes tempos, temos as gravuras sequinhas, e os nossos bolsos (do país) um pouco mais secos. Guterres, por muito bem intencionado que fosse, não passou disso. Um "bom moço" bem intencionado, mas que não tinha a mais pequena ideia sobre o caminho que devia imprimir a este país.

Votámos num homem que não sabia quanto era 6% do PIB, mas claro, como somos boa gente, levámos isso para a brincadeira.
Desgraçadamente, acabou sendo uma premonição.
O déficit já ultrapassou os 6% do PIB. Mas Guterres, nunca percebeu o que isso queria dizer.

Passou o tempo a dizer que estava tudo bem, e nós, como bons crentes, acreditámos.
Acreditámos porque queriamos acreditar. Acreditámos em sonhos.

Quando fui à Expo-98 saí de lá com a ideia de que tinha visitado um país estrangeiro. Visitei a Guterreslandia. Um país muito bonito, organizado e limpo. Mas esse país, no dia seguinte a ter terminado o contrato com a empresa de limpeza, se transformou num antro cheio de garrafas vazias e lixo em quantidades industriais, a demonstrar que no fundo, não somos o país arrumado da Expo. O Portugal real atira o lixo para o chão, é porco, não limpa o proprio quintal e depois atira as culpas para cima do governo, quando o quintal arde em chamas.

Guterres é culpado, por seis anos perdidos, em que nos tentou convencer de que pode haver paises modernos sem trabalho e sem esforço.

    -Se o preço da gasolina sobe, o Estado paga.
    -Se os ecologistas não querem a barragem, o Estado importa petroleo.
    -Se o menino não é capaz de dizer a tabuada do nove, então muda-se a lei para que o menino tenha apenas que saber até à tabuada do oito.
    -O funcionalismo público não funciona com os seus 500.000 funcionários e se há mais 200.000 que de facto sustentam todo o edificio, então contratem-se mais esses 200.000, e os outros 500.000 que fiquem, que somos todos amigos e mesmo quem não quer trabalhar também tem direito a receber um salário.


Este é o país da facilidade e de conto de fadas de Guterres. E o país de Guterres, como todos os contos de fadas, acabou em pesadelo.

Eu por mim prefiro viver acordado.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

emarques

  • Especialista
  • ****
  • 1177
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Agosto 18, 2005, 04:22:52 pm »
Citação de: "papatango"
Já vi escrito algures (e não sei se é vardade) que os SUV, ou veículos todo-terreno utilizados na América, provocaram nos ultimos anos um maior aumento dos preços que o aumento da procura na  India ou a China.
Duvido. Duvido seriamente, até. Os estadounidenses sempre usaram carros com consumos de combustível extraordináriamente altos. Não me parece que o aumento de consumo por causa dos SUV tenha sido muito grande. Pelo menos, ao ponto de ser responsável por mais aumento do consumo de petróleo do que o crescimento da economia chinesa.

Agora, que tenha mais peso no aumento do preço dos combustíveis nos EUA do que a China... é capaz. Afinal, por lá queixam-se que a capacidade de refinação está no limite.

Citar
Ouvi na TV um econoista insuspeito há dias, que afirmou que os custos de produção do petróleo é em média de 10 a 12 dólares o barril, mas por qualquer motivo, ele transcciona-se nas bolsas a 67 dólares .

Para onde vai essa margem de lucro?

Para as petrolíferas que têm enormes margens de lucro.

Bem, o preço de produção pode ser esse e os custos do petróleo quando chega ao cliente serem um pouco mais altos. Especialmente quando o preço do petróleo sobe e os petroleiros gastam mais dinheiro.

Mas... Isto não tem nada a ver com os preços de produção. O que se vê é o mercado a funcionar, com a procura a crescer mais que a oferta. Não são precisas grandes teorias da conspiração, basta que a procura cresça mais do que a OPEP pode aumentar a produção.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7768
  • Recebeu: 1104 vez(es)
  • +5195/-1050
(sem assunto)
« Responder #5 em: Agosto 18, 2005, 05:36:28 pm »
Nos início anos 90, houve uma baixa considerável do preço petróleo e eu lembro-me de ter visto na TV comentários sobre quem é que estava a fazer baixar o preço do petróleo. Segundo o comentário, os Sauditas ameaçaram que se o petróleo começasse a descer, eles aumentariam a produção e nessa altura o petroleo do Mar do Norte e do Texas deixaria de se vender. Na altura, o custo do barril extraido das plataformas de petróleo naqueles lugares estava em 10 dolares (se não me engano), enquanto que o custo do petróleo do deserto da Arábia, estava em menos de 2 (dois) dolares.

Não há qualquer duvida de que o problema está no mercado e na distribuição.

Quase que se pode dizer que os americanos foram para o Iraque, não para obter o tal petróleo barato, mas exactamente para que o preço do petroleo aumentasse. Assim, as empresas que financiaram a campanha de George Bush, ganham muito mais dinheiro.

A ser verdade, poucos investimentos foram tão lucrativos quanto as contribuições de campanha das empresas petroliferas americanas (as grandes e as pequenas independentes do Texas) para a campanha de G. Bush.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Dinivan

  • Membro
  • *
  • 194
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #6 em: Agosto 18, 2005, 06:12:51 pm »
He aquí un bonito resumen sobre la situación extraído de crisis energética:

Encarecimiento del petróleo por escasez.

Edgar Ocampo, Agosto 2005


El extraordinario aumento del precio del barril de petróleo, que en las últimas fechas ha llegado a superar los 67 dólares para el tipo West Texas Intermediate, es originado por la escasez de este recurso en el mercado mundial. El problema en este momento no se encuentra por el lado de la capacidad de la oferta, sino por el lado de la fuerte demanda en el mundo. Técnicamente una escasez se define cuando un producto no alcanza a satisfacer la demanda, y eso es lo que esta ocurriendo en el mercado mundial de petróleo, aunque esta escasez no se debe a problemas críticos en la producción (oferta) de petróleo en el mundo, pues la capacidad de extracción continúa creciendo, “hasta ahora,” pero a un ritmo mucho más pausado que el de la demanda. Los proyectos petroleros de extracción, tienen obstáculos físicos, que provocan que su implementación sea más lenta de lo que las economías desearían. La causa actual de la debilidad del mercado petrolero mundial es el continuo incremento de la demanda de las economías en expansión, que a estas fechas ha alcanzado ya los 84.4 millones de barriles de petróleo al día, según la “Agencia Internacional de la Energía.”

Varios analistas de la energía estiman que para el cuarto trimestre de este año, la demanda mundial llegará entre los 87 y 89 millones de barriles diarios, lo que deja atrás a la oferta mundial de petróleo, por un par de millones de barriles. Algunos países ya están quedándose sin petróleo y las filas de espera para adquirir los suministros de este recurso son ahora organizadas por el precio. La cotización del crudo se ha convertido en el instrumento natural de discriminación en la distribución de tan necesario recurso. Las naciones que tengan para pagar un barril por encima de los 50 dólares podrán continuar con sus programas de crecimiento económico, los que no, sencillamente se tendrán que esperar a que el precio baje para poder comprarlo. En Centroamérica ya se resiente el enorme incremento en el precio del crudo y el sector más vulnerado es el de la generación eléctrica debido a que su funcionamiento depende del petróleo y del gas.


Gráfica del incremento del precio del barril de petróleo WTI en los últimos 5 años   *www.slb.com


Al parecer, la demanda de las principales economías del mundo no cederá para lo que resta del año. Los datos de Estados Unidos, con un crecimiento de 3.5% anual, China con un crecimiento cerca del 9% anual y la India con un 6% anual de crecimiento en promedio desde hace 5 años, son elementos que indican que la demanda de petróleo continuará incrementándose, por lo que se espera que el precio siga su  vertiginoso ascenso. Recientemente, la Organización de Países Productores de Petróleo, la OPEP, ha incorporado a la producción mundial, un millón de barriles para tratar de contener el alza de los precios del crudo. Sin embargo esta medida, que en otros tiempos frenaba de inmediato los aumentos del precio, hoy no ha podido siquiera contener temporalmente la carrera de la cotización del petróleo.  

La AIE continúa recomendando a la OPEP que aumente su producción de petróleo para controlar el mercado, pero según los expertos, los países miembros se mantienen produciendo a pleno rendimiento desde hace varios meses, y la producción fuera de la OPEP también se encuentra bombeando a tope, por lo que no hay al parecer en el corto plazo la capacidad de incorporar más barriles de petróleo. El mayor productor del mundo es Arabia saudita con alrededor de 9.5 millones de barriles producidos en tan solo un día. A este país se le ha considerado siempre el colchón de amortiguamiento para incrementar la producción de petróleo cuando han ocurrido interrupciones en los suministros o en los periodos en que el precio se ha elevado de manera importante por cuestiones políticas, pero en estos momentos, se empieza a dudar seriamente, si es real esa capacidad. Matt Simmons, especialista en financiamiento y desarrollo de proyectos petroleros, ha cuestionado severamente la capacidad restante de producción de esta nación árabe y sobre todo el volumen de sus reservas.

Una prueba clara de que no existe capacidad excedente en estos momentos, que pudiera ser incorporada para tratar de frenar el alza de los precios, es que ningún país productor desaprovecharía la oportunidad que representa el rally de los altos precios para incrementar sus ingresos, aumentando su producción y obtener mayores ganancias. Si nadie lo esta haciendo es, sencillamente, porque no existe más capacidad de producción. Los nuevos proyectos de infraestructura petrolera de extracción de crudo considerados como “grandes,” aquellos de más de 500 millones de barriles, son contados y muy pocos. Para este año se estima inicien operación alrededor de 18 proyectos de este tipo, para el próximo año, serán solo 11. Las perspectivas a partir del 2007 son un poco más críticas pues solo se estima que se pondrán en marcha 3 proyectos de esta dimensión. Para el 2008 también 3 y finalmente, para el 2009 ninguno. Según los expertos en materia de exploración y producción de petróleo, el tiempo necesario para poner en marcha a pleno rendimiento un yacimiento desde el momento en que se anuncia su existencia, es de alrededor de 6 años, por lo que el seguimiento del incremento en la capacidad de producción mundial es más o menos sencilla de predecir. Cualquier descubrimiento que se haya anunciado en fechas recientes, no podrá entrar en operación hasta después del 2010. La exploración de petróleo está llegando cada vez a regiones más remotas, donde el crudo es más costoso de extraer, normalmente es de menor calidad y además se encuentra en yacimientos mucho más pequeños a los encontrados en  décadas pasadas. La producción actual de petróleo, proviene, en más de un 60% de campos maduros, que tienen más de 25 años de ser explotados de manera intensiva, donde ya se han aplicado métodos de extracción por medio de inyección de agua, de gas y de nitrógeno. El consumo mundial le lleva una enorme ventaja a lo que cada año se descubre. La proporción es abismal, se consumen todos los días 4 barriles de petróleo por cada uno que se descubre.

Si actualmente el precio del barril de petróleo se ha situado en niveles alcanzados durante el periodo del embargo de petróleo de los años 70, que originó una severa crisis económica en el mundo, solo porque la demanda le ha tomado una ligera ventaja a la oferta, las complicaciones serán mucho más graves cuando la producción mundial de petróleo llegue a su máxima capacidad o pico de producción, se estanque, “no continué creciendo,” finalmente ceda y empiece su declinación como estiman los especialistas de la Asociación para el Estudio del Petróleo y el Gas, “ASPO”, por sus siglas en inglés. Según la ASPO, la producción mundial de petróleo iniciará su declinación entre el año 2007 y el 2010, lo que supondrá una escasez todavía más severa que la que hoy está llevando a los precios del petróleo a nuevos máximos históricos cada semana.

Una vez que la producción mundial de petróleo inicie su declinación no habrá poder humano que la detenga y el proceso continuará deteriorándose con los años. Este fenómeno de declinación de la producción mundial se explica por medio de los métodos de análisis que hiciera en la década de los años cincuenta, el geólogo King Hubbert sobre la producción de petróleo de los Estados Unidos.
 
Hubbert calculó con 14 años de anticipación y extraordinaria precisión la fecha en que los Estados Unidos no podrían producir más petróleo aunque se perforarán más pozos. En un principio nadie podía comprobar esa teoría, por lo que fue subestimada e ignorada. Pero en el año 1970, para sorpresa de todos, la producción de petróleo estadounidense, dejo de aumentar, se estancó y finalmente inició su declinación, como lo pronosticó el análisis de Hubbert. Este proceso de disminución continúa hasta ahora y provoca que Estados Unidos requiera importar cada año más petróleo. El método de análisis de Hubbert, conocido como la “curva de Hubbert,” fue reconocido y desde entonces, se aplica tanto para pronosticar el periodo de agotamiento de un pozo, como para el de un yacimiento, el de una provincia, el de un país entero o el de todo el mundo.

En México ocurrirá algo similar por más esfuerzos que la paraestatal PEMEX realice. La producción mexicana también llegará a su cenit o producción máxima en este, o en el próximo año. El principal yacimiento de México es el Cantarell, que genera las dos terceras partes de la producción mexicana y su declinación ya está anunciada. Los importantes trabajos de nuevas instalaciones petroleras que se están llevando acabo en los activos de Litoral Tabasco y Ku Mallob Zaap, no podrán contener el enorme volumen de crudo que se dejará de extraer una vez que inicie la declinación el gigante Cantarell. Las prometedoras exploraciones en aguas profundas, los yacimientos de Chicontepec y Lakanhuasa son proyectos con serios retos técnicos y desafíos financieros que se están tratando de resolver, pero tomará demasiado tiempo implementarlos como para hacerle frente a la declinación de toda la producción de México. Según la consultoría especializada en recursos petroleros Wood Mackenzie, la explotación del crudo de aguas profundas no dará frutos hasta dentro de más de 20 años. Lo que pone a México en un predicamento, pues las reservas probadas que quedan alcanzan tan solo para 10 años más, al ritmo actual de extracción. Los analistas calculaban en un inicio, que el encarecimiento del petróleo, sería exclusivamente sobre los crudos extra-ligeros que son los de mejor calidad y a la vez, los más escasos. México, de los 3.4 millones de barriles diarios que produce, solo alrededor de 140 mil barriles son de clase extra-ligero, conocido como tipo “Olmeca”. Sin embargo la oleada de incrementos alcanzó a los crudos pesados, que son los más abundantes en el mundo. La mezcla mexicana de petróleo, clasificada como crudo pesado, llegó a cotizarse en días recientes hasta por arriba de los 52 dólares, y el petróleo de la OPEP en 59 dólares. La presión de la demanda es por todos los tipos de petróleo. Los crudos ligeros han llegado a cotizarse cerca de los 70 dólares.

El panorama mundial del consumo de petróleo no tiene una sencilla solución e implica la participación de gobiernos y organismos internacionales para lograr acuerdos en el manejo de este recurso, pero, por lo que se está esgrimiendo en la situación geopolítica internacional, nadie está apostando a una solución amigable. Más bien, todo apunta a que las cosas tomarán el camino de las acciones beligerantes por la apropiación de las reservas que quedan y las que continúan agotándose.

Las energías alternativas todavía se encuentran en una etapa temprana, de prueba o necesitan enormes subsidios como para poderse construir en países en vías de desarrollo. Solo las grandes economías tienen la oportunidad de pagar los costos de la energía eólica, solar y nuclear. La tecnología que utiliza el hidrogeno está poco desarrollada y tiene costos muy altos. Además, en este panorama energético global, la inercia de los activos petroleros no permitirá que las grandes compañías abandones sus equipos e infraestructura actual y se trasladen a otros campos en pos de una nueva y mágica solución. El gas se esta constituyendo como el energético que entrará a sustituir brevemente las insuficiencias que se presenten por la escasez de petróleo, pero según la petrolera Exxon y la Chevron, este recurso también sigue el mismo camino de inestabilidad y su declinación es tan solo unos años después que la del petróleo. La compañía petrolera Estadounidense Chevron acaba de iniciar una campaña de publicidad, haciendo alusión al problema de la escasez de petróleo, llamada “Will you join us?” (¿se uniría usted a nosotros?), que ha aparecido en la televisión de México y del mundo, y constituye una clara muestra de la preocupación que empieza a tener esta industria por el inicio de la declinación mundial de petróleo. Con mensajes como “Más de la mitad de las reservas de petróleo en el mundo se encuentran tan solo en 5 países… ¿donde vive usted?,” la gigante petrolera Chevron intenta sensibilizar al auditorio a que colabore con opiniones, en una campaña destinada a promover su imagen como compañía pionera en reconocer el problema.

El consumo mundial diario de petróleo origina que se consuman 30 mil millones de barriles tan solo en un año, si usted compara esta cifra con las reservas “probadas” de México, que son de alrededor de 17 mil millones de barriles, se dará cuenta de que solo alcanza para un poco más de medio año para el consumo de todo el mundo. Lo que es igual a decir que cada medio año, el mundo se devora el volumen de todas las reservas de un país petrolero importante.

En este marco del mercado de petróleo mundial, no se avista el día que pueda detenerse el incremento de los precios del barril y estos puedan bajar. La frase de “el fin del petróleo barato” se ha acuñado ya en varios medios de comunicación y algunas corredurías financieras de Estados Unidos anotan un barril de petróleo de hasta 100 dólares en el corto plazo. Es preocupante pensar que si ahora que la industria se encuentra produciendo de manera estable, aún con mesurado crecimiento, sin interrupciones importantes y sin trastornos geopolíticos relevantes, lo que puede ocurrir cuando la declinación mundial de petróleo inicie y genere una severa y mayor escasez a la que hoy experimenta el mundo. La pregunta obligada aquí es: ¿hasta donde podrán las naciones resistir esta espiral de encarecimiento?

Las economías más vulnerables a la fuerte fluctuación del precio del petróleo, son las que mayor consumo  tienen. En primer lugar se encuentran los Estados Unidos, con un impresionante y sostenido consumo diario de 21 millones de barriles, de los cuales importan, de distintas regiones, 13 millones. Le sigue Europa con un consumo de alrededor de 16 millones de barriles al día, China con alrededor de 6 millones. Algunos países ya cuentan con reservas estratégicas de petróleo que destinan exclusivamente para uso en situaciones críticas para garantizar el consumo interno durante un par de meses, y otros países ya están tomando tímidamente medidas de ahorro de energía para hacerle frente al problema en el corto plazo, pero es de esperarse que los desafíos superen a los gobiernos. Un desajuste de la economía mundial provocaría crisis en casi todas las regiones del planeta, como escribiera el Ex ministro de Medio Ambiente de Reino Unido (1997-2000), el Sr. Michael Meacher, en el “Financial Times”, “a falta de una toma de conciencia general y de decisiones planetarias inmediatas de cambios radicales en materia de energía, la civilización afrontará la perturbación más aguda y, sin duda, la más violenta de la historia reciente.”  ¿Se puede hacer algo? Es la pregunta que suele salir al aire cuando se tocan temas de este tipo. La respuesta es sí, pero se necesita enfrentar con objetividad el problema y eso es competencia de los estados y de los gobierno de los países, que tienen ante sí, dos opciones, o lograr acuerdos internacionales y tomar medidas locales para hacerle frente a esta situación, o simplemente ignorarlo todo y esperar a ver que sucede.
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8692
  • Recebeu: 1773 vez(es)
  • Enviou: 778 vez(es)
  • +1027/-8565
(sem assunto)
« Responder #7 em: Novembro 26, 2005, 01:25:24 am »
Para alimentar a discussão...

http://www.madogre.com/News.html



Citar
BTW, it takes 6 times more energy to make Ethanol that what Ethanol gives you.  Nice.  Sounds like a Liberal plan to me.


Citar
You got to love this... Environmentalists have been pushing for “green” fuels such as BioDiesels are killing the rain forests. I didn't see this one coming, but had a good laugh about it when I saw it. This is something that the Liberal Idiots do not get... there is no free lunch when it comes to energy. If you want fuel from corn or soy, you need fields and fields of corn and soy. Even hydrogen – They think it is just like some magicians rabbit out of the hat trick. In order to produce hydrogen, you need electrical power which has to come from someplace, namely your electric company. The demand for this, should everyone decide to go Hydrogen would in turn more than double the power demands and require that much more fuel to generate that power. Fuel such as coal. This would in turn put more demand on coal mining operations and of course produce far more pollutants. Gasoline isn't really that bad. And gallon for gallon there is more energy in it than anything else out there. Ahem... anything out there that is stable and safe to use that is. Fuel from Soy sounds good. Hell, it even smells good. But its not nearly as good or as easy or as cheap to produce as gasoline. And what happens if some of those soy fields suffer from a frost or a flood or a drought or a plague of locusts or any number of other things that can happen that can cripple the yield? What would happen is of course spikes in price that wouldn't come down again until the next harvest. Yeah, that sounds great. What about miles per gallon too? How much energy goes in to produce one gallon of B-D, or one gallon of Hydrogen? The B-D will have an advantage on hydrogen here... sun and water to grow, a harvester to pick it all up, then the power to convert it to something your engine can use... And that one gallon will drive your Diesel powered Jetta... what? 30 miles? I understand that the equivalent capacity of hydrogen will only drive you about five miles. I might be wrong on that... that was some years ago I heard that. Perhaps the current tech will let you go farther... like 10 maybe? What is the real cost per mile here? Gasoline isn't that bad at all by comparison. Especially if the politicians would stay out of it and let us pull the oil out of our own back yards. Speaking of back yards... solar power and wind power. The eco-nutters talk a lot about it, but when it comes to building these magic power making machines... they throw fits. You cant put them where they need to be because that might harm the environment or kill a few birds. Are not they they ones pushing Darwinism anyway? Odd, that. They have no realistic or productive solutions.

While I'm talking about this stuff... those Tornado Air intake gadgets... they don't work.  If you want better mileage out of your car, get a tune up and keep it running right.  Widgets wont work.  I was going to change the oil in my car Saturday.  Went to Checkers and picked up some Mobile 1 and the Bosch Premium filter that I like... This is the first change since I got my Contour.  Well, I couldn't even find the damn oil filter under the car.  And the car rides so low, I couldn't even get my jack under it in the first place.  So I just took it into a shop and they used my oil and filter instead of Pennzoil (shudder) stuff.  Yeah, they actually used my oil and filter... I watched them.  My car feels a hell of a lot better now.  2500 miles on cheap stuff was probably 2000 miles too far.  Some might say 2499 miles too far.  But It's right as rain now.  Oh... another reason the car feels so much better.  The previous owner had put a Tornado Air unit in it!  I don't know if it was the oil or the Tornado - but my car is running so much better now that it isn't even funny.  And I thought it was running great to start with!  I am looking forward to seeing how much my mileage improves with that POS out of my intake.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5464
  • Recebeu: 4127 vez(es)
  • Enviou: 10996 vez(es)
  • +8502/-254
(sem assunto)
« Responder #8 em: Novembro 26, 2005, 02:57:04 am »
Logo, a comecar pelo cartoon, ha' qualquer coisa que nao joga bem. Ha' sempre que desconfiar dos extremistas, venham eles de onde vierem.

Segundo o governo do Michigan, de 1 bushel de milho obtem-se 2,5 galoes de etanol. Para quem nao sabe, 1 bushel = 8 galoes e 1 galao = 3,79 litros.

O problema e' que enquanto a gasosa for barata neste pais, os tipos — leia-se os politicos americanos — nao vao fazer nada para mitigar o consumo de petroleo e, consequentemente, os seus efeitos secundarios.

E ao contrario dai, aqui a gasosa continua a baixar. Na ultima semana, baixou da marca dos 2 USD por galao, ou seja, fazendo a conversao da' qualquer coisa como 40 centimos de euro por litro. E um gajo chega aqui e, rapidamente, se converte aos carros gulosos (o meu por exemplo gasta 20 litros/ 100 km, na cidade), primeiro porque sao baratos e segundo porque a gasolina tambem e' barata. E' um circulo vicioso.

http://www.michigan.gov/mda/0,1607,7-12 ... --,00.html
Talent de ne rien faire
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8692
  • Recebeu: 1773 vez(es)
  • Enviou: 778 vez(es)
  • +1027/-8565
(sem assunto)
« Responder #9 em: Novembro 26, 2005, 12:49:31 pm »
NVF, não me pode trazer uns litritos? :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8692
  • Recebeu: 1773 vez(es)
  • Enviou: 778 vez(es)
  • +1027/-8565
(sem assunto)
« Responder #10 em: Novembro 27, 2005, 02:09:30 pm »
http://science.slashdot.org/article.pl? ... 232&tid=14

Citar
Breakthrough in Biodiesel Production
Posted by ScuttleMonkey on Saturday November 26, @06:31PM
from the waiting-for-low-carb-fuel dept.
  MGR writes "National Geographic is reporting that Japanese scientists have discovered a way to convert vegetable oil into biodiesel with a much less expensive catalyst (between 10 and 50 times cheaper) than what is currently used. From the article: 'Any vegetable oil can become fuel, but not until its fatty acids are converted to chemical compounds known as esters. Currently the acids used to convert the fatty acids are prohibitively expensive. Michikazu Hara, of the Tokyo Institute of Technology in Yokohama, Japan, and his colleagues have used common, inexpensive sugars to form a recyclable solid acid that does the job on the cheap.'"
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8692
  • Recebeu: 1773 vez(es)
  • Enviou: 778 vez(es)
  • +1027/-8565
(sem assunto)
« Responder #11 em: Novembro 27, 2005, 02:32:29 pm »
Vejam isto que é muito interessante...

Retirado de http://www.opensourceenergy.org/default.aspx

Vejam o vídeo...

http://www.opensourceenergy.org/sites/r ... ?PostID=36
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #12 em: Dezembro 04, 2005, 10:58:34 pm »
À dias no Euronews reparei numa notícia sobre o desperdício de reservas de petróleo devido ao método de extracção que é comum utilizar-se:
Fazer um furo para extraír o petróleo, e fazer outro furo para injectar água para pressurizar o poço, forçando o petróleo graças à pressão a vir à superfície. Através desse método chega-se ao ponto de desperdiçar 60% da reserva do poço explorado, graças tanto á infiltração do petróleo na rocha porosa, como pela mistura desse mesmo petróleo com a água injectada.
Estão a ser efectuados estudos para encontrar outros métodos para a extração que se demonstrarem ser eficazes, tornarão as reservas de petróleo sustentáveis por muitos mais anos.

Alguns dados sobre os reflexos do aumento do barril de petróleo na economia:

- 500 mil milhões de dólares é quanto os países da OPEP encaixarão este ano.

- 6 mil milhões de dólares é o preço da factura de Portugal entre 2004 e 2005.

- 115 milhões de dólares por cada dólar de aumento do barril de petróleo foi quanto Portugal suportou em 2004.

- 10 dólares foi o aumento médio do barril de petróleo em 2004.

- 2 mil milhões de dólares é quanto aumentará a factura nacional no final do ano, devido à subida do preço do petróleo.

Olhando para estes números torna-se evidente, se ainda são preciso mais evidências, a urgência em reduzir a nossa dependência energética do petróleo.
São números assustadores.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8692
  • Recebeu: 1773 vez(es)
  • Enviou: 778 vez(es)
  • +1027/-8565
(sem assunto)
« Responder #13 em: Dezembro 16, 2005, 05:27:01 am »
http://www.gizmag.co.uk/go/4936/
Citar
BMW unveils the turbosteamer concept
(link to this article)

December 14, 2005 A large percentage of the energy released when petroleum is burned disappears out the exhaust system as heat. This has always been the case but the amount of energy released looks set to be cut by more than 80% thanks to a new system devised by BMW. BMW’s announcement of the new technology is somewhat of a technological bombshell as it adds yet another form of hybrid automobile – a turbosteamer. The concept uses energy from the exhaust gasses of the traditional Internal Combustion Engine (ICE) to power a steam engine which also contributes power to the automobile – an overall 15 per cent improvement for the combined drive system. Even bigger news is that the drive has been designed so that it can be installed in existing model series – meaning that every model in the BMW range could become 15% more efficient overnight if the company chose to make the reduced consumption accessible to as many people as possible.

Combining the innovative assistance drive with a 1.8 litre BMW four-cylinder engine on the test rig reduced consumption by up to 15 percent and generated 10 kilowatts more power and 20 Nm more torque. This increased power and efficiency comes for, well, … nothing. The energy is extracted exclusively from the heat in the exhaust gases and cooling water so it is essentially a quantum leap in efficiency.

The Turbosteamer is based on the same principle of the steam engine: liquid is heated to form steam in two circuits and this is used to power the engine. The primary energy supplier is the high-temperature circuit which uses exhaust heat from the internal combustion engine as an energy source via heat exchangers. More than 80 percent of the heat energy contained in the exhaust gases is recycled using this technology. The steam is then conducted directly into an expansion unit linked to the crankshaft of the internal combustion engine. Most of the remaining residual heat is absorbed by the cooling circuit of the engine, which acts as the second energy supply for the Turbosteamer.

The development of the assistance drive has reached the phase involving comprehensive tests on the test rig. The components for this drive have been designed so that they are capable of being installed in existing model series. Tests have been carried out on a number of sample packages to ensure that the BMW 3 Series provides adequate space. The engine compartment of a four-cylinder model offers enough space to allow the expansion units to be accommodated.

Ongoing development of the concept is focusing initially on making the components simpler and smaller. The long-term development goal is to have a system capable of volume production within ten years.

“This project resolves the apparent contradiction between consumption and emission reductions on one hand, and performance and agility on the other,” commented Professor Burkhard Göschel.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #14 em: Dezembro 23, 2005, 02:56:29 pm »
Citar
EDP compra 3 parques eólicos em França por 4,4 milhões de euros

A compra foi feita atrvés da NEO - Novas Energias do Ocidente, empresa da EDPpara as energias renováveis na Europa.

Do negócio fazem parte três parques eólicos situados na Bretanha, com uma capacidade de geração de 30 megawatts e um número médio de horas de vento de 2250 por ano.

A EDP esclarece que os parques começarão a ser construídos no primeiro trimestre de 2006 e deverão entrar em funcionamento até final do próximo ano.

Está ainda previsto ainda um investimento adicional de 32 milhões de euros, sendo que todas as licenças administrativas e ambientais já estão atribuidas.

A EDP acrescenta que "esta aquisição representa o primeiro passo de expansão internacional da NEO, cujo plano estratégico prevê a entrada em funcionamento, até 2010, de uma potência de 500 megawatts em mercados europeus fora da Peninsula Ibérica".

A EDP já tinha anunciado esta semana a compra de parques eólicos em Espanha, à mesma empresa a quem adquiriu os parques franceses.

A aquisição da Nuon España custou à NEO 478 milhões de euros.


fonte Diário Económico
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein