São Paulo - A Rússia pediu ajuda internacional para tentar resgatar um minissubmarino que ficou preso em redes de pesca no fundo do mar com sete tripulantes. O oxigênio deve durar no máximo 48 horas.Três barcos de guerra do Japão já estão a caminho da Península de Kamchatcka, no extremo leste do país, onde a embarcação está encalhada a 190 metros de profundidade. Dez navios russos foram enviados ao local. Os EUA também devem participar da operação de ajuda.O minissubmarino da classe Priz, normalmente usada para realizar resgates em grandes profundidades, não possui meios de propulsão próprios e ficou preso no fundo do mar depois de ter se enroscado em redes de pesca.Na profundidade em que se encontra, a embarcação não pode mais ser alcançada por mergulhadores. Existe a possibilidade de que será preciso baixar outro minissubmarino para os trabalhos de resgate.A Marinha russa diz que está sendo possível manter “comunicação técnica” com os tripulantes, mas não contato por meio de voz. Acredita-se que nenhum dos sete marinheiros esteja ferido. Quando o acidente aconteceu, na quinta-feira, o minissubmarino estava participando de exercícios militares.Entre os três navios japoneses está um barco de resgate de submarinos chamado "Chiyoda", que saiu do porto de Yokosuka, perto de Tóquio, informou o Ministério de Relações Exteriores do Japão.Os outros dois barcos saíram do porto de Hokkaido. "Recebemos um pedido da Rússia e decidimos responder positivamente", disse um dirigente de assuntos russos do ministério. Segundo a agência japonesa Jiji, os barcos japoneses chegarão à Rússia na manhã de segunda-feira, mas a informação não foi confirmada oficialmente.
Só espero que os submarinistas russos lá dentro se safem.
A tripulação do minissubmarino AS-28, que estava encalhado na península russa de Kamchatchka (costa do Pacífico) desde a última quinta-feira, foi resgatada com vida, após quase três dias de operações de busca, informou o Comando da Frota russa do Pacífico. O AS-28 conseguiu realizar uma manobra de emergência, atingindo a superfície. Ela só foi possível após a ajuda do robô britânico Scorpio, neste sábado, que desceu a 190 metros de profundidade para cortar os cabos de uma antena de vigilância que prendiam o submarino.O porta-voz da Marinha russa, Capitão Igor Dyaglo, disse que o estado de saúde dos sete membros da tripulação, que já foi submetida a exames médicos é, até o momento, satisfatório, apesar de terem permanecido por quase três dias a baixas temperaturas. Eles conseguiram sair do AS-28 por conta própria, e imediatamente foram conduzidos a bordo de um dos barcos de resgate para os exames. Eles foram encaminhados a um hospital em Petropavlovsk Kamchatski.Ajuda Internacional O robô britânico Super Scorpio, que chegou neste sábado à península russa de Kamchatcka (costa do Pacífico), conseguiu cortar os cabos que prendiam o minissubmarino russo AS-28. Ainda assim, corria-se o risco de o veículo não conseguir subir à superfície.A operação controlada remotamente foi realizada antes que dois Super Scorpio norte-americanos chegassem ao local do acidente. A luta contra o tempo marcou as operações de resgate, pois o minissubimarino tinha sete pessoas a bordo e pouco oxigênio. Segundo informações oficiais, porém contraditórias, o oxigênio deveria durar até domingo. AcidenteDesde quinta-feira, quando os motores de propulsão enroscaram nos cabos de uma antena de vigilância, o veículo ficou encalhado a 190 metros de profundidade. O problema aconteceu quando o AS-28 fazia exercícios militares. As primeiras informações davam conta de que a embarcação tinha ficado presa em redes de pesca, versão posteriormente desmentida por autoridades russas. Os últimos acontecimentos, no entanto, mostram que esse tipo de rede pode ter contribuído para prender o submarino. Neste sábado, autoridades russas fizeram contato com a tripulação, e informaram que os marinheiros passavam bem. Os sete marinheiros foram trancados em um dos dois compartimentos do submarino, para economizar energia.
Já o escrevi noutro forum:Como é que um batiscafo destes fica preso em redes, e a Rússia não tem ROV's para o libertar, tendo que aceitar (e bem) a ajuda ocidental?Pobre Rússia.