TVI = Desinformação?

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Vicente de Lisboa

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« Responder #45 em: Setembro 06, 2009, 01:52:06 pm »
Mas os caros foristas acham mesmo que o PS/Governo/Sócrates iam fazer uma jogada tão idiota a menos de 1 mês das eleições?

Acham que estas reacções e suspeições seriam difíceis de prever?

Que deixavam a MMG fazer um ano de ataques directos, e depois a 2 edições do JN6 é que iam fazer pressões, com todo o custo politico disso?

Para um povo que gosta tanto de dizer "eu é que não sou parvo", os Portugueses às vezes deixam-se comer duma maneira...  

Concordo convosco é noutro assunto - isto é instabilidade politica vinda do exterior. Mas se o pessoal se queixa disto enquanto engole isco, anzol e meio metro de linha, de pouco serve a queixa...
 

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« Responder #46 em: Setembro 07, 2009, 04:29:11 pm »
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Assembleia da República
Comissão Permanente reúne-se 5.ª feira e discute TVI

por LusaHoje


A comissão permanente da Assembleia da República reúne-se quinta-feira, a quatro dias do início da campanha eleitoral, numa reunião onde as demissões na TVI não deverão ficar de fora das declarações políticas dos partidos.

"O caso da TVI fará o pleno de todas as intervenções, de todos os grupos parlamentares", previu o líder parlamentar do BE, Luís Fazenda, em declarações aos jornalistas à saída da conferência de líderes que agendou para quinta-feira a reunião da comissão permanente.

"É um caso muito importante, sobre o qual se têm pronunciado todos os grupos parlamentares", acrescentou, considerando que não se deverá "deixar cair qualquer véu de suspeição nesta campanha eleitoral" envolvendo as demissões na TVI.

Além do período de declarações políticas, que será alargado dos habituais três minutos para cinco, na agenda da reunião da comissão permanente estará ainda a leitura da mensagem do Presidente da República sobre o veto ao diploma das uniões de facto.

"O presidente [da Assembleia da República] propôs a realização de uma comissão permanente para se fazer a análise da mensagem do senhor Presidente da República sobre as uniões de facto e também para procedermos à regularização da situação de alguns deputados, os que querem retomar e um outro que promove a renúncia", adiantou o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro.

Além disso, continuou, como terceiro ponto ficou marcado um período de declarações políticas "com tema livre, que cada um dos partidos escolherá".

No final da reunião da conferência de líderes todos os partidos foram unânimes no acordo à realização da comissão permanente.

"Vai haver debate político, a Assembleia da República vai cumprir a sua missão e ser o centro do debate", sustentou o vice-presidente da bancada do PSD Montalvão Machado.

Por outro lado, continuou, não poderia passar-se para a próxima legislatura a leitura de uma mensagem do Presidente da República que "é dirigida a este Parlamento e a estes deputados".

Pelo CDS-PP, o líder parlamentar Pedro Mota Soares corroborou a necessidade da comissão permanente se reunir, argumentando que se "o Governo continua a executar e é normal que o Parlamento possa fiscalizar o que está a acontecer no país".

Pedro Mota Soares sublinhou ainda a importância de se debater a "situação que se está neste momento a viver na TVI, em que uma decisão vinda de Espanha de uma administração toca em conteúdos editoriais portugueses, que, face à lei portuguesa, é ilegal".

"A solução a que se chegou é, apesar de tudo razoável. Há evidentemente razões para que haja uma comissão permanente esta semana", acrescentou o deputado do PCP António Filipe, concordando com a existência de "questões muito prementes na vida política social e politica nacional que deverão ser debatidas", nomeadamente relativas ao emprego.

O desemprego, o agravamento das condições sociais e as "dificuldades às liberdades públicas" serão, de acordo com líder da bancada do BE outros dos temas que o seu partido levará à discussão na reunião da comissão permanente.

De acordo com a Constituição, "fora do período de funcionamento efectivo da Assembleia da República", funciona a Comissão Permanente da Assembleia da República.


http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1355111
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Mike23

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« Responder #47 em: Setembro 07, 2009, 05:26:18 pm »
Para os que andam a dormir, que parece mentira, mas no forum defesa há alguns:

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Na comunicação social o que parece é
00h30m

Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates.

35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.

No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.

Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.

Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos".


Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.

É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos.

A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.

O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários.

Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.

Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão.

O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.

É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates.

É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve.


Nem Mais!
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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PedroM

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« Responder #48 em: Setembro 07, 2009, 08:45:02 pm »
UM TEXTO 5***** DE ALGUÉM QUE JÁ CONHECE "MUITO MUNDO", QUE PENSA PELA SUA CABEÇA E QUE NÃO SE CANDIDATA A NENHUM LUGAR.

Voltou em força ao debate eleitoral a questão da liberdade de expressão em especial no campo da Comunicação Social.

Daniel Proença de Carvalho, Advogado

Claro que a liberdade de expressão é um valor inerente à Democracia, está inscrito na nossa Constituição como um dos direitos fundamentais e cabe à entidade independente ERC zelar pelo seu escrupuloso respeito. Compreendo que as oposições estejam atentas à preservação desse valor. Convém no entanto não esquecer que a liberdade de expressão tem como limite outros direitos fundamentais de todos os cidadãos, de igual dignidade constitucional: o direito "à integridade moral", o direito "ao bom nome e reputação", o direito "à reserva da intimidade da vida privada e familiar", o direito à presunção de inocência. Se quisermos com objectividade avaliar o grau de respeito pelos dois valores constitucionais em causa, a conclusão parece óbvia: em Portugal, os meios de Comunicação Social pura e simplesmente ignoram e desrespeitam diariamente os direitos de personalidade. Sob o pretexto da liberdade de expressão e de crítica, são espezinhados os direitos ao bom nome e à reputação; e quanto à presunção de inocência, foi substituída pela presunção de culpa, quando se trata de cidadãos com notoriedade e em particular dos políticos. Sou dos que pensam que não há verdadeira e saudável democracia sem o respeito tanto pela liberdade de expressão como pelos direitos que sustentam a dignidade das pessoas.
Este desequilíbrio vem envenenando o espaço público. A discussão dos nossos problemas políticos, económicos ou sociais, deu lugar a campanhas de pura difamação e calúnia, perante a indiferença geral. Os políticos babam-se de gozo quando os adversários são causticados com suspeições sem objectividade, insinuações pérfidas ou acusações sem fundamento. Assim se vai degradando o espaço político. Vai longe o tempo em que os fundadores da nossa Democracia e que se bateram pela sua institucionalização - Mário Soares, Sá Carneiro, Freitas do Amaral, Mota Pinto - compreenderam a absoluta necessidade de preservar esses valores ligados à dignidade das pessoas.
Quando Sá Carneiro foi cobardemente vilipendiado pelo jornal "Diário", do Partido Comunista, não me recordo de o Partido Socialista ou o CDS terem alinhado, por acção ou omissão, nessa campanha, nem vi alguém acusá-lo de por em causa a liberdade de imprensa quando perseguiu criminalmente nos tribunais os responsáveis pela calúnia. Quando Leonor Beleza foi vilmente perseguida com acusações absurdas, vi levantar-se a voz do socialista Mário Soares e do democrata cristão Freitas do Amaral contra essa perseguição. Quando Roberto Carneiro (que foi ministro pelo CDS) foi acusado pelo MP, sem ponta de fundamento, não só nenhum político do PS ou do PSD se aproveitou dessa injustiça, como os seus líderes se solidarizaram com a vítima do justicialismo que o acusou.
No actual momento, decretou-se um requiem pelos valores da pessoa no altar da liberdade de expressão. Perante a indiferença geral, cometem-se todos os dias crimes de violação do segredo de justiça para imolar cidadãos indefesos. Os responsáveis pela justiça não cumprem o seu dever de sancionar esses comportamentos ilícitos, sendo mesmo suspeitos de os praticarem. Cobardia de uns, aproveitamento de outros, pagaremos caro essa deriva.
http://economico.sapo.pt/noticias/liber ... 69027.html
 

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PedroM

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« Responder #49 em: Setembro 07, 2009, 09:35:50 pm »
Os iluminados que andaram por aí a dizer que a Prisa, dona da TVI tem fortes ligações ao PSOE e, por tabela ao PS, e que por isso "fez o frete" ao Governo, faziam bem em ler o excerto do artigo abaixo, publicado no jornal Público, ao que julgo insuspeito de simpatias com o Governo. Devem ser os mesmos que acharam um escandalo o Pina Moura assumir em 2006 a presidência da Media Capital, porque assim o PS e o Governo íam mandar naquele canal... viu-se!!
A Prisa precisa de dinheiro e o negócio da compra da TVI pela PT vinha mesmo a calhar, esse mesmo negócio que o Governo inviabilizou.
 
Media Capital à venda

Na Prisa e na Media Capital não se desconhece que a saída de Moura Guedes da apresentação do JN6, em tempo eleitoral, marca a pré-campanha. Contudo, os gestores insistem que os seus timings são empresariais. Isto num momento em que o grupo atravessa sérias dificuldades financeiras e de relacionamento com o Governo espanhol.

Depois de anos de bom entendimento com os socialistas de Felipe González, a chegada à liderança do PSOE por José Luís Zapatero marcou um progressivo distanciamento. O facto de Zapatero ter apoiado a criação de um novo grupo de comunicação, a Mediapro, que controla o canal televisivo La Sexta e o diário espanhol Público, agravaram a situação.

O mais recente episódio aconteceu no Conselho de Ministros extraordinário de 13 de Agosto, quando o executivo avançou com o decreto da televisão digital terrestre (TDT) por subscrição. Uma hora depois, a Mediapro anunciou o início das emissões de Gol TV, o seu canal por subscrição de TDT.

"A suspeita de que a verdadeira urgência para aprovação do decreto-lei é favorecer os interesses de uma empresa cujos proprietários estão ligados por laços de amizade ao poder foi sugerida inclusivamente por quem aplaudiu a medida", escreveu no El País Juan Luís Cebrián. Em entrevista à Cadena SER, a rádio do seu grupo, o CEO da Prisa foi mais longe: "Preocupa-me a qualidade democrática do nosso Governo, estar no poder não o autoriza para governar de forma caprichosa e arbitrária".

Certo é que o grupo Prisa necessita de uma injecção de capital de pelo menos 300 milhões de euros até Outubro, para responder à pressão financeira dos bancos que concederam à empresa um adiamento nos empréstimos actuais, segundo a imprensa espanhola citada pela Lusa. O portal espanhol El Confidencial, que cita fontes da empresa, refere que a Prisa está a investir em várias alternativas para vender parte dos seus activos, numa altura em que a dívida total da empresa ultrapassa os cinco mil milhões de euros.

Recorde-se que os bancos credores da Prisa, com destaque para o Santander, concederam em Maio um empréstimo de 1950 milhões de euros, que se vence em Março de 2010, com "duras condições" que a empresa terá que cumprir. Para isso, a Prisa está envolvida em várias negociações paralelas, sendo que uma das mais importantes se relaciona com a venda de 40 por cento da Digital Plus, a sua plataforma de televisão paga. Em curso está também a operação para venda de parte da Media Capital. Ao que o PÚBLICO apurou, o Natexis, banco de investimento francês, delegou no Financia, banco de investimento português, a tarefa de procurar um comprador da Media Capital.
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1399229
 

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Mike23

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« Responder #50 em: Setembro 08, 2009, 01:58:00 am »
Para os que insistem em fazer fretes oportunistas a esta miserável gente: Está aqui tudo dito!


Citação de: "Mike23"
Para os que andam a dormir, que parece mentira, mas no forum defesa há alguns:

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Na comunicação social o que parece é
00h30m

Não se pode dizer que de Espanha nem boa brisa nem boa Prisa, porque o clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade de José Sócrates.

35 anos depois da ditadura, digam lá o que disserem, não volta a haver o Jornal de Sexta da TVI e os seus responsáveis foram afastados à força.

No fim da legislatura, em plena campanha eleitoral, conseguiram acabar com um bloco noticioso que divulgou peças fundamentais do processo Freeport.

Sem o jornalismo da TVI não se tinha sabido do DVD de Charles Smith, nem do papel de "O Gordo" que é (também) primo de José Sócrates e que a Judiciária fotografou a sair de um balcão do BES com uma mala, depois de uma avultada verba ter sido disponibilizada pelos homens de Londres.

Sem a pressão pública criada pela TVI o DVD não teria sido incluído na investigação da Procuradoria-geral da República porque Cândida Almeida, que coordena o processo, "não quer saber" do seu conteúdo e o Procurador-geral "está farto do Freeport até aos olhos".


Com tais responsáveis pela Acção Penal, só resta à sociedade confiar na denúncia pública garantida pela liberdade de expressão que está agora comprometida com o silenciamento da fonte que mais se distinguiu na divulgação de pormenores importantes.

É preciso ter a consciência de que, provavelmente, sem a TVI, não haveria conclusões do caso. Não as houve durante os anos em que simulacros de investigação e delongas judiciais de tacticismo jurídico-formal garantiram prolongada impunidade aos suspeitos.

A carta fora do baralho manipulador foi a TVI, que semanalmente imprimiu um ritmo noticioso seguido por quase toda a comunicação social em Portugal. Argumenta-se agora que o estilo do noticiário era incómodo. O que tem que se ter em conta é que os temas que tratou são críticos para o país e não há maneira suave de os relatar.

O regime que José Sócrates capturou com uma poderosa máquina de relações públicas tentou tudo para silenciar a incómoda fonte de perturbação que semanalmente denunciou a estranha agenda de despachos do seu Ministério do Ambiente, as singularidades do seu curriculum académico e as peculiaridades dos seus invulgares negócios imobiliários.

Fragilizado pelas denúncias, Sócrates levou o tema ao Congresso do seu partido desferindo um despropositado ataque público aos órgãos de comunicação que o investigam, causando, pelos termos e tom usados, forte embaraço a muitos dos seus camaradas.

Os impropérios de Sócrates lançados frente a convidados estrangeiros no Congresso internacionalizaram a imagem do desrespeito que o Chefe do Governo português tem pela liberdade de expressão.

O caso, pela sua mão, passou de nacional a Ibérico. Em pleno período eleitoral, a Ibérica Prisa, ignorante do significado que para este país independente tem a liberdade de expressão, decidiu eliminar o foco de desconforto e transtorno estratégico do candidato socialista.

É indiferente se agiu por conta própria ou se foi sensível às muitas mensagens de vociferado desagrado que Sócrates foi enviando. Não interessa nada que de Espanha não venha nem boa brisa nem boa Prisa porque a criação do clima para este monumental acto censório é da exclusiva responsabilidade do próprio Sócrates.

É indiferente se a censura o favorece ou prejudica. O importante é ter em mente que, quem actua assim, não pode estar à frente de um país livre. Para Angola, Chile ou Líbia está bem. Para Portugal não serve.

Nem Mais!
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Luso

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« Responder #51 em: Setembro 08, 2009, 10:01:14 pm »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Duarte

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« Responder #52 em: Setembro 08, 2009, 11:10:21 pm »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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cromwell

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« Responder #53 em: Setembro 10, 2009, 03:10:36 pm »
Sou contra a PRISA e o seu controlo da TVI.

No entanto, gostaria que a Manuela Moura Guedes nunca mais voltasse à TVI e por um lado, estou contente de a PRISA ter feito essa decisão.

Mas certas coisas não entendo.

A Manuela Moura Guedes não queria destabilizar o país com o seu jornal 6º feira, com a ajuda dos seus patrões espanhois e agora vem se dizer que a PRISA despediu-a porque não gostavam do jornal de 6º feira?

Alguem me explique isto por favor. :wink:

Quanto ao PS, não tenho a certeza se Socrates foi agir juntamente com a PRISA, mas se aconteceu, isso não vai mudar nada, porque pelo que tenho visto, os portugueses gostam de pessoas que os governem com punho de ferro, além das velhinhas o acharem bonito.

Coisa que o Correio da " Manha" concordou:

http://www.vidas.correiodamanha.pt/noti ... CC4E9BFAFA

Tenho a certeza que o PS ganha outra vez.

A ultima sondagem feita no dia 07 de Setembro sobre as eleições tem o seguinte resultado do PS e PSD:

PS - 34.5%

PSD - 28.9%
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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P44

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« Responder #54 em: Setembro 11, 2009, 08:29:17 am »
eu só não percebo como é que são todos anti-PS e deitam foguetes pela censura ao jornal nacional  :?
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« Responder #55 em: Setembro 11, 2009, 09:57:40 am »
Caro Mike23,

se você andasse "acordado" saberia que o dito DVD *nunca* foi incluido no processo do Freeport. Nem antes nem depois da sua existência vir a público.
 

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AC

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« Responder #56 em: Setembro 11, 2009, 10:01:23 am »
cromwell,

eu diria que a MMG era aceite pela PRISA uma vez que garantia audiências.
Mas essas audiências desapareceram um bocado nos últimos meses e a PRISA precisa de dinheiro rapidamente. Creio que precisavam de juntar 300M de EUR até Outubro.

IMHO, a MMG foi sacrificada para tornar a TVI mais vendável.
 

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cromwell

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« Responder #57 em: Setembro 11, 2009, 12:55:40 pm »
Citação de: "P44"
eu só não percebo como é que são todos anti-PS e deitam foguetes pela censura ao jornal nacional  :?


Porque odiamos ambos.

Ainda não foi provado que o governo estivesse envolvido e não acredito que tenha estado, pois seria muito arriscado em altura de eleições.

A ordem foi da PRISA.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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P44

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« Responder #58 em: Setembro 11, 2009, 08:05:30 pm »
Citação de: "AC"
Caro Mike23,

se você andasse "acordado" saberia que o dito DVD *nunca* foi incluido no processo do Freeport. Nem antes nem depois da sua existência vir a público.


em Portugal não pode ser usado como prova, mas em Inglaterra sim, foi o que sempre ouvi...
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João Mota

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« Responder #59 em: Setembro 11, 2009, 11:16:50 pm »
É inacreditável que num país moderno, este primeiro-ministro continue em funções. Com todas as provas apresentadas só os ignorantes ou os mamões é que continuam a acreditar em “inocentes”.

A ideia de que a suspensão do dito telejornal só prejudica o PS não procede.

O “caso” só durou uma semana, e, entretanto, nem hoje, nem na próxima semana, nem na última sexta-feira antes das eleições, vamos ter a Manuela Moura Guedes a denunciar e a mostrar os podres deste gang.

Também para quem não sabe, o dito telejornal, era o programa mais visto da TVI. Quem diz que foi eliminado por questões económicas, ou está de má fé, ou não sabe o que diz.

Para quem queira conhecer o que é o PS, aconselho este livro:

http://www.ionline.pt/conteudo/20769-es ... esapareceu